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11 ➵ Rua de Tempestades

Rua das Flores | Hyunlix

SÓ PODIA estar louco.

Era isso que o grande capitão usava para encobrir sua fraqueza por aquele ômega, por não saber como olhar na cara da duquesa depois que seu irmão apareceu, ficou parado ali na porta tempo o suficiente para que Lee estivesse perfeitamente arrumado e sem resquícios de farinha, e bem, o volume entre as pernas do capitão estava desanimado, tinha perdido aquele fogo por causa da interrupção repentina de Jeongin.

O lúpus decidiu que agiria como se aquelas palavras de seu irmão não tivessem saído alto o bastante para a duquesa ouvir. Porém o ômega decidiu fazer o mesmo, seria crucial fingir-se de louco para que o capitão comesse em suas mãos, para que depois pisasse no alfa da forma mais suja possível.

— Pronto, obrigado pelo pano e quem era? — falou tranquilamente, Hwang franziu as sobrancelhas vendo tamanho descaso, embora fosse positivo para si, era como se aquela duquesa não se importasse consigo, realmente estava louco.

— Jeongin, preciso ir, o acompanho até a cozinha. — Lee balançou a cabeça de acordo com aquilo, virou-se pegando o resto de farinha que tinha, que era semelhante a nada. A duquesa estava liderando aquele jogo, sorriu notando aquilo, mas logo voltou a sua expressão séria encarando o lúpus.

— Vamos, capitão?

Sem responder, Hwang virou-se de costas para a duquesa, mordeu o lábio com força, céus estava nervoso, sua mente parecia vazia, como se apenas o cheiro daquele ômega fosse capaz de o inebriar da forma mais inusitada do que era capaz de contar ou recordar, apenas deixava a vergonha o levar pela noite quando refletia o quão submetido estava à duquesa, que Peso Sombrio o perdoasse, mas estava desejando um ômega de uma forma que seria condenado pelo homem se ele ainda estivesse vivo.

Félix estava resplandecente, aquele alfa estava trilhando em suas mãos, gostava daquilo, principalmente da forma devota que o lúpus o beijava, como se Lee fosse sua deusa, mas quando se afastava o ômega ficava irritado, céus, aquele alfa fingia tão bem que não o queria que chegava a ser patético a forma o qual ele parecia um lobo desesperado para lhe tirar a roupa, até mesmo se irritou com seu vestido, foi hilário.

Porém novamente o capitão agia como se nada tivesse acontecido, caminhando ao lado do ômega com uma distância considerável, a duquesa estava novamente irritada e sua expressão demonstrava perfeitamente seu descontentamento com ele, queria o bater e morder ao ponto de jogar Hwang no mar para ser levado pelas sereias ou qualquer monstro que existisse, entretanto, toda vez que lembrava de Jeongin falando que ele queria o agradar, fazia-o delirar em poder pelo alfa querer tanto a si.

O sol estava no seu ponto alto, sua força estava ardente ao ponto de castigar os marujos, Lee não pode deixar de olhar Chan que estava lutando contra aquele alfa que Jisung demonstrava grande afeição. Porém o capitão não era bobo, tinha notado aquilo e sinceramente, Hwang não era ciumento, mas também não era de compartilhar ômegas nos quais tinha tamanho interesse e Félix ultrapassava tudo, isso fazia o lúpus odiá-lo tanto quanto gostar cada vez mais de si.

— Vou deixá-lo aqui, tenho assuntos a tratar. — a voz séria e potente fez o ômega franzir as sobrancelhas sem entender, realmente achava atraente o tal Christopher, mas aquele lúpus tinha dito que o deixaria na cozinha.

— Achei que piratas fossem fiéis ao que dizem. — proferiu como se aquilo não lhe importasse, mas o capitão não deixou de abrir um sorriso com a fala do ômega.

— E eu achei que viúvas tinham que se vestir de preto e ficar de luto durante uma temporada. — Félix arregalou os olhos descrentes com tamanha afronta vinda do alfa. — E pelo o que vejo, você está vulgar e isso me dá vontade de fazê-la minha.

Os dois pararam no meio do convés, Félix arregalou os olhos redondinhos e o alfa continuou impassível, mesmo com um pequeno brilho nos olhos finos. Naquele momento era apenas eles, em meio ao oceano existia apenas aquelas duas almas olhando nos olhos um do outro, pois aquela parte era o espelho da alma, e levando isto em consideração, talvez o destino realmente estivesse dando poder aos astros de unir duas almas.

— Paspalho! — brandou Félix sentindo seu corpo esquentar, o fogo surgiu entre as pernas e lhe tomou o controle, Hyunjin não tinha raciocinado as palavras, pelos mares, olha o que essa duquesa o fazia falar. — Jamais serei sua, seu estúpido.

Virou-se de costas para o alfa, estava tão confuso, era como se estivesse andando na prancha, e ao invés do mar lhe esperando, estava seus piores pesadelos, afinal, ninguém confiava em si da mesma forma que Lee não confiava em ninguém, exceto Park.

— Princesa, você estava tão entregue, aposto meus tesouros que você deixaria eu lhe dar um herdeiro se Jeongin não tivesse chegado. — sussurrou perto o bastante do ômega, estava no horário do almoço e os poucos marujos que restaram já estavam saindo, o capitão aproveitou-se daquilo para encostar o peito forte nas costas da ômega.

— Primeiro, capitão, eu deveria ao menos gostar do senhor, segundo precisaria estar embriagado para me deitar com a intenção de gerar filhos seus e terceiro, não sou o tipo de ômega que se entrega tão fácil assim, se me deseja, me conquiste. — falou firme, as mãos pequenas apertaram com força o saco de farinha em seus braços e de forma mais brusca possível, afastou-se do alfa indo em passos longos para a cozinha.

Céus. Se a cada dia aquele alfa se aproximasse dessa forma contra seu corpinho, estaria perdido.

E aquele dia estava durando mais do que o necessário, queria que o amanhã no qual retornaria a Heresia chegasse logo, estava cansado e prestes a cair nos encantos daquele pirata mentecapto.

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O restante daquele dia foi como as preces de Lee, rápido o suficiente para novamente deitar-se ao lado de Park, após devolver o saco vazio da farinha, à tarde a duquesa não saiu em momento algum, estava fora de sua zona de conforto, ameaçada e sem paz alguma. Mas aquele era um novo dia, uma nova vida.

— Senhora, precisamos sair e tomar sol, está aqui desde ontem quando devolveu a farinha, precisa sair. — dócil, Jisung falou para sua senhora, até mesmo Jade tinha ficado preocupada, a cabra estava aparentemente triste perto de Lee que ficou aquele tempo comendo as frutas que tinha trago e costurando mais roupas para Park.

— Não vejo necessidade. — determinou o ômega passando a linha azul no tecido sobre suas pernas, a duquesa hoje estava com um tecido rosa, cheio de babados delicados e os fios loiros com tiras no mesmo tom. — Essa dispensa é até aconchegante.

— Está fugindo do senhor Hwang? — juntou as sobrancelhas e os olhos pequenos exalavam descrença diante daquilo, sua senhora jamais fugiu da alfa nenhum, entendia que era um lúpus, mas o herdeiro do trono também era e a duquesa não o temia.

— Não diga isso, é apenas uma pequena indisposição hoje. — tirou o tecido do colo e levantou-se irado, não com Park, mas com si mesmo, pois realmente estava temeroso com tudo aquilo. — Sabe de algo? Eu irei sair sim, apenas para comer e logo voltarei.

Levantou irado, iria enfrentar aquele alfa, na verdade iria tentar fugir dele, quanto mais rápido fosse e voltasse seria melhor. Era difícil de dizer e avaliar, não sabia se era pelo o que seu coração fazia, pois batia de uma forma anormal, seu lobo berrava choroso, como se aquilo tudo fizesse algo importante escapar entre seus pequenos dedinhos.

Saiu do quarto, além de todos os males ocorridos, estava se sentindo enjoado de ficar naquele enorme navio. Seus passos eram longos e seus fios balançavam a cada movimento, encarava os lados curiosos, queria achar o lúpus, apenas para o afastar o mais rápido possível, fugir dele. E infelizmente, o capitão o achou primeiro e por tudo que importava no mundo, odiou aquele sorriso convencido como se ele lesse seus pensamentos.

Talvez Hyunjin os lesse mesmo? Possivelmente, pois o jeito que lhe encarava só podia ser.

Então Félix fez o que era o mais racional para si. Correu.

Levantou a saia do vestido rosa e começou a acelerar os pés pequenos, corria rapidamente até  a parte de trás do navio, a cada passo mordia mais a boca cheia, não se reconhecia com essas atitudes, mas tinha medo de novamente se entregar a tristeza, alfas eram podres e a pior raça que existia, só serviam para lhe dar jóias e boa vida, e alguns eram bons no leito, embora nenhum conseguisse lhe dar filhotes.

A duquesa parou ofegante, soltou o tecido que estava entre os dedos gordinhos e os apertou um no outro indo até a proa traseira do Esmeralda, colocou os cotovelos ali e suspirou encarando o mar, seus olhos transbordaram, sua alma gritou e percebeu que tudo o que tinha vivido talvez fosse uma mentira, uma perda de tempo.

— Inferno, Félix! Não seja estúpida, não seja fraco. — rosnou colérico e desmoronando ali, sozinho com o oceano e o sol sustentando o silêncio crucial.

Lee jamais diria que alguém chorando estava sendo fraco, mas ele mesmo tinha escutado falarem aquilo de si. Resultou no que era hoje, jamais permitiria que Park se tornasse como si, e era irônico pensar naquilo em um momento em que ele mesmo precisava de piedade, céus, estava tendo uma crise inesperada e estava sozinho, seu servo jamais o entenderia, ninguém iria. Era apenas ele e o mar, como todas as vezes que transbordava, era na água que jogava tudo que lhe sufocava.

O rosto cheio de constelações estava encharcado, os olhos verdes viraram um dia de chuva que escorriam pelas maçãs do rosto, as mãos apertavam as grades do navio tentando prender dentro de si aquela tristeza, onde estava com a cabeça de fazer aquilo em um navio pirata? Precisava deixá-los assustados consigo, chorar demonstraria seu lado mais frágil. De forma alguma.

— Princesinha? — a voz era arrastada e banhada em dissimulação, Lee jogou a cabeça para trás tentando fazer as malditas lágrimas voltarem. Hyunjin se aproximou alheio a aquilo. — Duquesinha.

— Deixe-me. — clamou, estava se humilhando e quando recobrasse os sentidos iria estapear-se por tamanho ridículo resultado de suas emoções.

— Você pode chorar, ninguém vem aqui mesmo. — Lee juntou as sobrancelhas finas, abaixou novamente encarando o lúpus sem entender o motivo de usar um tom tão doce. — O que foi? Chorar faz bem quando tudo pesa demais.

Hyunjin viu novamente uma nova duquesa, essa não era dona do mundo, não era uma criança feliz que era pega fazendo bagunça. Era um ômega despedaçado com inúmeros pedaços espalhados pelo longo caminho da vida de uma nobre infeliz. Os olhos eram o espelho mais triste que já viu, vermelhos e as bochechas estavam molhadas, a ponta do nariz estava vermelho, a duquesa estava miúda no vestido pesado, realçando o lado sensível e transparente do loiro.

Félix também viu outro capitão, ele não era aquele irreverente, não era o líder firme e nem o assustador pirata. Era apenas um homem preocupado que parecia disposto a lhe ajudar, mesmo que com certeza fosse lhe perturbar da forma mais antagônica possível. E principalmente, lhe daria um daqueles sorrisos lascivos que arrancava-lhe uma irritação divertida.

— Eu fico feio chorando. — desviou os olhos do alfa, voltou a encarar as águas batendo contra o casco do navio, algumas espécies de animais marinhos estavam ali buscando alimento.

— Na minha concepção, você é lindo de todas as formas, mas fica péssimo controlando seus sentimentos. — Hwang falou isento colocando os braços ao lado da duquesa também olhando o mar.

— É difícil eu ser bonito na sua percepção então. — a voz estava tão quebrada que o capitão sentiu seu peito apertar.

— Não, não é, hoje você está esplêndido, ontem estava magnífico e amanhã eu espero que esteja apenas sendo você. — a duquesa parou, seu rosto estava virado para que o capitão não visse as lágrimas escorrendo mais uma vez, era o primeiro alfa que dizia aquilo em relação a si mesmo, ao o que era no fundo da alma, e não ao seu exterior.

— Você também acha o mesmo de si? Matou muitos, roubou e inúmeros outros crimes, acha que é bonito? — não queria falar, iria mostrar ainda mais sua fraqueza, mas ficou atentado de perguntar ao alfa sobre aquilo.

— Nunca me olhei no espelho, princesa, posso ser o que eu quiser se não ligar para o passado e tentar ser melhor no dia seguinte. — começou o lúpus, aquela frase não combinou com ele, pensou a duquesa, mas quando virou-se para o capitão o viu derramar uma garrafa nos lábios como se aquilo que tivesse dito fosse uma bobagem. — É isso que Park Bom sempre diz, mas a verdade é que a vida é um navio, se tiver só cozinheiros ele não anda, precisa de navegadores, tamoreiros. Na vida precisamos de pessoas boas, ruins e de mim.

Céus.

— Você é um perdido. — embora a voz tenha saído séria, o rosto do ômega estava cômico, a boca estava aberta em um sorriso singelo, o lúpus balançou os ombros e se aproximou sorrateiramente até envolver os braços no quadril do ômega, a mão que estava segurando uma garrafa com rum tinha posto preso novamente no cinto do capitão. — Mas obrigado.

— De nada, princesa.

Um silêncio ficou entranhado entre ambos, foi então quando algo bateu com força nas pernas da duquesa, seu corpo foi jogado para perto da grade do navio como se fosse cair no mar com aqueles seres marinhos, por milímetros a duquesa não foi jogada ao mar, o capitão notou o ômega caindo e em choque não emitiu som algum. As mãos grandes seguraram com força o tecido rosa, puxou para si fazendo Lee bater seu corpo pequeno contra o capitão.

— O que foi isso? — questionou sério e desesperado por uma resposta decente, mas nada veio, ergueu a cabeça olhando o capitão, este tinha uma expressão séria e encarava ao redor o navio. — Hyunjin? — gritou sentindo o balançar brusco do navio.

— Volte para sua despensa, entramos no domínio das bruxas. — ordenou firme, segurou a cintura de Félix e, de forma protetora, usou seu corpo para cobrir o ômega dos respingos de água, parecia que o navio iria virar e os deixar à beira da própria sorte.

Lee não questionou, estava surpreso e embargado de emoções, o alfa estava tentando lhe proteger o levando até a cabine, o lúpus segurou com força a madeira para passar entre um estreito caminho, as veias do braço apareceram e sentiu o peitoral forte em suas costas, quando chegaram na parte central do convés vários marujos estavam andando como baratas tontas esperando ordens do seu capitão.  Era impossível enxergar qualquer coisa, o céu tinha se fechado e com ira, despencavam sobre as cabeças de desfavorecidos piratas, o mundo parecia estar acabando e eles ao menos sabiam o que fazer. O Hwang estava com os fios levementes molhados, assim como a duquesa estava com a saia do vestido úmida, Hyunjin agarrou com força o pequeno corpo e suspirou vendo o estado de seus seus piratas.

— Princesa, tampe os ouvidos. — dirigiu-se a duquesa que logo o vez, o capitão a segurava com firmeza e confiava que ele não o deixaria cair. — Changbin, controle o navio, Jeongin tente achar um caminho, Christopher e Minie conduzam os marujos para manterem as caravelas no lugar assim como o leme, mande HyunA conduzir os outros para a parte dos canhões. — com a força do vento e as águas invadindo o navio, o capitão precisou usar a voz de lúpus, todos ali concordaram indo para seus postos obedecendo ao Punho Negro.

Hyunjin abriu a porta da despensa e já deixaria o ômega ali para ajudar Changbin, o leme podia ter emperrado, precisaria da sua força e sua experiência para ajudá-lo, deixou a duquesa ali e por segundos se olharam, ela parecia assustada e pelos oceanos, não era hora para isso, mas precisava acalmá-la.

— Vai dar tudo certo, só fique aqui, eu volto para buscar-lá. — deixou um selar nos lábios vermelhos, não pediu permissão para o ômega, mas quis tanto que não conseguiu segurar-se e nem controlar seu corpo quando jogou-se diante da duquesa encostando os lábios, o alfa virou-se encarando o caos que estava o grande Esmeralda.

O ômega ficou estático vendo o lúpus puxar a porta de madeira com força, as pernas estavam bambas de medo e talvez de euforia, sua boca formigava se lembrando dos lábios grossos lhe beijando. Porém quando olhou ao redor seu coração parou, Park não estava ali e muito menos Jade.

— Jisung! — gritou desesperado, tinha poucas esperanças de que ele estivesse em meio aos tecidos jogados no canto, mas quando os puxou não encontrou nenhum dos dois ali.

Seu coração parou, seu bebê estava perdido em um navio pirata em pleno caos e sua cabra também. Não. Tinha prometido dar sua vida pelo Park, e faria aquilo, precisava deixar de ser fraco e ir atrás dele, já tinha abaixado a guarda diante do lúpus quando tinha se sentindo sufocado, não deixaria aquele sentimento bobo custar a vida de seu servo, pegou uma faca e sem pensar muito, passou sobre as três camadas do tecido levemente úmido cortando aquilo sem cuidado algum de serem fios importados, jogou sobre as linhas que tinha usado anteriormente e olhou seu estado, estava apenas uma camada fina que lhe permitia correr sobre seu corpo, mesmo com o espartilho apertando seus pulmões dava para correr a procura de Park.

Iria atrás do ômega, mas pensava em como fazer aquilo em meio ao terror do navio quase afundando e com o céu fechando repentinamente.

Mas era Park Jisung, e se tratando dele, não existiam tempestades.


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