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50. ᴀʟᴇxᴀɴᴅʀɪᴀ

NATÁLIE DIXON

(...)

Uma comunidade inteira, com água e luz, segurança e mais pessoas. Era isso que Aaron nos garantiu.

Estávamos parados em frente aos muros altos da cidade, feitos de placas de metal. Parecia ser mesmo um lugar seguro. As casas estavam intactas, as ruas ruas limpas e as pessoas sorriam, como se o mundo não tivesse acabado.

Pareciam que estavam vivendo em um comercial de margarina.

Paramos na varanda de uma casa - a qual parecia ser maior que as outras - e uma mulher saiu de lá. Ela nos olhou um pouco assustada, provavelmente pelo nosso estado, e depois se virou para Aaron.

一 Pessoas novas? - o loiro assentiu sorrindo. 一 Muito bom. Sejam bem-vindos a Zona Segura de Alexandria, eu sou a Deanna. Vou querer falar com todos, mas quero começar com o Rick. Tudo bem? - ela pergunta, olhando diretamente para nosso líder.

一 Sem problemas. - ele diz, entregando Judith para Carl, e seguindo a mulher para dentro da casa.

(...)

Chegou a minha vez para fazer a tal entrevista. Entrei na casa e analisei o lugar. Móveis caros, um lugar amplo e uma sala de estar cheia de livros.

一 Gostou? - a mulher pergunta casualmente, indicando para me sentar a sua frente.

一 Só nunca me imaginei entrado em uma casa dessas. - me sentei na poltrona, colocando Jeffrey apoiado em minha perna. 一 Vai gravar? - pergunto, observando ela ajeitando uma câmera.

一 É uma forma que encontrei de passar o tempo. - ela explica. 一 Algum problema com isso? - neguei. 一 Ótimo! Vamos começar. Qual seu nome e idade?

一 Natálie Dixon. Parei de contar faz tempo, mas acredito ter dezessete anos e meio. - respondo dando de ombros.

一 O que você é do Daryl? - Deanna pergunta, um pouco surpresa.

一 Irmã. - sorri de lado. 一 Sou a mais nova dos três... - digo cabisbaixa.

一 Ele comentou, sinto muito. - ela sorri gentil. 一 Qual sua relação com o grupo do Rick? - e continuamos com as perguntas.

一 Família. - respondo de imediato. 一 Carl é meu namorado. Maggie me adotou. Glenn e Michonne foram os primeiros a me ajudar, e com isso, se tornaram meus melhores amigos. Os outros chegaram depois, mas já fazem parte disso também.

一 E com ele? - Deanna aponta para o garotinho, que mordia as orelhas da sua inseparável girafa.

一 Filho. - sorri ao dizer isso. 一 Não é de sangue, mas ele é meu. Jp é meu filho adotivo. - Deanna sorri compreensiva.

一 O que espera de Alexandria?

一 Um lugar para recomeçar. - digo, olhando para ela. 一 Perdi muito nesses dois anos. Apenas quero me sentir segura aqui.

一 Terminamos por aqui. - a mulher diz, após alguns segundos de silêncio. 一 Obrigada Natálie. - acenei com a cabeça e saí da casa.

(...)

Após fazer todas as entrevistas, Deanna explicou que ficaríamos em duas casas disponíveis. A líder também disse que não eram permitidas armas dentro dos muros, e que teríamos que entregá-las, mas poderíamos pegar ao sair.

一 Não vou entregar a espada, nem minha faca. - digo, para a mulher gordinha, que estava recolhendo nossas armas. 一 Perdi as pessoas que me deram elas.

一 Tudo bem, pode ficar. - Deanna diz, forçando uma simpatia. 一 Mas, fique com elas em casa, só pegue quando for sair! - concordei, e sorri vitoriosa.

Aaron nos levou até as duas casas livres, no final da rua. Ficaria com Carol, Daryl, Maggie e Glenn, enquanto os outros se dividiriam na outra.

一 Vou pedir para Jessie trazer coisas para os pequenos. - o homem diz, se referindo a Judy e Jp.

Entrei e fui até o quarto que seria meu. Uma cama de solteiro, uma cômoda simples de madeira e um berço no outro canto. Talvez, colocaram enquanto fazíamos as entrevistas. O quarto também tinha um banheiro.

Dei banho em Jeffrey, o troquei e dei uma mamadeira. Logo o bebê dormiu e eu o coloquei no berço, ao lado de seu bichinho de pelúcia.

Tranquei a porta do quarto e tirei a arma do cós da calça. Ninguém havia visto ela ali. Peguei uma blusa, que encontrei na cômoda, e enrolei meu revólver nela, colocando o embrulho no fundo da gaveta. Aquela arma também tinha um significado para mim, mas nunca me deixariam ficar com ela, como fizeram com as armas brancas.

Retirei meu coldre e o pendurei em uma cadeira que também estava ali. A faca que Merle me deu deixei no criado mudo, ao lado da minha cama. A katana ficaria pendurada na porta, já que era um lugar fácil para pegá-la. Meu colete, eu joguei na cadeira - o couro já estava desbotando, igual o desenho de caveira que tinha nas costas -.

Fui até o banheiro e vi meu reflexo. O rosto estava cheio de sangue seco e terra, igual meus cabelos. Soltei a trança que usava e vi que seu comprimento estava no meio das costas. Tirei minhas roupas sujas e coloquei em um canto, onde poderia lavar depois.

Abri o chuveiro e aproveitei a água quente que saia de lá. Foi impossível não sorrir ao sentir aquela sensação outra vez. Passei as mãos pelo meu corpo, vendo toda a sujeira e sangue ir para o ralo. Toquei minhas cicatrizes nas costas e suspirei fundo.

Me sentei no piso gelado e abracei minhas pernas. Com a água caindo em mim, eu chorei. Deixei que todas as lágrimas saíssem e fossem embora com aquela a sujeira.

Não chorava de dor ou tristeza, mas sim de cansaço. Estava cansada de nunca ter um lugar para dormir, estar sempre correndo dos errantes. Eu quero um lugar para viver a salvo, onde precisasse sair apenas para o necessário. Ou não.

Eu esperava isso de Alexandria. E mesmo que esse lugar não fosse aqui, e as pessoas tentassem alguma coisa contra nós,  elas iriam sofrer as consequências necessárias. Nem que precisassem morrer para isso.

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