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05 ➵ Rua de Maus Entendidos

Rua das Flores | Hyunlix

COMPLETAMENTE ACABADO, os olhos escuros e uma expressão séria refletindo seu humor. Lee estava realmente bravo, cansado e pensativo sobre o que aconteceu, tão ansioso que o sol não estava ao menos aparecendo, apenas o mar refletindo timidamente os raios amarelados foi o suficiente para o ômega levantar em segundos.

Até mesmo Park se assustou, Lee acordava cedo, até primeiro que si, mas levantar-se naquele horário e se mexer tanto acordaria qualquer um, como ele que foi despertado de sonhos bons por um ômega em pé batendo os pés sob o vestido amarelo.

— Céus. Por que está acordado tão cedo? — a suavidade e o sono era incontestável na voz do ômega, encarou o outro em pé com a cabra nos braços.

— Park, será que deveríamos continuar nesse navio? Esse capitão é um atrevido, céus! — explodiu deixando Jade no chão, as mãos tocaram no rosto cobrindo boa parte com as mãos pequenas.

— Senhora, o capitão é um homem mau, mas ele não nos atacou e até mesmo defendeu. E creio estarmos longe de tudo, então não adiantaria fugir, não sabemos usar um bote afinal. — o mais alto dos dois tinha razão, seria uma atitude impensável fugir desta forma, e a duquesa teve que concordar, mas seu rosto continuou com um bico nos lábios e as sobrancelhas juntas demonstrando seu desagrado.

— Tens razão, vamos sair então, preciso achar algo para fazer nesse fim de mundo, tão entediante. — novamente Jade foi pega no colo, a cabra berrou aparentemente nervosa com tanta movimentação, mas Félix não ligou ao sair do minúsculo quarto.

Dar apenas um passo foi o suficiente para estar fora, já Park fez careta, desejava dormir a viagem toda e o sol ainda não tinha nascido, porém já estava sendo obrigado a sair do quarto. Ambos os ômegas não sabiam para onde ir, mas Lee já se sentia cansado daquela viagem, isso porque iriam parar em uma ilha antes de chegar às Maldivas.

No convés o clima estava diferente, metade da tripulação estava já de pé, exceto Jeongin que passou a madrugada olhando para que não naufraguem, outros que estavam no convés pareciam animados, algo novo para os dois intrusos que sempre viam eles um tanto nervosos.

Changbin estava no leme mantendo firme a roda, ao lado do beta estava Jisung que estava vermelho e aparentemente sem jeito olhando a pequena parte do sol que estava nascendo. A neblina ainda estava no chão do navio, os pés dos ômegas estavam gelados, sapatilhas não cobriam e muito menos esquentavam os pés. Outros marinheiros não paravam quietos, cantarolando, levando barris, erguendo as velas, limpando o chão e alguns pareciam treinar, uma alfa com espada chamou a atenção de ambos.

Continuaram o caminho, o único que conhecia era Jisung, mesmo que ele seja um pouco engraçadinho demais na visão de Lee, mas Park gostava dele, achava o beta simpático e engraçado, um pouco ácido, mas agradável e divertido.

Caminharam até a parte das navegações, pararam do lado do beta cozinheiro e Lee sorriu escutando a conversa de ambos, não perderia a oportunidade de implicar com aquele mentecapto.

— Você nem gosta daquele alfa, eu sou melhor e bem mais humorado. — a voz do beta que não tinha notado a presença dos ômegas falou, o cozinheiro quase o acertou uma colher presa em sua cintura, não conhecia bem o ômega nobre, mas tinha certeza que ele não prestava.

— Claro que gosto, além de que isso não é da sua conta. — Lee gargalhou atraindo a atenção do navegador.

— Viu? Até mesmo a nobrezinha concorda que você quer me possuir. — Lee sentiu que explodiria de tanta graça e assuntos para perturbar o cozinheiro, não seria sua melhor diversão, mas o suficiente para deixá-lo entretido por minutos. Já Park se abaixou tentando esconder o rosto, era extremamente vergonhoso saber essas coisas.

— Aliás, tem um alfa? — a voz escandalosa da duquesa fez o beta querer morrer, pular do navio e virar um tritão.

— Vocês dizem estas coisas porque meu alfa não está aqui, ele colocaria todos nos seus devidos lugares. — cruzou os braços e o beta balançou os ombros girando poucos centímetros o leme para o lado esquerdo.

— Até parece, ele usa os punhos porque a cabeça dele é oca. — Changbin falou emburrado e isso fez Jisung ficar irritado.

— Você tem Christopher, vai lá falar com ele, meu alfa é ótimo. — todos ali reviraram os olhos, no caso Changbin e Lee, Park estava morrendo de vergonha e pena.

— Ah, Christopher realmente é um alfa. — sem conseguir segurar a língua, Lee falou lembrando do alfa citado.

— Changbin, quero você na minha cabine, Jisung, o que faz aqui? — todos arregalaram os olhos no mesmo segundo, a voz rouca e grave fizeram todos gelarem, primeiro porque o capitão não gosta de distrações no trabalho pela manhã em que o navio deve ficar posicionado; segundo Changbin sabia que um lúpus escutava bem e Hwang era bem ciumento quando sua nova conquista falava tão descaradamente de um alfa que não seja ele; terceiro o capitão deve ter acordado de mau humor.

— Sim, capitão. — os dois betas falaram ao mesmo tempo, Changbin puxou o pedaço de madeira fazendo o leme parar na direção certa da ilha, Jisung acenou para Park e deu a língua para Lee virando-se para ir à cozinha.

Os dois ficaram ali, olhando Changbin a alguns passos atrás do capitão, que estava com os ombros retos, olhar superior e nariz erguido com os lábios em uma linha reta. Realmente deve ter acordado de péssimo humor, todos no convés pareciam temê-lo, se afastando do caminho na medida que o lúpus ia caminhando, além daquela cicatriz horrível no olho intimidando a todos.

— Está pensando em fazer algo divertido? — Jisung que estava encolhido de vergonha no chão levantou-se, desesperado de olhos arregalados olhando julgador a duquesa.

— Por favor, Changbin disse que ele está nervoso, não quero testá-lo. — Park sempre foi precavido com tudo, para Lee aquilo era covardia e medo, mas não julgava o ômega.

— Confie em mim, vai ser interessante e para qualquer efeito eu o protegerei. — passou a mão nos fios enrolados do Park e sorriu doce, algo que só aquele ômega tinha visto.

Quando recebeu a confirmação não hesitou em segurar as mãos maiores que a sua e correr para a cabine do capitão, iria colocar seus ouvidos na porta para escutar tudo, apenas pelo prazer de deixar o lúpus fora de si, caso notasse.

Na parte mais afastada, em uma cabine escura com poucas iluminações de velas, estava o capitão sentado na cadeira com as pernas cruzadas olhando sem expressão o contramestre, a quartermaster, a mestre artilheira e o navegador. O lúpus estava mais sério do que nunca escutando a beta que tentava ser a maia delicada possível, visto que o alfa parecia prestes a matar alguém.

— Um dos cascos está comprometido, capitão, mas já estamos arrumando, só que alguns marujos se recusam a ajudar no navio por ter um nobre aqui. — Minie estava balançando as mãos um tanto nervosa, mas não queria que o Capitão  Hwang notasse.

— Eu ouvi falar, meu ômega tá curioso pra conhecer. — a alfa estava de braços cruzados de forma desleixada.

— O que estão esperando para acabar com eles? Eu sou o capitão e sei o que é melhor e decido se deixo ou não aquela lá. — embora o rosto não demonstrasse absolutamente nada, a voz saiu como um rosnado, quase difícil e rasgando a garganta do alfa.

— Ainda vamos ter a festa de noite? Aquela música que trouxemos está com a garganta melhor. — Christopher ergueu as mãos querendo saber das músicas, aquele navio precisava de uma boa bebida e alguém cantando.

— Música? Estamos aqui decidindo sobre o que fazer por meio de votação e você querendo dançar? — agora o capitão não estava impassível, o olhar carregava deboche e o sorriso de canto insultava a todos.

— O que você quer então? Ou vendemos os dois ômegas no centro comercial ou jogamos eles na prancha agora, a não ser que você queira deitar-se com os dois. — foi a primeira coisa que Changbin falou naquela reunião, ele estava em pé ao lado da mestre artilheira, todos atrás da mesa em que o alfa estava.

— Não é uma má ideia, depois posso jogá-los para os marujos. — todos ali arregalaram os olhos, o capitão não fazia maldades desse nível com ômegas, e o sorriso sádico trilhando os lábios com o olhar afiado fez eles temerem por ser um lúpus e querer fazer tamanha atrocidade.

Félix que estava escutando tudo cobriu os lábios e trocou olhares com Park, uma parte de si foi balançada, como se seu lobo interior confiasse no alfa que o levaria bem e salvo, mas naquele momento parecia que tudo era uma mentira. Não era por si, embora o alfa tenha o machucado dizendo aquilo, mas era por seu servo, jamais deixaria tocarem em Park Jisung.

Segurou o ômega e tratou de sair dali o mais rápido possível, iria pensar em algo para fazer, precisaria aprender a se defender e principalmente a calar seu lobo idiota que confiava no alfa.

Changbin tinha acabado de conhecer os dois ômegas, ambos fofos e delicados demais para tamanha maldade, Christopher estava surpreso e já imaginando que pegaria o ômega de cabelos loiros, as duas mulheres na sala estavam horrorizadas por serem amigas e viverem diariamente com o ômega atirador do navio, tinham simpatia pelos mais frágeis.

— Por que essas caras? — com a voz cínica, o alfa lúpus sorriu de canto, nenhum deles contestaram a fala dele. — Viram? Se for dar ideias que se arrependam, melhor nem dizerem. Eu vou deixar os ômegas livres, nossa prioridade é o navio das Almas e a marinha que vamos cruzar amanhã no crepúsculo. O navio está em condições de um confronto?

— Depende, capitão, a Esmeralda tem algumas munições do canhão que sobrou, o suficiente para afundar o navio da marinha, na Ilha das Bruxas Perdidas podemos pegar mais para atacar o navio das Almas. — HyunA voltou rapidamente a expressão impassível, aliviada que o capitão esteja blefando.

— Jessi, Dawn, Minho e os outros estão treinando os marujos pela tarde, o treino está excelente. — Minie acalmou-se também, só conhecia Dawn de ômega.

— O vento está realmente agradável, conseguiremos alcançar velocidade máxima. — Changbin ainda estava nervoso, não conseguia tirar da mente o ômega pequeno se encolhendo todo.

— No meu departamento eu digo tudo isso junto, podemos acabar com eles. — Christopher balançou os ombros.

— Diga para a Jihyo que ela vai cantar hoje e amanhã vamos enfrentar o navio da marinha a leste. Vire o navio para chegarmos por trás aproveitando a neblina. — levantou-se sorrindo, os marujos na cabine saíram na frente, o capitão arrumou a arma na cintura e colocou o chapéu sobre os fios negros puxados para trás.

O navio Vale da Esmeralda Sombrio com uma sereia de estátua na proa com uma esmeralda no pescoço estava perto da marinha que levava Young-chul, ambos navios potentes que entrariam em confronto. Que o mar testemunhe e que o destino escolha um vencedor.

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Estúpido! Quem ele pensa que é? — encostados no mastro dianteiro vendo a imensidão do oceano, Félix quase rosnou só de recordar as palavras do alfa. — Ele não pode achar que é meu dono, não sou um desses marujos idiotas que aceitam as ordens dele!

— Senhora, por favor, se acalme. — embora o tom fosse doce e infantil, também estava com medo, jamais foi submetido a um nobre arrogante ou que obrigasse a fazer coisas, temeu que seus dias de sorte tenham acabado.

— Calma, Park? Aquele alfa é insuportável, um pávido! — gritou batendo a mão no grande mastro de madeira, em seguida berrou de dor, seus ossos doeram.

— Hyung! — esbravejou o jovem castanho indo até o ômega ferido, segurou as mãos vendo que apenas tinha feito um pequeno corte. — Desculpe chamá-lo assim, foi de repente.

— Tudo bem, Ji. — respirou fundo balançando a mão machucada, o ômega olhou o céu sem nuvens, abaixou o rosto encontrando o outro. — Preciso arranjar um jeito de garantir nossa segurança, algo que o dinheiro não compra.

— Uma vida? — de forma inocente, o servo falou como se fosse a solução.

— Uma vida? Céus! Onde pensa em arranjar uma, garoto? — a duquesa deslizou as mãos nos fios, deveria manter seu autocontrole.

— Talvez com você? Um filho! Ouvir dizer que todos os alfas adoram ter filhos, ele é um lúpus! — Lee franziu as sobrancelhas e Park abaixou o rosto corado, se sentia patético pela expressão que recebeu.

— Mantermos seguros e depois fazer o que com essa criança? Não devemos tomar decisões com consequências tão radicais. — Park se encolheu, sua senhora sempre inteligente e quando olhava para si ficava com vergonha de suas ideias estúpidas.

— Desculpe. — se curvou acanhado depois de dar aquela resolução ao ômega.

— Já lhe disse que não deve dizer isso, muito menos para mim. — o mais alto dos dois sentiu as mãos pequenas passarem em seu rosto suavemente. — Você foi esplêndido, não vou ter um filho, mas posso roubar o coração do capitão e depois descartá-lo.

— Senhora, isso é muita maldade. — com a voz doce, Park tentou contra-argumentar com a duquesa.

— Querido, quando alguém vai te atacar, você precisa se defender antes. — o rosto de Lee brilhou, Park ficou preocupado, mas não poderia contrariá-lo. — Além de que não vai ser um sacrifício.

Pois Felix achava o capitão interessante e bonito o suficiente para deitar-se com o alfa.

Uma pena que lúpus tenham ouvidos tão bons e que piratas sejam tão maus.

— Capitão! — a voz doce de ômega fez Hwang se virar rápido, estava ao lado do mastro central tendo a visão perfeita de todos os lados do navio.

— Sim? — o ômega marcado sorriu mostrando algo escrito em papéis, algo com os treinamentos, mas Hyunjin estava pensando em outra coisa.

Seu cheiro estava forte de tanta raiva, suas veias saltavam relembrando das palavras do ômega, aquela princesa audaciosa estava brincando com ele e toda aquela sensação de traição vinda do seu lobo estava o deixando pior do que quando acordou, até mesmo seu olhar parecia pronto para atacar qualquer um.

Diabos!


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