𝒕𝒉𝒆 𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 𝒔𝒂𝒍𝒗𝒂𝒕𝒐𝒓𝒆
Capítulo 2
— Por favor, venham. — disse Damon começando a andar para o que parecia a sala de estar.
Calista não confiava nem um pouco naquele homem, principalmente por causa da sensação que o mesmo lhe trazia, mas como Elena não tinha dito nada, decidiu ignorar.
— Estou certo de que o Stefan não vai
demorar. — continuou Damon.
— Uau, esta é a vossa sala de
estar? — perguntou Elena ao entrar na sala acompanhada de Damon e Calista.
— Sala de estar, saleta, leilão da Sotheby's..é um pouco exagerado para o meu
gosto. — respondeu Damon.
— Percebo por que o meu irmão está tão apaixonado. Já não era sem tempo. Pensei que nunca mais esqueceria a última. — continuou Damon
— Quase o destruiu. — concluiu.
— A última? — perguntou Elena.
Calista percebeu que Damom falava de uma ex namorada de Stefan, mas falar disso em frente de Elena a punha a pensar do motivo dessa ação.
— Sim, a Katherine, a namorada
dele. — respondeu confirmando o pensamento de Calista.
— Oh, ainda não tiveram a conversa incómoda sobre os ex's. — disse Damon após perceber a cara de Elena.
— Não. — disse Elena um pouco desconfortável.
— Bem, estou certo de que, agora, virá à baila. Ou talvez não te tenha dito por querer que achasses que te estava a usar para a
esquecer. — disse Damon.
Aquilo irritou Calista profundamente, por que ele está a falar daquilo? Parece que queria estragar a relação entre Stefan e Elena.
— Todos sabemos como essas relações terminam. — continuou.
— Falas como se todas as relações estivessem condenadas a acabar. — disse Calista falando pela primeira vez. Quando acabou de falar, sentiu aquela sensação novamente mas desta vez, dez vezes mais forte.
— Sou fatalista. — respondeu Damon fazendo Calista revirar os olhos ainda incomodada com a sensação.
— Olá Stefan. — disse Damon ainda olhando pra Calista.
Quando a Bennett olhou para a porta, nela estava Stefan, que fez a mesma ficar confusa, como Damon sabia que Stefan tinha chegado?
— Elena, Calista, não sabia que estavam
aqui. — disse Stefan sério olhando para Damon.
— Eu sei, devíamos ter ligado. — disse Elena.
— Não sejas tonta. São sempre bem-vindas. Não são
Stefan? — perguntou Damon interrompendo Elena.
Stefan não respondeu, apenas encarou Damon seriamente.
— Deveria ir buscar os álbuns de família, ou uns filmes caseiros. Mas tenho que vos avisar de que ele nem sempre foi tão atraente. — disse Damon fazendo Elena rir.
— Obrigada por terem vindo, Elena e Calista. Foi bom ver-vos. — disse Stefan expulsando-as indiretamente.
— É melhor irmos andando, foi um prazer, Damon. — disse Calista.
— Também foi ótimo conhecer-te,
Calista. — disse Damon dando um beijo na mão da Bennett.
— Stefan? — perguntou Elena, à espera de algum tipo de reação, mas o que recebeu foi um Stefan se desviando para que a mesma pudesse sair.
Após a ação, Calista puxou Elena até à porta, e ambas saíram da casa.
— Que rude. Mais valia termos sido expulsas ao pontapé. — disse Calista fazendo Elena rir.
— O que será o jantar, mãe? — perguntou Calista pondo a mesa.
— Estou a pensar em mandarmos vir pizza, que tal? — perguntou Phoebe.
— Sim! Sim! — disse Calista saltitante.
— Vá! Quando ela chegar, chamo te. — disse Phoebe depositando um beijo na bochecha da filha.
— Certo! — disse Calista subindo as escadas indo em direção ao seu quarto.
Quando chegou ao quarto, sentou-se na cama, pensando no ocorrido da manhã. Com Damon e Elena. Calista olhava fixamente para uma vela, perguntando se como Damon sabia que Stefan havia chegado. Reflexo, talvez?
Calista saiu do seu transe, quando viu a vela acender. Como? Se não havia nenhuma fonte de calor. A jovem rapidamente assoprou a vela e logo a mesma acendeu novamente, deixando Calista assustada.
Nervosa e assustada, a Bennett sentou-se na sua secretária tentando se acalmar. Quando olhou para o espelho, os seus olhos estavam num tom amarelo alaranjado, e logo Calista esfregou os mesmos. Quando voltou a olhar para o seu reflexo, os seus olhos estavam normais.
— Calista! A pizza chegou! — gritou Phoebe do andar de baixo.
— A caminho! — disse saindo do quarto descendo as escadas rapidamente.
— Esta noite, a noite do cometa. Querem um programa? — perguntou Bonnie para uma pessoa que passava.
— Ele não te ligou? — perguntou Calista entregando programas a pessoas
— Nem enviou nenhuma SMS. Depois, percebi que nunca trocamos essas coisas. Nunca chegamos à parte das SMS. — respondeu Elena.
— É um marco das relações. — disse Bonnie fazendo a sua irmã concordar.
— É, não é? Era o momento errado de qualquer forma. — disse Elena.
— Quando é o momento certo? — perguntou Calista.
— Não estou preparada, Cali. — disse Elena.
— Quem está? — respondeu Calista.
— Pelo menos, estou disponível. — disse
Elena.
— É isso que lhe chamas? — perguntou Bonnie.
— Como assim? — disse Elena confusa.
— Só ouço motivos para não o
fazeres. — disse Bonnie.
— Olá! Trouxe-vos velas. — disse Caroline entregando duas velas a Calista e Bonnie.
— Obrigada, Care. — disse Calista sorrindo.
Caroline juntou os seus braços com os de Calista sorrindo para a mesma.
— Então, não aconteceu mais nada com Jeremy? — perguntou Caroline com um sorriso.
— Nada demais, apenas não o deixei andar à luta com o Tyler. — disse encostando a cabeça no ombro de Caroline.
— É tão bonito. — disse Calista olhando para o cometa.
— Sim. — concordou Caroline.
Calista sentiu-se atraída pelo cometa, como se a chamasse.
De repente, Calista sentiu uma grande dor de cabeça.
— Está tudo bem? — perguntou Caroline vendo a expressão de Calista.
— Sim, tudo bem. — respondeu Calista.
— O que achas de passares a noite lá em
casa? — perguntou Caroline sorridente.
— Sim! Só tenho que avisar a minha mãe. Um segundo. — disse pegando no seu telefone e indo até um prédio próximo.
— Olá mãe. Só queria perguntar se posso dormir na casa da Care? — perguntou já sabendo a resposta.
— Claro filha, aproveita e dá um beijo meu à Liz. — disse Phoebe.
— É claro. Beijinhos. — disse desligando.
Ao desligar, ouvir gritos vindo de cima do prédio onde estava perto. E decidiu ir ver o que era.
— Não! Não, por favor! — era isso que Calista ouvia.
E quando se aproximou o suficiente, viu Damon agarrando Vicki à borda do prédio, ameaçando largar-lhe.
De repente, Stefan apareceu, Calista ficou ainda mais confusa do que já estava. Como ele havia subido tão rápido?
— Nada mau. Andaste a comer
coelhinhos? — perguntou Damon a Stefan, tapando a boca de Vicki.
Comer coelhos? Naquele momento, Calista não entendia nada do que se passava.
— Larga-a. — mandou Stefan.
— A sério? Está bem. — disse Damon fingindo que iria large Vicki.
— Não! — gritou Vicki.
— Não, não, não! — disse Stefan segurando Vicki após Damon a atirar.
— Calma. — disse Damon.
— Que se passa? — perguntou Vicki ainda no chão.
— Não preciso que ela morra, mas..tu talvez precises. — disse Damon.
Porque Stefan precisaria que Vicki estivesse morta?
— O que te atacou, na outra
noite? — perguntou Damon a Vicki.
— Não sei, um animal. — respondeu Vicki.
— Tens a certeza? Pensa. Pensa nisso. Pensa bem. — reforçou Damon.
O que mais poderia ter sido? Era isso que passava na cabeça de Calista.
— O que te atacou? — perguntou novamente.
— Um vampiro. — respondeu.
Vampiro? Realmente existiam? Calista estava assustada, ouvia história sobre vampiros mas nunca pensaria que eles realmente existiriam.
— Quem te fez isto? — perguntou Damon.
— Foste tu! — gritou Vicki.
— Errado! Foi o Stefan. — disse Damon fazendo Vicki olhar para o mesmo.
— Não, não! — discordou Stefan.
— O Stefan Salvatore fez-te isto. — disse Damon pegando em Vicki.
— O Stefan Salvatore fez-me
isto. — Vicki repetiu o que Damon disse.
— É um vampiro. Um monstro mau e
assassino. — continuou Damon.
— Por favor, Damon. Por favor, não faças
isto. — implorou Stefan.
O que Damon fazia parecia hipnose, pelo menos, era isso que a Bennett achava.
— Não conseguiste resolvê-lo antes. Não sei o que farás agora. — disse Damon.
Vicki gritou de dor, após Damon retirar o seu penso que tampava os seus ferimentos que tinham sido causados por um vampiro.
— O estilo de vida que escolheste tornou-te fraco. — disse Damon após atirar Vicki para cima de Stefan.
— Uns truques de salão de vampiro, não são nada, comparados com o poder que poderias
ter. E de que, agora, precisas. Mas podes mudar isso. O sangue humano dá-te
isso. — concluiu Damon.
— Não! — gritou Vicki após ser atirada para o chão por Stefan.
— Tens duas opções, podes alimentar-te e fazê-la esquecer, ou podes deixá-la correr pela praça a gritar
"vampiro". — disse Damon a Stefan.
— É disse que se trata? Queres
denunciar-me? — perguntou Stefan ofegante.
— Não! Quero que te lembres de quem
és. — respondeu Damon.
— Porquê? Para me alimentar? Para matar? Para me voltar a lembrar de como é sermos irmãos? Sabes que mais? Deixa-a ir. Deixa-a dizer a toda a gente que os vampiros voltaram a Mystic Falls. Deixa-os acorrentarem-me e espetarem-me uma estaca no coração, porque, pelo menos, ficarei livre de
ti. — finalizou Stefan.
Damon riu e foi até Vicki, sussurrando-lhe coisas que Calista não era capaz de ouvir.
Ao longo que Damon falava, a Vicki parecia mais calma.
— Que aconteceu? Onde
estou? — perguntou Vicki confusa.
Ela havia esquecido tudo o que aconteceu? Pelo visto, parecia que sim. Calista guardou isso na sua mente.
— Meu Deus, arrebentei os
pontos. — disse passando a mão no pescoço.
— Estás bem? — perguntou Stefan.
— Tomei uns comprimidos. Estou bem. — disse Vicki.
Calista decidiu agir, pois Matt devia estar à procura de Vicki.
— Vicki! Finalmente! — disse Calista se aproximando.
— O que aconteceu? — perguntou ajudando Vicki a se levantar.
— Arrebentei os pontos. — respondeu.
— Stefan? Ajudas-me? — perguntou Calista.
— Sim, claro. O Matt pediu-me para procurar a Vicki. Ia agora mesmo levá-la. — disse Stefan.
— Sim, acredito que sim. — disse Calista.
Calista estava agora, sentada com Caroline e Bonnie no Grill.
— Tanto drama! Já repararam como os drogados fazem tudo para lhes darem
atenção? — perguntou Caroline olhando para Vicki.
— Sim.. — concordou Bonnie.
Calista estava à espera do seu pedido, hambúrguer com batatas fritas.
— Com licença. Olá. — disse Stefan.
— Olá. — disseram as três simultaneamente.
— Obrigada. — disse Calista ao receber o seu pedido.
— Viram a Elena? — perguntou Stefan.
— Ela foi para casa. — disse Calista dando uma mordida no seu hambúrguer.
Stefan acenou e preparou se para ir
embora.
— Vou dar-te o número de telefone da Elena e o e-mail. Ela adora SMS, e podes dizer-lhe.. que fui eu que te disse. — disse Bonnie entregando um papel a Stefan.
— Obrigado. — disse pegando no papel, com essa ação, Bonnie paralisou.
— Estás bem? — perguntou Stefan após perceber a cara de Bonnie.
— Que te aconteceu? — perguntou Bonnie.
— Que indelicada! Desculpem, com
licença. — disse Bonnie saindo apressada.
— Pois, ela passa-se um bocado. É o estilo
dela. — disse Caroline.
— Care! — disse Calista empurrando o ombro de Caroline.
— Na verdade, hoje não podes ir lá a casa, a minha mãe está muito cansada do trabalho, desculpa. — disse Caroline.
— Tudo bem! Eu entendo, marcamos outro
dia. — respondeu.
— Mãe? — perguntou Calista entrando em casa.
— Calista? Pensava que dormirias na casa da Caroline. — disse Phoebe.
— Vamos marcar para outro dia. — disse Calista.
— Vou dormir, beijinhos. — disse dando na bochecha de Phoebe.
— Não digo para não namorares o tipo, só digo para ires com calma. — disse Bonnie saindo do carro.
— Eu concordo com ela, Elena. Tu não o conheces à muito tempo, não sabes como ele é realmente. — disse Calista.
— Vocês as duas é que disseram para
avançar. — respondeu Elena.
— Na verdade foi a
Caroline.. — sussurrou Calista.
— E agora, dizemos-te para teres
calma. — disse Bonnie.
— Porquê a mudança de
opinião? — perguntou.
— Não é uma mudança de opinião. Estás solteira pela primeira vez, na tua carreira de liceu. É a altura perfeita para andares com os tipos todos. — respondeu Calista.
— Porque sou mesmo desse tipo! A sério, o que me estão a esconder? — perguntou a ambas.
— É apenas uma sensação, por isso, digo-te para ires com calma. — disse Calista.
— Bonnie? — perguntou Elena.
— É uma estupidez. — respondeu Bonnie.
— Bonnie..
— Está bem! Toquei acidentalmente o Stefan e tive uma sensação muito má. Assim como Calista. — explicou Bonnie.
— Só isso? Bonnie.. — disse Bonnie.
— Foi muito mau. — respondeu.
— É outra vez a história da
bruxaria? — perguntou Elena.
— Só estamos preocupadas, estamos a exprimir preocupação em relação ao novo namorado da nossa melhor amiga. — respondeu Calista.
— E adoro-vos por isso, a sério. Mas estou bem. Tem sido um ano difícil, e começo a sentir que as coisas estão a voltar ao normal. E o Stefan tem um papel importante nisso. — disse Elena.
— A segunda Guerra Mundial, terminou
em.. — disse Mr. Tanner.
— Alguém tem uma ideia? Menina
Huan? — perguntou Mr. Tanner.
— Acabou em 1945, Mr.Tanner. — disse Calista que recebeu um aceno do professor.
—- Pearl Harbor. Julie? — perguntou novamente.
— Menina Gilbert? Pearl
Harbor. — disse Tanner.
— 7 de Dezembro de 1941. — respondeu Stefan.
— Obrigado, Menina Gilbert. — disse Mr.Tanner com ironia.
— Sempre às ordens. — respondeu Stefan.
— Certo. A queda do Muro de
Berlim. — disse Mr. Tanner.
— 1989. Sou bom com
datas. — respondeu Stefan.
— É? Quão bom? Basta dizer o
ano. — disse Mr. Tanner.
— Lei dos Direitos Civis.
— 1964.
— Assassinato de John F.Kennedy.
— 1963.
— De Martin Luther King.
— 1968
— Lincoln.
— 1865.
— Roe contra Wade.
— 1973.
— Brown contra Departamento.
— 1954.
— A batalha de Gettysburg.
— 1863.
— A Guerra da Coreia.
— 1950 a 1953.
— Ah! Terminou em 1952! — disse Mr. Tanner contrariando Stefan.
— Na verdade, foi em
1953. — contrabateu Stefan.
— Alguém verifique.
Depressa! — mandou.
— Foi em 19..53. — disse um aluno confirmando o que Stefan tinha dito. E logo, todos começaram a bater palmas.
Agora Calista percebia o porquê de Stefan ser bom em história, o mesmo deve ter estado vivo quando os acontecimentos ocorreram.
Calista alongava-se com sua irmã, preparando-se para o ensaio. A Bennett perguntava onde Caroline estaria pois a mesma não respondia às suas mensagens.
— Meu Deus! Vieste! — disse Bonnie após ver Elena. E logo, as duas abraçaram-se.
— Sim. Não posso ser tristonha para
sempre. O único modo de as coisas voltarem ao que eram é fazer as coisas de
antes. — respondeu Elena com um sorriso.
— Calista, vocês vão jantar lá em casa, está noite. — disse Elena.
— Vamos? — perguntou Calista.
— Vocês, eu e o Stefan. — respondeu Elena.
— Têm de lhe dar uma
Oportunidade. — disse Elena após ver a cara das Bennett.
— Esta noite não pode ser.
— Estou ocupada. — Disseram Calista e Bonnie simultaneamente
— Viram a Caroline? Já lhe mandei umas cem SMS. — disse Calista.
— Não mudes de assunto, Calista Bennett. Ambas vão lá jantar. — disse Elena rindo.
— Tudo bem, nós vamos! — disse Bonnie.
— Ótimo. — disse Elena sorrindo.
— A sério, o que é feito da
Care? — perguntou Calista preocupada.
— Não sei. Nem parece
dela. — respondeu Elena fazendo Bonnie concordar.
— Tenta outra vez. — disse Bonnie para Calista que pegou no seu telefone.
— Meu Deus! — disse Bonnie atraindo a atenção de Calista que quando olhou para trás viu Damon e Caroline juntos num carro azul.
Quando viu Damon, Calista ficou completamente preocupada, ver Caroline com um vampiro não lhe agradava.
— Deve ser o tipo misterioso do
Grill. — disse Bonnie vendo Caroline beijar Damon.
— Não é um tipo misterioso. — disse Elena.
— É o Damon Salvatore. — disse Calista completando a frase de Elena.
— Salvatore? Como o
Stefan? — perguntou Bonnie recebendo um aceno de Elena e Calista.
— Fiquei com o outro irmão. Espero que não te importes. — disse Caroline pra Elena.
— Care! Estive preocupada. — disse abraçando Caroline.
— Bem, agora estou aqui. — disse retribuindo o abraço.
— Desculpem o atraso, meninas. Estive..ocupada. Vamos começar com o Herkie Hurdle duplo. O que
acham? — disse Caroline para as meninas.
Calista fazia os passos da dança perfeitamente, já Elena tinha algumas dificuldades por causa da sua ausência.
— Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito. Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito.
— Elena, querida, por que não ficas só a observar, hoje? Está bem? — pediu Caroline.
Elena fez o que Caroline pediu e ficou de fora, apenas observando.
— Muito bem, Cali! — elogiou Caroline.
— Obrigada, Care. — disse Calista.
— Continuem! Muito bem, outra vez, desde o início. E cinco, seis, sete, oito. Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito.
— Expliquem vocês. Ontem à noite, estava a ver o "Nine-O", fazem intervalo, e penso, "aposto que dá aquele anúncio dos telemóveis". E aparece o tipo e a rapariga com a bancada, ele boa a Paris, volta, tiram uma foto.. — disse Bonnie.
— Vá lá! Esse anúncio está sempre a
passar. — disse Elena rindo.
— Ela tem um ponto. — disse Calista para Bonnie.
— Tudo bem. E isto? Hoje, estou obcecada com números. Três números. Estou sempre a ver o 8, 14 e o 22. Não é esquisito? — perguntou Bonnie.
— Talvez devêssemos jogar no
Totoloto. — respondeu Elena fazendo Calista rir.
— Já falaste com a vossa
avó? — perguntou Elena.
— Vai dizer que é porque sou bruxa. Não quero ser bruxa. Vocês
querem? — perguntou.
— Não quero ser bruxa. — respondeu Elena.
— Acho que ser bruxa seria uma situação muito agradável. — respondeu Calista.
— E o facto de pores isso numa taça bonita não enganará ninguém. — disse Bonnie para Elena que pôs a massa numa taça.
— Muito bem, colheres de servir. Onde estão as colheres de
servir? — perguntou Elena para si mesma.
— Gaveta do meio, à tua
esquerda. — disseram as Bennett juntas.
Quando Elena abriu a gaveta, estava lá dentro as colheres de servir.
— Muito bem, vocês estiveram nesta cozinha umas mil vezes. — disse Elena.
— Sim, é isso. — disse Bonnie.
De repente, a campainha tocou atraindo a atenção das três.
— Muito bem, ele chegou. Não fiquem nervosas. Vivam normalmente. — disse Elena indo até à porta.
— Eu vou contigo. — disse Calista seguindo Elena.
— O Tanner foi muito duro contigo,
hoje? — perguntou Elena.
Calista estava sentada no canto da mesa, ao lado de sua irmã.
— Deixou-me entrar na equipa, portanto, devo ter feito algo
bem. — respondeu Stefan.
— Vocês deviam ter visto o Stefan hoje. O Tyler atirou-lhe uma bola..
— Sim, nós soubemos. — disse Bonnie interrompendo Elena.
— Porque não falam ao Stefan da vossa
família? — disse Elena vendo o silêncio.
— Mães diferentes, divorciados, vivo com a minha mãe e a Bonnie com o nosso pai. — disse Calista um pouco desconfortável.
— Não, sobre as bruxas. A família da Bonnie e da Calista tem uma linhagem de bruxas, é muito fixe. — disse Elena.
— Eu não usaria a palavra
"fixe". — disse Bonnie.
— Mas é muito interessante. Não sou versado no assunto, mas sei que houve druidas celtas que imigraram para cá, no século
XIX. — disse Stefan.
— A nossa família veio de
Salem. — disse Calista.
— A sério? Bruxas de
Salem? — perguntou.
— Sim. — respondeu Bonnie.
— Eu diria que é muito fixe. — disse Stefan para Elena que sorriu.
— A sério? Porquê? — perguntou Bonnie.
—- As bruxas de Salem são exemplos heróicos de individualismo e inconformismo. — explicou Stefan.
— Sim, são. — concordou Bonnie.
De repente, a campainha tocou novamente, que deixou Calista confusa, não sabia que Elena tinha convidado mais alguém.
— Quem poderá ser? — disse Elena fazendo Calista perceber que Elena não convidou mais ninguém. Calista foi com Elena até à porta e quando a abriram viram Caroline e Damon que fez Calista ficar em alerta, já bastava estar com um vampiro mas agora dois?
— Surpresa! A Bonnie disse que iam fazer um jantar, por isso, trouxemos a
sobremesa. — disse Caroline.
— Espero que não te importes. — disse Damon.
— O que fazes aqui? — perguntou Stefan se aproximando.
— Espero que a Elena me convide a
entrar. — disse Damon.
Calista percebeu que os vampiros só podiam entrar na casa de alguém com convite.
— Sim, podes..
— Não, não, não. Ele não pode..ele não pode ficar. Pois não, Damon? — disse Stefan para Damon.
— Entra. — disse Caroline.
— Estamos a acabar. — continuou Stefan.
— Não faz mal, entra. — disse Elena.
Damon entrou, e Calista não deixou de reparar no olhar vitorioso que Damon mandou pra Stefan.
— Tens uma casa muito bonita,
Elena. — disse Damon.
— Obrigada. — respondeu Elena.
— Não acredito que o Sr. Tanner te deixou entrar para a equipa. — disse Caroline rindo.
— O Tyler deve estar furioso. Mas ainda bem para ti. Força. — continuou Caroline.
— É o que lhe digo sempre. Tens de te
envolver. Não podes esperar que a vinha venha ter contigo. Tens de ir atrás dela. — disse Damon fazendo Calista revirar os olhos.
— A Elena não teve tanta sorte, hoje. É que perdeste a colónia de férias. Não sei como aprenderás os passos. — disse Caroline.
— Eu ajudo-a, ela há-de
aprender. — disse Bonnie.
— Podemos pô-la na fila de
trás.. — sussurrou Caroline.
— Não pareces uma menina de claque,
Elena. — disse Damon.
— Só porque os pais dela morreram. Está a passar por uma má fase. Antes, era muito mais divertida. — disse Caroline.
— Caroline! — repreendeu Calista.
— E digo-o com toda a
sensibilidade. — continuou Caroline.
— Lamento, Elena. Sei como é perder os
pais. Na verdade, o Stefan e eu vimos morrer quase todas as pessoas de quem
gostamos. — disse Damon.
— Não precisamos de falar disso agora,
Damon. — disse Stefan.
— Tens razão, Stef. Desculpa. A última coisa que quero fazer é falar
dela. — disse Damon.
A fala de Damon silenciou a sala, deixando todos calados.
— O Matt esforça-se, mas está a passar um mau bocado. Tens de perceber que eles estiveram juntos primeiro. Desde o jardim infantil. — disse Caroline.
— Tens um lenço muito bonito. — disse Stefan.
— Obrigada, é novo. — disse Caroline.
— Eu estou a morrer de sono. Se não se importam, vou perguntar à Elena se posso ficar cá hoje. — disse Calista se levantando.
— Elena! — disse Calista se aproximando da cozinha.
— Sim? — perguntou.
— Posso ficar cá hoje? Estou
exausta. — pediu.
— Claro, podes usar um pijama
meu. — disse Elena.
— Obrigada. Bem, vou dormir. — disse Calista dando um beijo na bochecha de Bonnie e Elena. Ignorando completamente Damon.
— Tchau Care. — disse dando um beijo na bochecha da mesma ao passar pela sala.
— Stefan. — disse mandando-lhe um sorriso.
Calista subiu as escadas indo em direção ao quarto de Elena para buscar um vestido, e quando entrou no quarto da mesma, sentiu uma força dor de cabeça e no momento seguinte não viu mais nada, apagando completamente.
Eita galera.. O que será que aconteceu
com a nossa menina?
Espero que tenham gostado e
peço desculpa pelos erros.
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