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08. ǫᴜᴇʙʀᴀ-ᴄᴀʙᴇçᴀs

Uma fazenda cheia de walkers. O celeiro estava em chamas, enquanto pessoas gritavam pelo meu nome. Tiros eram ouvidos de todas as direções.

Eu estava parada na varanda da casa, sem conseguir me mover, apenas olhava o local ser destruído aos poucos.

Um senhor de cabelos grisalhos estava atirando nos zumbis, em frnete a casa.

HERSHEL! - gritei, e o homem me olhou, mas logo um dos errantes mordeu seu pescoço, me fazendo gritar desesperadamente.

Ouvia uma voz me chamar, mas não sabia da onde ela vinha. A voz estava longe, e o som ia diminuindo a cada chamado.

Vi faróis de carros saindo da Fazenda, enquanto os walkers continuavam entrar no local. Olhei para meu lado direito e me assustei com um dos mortos próximo a mim.

Ele era careca, seu nariz estava quebrado e os olhos vidrados, sem vida. Seus braços podres se esticaram em minha direção, me fazendo cair no chão e tentar me fazer dele.

Gritei por ajuda, mas não sabia se alguém me escutariam. Depois de lutar com aquele monstro, o corpo do zumbi caiu sobre o meu - definitivamente morto -.

Mais uma vez meu nome foi chamado. Olhei para cima, para tentar ver quem me ajudou, mas seu rosto estava desfocado, tentei forçar as visitas para enxergar, mas senti meu corpo sendo balançado.

NATÁLIE, ACORDA!

NATÁLIE

Me sentei na cama, com a respiração ofegante e o rosto todo molhado de suor. Coloquei a mão no peito, na tentativa de me acalmar. Olhei em volta e percebi estar em meu quarto, na minha casa, na Aldeia. Respirei fundo, fexando os olhos por conta da pontada na cabeça.

Mais uma crise forte.

一 Garota, você 'tá bem? - ouvi Negan, e olhei para onde o homem estava parado, ao lado da minha cama.

一 O que está fazendo aqui? - perguntei, jogando os lençóis para o lado, e me levantando da cama.

一 Bom, você estava gritando enquanto dormia... - o olhei confusa. 一 Chamava um tal de Hershel e também gritava por socorro. Vim até aqui ver o que estava acontecendo, e te encontrei debatendo na cama. - ele me olha, e podia jurar que estava preocupado. 一 Você está bem? - repetiu a pergunta, e eu suspirei.

一 Eu tô bem. - respondo, mexendo em minhas coisas. 一 Isso foi só mais uma crise de memórias.

一 Acontece sempre? - Negan perguntou.

一 As fortes, igual essa, acontecem raramente. Mas, de vez em quando tenho flashes rápidos. - respondo, tomando um dos comprimidos que o Doutor Harrison me manda tomar, caso isso aconteça.

(...)

Depois de me recuperar do sonho que eu tive, tomei um banho e peguei minha arma, saindo de casa em seguida. Ainda estava com dor de cabeça, mas não era nada insuportável. Encontrei Dylan e Lydia, que vinham em minha direção, e sorri.

一 Olha se não é meu casal favorito. - digo, fazendo um toque com Dy e abraçando minha amiga. 一 Como vocês estão?

一 Muito bem. - a loira responde. 一 E você?

一 Tive uma crise, mas já estou melhor. - sorrio, mas eles me olham desconfiados. 一 É sério gente!

一 Tudo bem, vamos acreditar. - Dy diz, sorrindo de lado. 一 Quer ir na ronda mesmo assim?!

一 Eu tô bem Dylan! Será que dá para acreditar nisso? - reviro os olhos e saio dali, indo até o portão. Sabia que ele estava me seguindo, já que iria junto.

Entramos em silêncio na floresta e começamos a ficar atentos a qualquer coisa. Eu era silenciosa, andava em passos lentos e cuidadosos, difente do Dylan. Ele pisava com força no chão, mesmo sem perceber, e isso estava começando a me irritar.

一 Aí, será que dá pra fazer menos barulho? - paro de andar, o fazendo se esbarrar em mim, já que estava distraído. 一 Assim, não dá para caçar e também, se tiver alguém por perto, vai correr! - digo nervosa.

一 Nossa, desculpa! - ele levanta os braços, e arregala os olhos 一 Não vou te atrapalhar mais caçadora. - começa a rir, voltando a andar na minha frente.

Fico parada no lugar, sentindo minha cabeça dar uma pontanda. Isso me fez reclamar de dor e Dylan voltar até mim. Ele falava comigo, mas não conseguia o ouvir.

×

Eu era pequena - talvez seis ou sete anos -. Estava em uma floresta, seguindo a mesma imagem de anjo. As asas cobriam todo o corpo do homem, principalmente seu rosto.

Corri para alcança-lo e o mesmo vira para trás, tendo a asa tampando seu rosto, mas deixando claro que ele estava bravo.

一 Pirralha, faça menos barulho! - sua voz diz. 一 Se continuar desse jeito, não vai conseguir se tornar uma caçadora!

×

一 Nate! Ei! - Dylan balança sua mão na frente do meu rosto, me fazendo voltar para a realidade. 一 Você está bem?

一 Eu... eh... - pisquei algumas vezes e balancei a cabeça, para realmente voltar a concentração nele. 一 O anjo... tive uma lembrança com ele de novo. - digo e Dy suspira, me olhando preocupado.

一 Olha... volta para casa e descansa. - eu ia protestar, mas ele não deixou. 一 Eu estou falando sério! Peça para o Thomas vir no seu lugar.

一 Se eu disser que estou bem você não vai acreditar não é? - pergunto, e ele nega, com um sorriso sacana no rosto 一 Tá bom... - suspiro derrotada. 一 Até mais tarde. - digo, já me virando.

一 Ei... - olho para Dylan outra vez. 一 Eu sou seu melhor amigo. Quero o seu bem, porque te amo.

一 Eu sei. - sorrio, e volto para meu caminho, ao contrário do dele.

(...)

Entrei na comunidade e logo avisei para Thomas ir até Dylan. Fui até a casa de Lydia e bati na porta, que logo foi aberta por Robert.

一 Oi querida! - ele me abraça. 一 Está tudo bem?

一 Está sim. - sorri. 一 A Lydia está?

一 Está no quarto, pode ir até lá. - agradeci, e entrei na casa.

Subi as escadas e fui até quarto da minha amiga, onde a porta estava aberta. Ela me viu e logo me abraçou.

一 Não estava na ronda com o Dylan? - ela pergunta, enquanto nos sentavamos na cama.

一 Estava... - suspirei. 一 Mas ele me pediu para voltar. - a olhei, e ela logo entendeu.

一 Outra memória? - assenti.

一 Tive um sonho estranho essa noite. Era uma fazenda, que estava sendo invadida. Um senhor, chamado Hershel, foi mordido e eu gritei seu nome. - me forcei para lembrar do resto. 一 E agora, me lembrei como aprendi a caçar.

一 Então, não é um dom divino? - Lydia debocha, e eu a encaro. 一 Brincadeira. Como que foi então?

一 Era um homem, ele me chamava de pirralha e me pedia para fazer silêncio, igual fiz com Dylan. - suspirei outra vez. 一 Mas, nunca consigo ver quem ele é.

一 É aquele 'anjo'? - concordei. 一 Bom, talvez ele seja alguém especial para você. - deitei no colo dela, que ficou passando a mão pelos meus cabelos. 一 Você vai se lembrar, só precisa ter paciência.

一 Eu sei que vou. Mas, não tenho crises fortes à alguns meses, por que elas voltaram de repente? - pergunto confusa.

一 Talvez, seu passado esteja mais próximo do que você imagina. - Lydia diz. 一 Ou, suas memórias acharam que está na hora de voltar. - ela brinca, me tirando uma risada.

一 Obrigada por ter paciência comigo, e sempre escutar sobre meus sonhos sem sentido. - digo, me sentando em sua frente.

一 Você é a minha amiga. - ela sorri. 一 E eu gosto de ouvir sobre suas memórias, para descobrir quem você era.

一 Mas, nem eu mesma sei isso! - digo rindo.

一 Mas, de pouco em pouco, você está descobrindo e me contando, aí eu vou juntando as peças. E aposto que vou terminar esse quebra-cabeças primeiro que você. - Lydia diz orgulhosa.

一 Veremos. - levanto a sombracelha. 一 Corrida até a arena? - digo, já me levantando da cama.

一 O que?! - não deixo ela terminar, e saio correndo do quarto. 一 NATE! - ouço ela correr atrás de mim e começo a rir.

Mais um dia normal que se iniciava na Aldeia.

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