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𝐨𝐧𝐳𝐞. a missão

capítulo onze.    a missão

❛ And I'm a sucker for the way that you move, babe
And I could try to run, but it would be useless
You're to blame
Just one hit of you, I knew I'll never be the same ❜

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ㅤㅤ"Foi uma honra voar com vocês. Cada um de vocês representa os melhores dos melhores." A voz de Maverick ecoava na sala, firme, mas com uma nota de sinceridade que fez todos os pilotos endireitarem a postura. "Essa é uma missão específica, e minha escolha é um reflexo disso."

Os rostos ao redor da sala estavam sérios, alguns inexpressivos, outros mostrando uma mistura de ansiedade e expectativa. Era o momento que todos esperavam – ou temiam. O silêncio era tão denso que parecia um peso sobre os ombros de cada piloto.

"Escolha duas equipes Foxtrot," ordenou o vice-almirante Cyclone, sua voz autoritária cortando a tensão. Ele encarou Maverick, um lembrete tácito de que essa decisão tinha que ser certeira.

Maverick respirou fundo e deu um passo à frente, seus olhos avaliando cada um dos pilotos. "Phoenix e Bob," ele anunciou finalmente, com um pequeno aceno de cabeça na direção da dupla. Phoenix ergueu o queixo, e Bob, embora visivelmente nervoso, assentiu em silêncio.

Ele então virou-se para o lado oposto da sala. "Haze e Rooster," continuou Maverick, sua escolha soando tão definitiva quanto o rugido de um jato decolando.

Rooster manteve uma expressão séria, mas havia um brilho sutil em seus olhos, uma determinação que apenas aqueles que o conheciam bem poderiam notar. Haze apertou os lábios, acenando de maneira quase imperceptível.

Cyclone levantou uma sobrancelha, mas não comentou. Em vez disso, seu olhar avaliador se voltou para Maverick. "E seu ala?"

Maverick fez uma pausa, seus olhos se movendo pela sala novamente antes de pousarem em um único piloto. Ele sabia que essa escolha seria controversa, mas também sabia que era a melhor decisão. "Hangman."

Um murmúrio baixo percorreu a sala, mas ninguém ousou dizer nada em voz alta. Hangman ergueu uma sobrancelha, um meio sorriso surgindo em seu rosto. "Sempre o ala," ele murmurou, em um tom que apenas os mais próximos puderam ouvir.

"O resto de vocês," interveio o contra-almirante Warlock, sua voz profunda e autoritária cortando o ar, "ficará no porta-aviões para qualquer papel de reserva necessário." Seus olhos escanearam os rostos restantes, transmitindo uma mensagem silenciosa: mesmo os que não foram escolhidos tinham uma responsabilidade crucial.

Maverick deu um último olhar para a sala, vendo o misto de alívio, frustração e determinação nos rostos de seus pilotos. Ele sabia o peso que cada um carregava, mas também sabia que essa missão exigia nada menos do que perfeição.

"Dispensados," ordenou Warlock, sua voz ecoando na sala.

Os pilotos começaram a se levantar lentamente, alguns trocando olhares rápidos, outros apertando os lábios em silêncio. Phoenix deu um leve toque no ombro de Bob, um gesto de apoio silencioso.

Enquanto o grupo se dispersava, Hangman passou por Maverick, parando por um momento. "Espero que você saiba o que está fazendo, Mav," disse ele, um sorriso meio confiante, meio provocador em seu rosto.

Maverick olhou diretamente para ele, sem desviar o olhar. "Eu sei."

Hangman riu baixinho antes de se afastar, com a confiança de alguém que sabia que estava pronto para o desafio, independentemente das dúvidas de qualquer um.

Quando a sala finalmente esvaziou, Maverick permaneceu ali, encarando o mapa da missão na parede. Ele sabia que as decisões que acabara de tomar poderiam definir o destino de todos – e ele não podia errar.

★★★

O amanhecer na base aérea de Miramar tingia o horizonte com tons de dourado e laranja, uma visão quase serena que contrastava com a tempestade de emoções no coração de cada piloto. O dia da missão havia chegado, e com ele, a pressão de saber que o destino de muitos dependia do sucesso de suas ações.

No hangar principal, o som abafado de botas ecoava pelo chão de concreto. Os caças estavam alinhados, reluzindo sob a luz nascente, como predadores prestes a atacar. Mecânicos ajustavam os últimos detalhes, ferramentas tilintando enquanto conferiam os sistemas das aeronaves com precisão quase obsessiva.

A equipe designada – Rooster, Haze, Bob e Phoenix – estava reunida em um canto, ao redor de uma mesa coberta por mapas, diagramas e relatórios. Trajados com seus macacões de voo e capacetes debaixo do braço, eles estudavam cada detalhe da missão com a intensidade de quem sabia que não haveria margem para erros.

Phoenix traçou o dedo sobre um mapa aberto, indicando uma área específica do terreno. "O vale aqui vai ser complicado. Qualquer desvio na trajetória pode nos expor ao radar inimigo," ela observou, sua voz firme, mas carregada de cautela.

Bob assentiu ao lado dela, ajustando os óculos com um gesto quase mecânico. "Se mantivermos o ângulo de entrada, conseguiremos passar por baixo da cobertura do radar. Mas será uma margem apertada."

"Tudo nessa missão é apertado," murmurou Haze, cruzando os braços e olhando para os caças ao fundo. "Mas conseguimos nos preparar para isso. Treinamos exaustivamente."

Rooster, que estava em silêncio até então, ergueu os olhos do mapa. Havia um peso em seu olhar, mas também uma determinação inabalável. "Essa é a parte fácil. A verdadeira prova será na hora do ataque. Uma chance. Apenas uma."

As palavras pairaram no ar, e por um momento, o grupo ficou em silêncio. A tensão era quase palpável, mas também havia algo mais ali – uma força silenciosa que os unia. Eles haviam treinado juntos, superado desafios e agora eram mais do que colegas; eram uma equipe.

Do outro lado do hangar, Hangman se aproximava casualmente, o capacete pendurado no dedo indicador. Ele observou o grupo com seu sorriso característico, uma mistura de confiança e provocação. "Vocês parecem um bando de filósofos discutindo o sentido da vida. Isso aqui não é uma aula de ética, galera. É simples: ou vocês acertam, ou não voltam."

Phoenix lançou um olhar afiado para ele, mas Rooster foi quem respondeu, com a voz calma e controlada. "Sabemos exatamente o que está em jogo, Hangman. E não estamos aqui para brincar."

Hangman levantou as mãos em um gesto de rendição, mas o sorriso nunca deixou seu rosto. "Calma, só estou dizendo... alguém tem que garantir que vocês não se levem a sério demais." Ele piscou para Phoenix antes de se afastar, dirigindo-se ao seu próprio caça.

Nesse momento, Maverick entrou no hangar, sua presença imediatamente percebida por todos. Ele carregava um mapa dobrado em uma das mãos e um olhar firme que inspirava confiança. "Vocês têm tudo o que precisam. Agora é hora de fazer isso valer," disse ele, sua voz cheia de autoridade, mas também de algo mais: um misto de orgulho e preocupação.

Ele caminhou até a mesa onde o grupo estava reunido e deu uma última olhada no plano. "Lembrem-se, cada decisão importa. Cada segundo conta. Vocês são os melhores – confiem nisso, e confiem uns nos outros."

Os pilotos assentiram, absorvendo as palavras de Maverick como um lembrete final de sua preparação e capacidade.

Enquanto eles se separavam para realizar os últimos ajustes e entrar em suas aeronaves, o sol começava a subir no céu, iluminando o hangar com uma luz quente. O momento final antes da decolagem era uma mistura de nervosismo, foco e aceitação do que estava por vir.

Rooster e Haze, que formavam uma dupla sólida na missão, trocaram um breve olhar, e embora a tensão entre eles nos últimos dias tivesse sido palpável, naquele momento, não havia dúvidas sobre o que precisavam fazer. A dinâmica entre eles era algo que transcende qualquer palavra dita ou não dita. Mesmo com os desafios e as dificuldades pessoais, a confiança mútua no ar era inquebrável. Eles sabiam que, no cockpit, eram uma unidade. Uma extensão um do outro, não havia espaço para hesitação.

Com um aceno de cabeça, os dois pilotos caminharam em direção aos seus aviões, o F/A-18E Super Hornet aguardando-os como uma fera pronta para ser solta. O som dos motores dos outros caças já começava a dominar o ambiente, um rugido que reverberava no chão de concreto da pista. Cada passo que davam em direção ao avião parecia mais pesado do que o anterior, mas ainda assim, eles mantinham a postura firme, seus corpos tão acostumados com a pressão da missão que a adrenalina só aumentava a concentração.

Rooster subiu com agilidade na fuselagem do Super Hornet, rapidamente abrindo a escotilha e se acomodando no banco do piloto. A cabine era apertada, mas cada componente dentro dela era projetado para permitir uma precisão máxima. Ele ajustou rapidamente os controles, testando o sistema de comunicação e os sistemas de navegação. O ambiente era abafado, mas ele estava focado, sentindo a familiaridade do seu posto.

Haze entrou na cabine do copiloto, ajustando os protetores auriculares e verificando os displays digitais com os olhos atentos. As mãos de ambos estavam firmes, experientes, movendo-se com precisão mecânica por cada parte do equipamento, de modo a garantir que tudo estava operando perfeitamente antes da decolagem. O peso da missão pairava sobre eles, mas não havia mais tempo para qualquer outra coisa além da tarefa que tinham em mãos.

Quando os dois estavam finalmente prontos, Rooster colocou o capacete, e sua voz, através do intercomunicador, cortou o silêncio. "Pronta?" O tom de sua voz era firme, mas havia algo ali – um leve fio de tensão que qualquer piloto experiente reconheceria. Uma última verificação antes de se lançar em uma missão que não admitia falhas.

Haze ajustou os óculos de aviador e respondeu com confiança, como se sua resposta fosse um reflexo direto de sua atitude diante de tudo que havia acontecido. "Vamos acabar com isso." As palavras eram mais do que uma afirmação; eram uma promessa. Uma promessa de que, independentemente das dificuldades, dos medos e da incerteza, eles cumpririam o que haviam se proposto a fazer.

O som dos motores aumentava à medida que a aeronave começava a ganhar força, os motores rugindo com potência. A cabine se encheu de uma vibração que sentia como uma extensão do próprio corpo de Rooster. Ele olhou para frente, o campo de visão amplamente dominado pela pista que se estendia à sua frente, enquanto os sons do mundo exterior desapareciam, absorvidos pela concentração pura e simples de um piloto prestes a decolar.

Haze olhou para o painel de controle e fez os ajustes finais nos sistemas de navegação, ainda mantendo os olhos na pista. Ela sabia que, nos próximos minutos, suas vidas e a missão estariam completamente fora do alcance de qualquer erro. Eles estavam prestes a entrar no desconhecido. A missão era clara, mas o risco estava sempre presente, como uma sombra constante.

"Estamos prontos, Rooster", disse ela, seu tom firme e sem hesitação. Seu olhar se cruzou com o dele através da cabine, e embora as palavras estivessem ditas, os dois sabiam que não havia necessidade de mais nada. A confiança deles um no outro dizia tudo.

O F/A-18E Super Hornet rugiu ainda mais forte, e com um impulso, a aeronave começou a acelerar pela pista. Rooster manteve a calma, sentindo a aceleração enquanto o avião levantava voo, cortando o céu com a precisão de um pássaro de rapina. O mundo abaixo deles começava a desaparecer à medida que o avião subia, e, à medida que a missão começava, uma sensação única tomava conta deles: a sensação de que estavam juntos nisso até o fim.

A missão tinha começado, e não havia mais volta.

O objetivo estava claro: uma usina de urânio fortemente protegida em território hostil. Sabiam que, se a missão fosse bem-sucedida, estariam impedindo uma ameaça global. A localização da usina em um terreno isolado e montanhoso aumentava a dificuldade, mas o pior ainda estava por vir: a área estava saturada de defesas antiaéreas e patrulhas inimigas. Cada curva e cada manobra poderiam ser a diferença entre sucesso e falha.

Rooster e Haze estavam em formação, voando lado a lado enquanto a imensidão do território hostil se estendia à sua frente. O som dos motores era quase ensurdecedor, mas, para eles, era uma música familiar – um sinal de que estavam prontos. O céu estava limpo, mas a nuvem de tensão pairava sobre eles. Sabiam que a qualquer momento, a guerra seria travada ali, a centenas de metros de altura.

À medida que se aproximavam do alvo, os sensores dos aviões começaram a disparar alertas de proximidade. Um aviso constante no radar indicava que estavam se aproximando do alcance das defesas inimigas. Rooster olhou para os monitores de frente, seus dedos se movendo rapidamente sobre os controles. Ele sentia o peso da responsabilidade, mas não havia tempo para hesitação. As comunicações, rápidas e caóticas, preenchiam os intercomunicadores.

"Phoenix, Payback, estão na cobertura," Maverick ordenou pelo rádio, sua voz calma e controlada, contrastando com a urgência da situação. "Rooster e Haze, preparem-se para o ataque."

Rooster e Haze trocaram um olhar rápido através dos painéis de comunicação, uma troca silenciosa de intenções. Eles estavam prontos para fazer o que precisavam, e sabiam que não havia mais volta. O som de seus aviões cortando o céu era agora uma ameaça palpável.

"Entendido, Maverick," Rooster respondeu, sua voz firme, apesar da adrenalina em seu corpo.

Com um movimento preciso, ambos os aviões começaram a manobrar em direção à usina, descendo em um mergulho íngreme. O mundo ao redor deles parecia desaparecer enquanto o horizonte se aproximava rapidamente. Haze, ao lado de Rooster, ajustou seus controles com agilidade, mantendo os olhos fixos no alvo. Não havia margem para erro. A usina estava em seu campo de visão, uma construção imponente e estratégica que parecia impossível de destruir. Mas, naquele momento, a missão era tudo o que importava.

Os mísseis estavam prontos. Rooster aperou o gatilho, sentindo a vibração do lançamento através do avião. O som do disparo ecoou pelo intercomunicador, seguido pela resposta de Haze, que também atirava. O silêncio momentâneo foi esmagado por uma explosão brutal, uma bola de fogo e fumaça que subiu aos céus. O impacto foi instantâneo e devastador.

"Objetivo atingido!" Haze gritou pelo rádio, sua voz cortando a tensão no ar. A adrenalina corria em suas veias, e ela sentia cada batimento do seu coração ecoando dentro do capacete. A imagem da usina em chamas ficou gravada em sua mente, a destruição sendo vista de longe enquanto o calor da explosão ainda parecia reverberar ao redor deles.

Mas a missão ainda não estava completa. O som dos alarmes de radar indicava que os inimigos estavam começando a reagir. As defesas antiaéreas haviam sido ativadas, e a batalha estava longe de terminar. Rooster e Haze começaram a ascender novamente, subindo rapidamente para evitar o fogo inimigo.

"Maverick, o objetivo foi destruído," Rooster confirmou, mantendo os olhos atentos aos monitores. "Mas temos mais inimigos se aproximando."

As naves inimigas estavam vindo por todos os lados, e a situação se intensificava a cada segundo. Rooster e Haze estavam em uma dança mortal no céu, desviando de disparos e tentando abater os aviões inimigos com precisão. Os outros pilotos da equipe estavam à altura da missão, mas as forças hostis eram muitas. Os radares davam sinais constantes de novas ameaças, e a tensão era palpável.

"Phoenix, Payback, dois contatos às suas seis! Eliminar antes que atinjam a formação!" Maverick gritou pelo rádio, coordenando os movimentos da equipe. As mensagens trocadas entre os pilotos eram rápidas, focadas, mas a pressão estava se tornando insustentável. Cada minuto parecia uma eternidade, e a quantidade de inimigos parecia crescer exponencialmente.

A equipe foi eficaz, eliminando diversos inimigos em um espaço de tempo impressionante, mas não sem sofrer perdas. Quando Maverick olhou para o seu radar e as telas de controle, algo não estava certo. Ele não via mais os aviões de Rooster e Haze. Um calafrio percorreu sua espinha.

"Rooster? Haze? Respondam," Maverick pediu, sua voz tentando se manter calma, mas o pânico já começava a tomar conta. Ele olhou novamente para os monitores, sua mente processando rapidamente a ausência dos dois.

"Eu não estou vendo os dois," respondeu Phoenix, seu tom preocupado, enquanto seus olhos também varriam o céu ao redor. "Maverick, eles não estão mais no nosso alcance."

O coração de Maverick disparou. "Entendido. Todos os pilotos, parem o avanço, vamos voltar e procurar por eles."

"Maverick, volte ao porta-aviões. É suicídio voltar lá," a voz de Warlock cortou a comunicação com frieza. O contra-almirante sabia o que estava em jogo, mas para ele, as ordens eram claras. A missão foi concluída, mas o risco de perder mais aviões e pilotos era inaceitável.

"Mas, senhor..." Maverick começou a protestar, sua mente fervendo com o dilema entre a missão e seus pilotos, entre seguir as ordens e fazer o que ele acreditava ser certo.

"Capitão... É uma ordem," Cyclone interveio de forma direta, sua voz carregada de autoridade. A palavra "ordem" foi o peso final. Não havia espaço para discussão. O dever para com a missão e a segurança da equipe estavam sendo priorizados.

Maverick sentiu a pressão de cada palavra como um peso esmagador. A lealdade que ele sentia pelos seus pilotos, pelo trabalho em equipe, pelo vínculo que compartilhavam, chocava-se com a necessidade de seguir o protocolo. Ele olhou pela janela do cockpit, os céus ainda cheios de fumaça e destroços. Não podia deixá-los.

"Cyclone, Warlock, por favor... Eles são meus pilotos. Eu... não vou deixá-los," Maverick disse, sua voz agora mais suave, carregada de uma tensão que ele não conseguia disfarçar. Ele sabia o risco, sabia que continuar ali significava colocar todos os outros em perigo, mas algo dentro dele não permitia que ele abandonasse seus próprios.

"Você sabe o que está pedindo, Maverick?" Warlock respondeu, sua voz mais baixa, mas ainda com o peso da autoridade. "Se você voltar agora, você vai colocar todos em risco. Nós temos que pensar na equipe como um todo. Perder mais dois aviões não é uma opção."

Maverick sentiu a raiva crescendo dentro dele. Ele sabia que a lógica estava do lado deles, sabia que a missão precisava ser cumprida para garantir a segurança global. Mas o soldado dentro dele, o líder, não podia simplesmente olhar para o céu e ver seus pilotos caindo e fazer nada.

"Eu sei o que estou pedindo," Maverick respondeu, com uma dureza renovada em sua voz. "Mas se eu não voltar agora, vou viver com isso pelo resto da minha vida. Não vou conseguir olhar nos olhos de vocês depois de abandonar os meus pilotos no campo de batalha. Eu entendo a missão, mas eles também são a missão. Eles são a equipe."

Silêncio. A tensão no rádio era palpável, como se todos estivessem segurando a respiração, esperando pela resposta final.

Finalmente, foi Cyclone quem falou novamente, seu tom menos rígido, mas ainda cheio de autoridade. "Maverick, você tem dez minutos. Dez minutos para procurar e trazer ambos de volta, ou volta para a base. Entendido?"

A ordem foi clara, mas as palavras de Cyclone também refletiam a compreensão silenciosa da situação. Maverick sabia que ele não teria muito tempo. Dez minutos era um prazo curto, mas pelo menos ele teria a chance de tentar. Ele sabia que deveria ser rápido, que cada segundo poderia fazer a diferença entre a vida e a morte.

"Entendido," Maverick disse, sua voz agora mais firme. "Vou procurar por eles."

Ele se virou para sua aeronave e começou a ajustar os controles, sentindo o peso da responsabilidade que agora recaía sobre ele. Cada movimento era calculado, mas a pressão aumentava à medida que ele começava sua busca. Ele não ia abandonar Rooster e Haze. Não enquanto houvesse uma chance de trazê-los de volta.

Enquanto isso, a situação nos aviões de Rooster e Haze estava se deteriorando rapidamente. Rooster, que estava à frente na formação, sentiu uma forte vibração em sua aeronave, algo que não fazia sentido. Ele tentou ajustar os controles, mas o avião parecia responder mais devagar, como se estivesse em desacordo com seus comandos.

"Haze, está tudo bem por aí?" Rooster perguntou, tentando manter a calma enquanto a tensão tomava conta dele. O som de sua voz, mais tensa do que gostaria, refletia a crescente preocupação.

"Meus sistemas também estão com falhas. Acho que algo nos atingiu," Haze respondeu, sua voz tensa e focada. Ela estava tentando não entrar em pânico, mas o medo era evidente. "O rádio já era também." Ela não mencionou, mas o peso da situação estava começando a pressioná-la. Sem comunicação com os outros pilotos, estavam sozinhos nesse pesadelo.

Rooster olhou rapidamente para os monitores do painel diante dele. O sistema de navegação estava piscando, e ele tentou acessar as configurações de emergência, mas as opções não respondiam. O avião estava perdendo altitude de forma preocupante. Ele forçou o controle, tentando estabilizar a aeronave, mas nada parecia funcionar. Cada movimento que ele fazia, o avião parecia reagir de forma mais errática.

"Merda... isso não está bom," Rooster murmurou para si mesmo, a sensação de impotência aumentando. O avião estava se tornando difícil de controlar, e a realidade de que algo sério estava acontecendo começou a se instalar em sua mente. Ele forçou o olhar, tentando encontrar alguma falha visível, algo que pudesse fazer a diferença, mas o painel estava apenas exibindo alertas. O som de alarmes dentro da cabine era constante, e os avisos de falha ecoavam em seus ouvidos como um lembrete do risco iminente.

"Estamos com problemas sérios, Haze," ele disse, tentando manter o tom profissional, mas sua voz traía a apreensão crescente. "Se não conseguirmos resolver isso logo, vamos precisar de um plano B, e rápido."

Haze, no entanto, já estava preparando sua própria solução, embora soubesse que estava longe de ser ideal. Ela manobrou seu avião para se alinhar com Rooster, tentando aproveitar o pouco controle que ainda tinha. Ela sabia que não podiam se afastar muito um do outro. Separados, estariam mais vulneráveis aos inimigos e à falha de seus próprios sistemas.

"Rooster, vamos tentar uma descida controlada. Talvez possamos estabilizar antes de cair. Se conseguirmos, podemos procurar uma área segura para tentar reiniciar os sistemas, ou até mesmo ejetar se não der mais," Haze sugeriu, sua mente ágil, tentando lidar com a situação de forma prática. "Temos que manter o foco. Não podemos desistir agora."

Rooster assentiu, a respiração mais rápida do que o normal. Ele sabia que Haze estava certa, mas a ideia de perder o controle do avião de vez fazia seu estômago revirar. Ele sabia que o tempo estava se esgotando, e com ele, suas chances de evitar um destino pior.

"Entendido, Haze. Vamos tentar ejetar. Mantenha-se perto." Ele ajustou os controles com cuidado, tentando alinhar a aeronave para um ângulo de descida o mais suave possível. Mas, à medida que a altitude diminuía, ele sentiu o peso da gravidade puxando o avião mais rápido do que ele gostaria.

"Rooster, Haze, onde estão vocês?" A voz de Maverick veio pelo rádio, sem saber ainda da gravidade da situação.

Rooster tentou responder, mas o intercomunicador estava falhando, as palavras cortadas pelo zumbido dos sistemas que não funcionavam corretamente. Ele forçou mais uma vez a manobra, tentando evitar a queda, mas logo percebeu que o controle da aeronave estava além de seus esforços.

"Não vou conseguir manter isso no ar por muito tempo," Rooster disse com uma voz mais grave. Haze estava ao seu lado, lutando com os próprios controles, e os dois estavam cientes do quão arriscado era permanecer naquela altitude e velocidade.

Enquanto isso, o radar de Maverick finalmente captou um sinal fraco vindo dos dois aviões. Ele se lançou em direção a eles, com uma ansiedade crescente, e as palavras de Cyclone ecoando em sua mente: "Se algo acontecer, você deve voltar com todos. Não podemos perder nenhum dos seus." Essas palavras ecoavam, pesando sobre Maverick enquanto ele acelerava em direção ao local indicado pelo radar.

Ele sabia que o tempo estava se esgotando e que qualquer atraso poderia significar o pior. O coração de Maverick batia forte no peito, a adrenalina tomando conta de seu corpo enquanto ele tentava fazer cada movimento contar. "Vamos, Rooster... Haze... estão aí," ele murmurava para si mesmo, como uma mantra de esperança. Ele só precisava que o radar não falhasse, que ele conseguisse alcançá-los a tempo.

De repente, o rádio estalou, e a voz de Rooster soou, cheia de pânico. "Mayday, mayday! Estamos perdendo o controle!" O som de sua voz quebrada foi como um golpe direto no peito de Maverick. Ele apertou os botões do rádio, tentando estabelecer uma comunicação clara, mas a resposta veio mais uma vez, mais urgente.

"Rooster, o que está acontecendo?" Maverick perguntou, sua voz cheia de preocupação, a tensão se acumulando como uma pressão insuportável. "Rooster!" A distância parecia crescer a cada segundo, e Maverick não sabia se conseguiria chegar a tempo de evitar o pior.

"O sistema está falhando! Vamos ter que ejetar!" Rooster respondeu, sua voz acelerada, quase cortada pelo som de alarmes e falhas nos sistemas da aeronave. Maverick sentiu um calafrio. Ele sabia o que isso significava: uma situação desesperadora.

O rádio estalou novamente, agora com a voz de Haze. "Estamos indo para o solo! O avião está completamente fora de controle!" Ela estava tentando manter a voz firme, mas a tensão era inegável. Era tarde demais. O som dos motores falhando e os alertas nos painéis eram a evidência de que, apesar de seus esforços, eles estavam à mercê da gravidade.

O avião de Rooster começou a cair em espiral, a aeronave se tornando impossível de controlar. A situação era crítica, e Rooster não teve outra escolha. Ele tomou a decisão difícil, mas necessária. "Ejetar, agora!" Rooster gritou, sua voz carregada de urgência, e o gesto de puxar a alavanca de ejeção foi como uma libertação. Um som metálico ecoou no interior da cabine, e segundos depois, ele e Haze foram lançados para fora do avião com uma força brutal.

O vento os envolveu instantaneamente, uma pressão avassaladora enquanto seus corpos eram impulsionados para fora da aeronave que caía em espiral. A velocidade da queda livre foi assustadora, mas o som de seus paraquedas se abrindo foi um alívio imediato. O estômago de Rooster virou ao perceber que agora ele estava, de fato, à mercê do que fosse acontecer. O terreno abaixo parecia distante, mas logo se aproximava rapidamente.

Rooster e Haze flutuaram, com a força do vento e o estalo de seus paraquedas se estabilizando no ar. Mas não havia tempo para respirar aliviados. Eles estavam em território inimigo, e o perigo estava longe de terminar. O solo se aproximava rapidamente, e o som do vento ao redor deles quase os ensurdecia.

A aterrissagem foi abrupta, Rooster sentindo o impacto contra o solo enquanto seu corpo era sacudido pela força da queda. Ele rolou, mas o paraquedas fez o trabalho de suavizar a descida. Com dificuldade, ele se levantou, tentando manter os pés firmes na neve enquanto o medo e a adrenalina corriam em suas veias.

"O que fazemos agora?" Haze perguntou, sua respiração rápida e pesada. Ela estava em pé, tentando manter a compostura, mas os olhos dela mostravam o cansaço e a tensão. O terreno em torno deles era desconhecido, e o som distante de helicópteros inimigos aumentava a pressão sobre suas decisões. Eles não podiam perder tempo.

Rooster olhou ao redor, rapidamente avaliando o ambiente. Eles estavam em uma região montanhosa, com uma vegetação densa e pouco visível. A sensação de estar em território inimigo era palpável, e a adrenalina não diminuía. Eles precisavam se mover rápido.

"Fique perto de mim. Temos que achar um ponto seguro e aguardar resgates. Não podemos ficar aqui muito tempo." Rooster respondeu, tentando se concentrar. A missão tinha falhado em um sentido, mas a missão de sobrevivência ainda estava em andamento. Eles não podiam se permitir ser capturados.

★★★

Enquanto o sol começava a se pôr no horizonte, os dois pilotos se movimentaram com rapidez e cautela, sabendo que o verdadeiro desafio estava apenas começando. A luta pela sobrevivência estava em curso, e a esperança estava na única coisa que restava: seu treinamento e a confiança mútua.

Rooster e Haze se moviam com rapidez, mas cada passo parecia carregar o peso de uma pressão crescente. O vento gelado cortava a pele, penetrando até os ossos e deixando-os ainda mais tensos. A queda abrupta e a iminente sensação de estarem sozinhos, em território inimigo, tornaram o ambiente ainda mais sufocante. A adrenalina começava a ceder espaço para o medo, e a frustração de ambos estava começando a transbordar.

"Isso não teria virado um pesadelo se você não tivesse atacado a nave inimiga sem pensar!" Rooster gritou, a voz cheia de raiva. "O que você estava pensando?"

Haze virou-se de repente, os olhos mais arregalados do que nunca. A raiva também estava lá, misturada com a frustração e o medo. "Ah, desculpa por tentar salvar sua pele, seu imbecil!" respondeu com um tom sarcástico, e uma veia de raiva ainda mais evidente.

Rooster não conseguiu se segurar, soltando uma risada amarga, mais como uma defesa contra sua própria ansiedade do que qualquer outra coisa. "Ah, claro! Porque você é sempre a heroína, né? Vai lá e salva todo mundo! Enquanto eu sou o idiota que não consegue fazer nada certo! Excelente!"

"É exatamente isso, querido... Fui eu quem te arrastou pra essa missão de merda, não foi? E agora, me diga, o que você vai fazer? Tem algum plano brilhante ou vai continuar só apontando o dedo pra mim?" Haze disse, os dentes cerrados, tentando esconder a tensão crescente que tomava conta de seu corpo.

Rooster abriu a boca para responder, mas a realidade da situação os silenciou. O medo de serem capturados, de não conseguirem sair vivos dali, os impediu de continuar. Ambos estavam em território inimigo, cercados, sem comunicação, sem apoio, e a ideia de resolver tudo com gritos e acusações parecia cada vez mais distante. Eles estavam sozinhos, enfrentando o pior cenário possível. O que quer que fosse que os aguardasse naquela noite, teria que ser resolvido de alguma forma.

Haze soltou um suspiro profundo, tentando acalmar a tempestade interna. "Eu sei que estamos em uma situação fodida, Rooster, mas não vai adiantar ficarmos brigando aqui. Temos que focar em sair vivos. Temos que parar de perder tempo e nos concentrar em um plano."

Rooster respirou fundo, finalmente se dando conta de que, por mais que fosse difícil, esse não era o momento para deixar que a raiva e o medo os consumissem. Eles precisavam de um plano. Eles precisavam sobreviver. "Você está certa... Desculpa. Vamos parar de brigar. Precisamos ser mais rápidos e mais inteligentes que eles."

Haze olhou para ele, surpresa, mas também aliviada ao ver que, finalmente, ambos estavam colocando o foco no que realmente importava. "Então, o que você sugere, cap?"

Rooster olhou em volta, avaliando o terreno à sua frente. O frio fazia seus ossos doerem, mas a pressão do momento fez com que ele tivesse clareza. "A única chance que temos de sair daqui vivos é pegarmos uma nave inimiga. Eles têm que ter algum tipo de aeronave não muito longe, e se conseguirmos chegar até ela sem sermos vistos, podemos usá-la para escapar."

Haze franziu a testa, desconfiada da ideia. "Roubar uma nave?"

Rooster deu um sorriso sombrio. "É a única opção que temos, Haze. Estamos sem comunicação, sem resgate e sem recursos. Ou fazemos isso ou morremos aqui."

Ela olhou para ele, hesitante por um momento, mas finalmente assentiu. "Vou na frente."

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