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57-Hospital

Já estamos no hospital, esperando atendimento. Acabo de preenche a ficha, o amigo da Bel e ela, estão sentados nas cadeiras disponíveis aqui, conversando sobre algo bem entediante pelo visto.

— Anel bonito, quem te deu? — Pergunta Isabel, assim que me aproximo para sentar.

Dirijo o olhar para minha mão e movimento o dedo correspondente ao anel.

Ah!

Isabel e seu amigo começam a dar risada feito duas hienas descontroladas.

— Engraçadinha. — Acabo rindo também, pela minha própria lerdeza, porque foi ela e Victor que me deram este anel lindo.

É bom estar com a Bel, ela me diverte nos piores momentos. E bota pior nisso!

— Você vai casar né? Já pensou no seu vestido ou sei lá... coisas de uma noiva preocupar? — Começou a curiosidade interminável da Isabel. Haja voz para responder todas as perguntas dela.

— Eu estava pensando em me casar de uma maneira diferente, do jeito que eu gosto sabe? Com as roupas que me sinto confortável. — Respondo baixinho, devido à insuportável dor que não passa.

O amigo silencioso da minha irmã, apenas continua em silêncio e a admira. Vez ou outra move os óculos quadrados no osso do nariz. Deve gostar muito dela, para acompanhar a tagarela até aqui nesse tumulto barulhento de um hospital.

— Do jeito que você é, acho que vai ficar maravilhoso se colocar um estilo dark no seu look, eu amaria se tivesse uma mistura de roxo com preto para as madrinhas. — Seus olhos obsidiana chegam a brilham feito dois vaga-lumes, quando fala sobre tal ideia. Agora tive uma ideia, resultando nessa sugestão que a garota de macacão preto deu.

— Isabel, não sei de onde você tira essas ideias tão criativas, mas com certeza será ótimo combinar as cores. — Pronuncia o adiposo garoto de bochechas tão avermelhadas como se tivessem sido beliscadas. A garota de camisa listrada dirige olhar a ele e sorri de modo tímido.

— Valeu, Carlos. — Retruca gentilmente. Isabel nunca soube reagir a elogios assim.

Quando é de nós, que somos sua família, ela não fica tão constrangida, agora de pessoas de fora...

— Sabe quem eu vi esses dias? Aquela velha nojenta, a Rodrigues. — Conta minha irmã, torcendo o nariz com desprezo pela mulher que me demitiu. Obrigada senhora Rodrigues, graças a você, hoje tenho um excelente emprego, um noivo, uma sogra e estou muito feliz e satisfeita com o que faço.

— O dia que ela me demitiu foi horrível, nunca vou esquecer o jeito que ela tentou me humilhar... e conseguiu. Como se eu estivesse interessada em me insinuar para o tosco do marido dela. — Isso é tão ridículo que não contenho a careta ao dizer.

Minutos depois.

Finalmente!

Meu nome é anunciado no painel, sigo em direção à sala anunciada, estou andando curvada devido à tanta dor na lateral do abdômen. Meu caso foi dado como amarelo, ou seja, gravidade média.

Entro na sala e me sento, Bel ficou lá fora.

— ¿Qué le está pasando señorita Tavares? — Pergunta o médico, anotando algo em sua caderneta sobre a mesa.

Ótimo, é lê não fala minha língua.

— Comecei a vomitar hoje, passei o dia todo ontem com um mal-estar intenso e a dor localizada aqui é fortíssima. — Indico o local correspondente a dor aguda, os olhos escuros prestam atenção cautelosamente.

—¿Alguna vez has sentido este dolor antes?  ¿Usó algún medicamento que no esté acostumbrado a usar?  Alimentos ingeridos que pueden haber causado este repentino malestar? — O doutor Barros move o estetoscópio preto, indicando que eu me deite sobre a maca. De dez palavras, entendi duas e olhe lá. É comum ter médicos estrangeiros em ¹PS de hospitais públicos ou privados.

— Não, estou cortando coisas ácidas da minha alimentação, nunca senti essa do-dor antes. — Acabo gaguejando por travar de dor. Está muito pior do que antes!

Hum que gelado!

Por isso o Victor sempre reclama quando vou checar seus batimentos. Tadinho.

— ¿Es casada? Cuando fue tu última menstruación? Última visita al ginecólogo, ¿recuerdas? — Acho que isso foi uma pergunta sobre ginecologia, pelo pouco que sei de espanhol. Aprendi há muitos anos na escola, não dou nem conta de lembrar agora. O homem negro de jaleco branco ergue uma das sobrancelhas, aguardando a respostas que devo dar-lhe.

Ele pensa que entendo a língua dele?

Ééé... não!

— Se eu sou casada? Na verdade, ainda não, sou noiva. A última consulta ao ginecologista foi em... — Busco no fundo do meu tico e teco para lhe responder com a maior taxa de certeza possível.

O doutro Barros continua me examinando com uma concentração inabalável. Que silêncio irritante, até parece que vou virar uma defunta daqui a pouco.

— Está bien, te recomendaré medicamentos, ¿eres alérgico a alguna droga? Conoce su peso y altura por favor? — Diz ao finalizar, indicando a cadeira em frente à mesa, com a ponta do robusto queixo. Saio da maca com cuidado e sento novamente, aguardando seu receituário ser escrito e carimbado.

— Peso e altura? Ãn... estou na faixa do oitenta kilos e altura..., cerca de um metro e oitenta e quatro. — Estou na linha tênue entre a vergonha de ser uma enfermeira desinformada sobre suas próprias informações, e uma mulher esquecida que ninguém sabe da responsabilidade sábia de saber o básico sobre mim.

Fabiano Barros, anota em dois rabiscos um emaranhado de letras ilegíveis para mim.

Ainda bem que sou quase expert em decifrar letras de médicos.

— Ordenaré una ecografía y un análisis de sangre también, regrese conmigo tan pronto como termine de tomar el medicamento.. — Ordena o doutor, entregando a folha que anotou.

Tenho alergia a diase...

— Ah! Tenho alergia ao diasep... — Digo-lhe de última hora, hoje estou na lua literalmente. O homem negro de olhos jabuticaba, assente com a cabeça, soltando um sorriso de compreensão.

— Listo. — Diz ao escrever no papel que lhe devolvi para colocar minha alergia em nota. Ele me devolve e guardo o papel.

— Gracias. — Agradeço ao sair e fechar a porta. Retiro o celular do bolso, vou avisar ao Victor que irei ficar mais um pouco aqui.

Avisto Isabel, dormindo no ombro do Carlos, babando igual cachorro velho.

— Fia, vou lá tomar medicação, avisa a mãe que vou demorar, senão ela fica preocupada. — Dou um cutucão que a faz quase cair da poltrona pelo susto. Carlos ri discretamente dela.

— Beleza. — Responde toda sonolenta.

Mensagem para Victor:

Eu: Amor, vou fazer exames e tomar medicação, o médico não disse ainda o que pode ser.

Eu: Verifica se a sua mãe está de sentindo bem, a pressão arterial também, pode fazer isso por mim?

O celular do meu noivo está configurado para a ¹linguagem de braille, tem apps que anunciam a chegada de mensagens também, assim ele consegue responder em áudio com mais facilidade de encontrar o WhatsApp.

Áudio de Victor: Tá bom princesa, me liga quando terminar de tomar a medicação, te amo viu, beijos.

Eu: Te amo, não esquece de jantar, beijos.

Off.

Horas depois.

Acabei dormindo, estava exausta, a medicação acabou e a técnica responsável está retirando o acesso do meu braço.

— Obrigada. — Agradeço ainda me encontrando na realidade em que estou. O sono me fez ficar lerda. A mulher ruiva sorri em resposta, após colocar a agulha usada na pequena bandeja de metal.

— Pode seguir direto para a ultrassom, a dor melhorou? — Outra técnica pergunta de longe. A dor diminuiu, mas ainda está presente. Alexia, a técnica ruiva, gesticula para a outra que acaba de me perguntar.

Ela é surda ou muda.

— Não esquece de carimbar. — Ela diz lentamente e gesticula os sinais, para Alexia fazer a leitura labial e compreender melhor. Sempre quis aprender linguagem de sinais, amo tudo que tem a ver com o acesso às pessoas com condições especiais. É de suma importância ter isso em nossa sociedade. Esta é a primeira vez que vejo uma técnica de enfermagem com tais condições, em um hospital.

— Se precisar retornar com medicação, avisa para o doutor sobre a prescrição e aguarda lá fora ok? Não retira a etiqueta. — Fala a mais alta de cabelos escuro, indicando a minha etiqueta de identificação de paciente. Apenas concordo e saio, agradecendo com um sorriso para Alexia. Não recebi nenhuma mensagem além da que dona Ivone mandou, perguntando sobre minha dor, porque está morrendo de preocupação junto com meu pai. Ambos parece terem os mesmos neurônios, porque o que um sente, o outro sente totalmente igual.

— Aí, a sua sogra está doente né? — Isabel me encontra com alguns passos rápidos.

Carlos não está com ela.

— Sim, tem um tumor cerebral em estado avançado. — Respondo em tom baixo.

— Não tem como operar? — Sua curiosidade repentina se deve a algo, conhecendo Bel do jeito que conheço.

Deixo o papel que me foi dado no posto de medicações na caixa embutida na porta do consultório e retorno à sala de espera.

Agora o hospital está mais vazio.

Às 5:00 da manhã, não seria improvável né.

— Pelo que o médico dela disse não, ele está alojado em uma área muito delicada do cérebro e se tentarem tirar, corre o risco dela ficar na maca após a cirurgia. — Explico em um tom mais sensível.

Essa cara de paisagem da minha irmã, indica que ela não usou a linha de raciocínio ainda. Essas olheiras mais profundas que um buraco na galáxia, indicam a sua insônia, talvez fome também.

— Entendi. — Resmunga enquanto boceja. Não, ela não entendeu nada.

— Toma, vai tomar um café, pode ir para casa nega, está caindo de sono, não precisa se preocupar comigo, estou melhorando. — Entrego uma quantia em dinheiro a Bel, retirando da minha carteira preta com uma caveirinha pendurada no zíper.

Isabel tenta negar, mas eu insisto.

— Descansa, depois te ligo. Você precisa estar saudável para continuar a faculdade. — Não quero atrapalhar o futuro dela com uma coisa que nem sequer sei a origem.

Arrumo sua franja espalhada sobre a testa, nos despedimos com um abraço.

Lá fora o sol não nasceu ainda, o clima não está tão agradável, contudo, é possível aguentar o frio ainda.

Estou morrendo de fome.

— Pietro Avelar Illinois. — Anuncia o painel que chama os pacientes. Avelar?

Só por curiosidade vou até a sala de espera dos pacientes e vejo um rosto conhecido.

Marcos?

— Vai ficar tudo bem filhinho. — Balbucia o rapaz de olhos claros, contendo choro. Seu rosto é de alguém que não dorme há dias.

Filho? Marcos é pai agora? Não pode ser real! O que está acontecendo aqui?

O bebê no colo dele, não para de chorar, está inquieto e aparenta desconforto. Mais surpreendente, são as características do pequeno menino. É idêntico ao Marcos.

Victor não me falou sobre, será que sabia?

Meu espírito de fofoqueira não vai sossegar até saber essa história completa.

Por que traria o bebê ao hospital nessa hora da manhã? Quem é a mãe? Há quanto tempo...

Ai Leila! Está ficando obcecada, eu hein!

Leila Tavares! — Anuncia o doutor Barros.

Retorno à seu consultório, ainda processando a informação de minutos atrás. Será que Carlota sabe que tem um neto? Isso está muito estranho...

— ¿Ha disminuido su dolor?  En una escala de cero a diez, ¿cuánto es? — Deve ter pergunta algo sobre a minha dor, não sou totalmente leiga em relação ao espanhol.

Sento sobre a cadeira e suspiro fundo.

— Melhorou um pouco, uns... oito. — Respondo brevemente.

— ¿Hiciste los exámenes? — Questiona com um olhar muito exigente. Afirmo que sim movimentando a cabeça.

Levantando da mesa, o homem alto de porte musculoso, segue até à porta.

— Revisaré si los exámenes están listos hoy, si no, volverás mañana conmigo para darte una posible causa. — Comunica rapidamente e sai da sala, rumo ao corredor onde tem a sala de ultrassonografia. Pelo visto, a coisa não é tão simples quando eu pensava.

Fala logo doutor! Senão vou morrer de ansiedade ainda hoje!

— Al ver sus exámenes, es posible que aún no tenga un diagnóstico completo, pero sospecha una inflamación del apéndice. — Constata observando meus exames atentamente, sua expressão não é boa.

— Apêndice? Que alívio! Pensei que pudesse estar grávida. — Deixo escapar naturalmente, estou realmente contente.

Tradução do que o médico disse:

1-O que está acontecendo com você senhorita Tavares?

2-Já sentiu essa dor antes? Fez uso de alguma medicação que não tenha costume de usar? Ingeriu alimentos que possam ter causado esse mal-estar repentino?

3-É casada? Quando foi sua última menstruação? Última consulta ao ginecologista lembra-se?

4-Ok, vou te encaminhar para medicação, é alérgica a alguma droga? Sabe o seu peso e altura por gentileza?

5-Vou pedir um ultrassom e um exame de sangue também, retorna comigo assim que acabar de tomar a medicação.

6-Sua dor diminuiu? Em uma escala de zero à dez, quanto está?

7-Fez os exames?

8-Vou verificar se os exames ficaram prontos hoje, senão, você retorna comigo amanhã para te dar uma possível causa.

9-Vendo seus exames, não pude ter um diagnóstico completo ainda, mas suspeito de uma inflamação no apêndice.

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Linguagem de braille:

O  braille é empregado por extenso, isto é, escrevendo-se a palavra, letra por letra, ou de forma abreviada, adotando-se código especiais de abreviaturas para cada língua ou grupo linguístico. O braille por extenso é denominado grau 1; já o grau 2 é a forma abreviada, empregada para representar as conjunções, preposições, pronomes, prefixos, sufixos, grupos de letras que são comumente encontradas nas palavras de uso corrente. A principal razão do emprego do braille grau 2 é reduzir o volume dos livros impressos nesse sistema, permitindo o maior rendimento na leitura e na escrita. Uma série de abreviaturas mais complexas forma o grau 3, que necessita de um conhecimento profundo da língua, uma boa memória e uma sensibilidade tátil muito desenvolvida por parte do leitor cego.

Por: Instituto Benjamin Constant.

Vocês devem estar se perguntando o por que do sinal "?" estar de ponta cabeça nos diálogos, é por causa da gramática espanhola. Mas, agora vocês já sabem kkk

Amanhã sai capítulo.

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