༶༝☆༝༶ twenty eight
S I N A D E I N E R T
Sangue.
Muito sangue.
Um quarto com apenas uma cama e uma janela. Estava escuro, mas com a pequena claridade que vinha da janela, pude notar as minhas mãos vermelhas e um pouco do chão com sangue.
Mas que porra...
Tento caminhar até a porta mas tropeço em algo. Estreito meus olhos e arregalo-os ao perceber que não era algo... E sim, alguém.
A pequena claridade mostrava os dedos de alguém. Seguro o rosto da pessoa e levo para a luz. Se está sangrando precisa de ajuda.
Mas meu mundo para, ao perceber que essa pessoa é o Noah.
Seus olhos fechados e tudo em sua volta de sangue. Seguro seu rosto o chamando, mas é em vão.
Logo uma porta é aberta e vejo Marco entrando com o Adam.
— Isso tudo é culpa sua, garota. MEU FILHO MORREU POR SUA CAUSA. — ele grita.
Adam ria e percebo o mesmo tirar uma faca de seu bolso, a mesma estava com sangue.
— Em breve eu te encontro no inferno. — se aproxima de mim e em um gesto rápido, me esfaqueia na barriga.
Não conseguia gritar. Via Noah no chão, Marco e Adam sorrindo enquanto eu ficava fraca e perdendo sangue.
— SINA!
Abro os olhos rapidamente e me sento na cama. Coloco a mão na barriga e percebo a mesma intacta.
Foi só uma merda de pesadelo!
— Any? O que houve? — pergunto ofegante.
— O que houve? Você estava gritando, peça desculpas aos meus tímpanos.
Suspiro e coloca uma mecha de cabelo atrás de minha orelha.
— Foi um pesadelo. Apenas isso. — sou breve.
— Quer falar a respeito? — pergunta e eu nego. — Sabina vai chegar daqui a pouco, quer ficar com a gente ou quer que eu te leve antes?
— Vou ir antes, não quero ficar de vela. — rio. — Um dia, marcamos de nos encontrar. — sorrio e beijo sua bochecha.
Pego as minhas coisas e me despeço de Any agradecendo por ela ter estado comigo. A mesma fez questão de me dar carona até meu apartamento.
Nem podia acreditar quando pisei no meu lar. Coloquei as malas no canto da parede e tirei meus sapatos. Senhor Mikaelson me entregou alguns envelopes que estavam no meu correio que chegaram depois que eu viajei.
O mesmo de sempre. Contas, contas, e mais contas... Falando nesse jeito, pareço uma velha rabugenta. Mas um dos envelopes, me despertou atenção, era da Urrea's plane.
Porra, essa família não me deixava em paz? Eu precisava superar.
Penso em rasgar o envelope e jogar no lixo. Não ouvi minha intuição e abri e arregalo os olhos ao ver cédulas de dinheiro. Acho estranho, Marco já tinha dado o meu salário antes de viajar... Por que isso agora?
Vejo carimbado do correio o dia em que foi enviado. Exatamente quando eu e Noah nos beijamos pela primeira vez. Quando ele tinha me falado que prolongou a viagem para seis dias.
Nada faz sentido nessa merda.
Era a mesma quantia do salário que eu tinha recebido. Ligo para a empresa deles, para ter certeza que não foi engano.
Depois de alguns minutos na espera, um funcionário me confirmou que não era engano. Agradeço e desligo a chamada.
Deixo um longo suspiro escapar. Tudo voltou ao seu devido lugar, rápido.
Me olho no espelho, estava destruída. As olheiras eram bem evidentes, meu cabelo bagunçado... Droga!
Sentia as lágrimas ameaçarem a cair, ao lembrar do porque eu estava tão destruída, fisicamente e psicologicamente. Lembro da tática que eu usava quando eu tinha dezesseis anos, para não chorar na escola na Alemanha. Aprendi a não chorar em público, não queria que ninguém me visse daquele jeito, queria evitar perguntas. Perguntas sobre o que estava acontecendo comigo. Perguntas sobre o que estava acontecendo na minha vida. Tudo resultava ao meu padrasto. Eu não queria chorar na frente de todos, mas carregava algo nas costas... Paranoia de que eu era louca, e que o olhar de Adam sobre mim, era ó impressão minha. Eu fico feliz em saber que ele está mofando na cadeia agora.
Tomo um copo de água e respiro fundo. Ficava aliviada com o fato de que com o salário do Marco, poderia sustentar meu aluguel e as contas até o fim do mês e talvez um pouco mais adiante, até lá, espero conseguir um emprego.
Precisava pensar em um jeito de trazer minha família para Los Angeles. Minha mãe disse que consegue pagar as passagens de avião e eles morariam no meu apartamento até acharmos um lugar maior para nós. Enquanto eu procuro um emprego, procuraria uma para a minha mãe também.
Estava sem sono e então começo a desfazer a minha mala. Coloco o que teria que ir para a lavanderia, a maioria das roupas no caso.
Já passava das onze da noite, quando eu decido colocar meu pijama para dormir e não ficar com muita olheiras amanhã. Tinha que causar uma boa impressão para quem me contratasse, e se me contratasse.
Seguro o colar que Noah tinha me dado. Lembrava dele toda hora que eu olhava, eu preciso tirar... Mas não quero ou não consigo.
Me enfio de baixo das cobertas e espero o sono me consumir.
....................................................
Continua...
Desculpem o capítulo pequeno, vou recompensar😌✊
Votem muito e não esqueçam de comentar para me motivar a escrever mais💗
Minhas aulas voltaram e eu já não aguento mais 🤡
Estão acompanhando o BBB? Já mandaram a Karol Conká se fuder??? 😍
Desculpem qualquer erro ortográfico, não foi revisado
Fiquem bem 🤚
Hasta Luego✨
-juh
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