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32 ➵ O Ataque da ARO

Secret Love | Hyunlix

FÉLIX CORREU até o mais fundo da floresta. Ele não via muita coisa, suas lágrimas embaçavam suas vistas, fazendo com que ele caísse algumas vezes. Droga, tudo era tão confuso.

Primeiro, descobrira que fazia parte de uma importante família. Segundo, era o único descendente vivo, o que fazia ele uma espécie de Santo Graal na linhagem. E terceiro, suas irmãs eram apenas uma grande farsa e ele tinha apenas um meio-irmão, que era também, irmão de seu Alfa.

Droga de noite mais confusa.

Ele parou alguns metros do lago. O lago dentro da floresta, onde exibia a luz do luar, iluminava o rosto de Félix. Vagalumes voavam e faziam a festa. Era muito belo para ser real, aquele lugar.

Ele se sentou na beira do lago. Abraçou seus joelhos e então desatou a chorar.

Por Deus, tudo o que ele queria era um pouco de paz. Um sorriso afável de seu filho, um casamento feliz com Hyunjin e seus pais. Mas agora, se via preso em uma teia de aranha.

— Noite complicada? — a voz rouca e marcante de Daejung se fez presente no ambiente, fazendo Félix erguer os olhos e encarar o vulto negro, sentado no tronco caído perto da água.

— Como me achou?                     

— Seu cheiro de Ômega meio que marca. — Daejung se aproximou. — Você tem um cheiro e uma beleza, digamos... Única.

— Você é meu irmão. Não deveria estar me cantando.

— Eu sei, mas meio que também não sou seu irmão. Meio irmão. Se Hyunjin não tivesse chegado primeiro e eu não carregasse um pouco da linhagem sanguínea, eu acho que você seria meu.

— Não quero imaginar nós dois sendo um casal.

— Eu imagino, perdoe-me.

O silêncio fez com que um sapo coasse no meio do mato, fazendo Félix esfregar os ombros.

— Eu não posso acreditar que isso está acontecendo comigo. Eu era só mais um Ômega entre milhares. Eu fugia da ARO, eu tive um filho que está sob a tutela maldita deles e tinha uma vida... Que parece que foi completamente uma mentira.

— Você não entenderia se nós contássemos para você. Se você soubesse que era um Im, aliás, o único que pode salvar a família da extinção, não teria viajado o mundo. Não teria vivido aventuras.

— E não teria sofrido dentro de uma cela duas vezes.

— Mas também não teria Hajun.

O nome de seu filho fez Félix estremecer-se.

— Ele está vivo e fora do meu alcance.

— É o que você acha. Talvez, a gente consiga recuperar ele.

Novamente, preso no silêncio, Félix encarou Daejung, que estava esfregando os pés na grama fresca.

— Por que eu não consigo me lembrar de você? Eu vinha para cá diversas vezes e nunca te vi.

— Eu vivia escondido dentro das cabanas dos Ômegas. Quando você chegava, eu sempre era levado para algum canto. Ou me disfarçava com as outras crianças. Só para você não saber da minha presença.

— Gostaria de ter crescido com você, Daejung.

— Eu também, Lixie. — ele sorriu, olhando para a água. — Quando você foi mandado para Seul, voltei a viver com Maeum e seu pai. Mas fiquei pouco tempo, porque logo comecei a explorar o mundo e passei muitos anos fora. Só voltei após saber da sua gravidez.

— Você soube?

— Sim. — ele coçou a cabeça. — Eu vivia dando rondas na cabana para que a ARO não te localizasse. Quando você se ergueu da cama e resolveu voltar a ativa, foi a minha deixa de ir para algum lugar. Estava morando perto dos escombros da casa dos Im's e vivi por lá, até alguns dias atrás, quando soube que você estava com Hyunjin e a merda foi jogada no ventilador. Procurei Maeum primeiro e depois, fui até você.

— Você era os olhos vermelhos?

— Gosta da cor deles? — Félix assentiu e ele sorriu. — É a cor que eles ficam quando estou transmutado.

— São olhos bem bonitos.

— Olhos de um demônio. Mas se você acha belo, não devo contrariar você.

Félix e Daejung se olharam. De alguma forma, eles se encantavam um pelo outro. Daejung sorriu e abaixou a cabeça.

— Não imagina por quanto tempo esperei para conhecer você. Seungho só me contava o que fazia, mas nunca pude te ver.

— Nunca tive uma convivência pacífica com as meninas. — Félix lembrou. — Quando fui embora para Seul, elas até devem ter esquecido de mim.

— Nossa mãe continuou criando todas elas e abrigou muitas pessoas. Com você seguro em Seul, dentro de uma família que não iriam desconfiar, podemos investir e ter cautela antes dos ataques da ARO.

— Eu sempre quis saber quem poderia estar por trás dessa merda. — Félix assolou. — Ninguém imagina quem seja?

— Eu nunca fui capaz de saber. — Daejung deu de ombros. — Mas algo me diz que estamos perto. Eu sempre desconfiei que tinha alguma ligação com a nossa... A sua família.

— Por que os Im's seriam os precursores de uma agência que lucra com a tristeza?

— Félix, tem muita coisa em mente. — o Alfa o encarou. — Tem coisas que aconteceram que não tem explicação, mas tem algumas coisas que Seungho não nos contou. Ele pode saber de tudo, mas ele guarda muito. Hwan não morreu apenas por complicações no parto e alguém deve ter feito a cabeça de Hwang Kwangsun quando jovem para fazer com que ele se sentisse em poder de Maeum.

— Eu estou cansado de tentar adivinhar o que acontece.

Daejung passou um braço envolta dos ombros de Félix.

— É, estamos todos.

Um pouco de silêncio se fez presente, quando Daejung encarou a mordida de Félix. Era bem grande, e parecia que tinha sido feito há alguns dias.

Daejung não contaria a ninguém, mas infelizmente, se pegou apaixonado pelo próprio irmão, quando mais jovem. Quando Félix chegou de Osaka, Daejung se aproveitou de alguns momentos de solidão e ficou observando o irmão da porta do quarto. Não foi apenas a beleza, mas também a personalidade. Durante a recuperação, Félix foi amável, paciente e feliz. Mesmo andando com dificuldades e sentindo dores constantes pelo corte cesárea na barriga ainda remendado, Félix era uma das melhores pessoas que Daejung já tinha visto.

Daejung nunca contaria, mas daria tudo para ser o Alfa de Félix. Mas os laços de sangue e o fato de que Félix era completamente apaixonado por Hyunjin o impediam.

Ele se contentaria em ser o irmão mais velho. Se contentaria em ser a esperança de Félix, em ser alguém. Quem sabe, a vida não iria sorrir para ele e lhe daria um Ômega, onde Daejung compartilharia sonhos e uma cama.

— Gostaria que quando tudo entrasse em devida paz, um dia, poderíamos sentar e conversar. — Félix falou, depois de recear um pouco. — Deve ter muitas aventuras para me contar e várias memórias a compartilhar.

Daejung gabou-se.

— Tenho lá as minhas. Gosto de lembrar que atravessei um rio nadando e conheci a Beyoncé de perto. É a visão do paraíso vê-la.

Félix gargalhou e Daejung o apertou.

— Não posso ficar perto de você, Hyunjin irá me matar.

— Bem possível. Hyunjin me defende.

— E quem o defende?

Félix ficou mudo e de repente, sentiu-se fraco.

— É isso que pode me atormentar um pouco. Eu não sou um Ômega forte. Não fui capaz de salvar meu filho e de ajudar Hyunjin. Todos conseguem fazer algo, se transmutar, serem fortes. E eu? Tudo o que eu sei fazer é chorar e pedir ajuda.

— Félix, você passou por tanta merda. Coisas que você viveu lá fora e aqui, muita gente não conseguiria.

— Mas...

— Félix. — Daejung o fixou. — Se eu fosse escolher uma palavra para lhe definir, seria: Resiliente. Você acolheu o Jisung quando ele foi atrás de vocês, você protegeu o Changbin durante a fuga para fugir da ARO. Teve um filho, cuidou dele do jeito que podia. Quando criança, ajudava nossa mãe com os outros Ômegas e está aqui, lutando para que viva e sobreviva. Você é um dos que carrega o lema dos Im's com orgulho: Amor e família em primeiro lugar.

— Amor e família em primeiro lugar.

Daejung sorriu.

— Hwan se derreteria de orgulho de você.

Isso fez Félix querer chorar.

— Eu não sei muito sobre ele.

— Ele era bonito, tudo o que eu sei. Você se parece muito com ele.

— Todos me dizem isso.

— É porque é verdade. Hwan era muito comentado, pergunte ao vovô. Teve uma vez, que ele deu uma crise de ciúmes enorme e prometeu para o cara que ia correr atrás dele com uma matilha de lobo se o cara tentasse dar encima de Hwan novamente.

Isso fez eles rirem.

— Seungho é ciumento então.

— Nem imagina.

Eles continuaram naquele clima, até que Daejung ergueu a cabeça e olhou para a floresta. Félix o acompanhou.

— O que foi?

Daejung mexeu a cabeça, e de repente, olhou para Félix. Um grito bem alto foi escutado.

Félix se levantou em um salto. Daejung se abaixou no chão.

— Suba em minhas costas quando eu me transmutar. — ele avisou e se sacudiu. Um lobo de pelagem escura surgiu na frente de Félix. Ele subiu nas costas do enorme lobo e agarrou-lhe alguns tufos de pêlo. Daejung foi rápido, desviando-se rapidamente dos galhos e das árvores. Félix se sentiu em uma aventura contagiante.

Quando eles chegaram no chalé, a cena era de completa destruição.

A casa estava em chamas, consumindo tudo o que via pela frente. Félix encarou alguns corpos jogados no chão e correu até eles. Daejung, em sua forma de lobo, viu duas vans sumirem na estrada e tratou de perseguir.

Félix encontrou o rosto de seu pai, completamente ensanguentado e cheio de feridas. No pescoço, um dardo contendo Patirinol*, atirado em uma dose muito alta.

Félix... Levaram a Maeum, levaram a minha Kiyomi...

Félix olhou para o lado, ao ver Naomi apoiar a cabeça de Seungho. Seu avô estava ferido.

— Vovô! — ele gritou e foi até ele. O velho estava desacordado.

— Atiraram nele. — Naomi chorava. — Eles quebraram a barreira, Akira está bastante ferido.

— Onde está Hyunjin?

A marca da mordida de Félix começou a arder e ele tocou nela. A ligação sentimental, quase mística, fez ele sentir a dor de Hyunjin. Uma dor dilacerante e brutal.

— Eles levaram quase todos. Levaram sua mãe, levaram os dois Alfas e o Ômega das famílias Originais.

O fogo explodiu algo lá dentro, e fez Seungho tentar abrir os olhos. Não longe, Minho e Changbin estavam tentando se levantar.

— Foi a ARO. — Minho gritou. — Estavam em grandioso número dessa vez!

Félix sentiu-se impotente e olhou para o avô.

Vovô, por favor... Por favor...

As chamas consumiram a casa de Seungho. Dentro daquele armário de seu quarto, a última foto de Hwan, grávido, estava queimando lentamente, junto com todos os anos de refúgio de Seungho. A casa onde foi seu porto seguro e de sua família, agora eram cinzas e escombros.

Não longe, Daejung corria atrás das vans, mas sem sucesso algum. O lobo era feroz, mas a ARO havia espalhado Patirinol nas rodas, fazendo com que o cheiro deixasse Daejung tonto. Ele parou na beira da estrada de terra, sentindo seu corpo oscilar. Ele caiu na lama, com a chuva desabando lentamente. A chuva caindo, fazendo com que as chamas da casa fossem apagadas, mas o rastro dos carros também.

Félix olhava para o chão, batendo seus punhos na água maldita. De repente, ele sentiu seu corpo emanar algo, e ele sabia que não era mais a hora de ter apenas amor e família em sua vida.

A ARO iria pagar muito caro pelo sofrimento que eles haviam causado em Félix. E ele faria o possível para descobrir quem estava por trás de sua infelicidade.

「• • •」

Hyunjin abriu os olhos. Seu corpo estava sujo, e fedia a urina. Uma cela fechada, com paredes de ferro e aço, apenas com uma grade em sua frente. Era grades de ferro revestidos com titânio. Ao seu lado, Christopher estava sentado, sujo.

— Chan. — ele andou até o amigo. — Chan, me diz que você tá vivo.

Ele soltou um bufo e olhou para Hyunjin, os olhos vazios.

— Aplicaram doses de patirinol nas nossas veias. Doses perigosas.

Patirinol era uma substância que fazia qualquer tipo de outras substâncias não agirem em seu corpo. Se Hyunjin e Christopher conseguiam se transmutar pelas emoções, devidamente, pela vantagem de serotonina em seus corpos, com Patirinol, tudo o que eles sentiam era fraqueza, e neutralidade. Aplicada no sangue de um Alfa Lobo, o Patirinol era uma espécie de fraqueza e antídoto para que o Alfa ou Ômega que tinham a força da transmutação, não conseguissem chegar ao ápice.

Christopher mostrou sua veia, com a ferida da injeção. Hyunjin ergueu sua blusa e viu que a mesma tinha.

— Desgraçados! — ele bateu na grade.

— Alguém aí? — a voz de Jisung se fez presente? — Hyunjin? Chan? Eu estou sozinho aqui! Por que eu sempre tenho que ficar sozinho?

— Jisung! — Christopher gritou. — Jisung onde você está?

— Em uma cela. — ele estalou a língua. — Ah, eu estou tonto... Meus braços doem e não me sinto bem.

— Félix e Changbin estão aí?

— Não, eu acho que não... Espera, não mesmo. Relaxa, só tem um cara morto na minha cela e... Espera, tem um cara morto na minha cela! Ah, meu Deus alguém me tira daqui!!

Christopher e Hyunjin se entreolharam.

— Onde é que estamos?

— Não tenho a mínima ideia.

Hyunjin encarou a cela e de repente, olhou para Christopher.

— Chan, olhe.

Na cela da frente deles, havia duas crianças sentadas. Vestidas com roupinhas velhas e sujas nos joelhos, um dos meninos tinha os olhos azuis e cabelos negros e a outra era uma menina de olhos castanhos e cabelos igualmente negros.

Hyunjin encarou os meninos, até se lembrar que foram as mesmas crianças que ele viu nos braços de Hiroki naquela noite.

Hyunjin, meu filho está vivo.

— Ah Deus. — Hyunjin entrou em alerta. — Aquelas crianças, são os filhos de Changbin e Félix.

Christopher arregalou os olhos e olhou para a cela da frente. A cela suja tinha brinquedos no chão e duas mamadeiras vazias. As crianças engatinhavam no chão. Era a única cela iluminada, mostrando que as paredes eram revestidas de algum papel de parede infantil macabro e duas caminhas no chão. Parece que a cela foi preparada de última hora.

Hajun levantou os olhos e encarou Hyunjin. O menino sorriu, mostrando dois dentinhos na frente.

Ele deu tchauzinho e voltou a morder a orelha do coelhinho de pelúcia.

— Estamos em algum lugar pela ARO. — Hyunjin concluiu. — Fomos sequestrados.

「• • •」

Longe das celas, Maeum estava amarrada em uma cadeira. Sua mordaça apertava e machucava sua boca. Ao seu lado, Hwang Kwangsun estava amarrado igualmente a ela.

Estavam em uma linda sala de estar, com lareira e uma biblioteca. Uma poltrona vazia estava na sua frente. O cheiro de conhaque era presente, fazendo com que tudo parecesse um filme de terror sombrio.

Ela tentou se soltar, mas estava tudo bem apertado, sua carne sendo cortada pela corda áspera. Ela trocou um olhar de pânico com Kwangsun, que tentava se soltar.

— Antigamente, eu não sabia da existência de Alfas lobos. — a voz era estridente. — Boatos que a família Im detinha o segredo de transmutação, até que nos avisaram que a transmutação só iria vir de um misto de emoções, o que foi relacionado com o laço. Uma piada, uma grande piada. Ainda bem que existe Patirinol, assim eu posso dopar.

A voz desceu as escadas e abriu a porta. No desalumiado corredor frente a biblioteca, uma figura andava lentamente, batendo uma bengala de ponta fina no chão.

— Perdoe não ser mais tão nova, o tempo não é tão simpático. Mas tenho que admitir, ela fez um bom trabalho. Ainda que tenho que ensinar a ela muita coisa, ela sabe como comandar eles bem. É bom ter visitantes aqui, fazia décadas que eu não pisava nessa casa.

Ela parou na frente de Maeum.

— E olhe para você.

Puxando a mordaça da boca, Maeum encarou o semblante em sua frente.

Você.

*Patirinol: Substância ficticia que diminui a libido sentimental e algumas outras emoções de Alfas e Ômegas, fazendo com que a transmutação de lobo seja quase impossível. Usada em quantidades absurdas, elas causam dor e fraqueza. Podem ser usadas para embebedar carros e "batizar" quaisquer objetos de isca.

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