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Capítulo 13. Jantar

   Satoru pela primeira vez demonstrou um lado no qual tinha medo e incertezas, nunca o vi naquele estado, nunca o vi pensar tanto em alguma resposta sem encontrá-la ao final.

— Vamos jantar. — Ele disse quebrando o silêncio ensurdecedor, pisquei algumas vezes e ajeitei a postura.

— O que?

— Esteja pronta às dez. — Ele disse e saiu, cruzei os braços e suspirei.

Passei o dia em uma mesa tomando notas sobre os alunos, a situação do conselho, e o próximo ato das maldições nas quais Nanami tem me alertado. Em poucas semanas, houve um aumento no centro da cidade e tem se espalhado aos quatro cantos. Quebrei a cabeça tentando decifrar porque tudo se resumia ao centro da cidade, meu corpo já estava dolorido e o dia estava quase chegando ao fim. Shoko entrou na sala e me entregou uma caneca com chá.

— Obrigada. — Recebi a caneca e levei para perto do nariz, senti o aroma calmante das ervas.

— Vai te ajudar a se recuperar. Está há muito tempo aqui.

— Preciso saber a fonte, mas esses mapas são tão confusos quanto desenrolar um bolo de lã. — Joguei os papéis sobre a mesa, Shoko riu e puxou um pirulito do bolso do seu jaleco.

— Já tentou pedir ajudar ao seu professor favorito? — Ela me perguntou, franzi o cenho.

— Ele te contou sobre o Nanami. — Acrescentei, ela gargalhou alto.

— Eu não julgo, ele tem uma vida estável, treina, se alimenta bem. — Ela sentou na ponta da mesa. — E tem um corpinho que não é de se jogar fora.

— Argh, vocês dois! — Me levantei num salto, comecei a juntar os papéis. — Estão no colegial ou o que? Quanta piadinha sem graça.

— Você não mudou nadinha. — Ela se levantou e foi até a porta. — Continua a mesma princesinha mimada.

— E eu não me arrependo. — Peguei meu material e fui até a porta, avistei Megumi. — Te vejo depois.

Apressei o passo e o alcancei, ele estava com o celular em mãos trocando mensagem com os amigos. Assim que me viu, guardou o aparelho no bolso.

— Fushiguro. — O cumprimentei, ele esticou os lábios. — Não deve me conhecer, não tivemos chance de conversar ainda.

— Eu conheço você, é a irmã mais velha da Maki e da Mai. — Ele disse com as mãos nos bolsos e a postura esguia. — É um prazer.

— Somos família, então, quando precisar de qualquer coisa pode me pedir. — Afirmei, ele inclinou a cabeça para o lado.

— Ta. Saquei.

Senti meu celular vibrar no meu bolso, peguei o aparelho e notei que era uma chamada de Gojo.

— A gente se fala depois, quero te contar algumas coisas sobre o seu pai. Mas agora eu preciso ir. — Guardei o celular e baguncei seu cabelo, Megumi ficou estáticos, sem entender minha reação.

Encontrei Nanami no corredor, tentei passar rapidamente sem chamar atenção mas ele parou e me cumprimentou.

— Está indo embora? — Me perguntou, afirmei de imediato. — Descobriu alguma coisa?

— Nem perto, parece que tem algo bem abaixo do meu nariz mas eu não consigo ver o que é... — Expliquei, ele afirmou.

— Tenho certeza de que vai descobrir. — Explicou, suspirei sentindo meu corpo dolorido. Dei as costas ao Nanami, ele me chamou mais uma vez. — Kaori espera, Satoru pediu para te entregar isso.

Ele me entregou um papel dobrado, perguntei o que era e ele deu de ombros. Quando o abri, me deparei com uma caricatura do Nanami com um balão de diálogo em cima da sua cabeça escrito "me dá uma chance?" O amassei no mesmo segundo e saí pisoteando o chão.

Voltei ao hotel, provei algumas roupas enquanto pensava comigo mesma que não era o suficiente para sair. Arrumei meu cabelo e fiz uma maquiagem leve, depois tentei retirar o pouco da maquiagem.

— O que eu to fazendo? — Suspirei, não queria impressionar ele. Muito menos agradá-lo.

Meu celular vibrou em meu bolso, era uma mensagem de Satoru dizendo "preciso te buscar aí em cima?" Fui até a janela e o vi na entrada do hotel, encostado em seu carro com o celular em uma das mãos. Peguei meu casaco e saí, desci rapidamente de elevador, cheguei ao térreo e fui até a entrada. Satoru engoliu em seco, e então abriu a porta do carro.

— Isso não é um encontro. — Deixei claro, Satoru entrou no carro com um sorriso debochado.

— É assim que se arruma pra sair casualmente? — Ele disse, suspirei.

— Você me convidou para jantar.

Gojo dirigiu até um restaurante comum, franzi o cenho, ele estava com um sorriso malicioso no rosto.

— Só pode estar brincando. Me chamou pra beber cerveja com Lámen?

— Eu vou pagar, não reclama. — Ele dizia entrando no restaurante. Admito que o cheiro da comida me fez sentir água na boca, mas nunca imaginei Satoru em um lugar como aquele.

— Só estou surpresa, esperava... algo diferente.

— Vamos comer. — Ele disse, afirmei e puxei meu celular para ler as mensagens. Bebemos algumas cervejas e comemos carne.

— Então, Satoru Gojo virou um homem simples agora? Eu duvido. —  Me encostei em meu lugar, soltei uma risada genuína. Ele levantou seu copo.

— É, não é pra qualquer um. — Ele brincou e bebeu sua cerveja, não consegui segurar a risada. — O que foi? Admite, você gosta.

— Se enxerga Satoru.

— Nunca ouviu aquele ditado? "Panela velha é que faz comida boa." — Ele acrescentou, quase me engasguei com a cerveja.

— Você não mudou nada.

— Você mudou, ta com uns amiguinhos agora. — Apontou, quase engasguei com o rosto vermelho feito um tomate.

— Gostou? Paguei caro neles. — Disse, Satoru levou o copo até a boca. — E você não pode tocar.

Ele parou de beber no mesmo segundo, sorri e desviei o olhar. Satoru se encostou no lugar e cruzou os braços, o encarei por breves segundos. Mesmo usando uma faixa, ele parecia ver muito além do tecido. Seu poder teve ter aumentado com o tempo, lembro-me que as pessoas tinham receio em fazer contato visual.

A verdade é que o temiam por ser Satoru Gojo, eu não entendia na época, mas sua energia era tão poderosa que emanava de onde ele estivesse. Apesar disso, nunca tive medo, ou receio, Satoru sempre me fez sentir segurança.

— Já foi visitar o seu velho? Fiquei surpreso que ele te deixou voltar para a academia. — Ele disse mudando de assunto, torci os lábios.

— Somos adultos agora, e eu sou a sucessora do clã Zenin. Ele não pode mais me dar ordens.

— Toda essa determinação me deixa animado. — Ele riu, revirei os olhos em resposta.

— Quando vai parar de tentar?

— Quando parar de resistir. — Brincou de volta, suspirei.

Passamos longas horas comendo e conversando, Satoru continuou fazendo piadas de duplo sentido até finalmente deixarmos o restaurante. Bebi o suficiente para não ficar bêbada, alternando entre água e álcool. O percurso até o hotel estava calmo e silencioso, as ruas estavam vazias e ainda sim Satoru parava a cada semáforo.

— Deve ter treinado muito nesse tempo longe de Shibuya. — Ele me disse dirigindo a caminho do hotel, continuei olhando para a minha frente.

— É. Por aí.

— Podia ter mandado um email. — Brincou, estiquei os lábios sem resposta. — É sério, eu não ia atrás de você ou algo assim.

— Claro que iria.

— Eu iria até o inferno por você. — Ele corrigiu, trocamos risadas.

— Satoru.

— Antes. Eu sou adulto agora.

— Claro que é. — Dei uma risada genuína.

— É verdade.

— Acredito em você.

Não acreditava nenhum pouco nele.

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