𖦹 XII. DESCONTROLE DE EMOÇÕES
12. CAPÍTULO DOZE
as vozes do passado ainda gritam no presente
Mais tarde naquele dia, Scar testava formas de combate, uma tentativa de extravasar a raiva das últimas horas, cada golpe que ela desferia contra o saco de pancadas parecia um reflexo da dor e da frustração que se acumulavam dentro dela. O rosto contraído em fúria, os ombros tensos, ela não sabia como lidar com tudo o que sentia. As lembranças de Vi, os acontecimentos daquela noite, o que sentia por dentro... tudo isso estava emaranhado em sua mente.
Ela parou, respirando pesadamente, as mãos sangrando levemente pela força do impacto. A raiva não passava, mas agora vinha acompanhada de uma sensação incômoda, algo como uma tomada de consciência que a incomodava mais do que qualquer dor física.
Se virou, dando passos firmes, o olhar fixo em sua própria sombra no chão. Não podia mais voltar atrás, mas aquilo, tudo o que estava acontecendo, estava se tornando algo muito maior do que ela poderia controlar. Ela sentia, em algum lugar profundo, que a paz não viria mais - não enquanto Vi estivesse impregnada em sua mente e assombrando qualquer lugar que fosse.
Scar seguiu até o refúgio não tão secreto de Jinx, onde a bagunça característica já começava a se revelar com sua aproximação. Jinx havia lançado uma de suas bombas para baixo, e a explosão iluminou o local com uma mistura de tons laranja e amarelo.
— Parece ansiosa - comentou Scar.
— Não estou - Jinx desconversou, se levantando apressada.
— Eu te conheço, o que está aprontando?
— Não quero contar, Scarzinha.
Scar semicerrou os olhos, notando cada movimento de Jinx com mais desconfiança. O jeito como se movia, evitando olhar diretamente para ela. O ambiente caótico ao redor parecia combinar com a tensão no ar. Scar sabia que algo estava sendo escondido, e a falta de honestidade de Jinx fazia com que ela ficasse ainda mais alerta. Algo não estava certo, e Scar estava determinada a descobrir o quê.
— Não vai contar?
— Eu não preciso – Jinx revirou os olhos, colocando a mão na cintura e virando o rosto, como se quisesse se afastar da conversa.
— Ok – Scar respondeu, a voz firme, mas com uma leve irritação. Ela sabia que Jinx nunca iria facilitar as coisas.
Jinx se aproximou de uma mesa, pegando mais alguns dos artefatos que ela sempre tinha à mão. Scar observou o brilho nos olhos dela, aquele brilho de quem tem algo grandioso em mente.
O silêncio pairou entre elas, denso e desconfortável, enquanto Jinx continuava a preparar o que quer que fosse. Scar sentia tudo aumentar, como uma bola de neve crescente, como se o tempo estivesse prestes a estourar, exatamente como as bombas que Jinx tanto adorava lançar. Ela se manteve ali, sem pressa, observando cada movimento, cada expressão.
Era difícil saber o que pensava Jinx nesses momentos, mas Scar não duvidava que qualquer coisa envolvendo ela agora só levaria a mais destruição. E, de alguma forma, isso parecia ser o único caminho para a garota - um caminho que Scar, de maneira reservada, ainda acompanhava.
Jinx apenas sorriu para Scar, um sorriso travesso que dizia mais do que palavras poderiam expressar, revelando tudo o que ela queria passar, do jeito único dela. Sem dizer mais nada, virou-se e começou a saltitar, movendo-se com a energia inconfundível de quem já estava imersa em seus próprios planos, indo para qualquer outro lugar que estivesse cogitando ir, como se a conversa já tivesse sido esquecida. Scar a observou por um momento, sabendo que, em algum lugar por trás daquele sorriso, havia algo mais esperando para acontecer.
𒅌
Silco estava furioso.
Ao passar por Scar, ele a lançou um olhar duro, sem dizer uma palavra. A frieza em seu olhar confirmou tudo o que Scar já suspeitava. Jinx havia aprontado alguma coisa, mais uma vez.
O peso do silêncio entre eles era tão denso quanto a raiva que transbordava de Silco. Scar não precisava de explicações para entender o que se passava. Jinx sempre conseguia fazer o inimaginável, e agora, mais uma vez, a situação estava fora de controle. Ela sentiu um leve aperto no peito, sabendo que teria que lidar com as consequências dessa vez.
Ela o seguiu em silêncio, tentando acompanhar o ritmo rápido e bravo de seus passos. Os braços de Silco balançavam com força para frente e para trás, o movimento brusco e indelicado, mas sem afetá-lo em nada.
Scar observava, ciente de que, a cada passo, ele se distanciava mais da calma, mergulhando na raiva que parecia tomar conta de seu ser. Ela sabia que não adiantaria tentar interromper, mas também sentia o peso da tensão crescente, como se algo iminente estivesse prestes a estourar. Ela se manteve ali, próxima, mas sem palavras, esperando o momento certo para agir.
Jinx estava sentada, imersa em seu próprio mundo. Faíscas saltavam ao redor da mesa e de seu corpo enquanto ela se concentrava em consertar e criar suas invenções. Balançava o corpo ao som da música, como se aquela fosse a única coisa que importava, sua atenção voltada para cada detalhe, tentando garantir que nada saísse errado.
Silco, do outro lado da sala, começou a gritar seu nome. Jinx, imersa em sua tarefa, ou não ouviu ou simplesmente não deu a mínima, como Scar já imaginava. A loira observava em silêncio enquanto o rosto de Silco adquiria tons cada vez mais avermelhados, a raiva transbordando de sua expressão e postura.
Sem paciência, ele avançou, deu um soco no tocador de vinil, e o som se reduziu, ficando mais baixo até quase parar por completo.
— Meia dúzia de Defensores mortos! – Silco repetiu, cada palavra saindo com mais intensidade, como se tentar passar a gravidade da situação através do volume de sua voz.
Ah. Era isso.
Isso?
Scar franziu as sobrancelhas, os braços cruzados e o cabelo preso em um rabo de cavalo desajeitado, tentando processar o que acabara de ouvir. Jinx havia matado Defensores? Sua mente rapidamente percorreu as possíveis consequências.
A garota de cabelos azuis, ao contrário de qualquer remorso ou preocupação, parecia animada. Seus olhos azulados brilharam com uma energia inesperada, encarando Silco com uma animação surpreendentemente natural. Ela parecia genuinamente feliz, como se tivesse acabado de conquistar um grande feito, e não uma ação que provavelmente teria sérias repercussões para todos ao seu redor.
Scar observou em silêncio, sabendo que a desconexão entre as duas partes estava mais evidente do que nunca. Jinx nunca se importou muito com as consequências, mas agora parecia que ela havia ultrapassado um limite, e a fúria de Silco só tornava tudo ainda mais claro.
— Um prédio virou fumaça! – Silco continuou, a raiva em sua voz se tornando quase palpável.
— É! – Jinx gargalhou, a voz cheia de excitação, o corpo quase se deitando sobre a mesa, envolvendo-se nas coisas que havia usado anteriormente. Ela parecia em êxtase, como se tivesse acabado de conquistar algo imenso.
— Você tem alguma ideia do que fez?! – Silco gritou, a frustração transbordando em cada palavra, seus punhos cerrados, a rigidez do seu corpo evidente. A magnitude do que Jinx acabara de fazer parecia finalmente atingi-lo, mas ela parecia completamente alheia às consequências, como se o caos fosse apenas mais uma diversão.
Scar revirou os olhos, claramente impaciente com o espetáculo de Jinx. Ela não sabia mais o que esperar dessa garota.
— Na verdade, eu tenho – Jinx disse, interrompendo o momento de tensão, e com um sorriso travesso, entregou uma pedra azul cintilante. Seus dedos finos a passaram para Silco, que, agora aparentemente mais calmo, observava a peça com atenção — Feliz Dia do Progresso!
Jinx, então, girou em torno de uma estrutura de ferro no meio do refúgio, rindo sozinha, como se a própria confusão ao seu redor fosse a maior diversão. O som de suas risadas ecoou pelo ambiente caótico enquanto ela se movia com leveza, quase como se estivesse dançando, a energia irreverente fluindo de cada movimento. Ela girou mais uma vez, como se o mundo ao seu redor fosse apenas um jogo, até que, de repente, parou e se virou para Scar, um sorriso largo nos lábios.
— Vem comemorar comigo – disse Jinx, a voz cheia de entusiasmo, como se acabasse de conquistar o mundo e quisesse dividir aquele momento.
Pequenas luzes coloridas começaram a cobrir o ambiente, caindo em montes pelo espaço e iluminando o caos com um brilho iridescente. Era como se o próprio ambiente estivesse refletindo a energia vibrante de Jinx, uma mistura de loucura e encantamento.
Ela caminhou até Silco, com os olhos brilhando, e se lançou em um abraço repentino, envolvendo-o de maneira inesperada. Ele, no entanto, continuava olhando fixamente para a pequena pedra azul em sua mão, como se estivesse tentando decifrar seu significado ou, talvez, tentando entender o impacto do que acabara de acontecer. O abraço de Jinx foi um contraste com a seriedade de sua expressão.
Scar continuou observando a cena, seus olhos fixos na esfera azul reluzente que Silco ainda segurava com uma expressão pensativa. O brilho da pedra refletia nos objetos ao redor, criando um jogo de luzes. Ela sabia que aquilo não era apenas um simples objeto - havia algo muito mais profundo por trás daquela pedra.
Jinx, com seu comportamento imprevisível, se soltou do abraço de Silco de maneira repentina e, com um sorriso travesso, estendeu a mão. Silco, aparentemente sem resistência, entregou a pedra, mas logo Jinx a pegou de volta com um brilho de satisfação no olhar. Ela a segurava com uma possessividade exagerada, como se fosse o prêmio de uma grande conquista, ou o único objeto capaz de dar sentido à sua própria confusão.
— Eu sabia que você ia me deixar ficar com ela – Jinx disse, sua voz cheia de diversão, como se a situação fosse apenas mais um jogo para ela.
Jinx se virou para Scar, piscando os olhos exageradamente, um brilho travesso no rosto. Esticou o braço com a pedra presa entre suas unhas coloridas, oferecendo-a como se fosse um brinquedo.
— Quer segurar?
— Era isso que estava escondendo mais cedo? – Scar perguntou, os olhos ainda focados na esfera.
Jinx deu de ombros, olhando para Silco mais uma vez, que, com um suspiro exasperado, balançou a cabeça e massageou a testa, pensativo.
— Depois conversamos sobre isso. – Silco disse, antes de sair, deixando a tensão no ar.
Assim que ele se afastou, Jinx deu uma gargalhada alta, olhando a pedra com uma mistura de diversão e excitação. Sem perder tempo, correu até Scar, mas sua expressão mudou rapidamente, tornando-se mais séria, quase pensativa.
— Está com raiva por não ter te chamado? — Jinx perguntou, a voz carregada de uma curiosidade impetuosa.
— Ah, sim. Muito deprimida – Scar ironizou, dando um sorriso forçado — Há quanto tempo planeja isso?
Jinx deu de ombros, balançando a cabeça como se fosse difícil precisar.
— Não sei. Foi uma ideia repentina – respondeu, um brilho misterioso nos olhos. Ela se aproximou mais de Scar, os dedos brincando com a pedra, claramente satisfeita com o que acabara de fazer.
Jinx ficou pensativa, guardando o grande furto do dia em um lugar seguro. Ela parecia absorvida por algo mais, mas Scar sabia que não seria por muito tempo.
— Você acha que ela... – Jinx começou, mas foi interrompida.
— De novo, não. – Scar respondeu, a voz quase um rosnado raivoso pelo assunto inesperado.
— Não, é sério. O que teria acontecido se...
— Jinx, para. Por que está pensando tanto nisso?
— Aquela maldita de cabelo rosa hoje! Foi ela que fez isso comigo – Jinx se virou com raiva, abaixando a cabeça por um momento — Eu não queria, mas...
Scar ficou em silêncio por um momento, as palavras de Jinx reverberando em sua mente. Ela sentiu uma onda de frustração ao ouvir o nome de Vi. As lembranças vinham à tona como um tsunami imprevisível, tão nítidas quanto uma faca afiada cortando a alma. Ela se lembrou dos dias em que Vi era sua, quando estavam juntas, quando o mundo parecia mais simples, mais fácil.
Mas, assim como sempre acontecia, Vi a havia deixado para trás, sem olhar para trás. As promessas não cumpridas, os gestos esquecidos. Vi, com seus próprios fantasmas, deixando Scar para enfrentar o caos sozinha. A raiva de Scar se intensificava, misturada com uma dor amordaçada que ela não queria, mas não conseguia negar.
A presença de Vi em sua mente não era algo que ela pudesse simplesmente afastar. Aquele maldito sorriso, a maneira como Vi sempre conseguia fazer parecer que nada mais importava além dela. Mentirosa. Scar se lembrava de como as palavras dela, aquelas palavras tão fáceis, foram o que a machucaram mais do que qualquer outra coisa.
— Vi... – Scar disse com raiva, as palavras saindo ásperas, como se a própria menção do nome de Vi fosse uma lâmina afiada — Sempre foi assim, né? Sempre agindo como se o mundo girasse em torno dela, como se ela fosse a única que importava. Ela se foi quando as coisas ficaram difíceis, nos deixou para lidar com tudo sozinhas.
Jinx observou Scar com os olhos estreitados, e por um momento, viu a dor e o ódio estampados na expressão dela. Mas, sem pensar muito, ela se aproximou de Scar e, de repente, a envolveu em um abraço apertado, sem qualquer aviso.
Scar ficou rígida por um instante, surpresa pela ação, mas não a empurrou para longe. Jinx a segurava com firmeza, mas sem palavras, como se estivesse tentando transmitir algo sem ter que dizer. O gesto foi simples, mas de alguma forma, reconfortante. Scar fechou os olhos por um momento, sentindo a calorosa presença de Jinx, como se, por um breve segundo, a raiva fosse substituída por algo mais complexo – algo que ela não queria admitir, mas que estava ali, entre elas.
— Eu tenho você – Jinx disse, abraçada a Scar. — Você foi a única que nunca me deixou.
Scar ficou em silêncio, o peso das palavras de Jinx caindo sobre ela como uma rocha. Ela sentiu o abraço apertado, a confiança crua de Jinx, e, por um momento, a raiva que queimava em seu peito se atenuou.
Ela tinha razão, não tinha? No final, era ela quem sempre esteve ali, quem nunca virou as costas, mesmo quando tudo parecia desmoronar. Mesmo com todas as suas falhas, sua amargura e seu coração cheio de rancor, Scar nunca abandonou Jinx. E talvez, talvez isso fosse mais importante do que tudo o que Vi havia feito ou deixado de fazer.
— Não precisa dizer isso... – Scar murmurou, sua voz mais suave do que ela imaginava, enquanto sentia o calor de Jinx ainda ao seu redor — Mas... você também não me abandonou, Jinx. Estamos juntas nessa, para o que der e vier.
Jinx se afastou lentamente, ainda mantendo um sorriso travesso nos lábios, mas seus olhos estavam mais suaves, quase vulneráveis. Ela deu um passo para trás, avaliando Scar como se estivesse esperando uma resposta.
— E aí? – Jinx perguntou, a curiosidade brilhando em seus olhos — Não quer ajudar a fazer mais umas coisas? Podemos causar um pouco mais de caos, se você quiser...
Scar suspirou, sua postura endurecendo novamente. Ela não sabia o que esperar de Jinx, mas uma coisa ela tinha certeza: se envolvesse mais uma vez nas loucuras da garota, não haveria volta. Já tinha se perdido uma vez, e não estava disposta a repetir o erro.
— Não vou me enfiar nessa bagunça, Jinx – respondeu, com firmeza, tentando afastar qualquer tentação. Mas Jinx não parecia disposta a aceitar a resposta tão facilmente.
Antes que Scar pudesse se afastar ou se recuperar de sua própria resistência, Jinx deu um passo à frente e, com uma força surpreendente, empurrou o corpo de Scar para frente, fazendo com que ela quase perdesse o equilíbrio. A risada de Jinx era baixa, mas cheia de diversão, como se ela soubesse exatamente o que estava fazendo.
— Ah, vem logo, Scar. Não seja uma chata – Jinx provocou, sem soltar o contato físico. Ela sabia que a raiva de Scar poderia ser uma barreira, mas também sabia como derrubar qualquer resistência. — Vamos fazer isso direito. Eu prometo que vai ser divertido.
— Eu não sou chata – Scar protestou, fazendo um biquinho exagerado e tentando esconder o sorriso travesso que começava a se formar nos seus lábios.
— Você é, várias vezes – Jinx respondeu com a voz seca, mas não conseguiu conter uma leve risada. Sabia que Jinx estava apenas começando a se divertir com a situação. Apesar da irritação, Scar não podia negar que, no fundo, havia algo viciante naquela energia imprevisível, algo que a atraía sempre que Jinx a puxava para o seu mundo.
Jinx, então, não perdeu tempo. Com um sorriso triunfante, deu um passo à frente e, com a mesma força com que costumava empurrar o caos para os outros, empurrou Scar de volta para onde queria. A expressão de Scar permaneceu fechada, mas ela já sabia que resistir era inútil. Jinx a puxava como um ímã, e, mesmo que reclamasse, Scar nunca conseguia dizer não por muito tempo.
Elas se divertiam à sua própria maneira, criando coisas inesperadas e fazendo bagunças que pareciam ter vida própria. Jinx sempre tinha uma ideia maluca, enquanto Scar, relutante no início, acabava se deixando levar pela energia incontrolável da garota.
Juntas, construíam invenções improvisadas, armadilhas para causar grandes estragos e até pequenos momentos de pura destruição, tudo regado a risadas, farpas e provocações. Trocar insultos de forma brincalhona era quase um jogo entre as duas, e mesmo quando as palavras se tornavam afiadas, havia uma diversão disfarçada no modo como se desafiavam mutuamente. Era uma guerra sem regras, onde quem vencia era quem conseguisse provocar a maior explosão, seja de risos ou de destruição.
Entretanto, enquanto Scar e Jinx se entregavam ao momento, algo muito diferente estava tomando forma em outro canto de Piltover, bem distante de sua realidade frenética.
No Ladoalto, longe das ruas sujas de Zaun, uma investigação estava sendo cuidadosamente montada, com peças que começavam a se encaixar uma a uma. Em silêncio, reuniam informações, ligando eventos e pessoas que, até então, pareciam desconexos. A investigação estava prestes a trazer à tona uma prisioneira muito conhecida, alguém cujo nome, por mais que tentassem apagar da memória, jamais poderia ser esquecido.
Scar e Jinx, com sua energia explosiva e seus planos mirabolantes, não imaginavam que, enquanto brincavam com tudo ao redor, uma sombra de consequências começava a se formar no horizonte, prestes a alcançá-las de maneira que elas jamais poderiam prever.
#mulherdepresa🔒❤️🕊️ #soltaapresacaitlyn✨🕊️
acho que não gostei desse capítulo. não consegui escrever nada durante o dia e fiz tudo agora a noite, então é...
A MULHER TÁ VINDO? AI CALMA
eu não sei se fico feliz ou choro KK-
beijos e até o próximo capítulo! 🤍💋
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