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𝐧𝐨𝐯𝐞. ponto de ruptura

capítulo nove.    ponto de ruptura

❛ Oh, just make it go away
Can you help me rearrange it?
I'm still making sense of having
nothing left to save. ❜

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⠀⠀⠀⠀⠀ Após a morte de Iceman, o peso da perda pairava no ar como uma nuvem densa. Todos os pilotos estavam em silêncio, cada um lidando com sua dor à sua maneira, mas a ausência de Iceman era sentida por todos, especialmente por Maverick. Iceman fora não só um grande piloto, mas também um mentor e amigo, alguém que sempre soubera equilibrar a dura disciplina com uma sabedoria silenciosa. Para Maverick, a perda era imensa. Ele se tornara mais uma vez o líder solitário, mas o peso dessa responsabilidade agora parecia maior do que nunca.

Ao fim da tarde, Cyclone, o vice-almirante, chamou Maverick para uma conversa particular. Ele sabia que Maverick estava em luto, mas como comandante, precisava tomar algumas decisões importantes para a equipe. Cyclone sugeriu que Maverick tirasse uns dias para si, para descansar e processar, mas como esperado, Maverick recusou imediatamente. Sua dedicação à missão e ao esquadrão vinha antes de qualquer outra coisa. No entanto, Cyclone já estava decidido. Ele assumiria o comando do treinamento, sem esperar por mais protestos. Era o que tinha de ser feito.

Enquanto isso, no Hard Deck, Anne estava sentada na varanda, observando as ondas quebrando na praia ao longe. O som do mar, normalmente tão relaxante, não conseguia acalmá-la. Seus pensamentos estavam longe, voltando constantemente para Bradley, para a distância crescente entre eles. Ela não sabia como resolver, ou sequer se havia uma solução. O luto de Maverick, a morte de Iceman, tudo aquilo estava afetando a todos. Mas para Anne, o problema em sua vida estava mais próximo, mais pessoal, e não parecia ter uma resposta fácil.

Jake apareceu ao seu lado, um sorriso de lado e aquele brilho irreverente nos olhos. "Posso saber o que essa cabecinha linda tanto se preocupa?" Ele se apoiou no corrimão, ao lado de Anne, olhando para a mesma vista.
Ela suspirou, desviando o olhar para ele. "Só pensando, Jake."

"Você brigou com o Bradshaw de novo?" Jake perguntou, um tom de brincadeira na voz, como se estivesse tentando aliviar um pouco a tensão.

Anne balançou a cabeça, um sorriso cansado aparecendo em seus lábios. "Não é essa a questão."

"Mas vocês não estão bem," Jake insistiu, seu tom mais sério agora.

"Já faz um tempo que não estamos bem, Jake," ela respondeu, a verdade crua e amarga saindo de sua boca antes mesmo de ela perceber.

Jake franziu a testa, seu olhar agora preocupado. "Aquele bunda mole," ele xingou, a raiva em sua voz evidente, mas logo se dissipou, dando espaço à sua característica irreverência. "Olha, você pode ter alguém que te trate melhor, docinho."

Anne olhou para ele, quase rindo, mas seus olhos estavam nublados de uma tristeza silenciosa. "E esse alguém é você, Hangman?" Ela questionou com uma leve ironia, tentando desviar a conversa, mas o comentário fez Jake rir de forma despreocupada.

"Só estou falando," ele respondeu, fazendo uma pausa enquanto olhava para o horizonte. "Mas falando sério, vocês precisam se resolver. A missão está chegando e… Conversa com ele, Ann'."

Anne fechou os olhos, um suspiro pesado escapando de seus lábios. "Eu o afastei. É melhor assim, pra nós dois. Nenhum se machuca." Ela balançou a cabeça, como se tentasse convencer a si mesma da veracidade de suas palavras.

Jake a olhou, seu sorriso suavizando, mas seus olhos ainda tinham um toque de frustração. "Vocês só podem ser idiotas mesmo," ele disse, rindo levemente, balançando a cabeça. "A vida é curta demais pra isso, Anne."

Anne desviou o olhar para o mar novamente, deixando o vento frio acariciar seu rosto. A leve brisa trouxe um alívio temporário à sua mente turbulenta. Jake, sempre com aquele jeito descontraído, cruzou os braços e ficou em silêncio ao lado dela, respeitando o momento.

"Eu sei," ela repetiu em um tom quase inaudível, como se estivesse tentando convencer a si mesma. "Mas eu... Eu sempre tento."

Jake franziu o cenho, claramente irritado. "Bradley Bradshaw merece umas boas porradas. Ele vai ver só," ele disse com um tom sério, mas carregado de uma indignação quase protetora.

Anne soltou uma risada fraca, mesmo com os olhos ainda marejados. "Por favor, Jake, não diga isso. Ele já tem o suficiente pra lidar."

"Ah, qual é, Ann'," Jake rebateu, virando-se para ela com os braços descruzados. "O cara tem a garota mais incrível do lado dele, e ainda assim consegue vacilar. Isso é talento pra burrice. Você merece alguém que te valorize todos os dias, não só quando ele acha que tem tempo pra isso."

Anne balançou a cabeça com um sorriso pequeno, reconhecendo o jeito peculiar de Jake de tentar consolá-la. "Obrigada por estar aqui, Jake," ela disse sinceramente, seus olhos finalmente se encontrando com os dele.

"É pra isso que servem os amigos, docinho," ele respondeu com um sorriso largo, inclinando-se levemente para esbarrar de propósito em seu ombro. "Além disso, eu não deixaria você sozinha nessa varanda encarando o mar como se fosse uma poeta trágica. É meio deprimente."

Anne riu de verdade dessa vez, um som suave, mas genuíno. Jake tinha o dom de transformar até os momentos mais difíceis em algo suportável. Por mais que ele fosse um enigma de ego inflado e charme exagerado, Anne sabia que por baixo de toda aquela arrogância havia um coração bom.

"Você é uma boa pessoa, Hangman. Apesar de todo o esforço pra parecer o contrário," ela brincou, enxugando discretamente as lágrimas que ainda restavam em seus olhos.

"Shh, não espalha isso por aí. Tenho uma reputação a manter," ele respondeu, piscando para ela. "Agora vamos, docinho. Que tal uma bebida ou dois jogos de sinuca? Quem sabe assim você para de pensar no Bradshaw por pelo menos alguns minutos."

Anne hesitou por um momento, mas logo cedeu. Talvez ela realmente precisasse de uma pausa — de Bradley, de suas próprias expectativas, de tudo. Jake, com seu sorriso fácil e sua energia contagiante, parecia ser exatamente o que ela precisava naquela noite.

★★★

"O tempo para o alvo é de quatro minutos," Cyclone começou, sua voz autoritária ecoando pela sala de instruções. Ele gesticulava em direção ao grande telão, onde o trajeto da missão estava detalhado. "Vocês entrarão no vale em baixa altitude e velocidade, sem exceder 420 nós. É crucial que mantenham o controle absoluto da aeronave durante todo o percurso."

Os pilotos estavam atentos, mas a tensão era palpável. Cyclone deu uma pausa, olhando diretamente para cada um deles, certificando-se de que a gravidade do momento fosse absorvida. "Isso significa que cada segundo conta. Cada decisão que tomarem lá em cima será uma questão de vida ou morte, não só para vocês, mas para o sucesso da missão.”

Bob levantou a mão, hesitante. "Senhor, não estaremos dando tempo demais para que o inimigo nos intercepte?"

Cyclone virou-se, encarando o navegador. "Há uma chance contra os mísseis inimigos, sim. Mas me diga, quais são as chances de sobreviver a uma colisão com uma montanha? Vocês atacarão o alvo pelo topo, nivelados com a muralha norte. Vai ser difícil manter o laser fixo no alvo, mas pelo menos evitarão a puxada de G alto. Esse é o único caminho."

"Seremos alvos fáceis para os mísseis," murmurou Haze, inclinando-se para sussurrar no ouvido de Phoenix. Sua expressão carregava a tensão que todos ali compartilhavam, mas que poucos ousavam verbalizar.

De repente, o silêncio tenso da sala foi interrompido pelo som do sistema exibindo uma nova trajetória no telão. Linhas dinâmicas começaram a surgir, indicando uma aeronave em movimento. A rota percorria o trajeto simulado da usina de urânio, mas com uma velocidade e precisão que desafiavam o plano originalmente apresentado. Os indicadores piscavam, atualizando em tempo real, enquanto os pilotos e oficiais trocavam olhares confusos e alarmados.

"O que está acontecendo?" Cyclone perguntou, franzindo o cenho. Seus olhos fixaram-se no painel de controle. "Alguém me diga o que é isso."

"Maverick para Controle de Manobra," a voz familiar soou pelo rádio, carregada de determinação. "Passando pela Porta Alfa. Confirmem, área de manobra livre?"

Os olhares se cruzaram na sala, uma mistura de surpresa e incredulidade.

"Maverick, aqui é o Controle de Manobra. Área de manobra confirmada, mas… não há nenhum evento agendado para o senhor," respondeu a voz do controle, hesitante.

"Vou assim mesmo," respondeu Maverick com naturalidade. "Ajustando o tempo para o alvo: dois minutos e quinze segundos."

"Dois e quinze?" Payback arqueou as sobrancelhas. "Isso é impossível."

Cyclone aproximou-se ainda mais do telão, o brilho das luzes refletindo em seu rosto tenso. Ele apertou os lábios, observando cada movimento de Maverick com um olhar crítico, mas não pôde evitar o lampejo de respeito que atravessou sua expressão. "Ele vai tentar," murmurou, quase como uma premonição, incapaz de esconder a mistura de admiração e frustração.

Os pilotos na sala se mantinham em silêncio, os olhos fixos na tela, acompanhando cada curva ousada e cada descida precisa. A aeronave de Maverick parecia dançar entre os desfiladeiros, como se ele tivesse nascido para dominar aquele trajeto. Cada manobra era uma lição de destreza e coragem, uma demonstração clara do porquê ele era uma lenda.

Haze e Phoenix trocaram olhares rápidos, ambas impressionadas apesar de estarem céticas minutos antes. "Isso é insano," Phoenix sussurrou, a voz carregada de uma mistura de incredulidade e respeito.

"Ele não está só tentando provar algo," comentou Haze, os olhos brilhando com uma percepção súbita. "Ele está nos mostrando que é possível."

Quando Maverick atingiu a última curva antes do alvo, a sala inteira parecia ter parado de respirar. O marcador do laser foi ativado, e o impacto direto brilhou no telão, marcando um tiro perfeito no centro do alvo.

"Na mosca," veio a voz tranquila de Maverick pelo rádio, carregada com a confiança típica dele, mas também com algo mais — uma lição para todos na sala.

Um momento de silêncio reinou antes de ser quebrado pela voz exaltada de Hangman. "Caramba," ele disse, quase rindo de incredulidade enquanto se inclinava para frente, um sorriso surgindo em seu rosto. "Esse cara é inacreditável."

Bob soltou o ar que nem percebeu que estava segurando, murmurando para si mesmo: "Dois minutos e quinze segundos... Ele realmente conseguiu."

Cyclone, ainda parado perto do telão, passou a mão pelo queixo, pensativo. "Ele acabou de mostrar que nosso plano é conservador demais." Sua voz tinha um tom sério, mas não havia como ignorar a admiração em suas palavras.

Enquanto os murmúrios de espanto enchiam a sala, Phoenix cruzou os braços e olhou para Haze. "Acho que ele acabou de nos dar uma aula, Haze."

Haze sorriu de lado, seu respeito por Maverick crescendo ainda mais. "Uma aula que a gente precisava, mesmo que ele tenha quebrado todas as regras pra isso."

Cyclone virou-se para encarar os pilotos, sua expressão rígida. "A partir de agora, Maverick assume o comando do treinamento. Quero que todos aprendam com isso. Ele não fez isso por ego. Fez para nos mostrar que é possível. Agora, façam valer a pena."

Os pilotos trocaram olhares rápidos, a tensão anterior dando lugar a uma determinação renovada. Maverick, mais uma vez, tinha provado o porquê de ser quem ele era — e ninguém na sala estava disposto a decepcioná-lo.

★★★

O ambiente no Hard Deck continuava vibrante, com vozes altas, risadas e o som de músicas animadas vindo do jukebox. Pilotos se reuniam em grupos, compartilhando histórias e piadas, mas Anne parecia estar em um mundo à parte. Sentada perto da janela, ela girava o copo com a ponta dos dedos, observando o gelo derreter lentamente enquanto sua mente vagueava em um labirinto de pensamentos.

Phoenix, sentada ao lado, observava Anne com uma expressão de preocupação disfarçada por um tom casual. "Bebe mais, Ann'. Vai te ajudar a se sentir melhor," disse, sua voz suave, mas com uma nota sutil de insistência.

Anne ergueu os olhos, como se tivesse sido arrancada de um transe, mas não respondeu. Ela apenas sorriu de leve, um sorriso que não alcançou seus olhos, e voltou a encarar o copo. Phoenix suspirou, inquieta.

Jake apareceu como uma tempestade, puxando uma cadeira e se sentando ao lado das duas, um sorriso despreocupado nos lábios que parecia ignorar o peso no ar. "Ou bem pior," ele comentou, sua voz carregada de sarcasmo, enquanto pegava o próprio copo de cerveja.

Anne nem se deu ao trabalho de reagir imediatamente, mas Phoenix revirou os olhos. "Você nunca perde a chance, não é, Jake?"

"Claro que não," ele respondeu, dando de ombros com uma falsa inocência. "Como eu já disse antes..." Ele fez uma pausa dramática, mirando Anne diretamente. "Você precisa de um pouco de diversão, docinho. Essa cara emburrada não combina com você."

"Agora não, Jake. Por favor," Anne finalmente disse, sua voz baixa, mas firme, o suficiente para fazê-lo recuar levemente.

Jake inclinou-se para frente, apoiando os cotovelos na mesa, seu tom mudando para algo um pouco mais sério. "Ei, não me culpe por tentar ajudar," ele disse, seus olhos verdes buscando os dela. "Mas sabe o que dizem... guardar tudo pra si mesma só torna as coisas mais pesadas."

Anne desviou o olhar, mas suas palavras a atingiram como uma verdade que ela não queria admitir. Phoenix lançou um olhar de advertência para ele, mas Jake apenas deu de ombros. Ele sabia que Anne precisava de espaço, mas também sabia que ela tinha o hábito de se isolar quando as coisas ficavam difíceis.

“Você tem que se desligar disso, Ann',” Phoenix finalmente disse, tentando trazer um pouco de racionalidade à conversa. “Amanhã é a missão. Não podemos nos dar ao luxo de estar distraídas.”

“Eu sei,” Anne respondeu, mas sua voz falhou no final. Ela passou a mão pelos cabelos, frustrada consigo mesma. “Só que é difícil ignorar.”

“Ele vai estar lá, Ann'. Vai estar no seu esquadrão. Isso já não significa alguma coisa?” Phoenix tentou argumentar.

Anne abriu a boca para responder, mas parou. O nome de Rooster parecia um peso na garganta, algo que ela não queria admitir o quanto importava. O fato de ele estar na missão com eles deveria ser reconfortante, mas apenas aumentava sua angústia. E se algo desse errado? E se ela nunca tivesse a chance de consertar as coisas com ele?

Jake a observava em silêncio agora, seus olhos azuis mais sérios do que de costume. Ele finalmente quebrou o silêncio: “Anne, olha, eu não sou o melhor conselheiro emocional, mas vou te dizer uma coisa. O que quer que esteja passando nessa sua cabeça, você precisa resolver antes de amanhã. Se for falar com ele, fala. Se for deixar pra lá, deixa. Mas amanhã não pode ter espaço pra isso. É vida ou morte, docinho.”

Anne olhou para ele, surpresa com o tom direto, mas grata pela honestidade. Ela sabia que ele tinha razão. Amanhã, tudo estaria em jogo.

Respirando fundo, ela levantou-se abruptamente, atraindo o olhar curioso de Phoenix e Jake. “Eu preciso de um tempo,” ela disse, pegando sua jaqueta e caminhando em direção à porta.

Phoenix balançou a cabeça levemente e Jake suspirou, virando-se para o bar. “Alguém tem que fazer esses dois resolverem logo,” ele murmurou antes de pedir outra rodada.

Do lado de fora, o vento noturno soprou contra Anne, trazendo consigo o cheiro salgado do mar. Ela olhou para o céu estrelado, tentando organizar seus pensamentos. Amanhã, tudo muda, pensou. Eu só espero que não seja tarde demais para nós.

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