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18. ᴏ ǫᴜᴇ ᴀ ɢᴇɴᴛᴇ ғᴀᴢ?

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LIA MONROE

Pela manhã, fomos até a casa de Rick para conversarmos com o prisioneiro, que havia fugido. Ele se apresentou como Jesus.

一 Como fugiu? - perguntei me sentando ao lado de Carl.

一 Um guarda não cobre duas saídas, além do lugar ser desprotegido. - ele respondeu e eu o olhei desconfiada. 一 Dei uma olhada em seu arsenal, não vejo nada igual a tempos. Mas, os suprimentos estão poucos para o número de pessoas que vivem aqui. Cinquenta e quatro? - supôs.

一 Muito mais. - respondi e cruzei os braços.

Ele disse que era de um lugar parecido com o nosso, chamado Hilltop. Jesus explicou que a comunidade também estava passando por problemas com comidas, e sugeriu que as duas poderiam trabalhar juntas. Rick decidiu ir até a comunidade e negociar.

一 Têm certeza que não querem ir? - ele perguntou a mim e ao Carl.

一 Um garoto com a cara estourada não causaria uma boa primeira impressão. - o mais novo disse e olhou para mim.

一 Sou a líder, tenho que ficar. - dei de ombros e Rick sorriu.

一 Tudo bem. Se cuidem! - ele entregou Judith para mim. 一 E Carl... sobre eu e a Michonne...

一 Não precisa explicar. - ele interrompeu o pai. 一 Eu gosto de vocês. E se estiverem felizes eu vou estar também. - os dois trocaram sorrisos e o Rick entrou no trailer.

一 Rick e Michonne? Isso sim é novidade! - disse divertida e ele riu.

一 Pois é! Quer ficar comigo lá em casa? - ele me abraçou pela cintura e começamos a andar.

(...)

Chegamos em sua casa e ele foi levar a irmã até o quarto, que havia dormido no caminho. Entrei no seu e fiquei sentada na ponta da cama.

一 Pronto... - ele voltou e se deitou ao meu lado. Também deitei e ficamos os dois olhando para o teto. 一 Posso te pedir uma coisa? - virei o rosto, mas ele continuou olhando para cima.

一 Pode Carl. - disse e ele me olhou por fim.

Faz outro curativo para mim? - ele disse baixo e eu me sentei.

一 Era isso? - ri. 一 Claro que faço! Vai, senta aí. - me levantei e peguei as coisas na cômoda. Voltei para ele e o olhei, pedindo permissão para começar.

Ele assentiu e eu comecei a retirar a faixa de seu rosto. Assim que o pano saiu, ele abaixou a cabeça, mas fiz que voltasse a me olhar. Tirei seu cabelo jogado em cima e olhei o local, onde havia um lugar vazio e uma cicatriz. Fiz o outro curativo e ficamos nos olhando por um tempo, sem dizer nada.

一 Não queria que eu visse porque achava que eu sentiria nojo? - ele concordou e desviou o olhar. 一 Pois eu não achei. - ele voltou a me olhar surpreso. 一 Na verdade não achei nada... só sinto que isso é uma marca de guerra sua. - sorri e ele colocou a mão em minha cintura.

一 E agora... o que a gente faz? - ele perguntou me olhando fixo. Meu corpo todo se arrepiou com esse gesto.

一 Não sei... tem alguma idéia? - coloquei as mãos em seu ombro e não desviei o olhar.

O quarto estava em total silêncio, só nossas respirações profundas se faziam presentes. Tirei o chapéu de Carl e o coloquei ao lado da cama, me sentando no seu colo em seguida. Em um gesto rápido, ele segurou minha nuca e começou um beijo.

Era um beijo diferente de todos. Era rápido, quente e sabíamos que não iriamos ficar só nele. Nos separamos por causa da falta de fôlego. Carl deu um sorriso de lado, quando coloquei minhas mãos na barra de sua blusa e a puxei para cima. Passei a mão pelas suas costas e percebi ele se arrepiar.

No meio de outro beijo desesperado, minhas roupas começaram a sair do meu corpo, sobrando só a parte de baixo. Carl me segurou pelas coxas e se levantou, nos deitando na cama. Desceu os beijos pelo meu pescoço e chegou em meu sutiã, abrindo o fecho e se livrando do pano.

Um calor subiu sobre meu corpo quando ele apertou um dos seios. Desci as mãos para seu cinto e tirei, com sua ajuda, a calça e a cueca box. Nossos olhares se encontraram por um momento e voltamos a nos beijar.

一 Lia... - ele disse me apoiando com as mãos ao lado do meu rosto. 一 Você quer isso? - O puxei e deixei um beijo, junto de uma pequena mordida, em seus lábios.

Quero cowboy. - disse em um sussurro em seu ouvido.

Carl me olhou fundo nos olhos e tirou minha calcinha. Ele puxou um preservativo da gaveta e sorriu timidamente, o colocou e se posicionou em cima de mim.

一 Me fala se doer. - concordei e ele segurou uma de minhas mãos. Acabei colocando meu rosto na curva de seu pescoço para abafar um grito, quando ele me penetrou.

A dor ficou um pouco chata no início, mas logo foi embora, deixando somente o prazer. Nossos corpos estavam totalmente colocados, por conta do suor, e nossas respirações pesadas, e já não seguravamos mais nossos gemidos.

Segurei firme nas costas dele e senti seu membro pulsando em mim, mostrando que havia chegado em seu ápice. Carl se deitou ao meu lado e ficamos em silêncio, apenas esperando nossas respirações voltarem ao ritmo normal.

一 Foi bom para você? - ele perguntou por fim e eu me virei para encara-lo.

一 Foi. - sorri e lhe dei um beijo. Acabamos pegando no sono.

(...)

Acordei e olhei para Carl, que ainda dormia profundamente. Me levantei com cuidado e me vesti. Sai da casa e me sentei nos pequenos degraus que havia na varanda.

Porque saiu? - dei um pequeno pulo, quando Carl chegou e se sentou ao meu lado.

一 Seu pai deve estar chegando. - disse e sorri. Me aconcheguei em seus braços e ficamos olhando a comunidade.

Um pequeno tempo depois, o trailer passou pelo portão, fazendo eu e Carl nos levantarmos e ir até ele.

一 Acharam comida? - Carl perguntou ao pai.

一 Sim, porém temos um problema. Quero todos na igreja em uma hora. - ele disse e saiu com o veículo.

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