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Capítulo 8

   Acordei ofegante como se estivesse presa em outro pesadelo, mas desta vez, estava no hospital, dentro de um elevador, meu pai e Melissa pareciam assustados e desesperados.

— Aly! — Melissa disse e segurou meu braço, levantei-me da maca incomodada com os gritos.

 O corredor estava completamente manchado de sangue e corpos feridos, os Oni estavam juntos protegendo o Nogitsune... no corpo do Stiles. Pulei da maca, meu pai segurou firme o meu braço enquanto clicava repetidas vezes no botão do andar. 

— Temos que sair daqui agora! — Ele gritou enquanto clicava, as portas se fecharam na nossa frente deixando-os aliviados. De repente uma espada atravessou a fresta abrindo as portas metálicas, Stiles sorriu como se nada que a gente fizesse o manteria longe.

— Stiles, por que ta fazendo isso?! — Gritei, fechei os punhos tentando controlar a raiva, os Oni vieram para cima de nós, um deles acertou o meu pai deixando-o inconsciente. 

— Não é o Stiles, não é mais ele querida. — Melissa explicou enquanto segurava meu pai, agora inconsciente.

 Rosnei deixando minhas garras de presas à vista, ele me encarou sorridente como se estivesse esperando por isso. Melissa segurou o meu pai tentando fechar a ferida que o Oni deixou no seu peito, gritei e parti para cima do primeiro Oni, podia ser uma mera beta mas quando estava com raiva a minha força era duas vezes mais que o normal.

— Aly não! Temos que sair daqui! — Melissa gritou estancando o sangue no peito dele. Olhei para trás e bati uma das mãos no botão do painel ao lado, passei pelas portas deixando que se fechassem. — Alycia! 

 Mostrei as garras para o Nogitsune, ele sorriu e então mandou os dois Onis para cima de mim, joguei um deles para longe e segurei a máscara de porcelana do outro. O Oni tentou usar sua catana contra mim, com minha outra mão tirei a arma dele e o empurrei pelo pescoço, o Nogitsune parecia surpreso com a batalha.

— Você pode ser útil afinal. — Ele sussurrou, os Oni se afastaram, indo para trás do Nogitsune. — Aly. Ninguém acredita em mim, você mesma viu, mas sou eu.

— Não sei o que está acontecendo, não sei se estou num pesadelo, mas sei que o Stiles nunca machucaria meu pai. — Fui direta, ainda em postura de defesa.

 Stiles se aproximou com calma, conduzindo a conversa de forma dominante, eu nunca seria capaz de machucar ele como ele mesmo... Se aquele não era mesmo o Stiles, seria o meu maior ponto fraco.

— Olha só pra você, está tão cansada de ser deixada pra trás. Eu vejo isso. — O Nogitsune é uma raposa enganadora, com o rosto do Stiles fica ainda mais difícil de acreditar que ele seria capaz disso.

— Não vou acreditar em você. — Neguei cada palavra, com raiva, tantos feridos tanto sangue... era tudo culpa dele.

— Não precisa acreditar. — Os Oni surgiram atrás de mim e me seguraram, Stiles se aproximou enquanto eu lutava para me soltar.

— Para! Sai de perto de mim! — Gritei tentando me soltar, o garoto segurou-me pelo pescoço e selou nossos lábios transportando um inseto controlador.

 Senti o inseto entrar na minha boca, parei de lutar e paralisei feito um fantoche bem na sua frente, ele tocou o meu rosto sentindo a minha pele suave, engoli em seco.

— Vamos ver como seus amigos reagem a esse presente. — Brincou, encarei o chão apenas obedecendo-o.

 O Void Stiles me levou até a escola, já estava tarde e frio demais, apesar de ser um lobisomem o meu corpo estava congelando, era como se os meus sentimentos estivessem ligados aos do Nogitsune. 

— O que faremos agora? — Perguntei, Stiles sentou-se nas escadas.

— Agora esperamos, eles já vão chegar.

— Quem vai chegar? — A resposta para a minha pergunta veio em poucos minutos, Derek e os gêmeos alfa surgiram, agora os três tinham olhos azuis.

— Aly. — Derek disse, engoli em seco e desviei o olhar.

— Ela é minha agora. — Void disse, levantando-se dos degraus.

— Ela está com ele? O que faremos agora? 

— Não machuquem ela. — Derek mandou, Stiles riu e aplaudiu toda a situação.

— De alcateia de alfas à alcateia de ômegas. Parabéns Derek, que... deprimente.

— Posso não ser um alfa, mas ainda tenho a força de um. — Ele gritou mostrando suas garras, rosnei para os três, Stiles segurou meu braço.

— Ainda não. — Pediu. — Tenho outros planos para você.

 Recuei com ele, o garoto ordenou que os Oni pegassem uma pequena caixa de madeira deixada entra os ex-alfas, mas para isso teriam que derrota-los primeiro. O que estava sendo difícil, seus Oni não eram tão fortes quanto os que me pegaram da última vez, não contra três alfas.

— Vamos. Agora! — Ele me puxou pela nuca para dentro da escola, comecei a ficar assustada, o corpo trêmulo e a respiração desregulada.

 Quando entramos na escola, avistamos Lydia e Stiles do outro lado do corredor, o verdadeiro Stiles. Eles me encararam preocupados, a forma como Stiles estava apoiado na Lydia deixou-me da mesma forma.

— Aly o que ta fazendo? — Lydia perguntou, assustada.

— Vocês à deixaram de lado, agora ela está comigo. — O Void Stiles disse, uma lágrima escorreu fina feito uma agulha pelo meu rosto.

— Aly você é melhor que isso, lute contra seja lá o que ele esteja fazendo. 

— Lutar? Não tem como lutar. Eu sou mais poderoso que todos vocês aqui, eu sou uma força da natureza! — Ele gritou, fazendo-me recuar assustada.

 Void me puxou pelo braço, encravando fundo suas unhas na minha pele, minhas mãos tremiam de nervoso. Ele apertou o meu rosto com uma de suas mãos, soltou, e então me deu um tapa fazendo-me lacrimejar outra vez.

— Para! — Stiles gritou contra sua própria versão maligna, ele segurou o meu pescoço.

— Vocês não podem me vencer! 

— Mas podemos mudar você. — Lydia interrompeu, Void Stiles parou e a encarou confuso. — O pergaminho.

— Mudar o hospedeiro...

 Scott mordeu Void na tentativa de transformar o seu corpo, mudar a forma de sua casca para outro ser sobrenatural. Ele soltou-me no chão recuando rapidamente, Kira o golpeou no peito com sua catana, finalizando-o.

 O Nogitsune maligno caiu de joelhos no chão e se quebrou em pedaços, de repente senti meu corpo se contorcer, uma tontura me atingiu fazendo-me vomitar. Scott me segurou, tentando me dar conforto, enquanto vomitava um líquido preto pela boca. O inseto que me possuiu caiu junto ao líquido formando uma poça no chão, abracei meu irmão com o corpo trêmulo, assustada.

— Você está bem? — Scott me perguntou, neguei em resposta e escondi o rosto em seu peito, comecei a chorar aterrorizada.

 Kira se juntou ao abraço, Stiles e Lydia fizeram o mesmo para demonstrar que eu não estava sozinha, foi algo difícil para todos mas ao menos enfrentamos juntos. Derek, os gêmeos, Isaac, o pai da Allison e Peter entraram todos juntos pelas portas da escola, procurei pela jovem arqueira mas ela não estava com eles. 

— Cadê a Allison? — Olhei em volta, Scott desviou o olhar, Lydia segurou o meu rosto tentando limpar o líquido da minha boca com suas mãos.

— A Allison... ajudou a salvar todos nós.

 Olhei para o meu irmão, ele parecia destruído, só de pensar em perder uma amiga, uma companheira, uma garota tão genuinamente gentil quanto Allison Argent, o meu coração se quebrava em mil e um pedaços.

— Sinto muito... — Sussurrei, ele esticou os lábios e então começou a chorar, era sua vez de esconder o rosto em meu peito com um abraço reconfortante.

*

 Scott e eu voltamos ao hospital, ainda havia muito sangue e feridos, mal conseguia olhar para os feridos no chão recebendo assistência dos poucos enfermeiros que restaram.

— Aly! Scott! — Melissa correu até nós, nos envolvendo em um abraço conjunto, aliviada.

— Onde ele está? — Perguntei sobre o meu pai com um aperto no peito, Melissa apontou para uma maca no meio do corredor, Rafe já estava com o ferimento enfaixado e cicatrizando.

— Papai! — Corri até o mais velho e o abracei com firmeza, independente do ferimento. — Que bom que está bem.

— Que bom que vocês estão bem. — Ele disse referindo-se a mim e ao Scott aliviado, trocamos olhares exaustos, sem chances dele imaginar o que havia acontecido enquanto esteve no hospital. — Scott, filho, eu conversei com a sua mãe e... aquela conversa durante o jantar, eu quero ter a chance de me redimir com você. 

 Scott concordou em dar uma chance, ofereci ajuda à Melissa para lidar com os feridos enquanto eles conversavam, mas meu lado curiosa falou mais alto e eu não precisava necessariamente estar perto deles para ouvir a conversa.

— Isso, agora segura aqui para mim. — Melissa pediu, enquanto enfaixava a mão da mulher ferida, ela olhou para Scott e Rafe conversando e então olhou para mim, e sorriu. — Do que estão falando?

— Beber cerveja e assistir futebol nos finais de semana. — Sorri, ela negou e riu alto.

— Homens. — Dissemos em uníssono e trocamos olhares amigáveis, Melissa terminou o curativo, nos levantamos e fomos até outro paciente. — Você é muito boa com isso, sabia?

— E-eu só estou tentando ajudar. — Dei de ombros, ela sorriu. — Você é uma garota maravilhosa Alycia, deve ter puxado da sua mãe.

— Eu acho que não. — Minha expressão mudou rapidamente, Melissa percebeu.

— Por que acha isso?

— A minha mãe era... boa, gentil, leal. Eu sou... não sei ainda o que sou.

— Você é boa, gentil e leal. — Melissa acrescentou, notei seus olhos brilharem ao falar cada palavra.

— Obrigada. — A abracei, as vezes ouvir palavras gentis é tudo que precisamos depois de eventos tão catastróficos em nossas vidas, e Melissa era muito boa nesses momentos.

 Depois de uma noite cansativa limpando e ajudando os feridos, voltamos para casa, Rafe levou pizza para o jantar e comemos todos juntos na sala enquanto assistíamos um filme de terror antigo, detestava filmes slasher, mas o meu pai e Scott pareciam adorar sangue e tripas.

 Era tarde, Melissa esqueceu de tirar o lixo então juntei tudo em um saco preto e levei para fora, o cachorro do vizinho estava latindo mais que o normal provavelmente para um esquilo ou algo do tipo, notei o Jeep azul de Stiles estava estacionado não muito longe, avistei o garoto se aproximando e senti meu coração acelerar involuntariamente.

— Já está tarde. — Ele disse segurando as chaves do seu carro velho, levantei o saco antes de colocar na lata de lixo.

— Alguém precisa fazer o trabalho sujo.

— Quer ajuda? — Não estávamos mais falando do lixo... Stiles adorava fazer piadinhas, esse era o meu ponto fraco.

— O Scott já dormiu. — Apontei para a casa, Stiles olhou para trás de mim e assentiu.

— Eu volto amanhã, não era importante. — Ele virou-se pronto para voltar para o seu carro.

— Stiles. O que eu to fazendo? — Sussurrei, ele franziu o cenho tentando entender o que eu estava resmungando. — Eu.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não era você. Quando vi o Nogitsune no hospital, sabia que não era você. — Me aproximei, Stiles engoliu em seco tentando manter a postura. — Sei que sou nova ainda pra entender isso, esses sentimentos. E o que eu sinto por você não é... possível, você é mais velho, e é o melhor amigo do meu irmão. Então sei que faz isso por ele, e não por você.

— A-Aly eu. 

— Espera. — Segurei seu braço, pedindo para ao menos terminar. — Quando você era o Nogitsune e-ele... ele me beijou. Mas eu queria que tivesse sido você Stiles, não estou pedindo pra gostar de mim ou qualquer coisa do tipo, eu só quero que seja você pelo menos uma vez. Se fizer isso, prometo não me sentir mais desse jeito por você, nunca mais.

 Stiles soltou seu braço e segurou as mãos, nervoso, pensativo. Ele piscou os olhos algumas vezes, o coração acelerado e a boca seca.

— Quer saber, é idiota, não precisa fazer isso. — Virei-me relutante, sei que ele não faria isso pelo Scott, mas faria isso por mim? Não. Stiles não tinha qualquer postura de alguém que roubaria um beijo. Voltei até ele fazendo-o soltar as chaves do Jeep no chão, o puxei para baixo pela gola de sua camiseta. — Você demorou demais.

 Sorri, nossos lábios se tocaram, Stiles me segurou com firmeza. Passei meus dedos por sua nuca sentindo as madeixas do seu cabelo curto e hidratado, até finalmente solta-lo e correr de volta para casa sem olhar para trás. O garoto ficou congelado por bons minutos ali, no meio da noite, até sorrir e pegar as chaves constrangido. Ele foi até seu carro, o ligou, e dirigiu para longe.

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