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𖦹 XXVII. SONHOS OU PESADELOS

OS BEIJOS COMEÇARAM lentos, deslizando em rastros quentes do canto dos lábios até o final do seu queixo, uma suavidade que causava arrepios em cada extensão da pele. A cabeça baixa da loira se virou, absorvendo cada toque, cada suspiro, perdendo-se na intensidade do momento.

━━━ Está me desconcentrando... — a voz saiu rouca, as palavras se embolando.

━━━ Ótimo, então está funcionando.

A sensação era insuportável, uma mistura de delicadeza e urgência que tornava cada segundo intenso. A respiração ofegante, à medida que a proximidade aumentava, o espaço entre os corpos se tornando menor. O toque das mãos, suaves e exploratórios, traçava caminhos invisíveis pela pele, os beijos mais profundos, mais ansiosos.

A risada dela ecoou, baixa, o som suave e íntimo se misturando ao calor da pele. Os lábios úmidos deslizaram pela curvatura do pescoço, provocando um arrepio que correu por todo o corpo. Os dedos, ágeis e curiosos, desceram pela lateral, parando brevemente no início da garganta.

Suas mãos delicadas agarraram o cabelo da outra firmemente, os dedos se emaranhado entre os fios macios, como se a proximidade que compartilhavam já não fosse suficiente, as respirações se entrelaçando, quentes e pesadas. A loira virou a cabeça, encontrando os olhos azuis da outra com uma intensidade feroz.

━━━ Você é tão linda... — a voz sussurrada juntou-se ao som da respiração entrecortada, quase como se a palavra fosse uma reverência.

Você trouxe ela pra cá?

As mãos, impacientes, exploravam a pele com firmeza, encontrando a curva das costas e a linha da cintura, puxando-a ainda mais para si.

Eu confiei em você!

O som dos suspiros, abafados e pesados, preenchia o espaço entre elas.

Nunca deveria ter deixado você para fazer isso.

Fogo. Mortes.

Vi...

Scar acordou com um sobressalto, o rosto suado e o corpo tremendo, seus olhos involuntariamente procurando nas sombras do quarto, tentando afastar o pesadelo que a perseguia. A respiração acelerada não conseguia acalmar seu coração, que batia em um ritmo frenético, como se a culpa e o desejo se entrelaçassem em uma dança perigosa, impossível de escapar.

Ela se levantou abruptamente, as mãos tremendo enquanto tentava se recompor, ignorando a sensação que ainda a consumia.

Por que estava sonhando com Violet?

E por que esse sonho?

Scar afundou os dedos nos cabelos, tentando arrancar de si o resquício daquele sonho. O nome de Vi pulsava em sua mente como um sinal vermelho, sempre encontrando uma forma de voltar em sua mente.

Por que agora? Por que desse jeito? O toque, os suspiros, o calor... tudo parecia tão real que era quase torturante. Era como se seu corpo ainda carregasse a memória do que não devia existir, algo que ela mesma tentava esquecer.

Passou as mãos pelo rosto, respirando fundo, tentando se convencer de que era apenas um sonho. Mas Scar sabia que era mais do que isso. Não se tratava apenas de algo distante ou de um capricho da mente cansada. Era o peso de tudo o que Vi significava em sua vida. Violet era o fio entre a dor e a raiva, entre a solidão e aquela esperança tola que estava impregnada no fundo da sua alma, e que Scar nunca admitiria em voz alta.

Odiar era mais fácil. Mais seguro.

Mas, naquele momento, enquanto o silêncio preenchia o quarto e o suor frio escorria por sua nuca, Scar percebeu que estava perdendo a guerra que travava consigo mesma.

Porque não importava o quanto tentasse arrancá-la de sua vida, Vi continuava ali – nas sombras, nos sonhos, no vazio que preenchia suas noites. Uma lembrança viva do passado. E era isso que a consumia: o medo de que, no fundo, ainda houvesse algo dentro dela que Vi poderia alcançar.

O sonho ainda queimava em sua mente. O toque de Vi, os sussurros, a maneira como seus corpos se encontraram. Mas era a acusação no olhar de Vi que a perseguia, as palavras que rasgavam sua mente. "Eu confiei em você."

Scar cerrou os punhos, tentando afastar as sensações que a consumia. Permitir-se sonhar com aquilo era... ridículo. Vi estava distante, e ainda assim, ela permanecia ali, a perseguindo em seus sonhos.

"Eu nunca deveria ter deixado isso acontecer."

Precisava tirar Vi da cabeça, ou então iria enlouquecer a qualquer momento.

𒅌

Se antes não odiava Vi o suficiente, agora tinha todos os motivos para fazê-lo.

Como alguém, mesmo que inconscientemente, conseguia ocupar tanto espaço na mente de outra pessoa? Não importava o que Scar fazia ou para onde ia, a presença de Vi era como um fantasma persistente.

Era exaustivo.

O que mais a irritava não era apenas lembrar, mas perceber que era apenas isso, nada mais. Scar queria acreditar que o que sentia era suficiente para afastar Vi de seus pensamentos, mas sabia que estava mentindo para si mesma.

Respirou fundo, tentando expulsar a sensação sufocante que a envolvia. Vi tinha feito suas escolhas, e Scar também tinha feito as dela. Não era tão difícil de entender isso.

━━━ Décima quinta vez — Jinx comentou, andando ao lado de Scar, as mãos balançando despreocupadas ao ritmo de seus passos.

━━━ O que?

━━━ Você respirou fundo pela décima quinta vez. Contei cada uma — ela inclinou a cabeça, um sorriso travesso brincando em seus lábios.

Scar parou, enquanto a olhava de canto, sem disfarçar a irritação.

━━━ Parece que alguém está com tempo sobrando.

━━━ E parece que alguém acordou de mau humor... — Jinx respondeu, sem se deixar abalar, virando nos calcanhares para continuar à frente, rindo como se tivesse vencido alguma disputa invisível.

Scar bufou, esfregando a nuca enquanto seguia a garota.

━━━ Quem sabe o motivo seja uma certa pessoa que não sabe calar a boca.

━━━ Uhum — Jinx virou-se ligeiramente, andando de costas agora ━━━ Se continuar assim... Quer que eu conte até vinte? Porque pelo ritmo, 'tá quase lá.

Scar soltou um suspiro exasperado, mas não conseguiu evitar que um canto de seus lábios se erguesse em um sorriso discreto.

━━━ Se você contar mais uma, vou te fazer engolir o próximo número.

Jinx gargalhou, satisfeita por finalmente arrancar alguma reação que não fosse silêncio.

━━━ Finalmente! Ela voltou!

━━━ Fica quieta — Scar a empurrou de leve, aumentando os passos para se afastar, mas logo a azulada estava a acompanhando.

Jinx estava rindo, as tranças balançando livremente enquanto atravessavam o corredor extenso, as luzes coloridas piscando e as bagunças feitas por Isha espalhadas pelo chão.

━━━ Voltei! — Jinx anunciou, a voz cheia de energia, enquanto olhava ao redor ━━━ Isha?

Scar se aproximou da bagunça, examinando os brinquedos com um olhar atento, mas não encontrou nada que indicasse onde Isha estava. Ela tocou a borda da tenda com a ponta dos dedos, afastando e encontrando apenas brinquedos.

━━━ Vai ser essa brincadeira, então? — Jinx perguntou, a provocação evidente na voz. Ela continuou avançando, procurando.

Scar se agachou perto da tenda, os dedos tocando os objetos. Tudo parecia normal à primeira vista – os rabiscos em um pedaço de papel amassado. Ela franziu a testa, enquanto passava as mãos pelas roupas antes de se levantar.

━━━ Levaram ela.

A voz cansada de Sevika ecoou entre as paredes, pesada e arrastada. Ela estava machucada, o corpo rígido e pesado, com dificuldade para continuar em pé, até cair de joelhos. Jinx ficou parada no centro do corredor, seus olhos fixos na mulher, as mãos apertando-se até as palmas ficarem brancas.

Sevika soltou um suspiro pesado, olhando para baixo antes de finalmente encontrar o olhar de Jinx.

━━━ Ela foi na reunião. O Ladoalto invadiu o lugar e levou todo mundo.

Scar engoliu em seco, a mente corrida tentando absorver as palavras de Sevika.

Ladoalto.

Sempre a causa de tudo.

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