𝗘𝗵𝗮̄
❝𝖠 𝗆𝖾𝗅𝗁𝗈𝗋 𝗏𝗂𝗇𝗀𝖺𝗇ç𝖺 𝖾́ 𝗇𝖺̃𝗈 𝗌𝖾𝗋 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝗌𝖾𝗎 𝗂𝗇𝗂𝗆𝗂𝗀𝗈.❞
Marco Aurélio.
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☪ ━ 𝖲𝗂𝗇𝖺'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖
— Sina, acorda! — escuto minha mãe gritar.
Abro os meus olhos lentamente e vejo minha mãe parada em frente à cama.
— O que foi? — pergunto me sentando na cama.
— Você disse que era para eu te acordar meia hora mais cedo hoje. Aliás, por que você não coloca o despertador no seu celular? — pergunta e eu me levanto.
— A senhora sabe que eu odeio o barulho do despertador. — falo e vou em direção ao banheiro.
— Eu vou preparar o seu café da manhã. — ela grita e eu escuto a porta do quarto ser fechada.
Escovo os meus dentes e ligo o chuveiro. Começo a me despir e entro debaixo do chuveiro, sentindo a água cair pelo meu corpo.
Tomo um banho rápido e pego a toalha, enrolando ela pelo meu corpo. Vou em direção ao guarda-roupa e procuro alguma roupa para usar.
Pego um biquíni preto, uma regata e um short jeans. Me visto, e vou em direção ao banheiro para arrumar o meu cabelo.
Assim que eu termino de me arrumar, passo o meu gloss e desço as escadas.
— Bom dia, querida! — minha mãe diz assim que me vê.
— Bom dia! — falo enquanto ela me dá um beijo na bochecha e eu me sento.
— O que houve para você querer acordar mais cedo hoje? — ela pergunta enquanto eu coloco o meu cereal na tigela.
— Eu e os meus amigos vamos ensinar o Noah a surfar.
— O Noah é o primo do Alex, né?
— Sim! Ah, sabe o que eu descobri? — pergunto me lembrando de algo.
— Não, o quê? — pergunta curiosa.
— O Noah é filho do Marco Urrea. E que eu me lembre, o papai já foi sócio dele. — falo e ela arregala os olhos.
— Você tem certeza que o Marco é pai do Noah?
— Sim. Até porquê foi o próprio Noah que disso isso. — falo e dou de ombros. — Aliás, a dona Teresa disse que o Noah era a peça que faltava no meu quebra-cabeça.
— Se a dona Teresa disse, é porquê é verdade. — diz e eu assinto.
— Eu concordo. Mas eu não entendi muito bem o que ela quis dizer com isso. Eu e o Noah nunca nos vimos, então como ele pode me ajudar com algo que ele não sabe? — pergunto confusa.
— Isso eu não sei, mas tenho certeza que você vai descobrir. — diz dando um sorriso e eu termino de comer.
— Bom, eu já vou indo! Quero chegar no mesmo horário que os outros. — falo pegando a chave da minha moto e o capacete.
— Vai com calma, e tome cuidado! — minha mãe diz e eu dou um sorriso.
— Eu sempre tomo. — falo fechando a porta de casa e coloco o capacete na minha cabeça.
Subo em cima da moto e ligo ela. Logo depois, eu começo a pilotar em direção à praia. Como o trânsito estava mais calmo hoje, eu consegui chegar mais rápido.
Assim que estaciono a moto, tiro o capacete e o prendo no volante. Saio de cima da moto e guardo a chave no meu bolso.
Vou até o quiosque e vejo todos os meninos sentados em volta de uma mesa.
— Cadê as meninas? — pergunto me sentando em uma das cadeiras.
— Ainda não chegaram. Aliás, você chegou cedo e eu tenho quase certeza do porquê. — Alex diz com um sorriso maroto.
— Ih, agora eu vi mesmo! Pode ir tirando esse sorriso do rosto, idiota. — falo e dou um tapa em sua nuca.
— O que está acontecendo aqui? — Heyoon pergunta chegando junto com a Sofya.
— Nada, só o Alex que está imaginando coisa. — falo e reviro os olhos.
— Eu já saquei o que rola, Sina. — ele diz e eu ignoro o seu comentário.
— Mas eu não! Então me conta. — Sofya pede se sentando ao seu lado.
— Depois eu te conto. — diz e Sofya bufa.
— A gente vai esperar a Shivani e a Nour chegarem? — Noah pergunta.
— Não, porquê a gente já chegou! — Nour diz se aproximando junto com a irmã.
— Pronto. Agora vocês já podem ir surfar, e me deixarem em paz. — dona Teresa diz e olhamos para ela.
— Nossa! Dizendo assim, parece até que nos odeia. — Alex diz se levantando.
— Eu amo todos vocês! Mas às vezes eu me canso de olhar para a cara de cada um. — diz e dá de ombros.
— Nossa, dona Terê! — falo indignada.
— Vão logo! — ela diz e todos nós corremos em direção ao mar.
Mas logo depois, voltamos ao quiosque para pegar as pranchas que a gente guarda lá.
— Pega essa minha. Eu comprei ela faz pouco tempo e não gostei muito. — falo entregando a prancha de surf para o Noah.
— Obrigado. — ele diz dando um sorriso e eu retribuo.
— Isso é o que rola, Sofya. — escuto Alex diz e eu vejo ele apontar em nossa direção.
— Ah, agora eu entendi! — ela diz dando um sorriso.
— Vão cuidar da vida de vocês, crianças mal amadas! — falo saindo do quiosque com a minha prancha na mão.
Vou em direção ao mar e tiro a minha roupa, ficando só com o biquíni.
Logo depois, todos param do meu lado vestidos com as roupas de banho e segurando as pranchas.
— A gente vai entrar no mar agora? — Noah pergunta, parecendo nervoso.
— Sim, por quê? Não vai me dizer que está com medo. — falo sorrindo.
— Não, não é isso! Eu só achava que as pessoas treinavam na areia antes de ir para a água.
— Bom, esse é o jeito certo de aprender. — Shivani comenta.
— Mas ninguém aqui aprendeu desse jeito, então você também não vai. — Nour continua.
— Não esquenta! Vai ser tranquilo. — Alex diz e dá uma pequena batida nas costas do primo.
— Mas a gente vai fazer uma oração antes. — Lamar avisa.
— Que oração? — Noah pergunta confuso.
— É uma oração que a Heyoon sempre faz antes da gente surfar. — respondo.
— E para que serve? — ele pergunta.
— É para falarmos com Kanaloa, o rei das águas. — Bailey diz.
— Depois eu te explico melhor sobre os deuses. — Heyoon diz.
— Tudo bem. Então, como a gente vai fazer essa oração?
— A gente vai nadar até uma certa profundidade do mar e sentar em cima da prancha. — Nour diz.
— Vamos fazer um círculo, dar as mãos e a Heyoon vai ditar a oração. — Shivani continua.
— Enfim, é só você imitar as nossas ações. Vai ser fácil deitar na prancha e nadar. — falo e ele assente.
Entramos no mar e nadamos até uma certa profundidade. Logo depois, formamos um círculo e nos sentamos na prancha.
Demos as mãos e fechamos os olhos, esperando a Heyoon começar a oração.
— E kala mai, e kala mai ia'u, aloha au, mahaloia. Ke haʻi aku nei au iaʻu iho me ka maluhia me nā kānaka a pau o ka Honua a me kaʻu mau ʻaiʻē koʻikoʻi. No kēlā manawa a i kona manawa, no nā mea a pau aʻu i makemake ʻole ai e pili ana i koʻu ola i kēia manawa. E kala mai, e kala mai ia'u, aloha au, mahaloia. — Heyoon diz em havaiano.
— E kala mai, e kala mai ia'u, aloha au, mahaloia. — todos dizemos juntos e abrimos os olhos.
— O que você disse? — Noah pergunta olhando para a Heyoon.
— Depois eu falo. — diz e ele assente.
— Agora é a hora! — Bailey avisa.
— É o seguinte, o primeiro passo vai ser o equilíbrio. — falo subindo em cima da prancha e ficando em pé.
— Eu vou ter que subir em cima dela até eu conseguir ficar em pé? — ele pergunta.
— Exato! — Alex responde e sobe em cima da prancha dele, ficando em pé.
— Todos vocês conseguem fazer isso? — ele pergunta olhando para quem ainda estava sentado.
— Sim. — eles respondem e sobem em cima das pranchas, ficando em pé.
— É sério isso? — ele pergunta nos olhando.
— Muito! Ou você quer ficar um mês treinando na areia para depois ir para a água? — pergunto com as mãos na cintura.
— Tá bom! — diz e bufa.
Ele tentou uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove... e em todas essas tentativas, ele falhou.
— Chega! Eu não consigo. — diz quando volta à superfície.
— É claro que você consegue. — Alex diz o incentivando.
— Não, ele não consegue. — falo e todos me olham.
— Obrigado, isso me ajuda muito. — Noah debocha.
— A Sina está certa. — Bailey diz.
— Por que vocês acham isso? — Shivani pergunta.
— Porque ele está tenso demais, e fica colocando muita pressão em cima da prancha. — explico olhando para o moreno.
— Relaxa, cara! Você não está em uma guerra onde pode morrer. — Bailey diz.
— A maré está calma, não tem perigo. — Alex diz tentando fazer o primo relaxar.
— Você tem que fazer da água seu amigo, e não seu inimigo. — falo e vejo ele suspirar.
— Tudo bem. — ele diz relaxando os ombros.
Logo depois, ele sobe na prancha de novo e consegue ficar em pé na mesma.
— Isso! — todos comemoramos ao mesmo tempo.
— E agora? — Noah pergunta sorrindo.
— Agora você vai nadar deitado sobre a prancha e se levantar rapidamente. — Bailey responde.
— Mas eu já não tentei o equilíbrio? Pra que fazer isso? — ele pergunta confuso.
— Para você conseguir se equilibrar com a prancha em movimento, ou você acha que a onda vai esperar você se equilibrar? — Sofya pergunta sarcástica.
— Não precisa ser grossa. — Noah diz e ela revira os olhos.
— A Sina vai fazer antes para você repetir logo em seguida, entendeu? — Lamar pergunta e ele assente.
— Eu? Por quê? — pergunto confusa.
— Porque você é melhor que todos nós e o Noah vai conseguir prestar mais atenção. — Alex responde.
— Realmente. Eu não posso negar que sou muito boa. — falo jogando os meus cabelos para trás.
— Convencida? Nem um pouco. — Nour debocha.
— Vão logo! — Heyoon diz impaciente.
— Tá! — falo me deitando na prancha e nadando um pouco mais à frente de onde eles estavam.
Me sento na prancha, esperando o Noah vir até mim e assim que ele para ao meu lado, eu me deito de novo.
— Preparado? — pergunto olhando para ele.
— Não, mas pode ir. — diz e eu dou risada.
— Relaxa! O máximo que pode acontecer é você cair e bater a cabeça em uma pedra. — falo e ele arregala os olhos.
— Sério? — pergunta nervoso.
— Lógico que não! Aqui quase não tem pedras. — falo rindo.
— Andem logo! Eu e o Alex precisamos fazer o trabalho da escola que é para entregar amanhã! — Sofya grita chamando a nossa atenção.
— Por que vocês não fizeram no mesmo dia que receberam?! — Noah pergunta no mesmo tom de voz para eles escutarem.
— Ah, fala sério! Quem é que faz o trabalho no mesmo dia que recebe?! — Alex pergunta.
— Vamos logo. — falo e ele assente.
Nado um pouco e subo em cima da prancha rapidamente, mostrando ao Noah como se faz.
Olho para trás vendo ele fazer a mesma coisa, mas assim que ele fica em pé na prancha, ele cai de cabeça na água e todos riem.
— As risadas de vocês me contagiam! — ele debocha quando volta à superfície.
— Desculpa, mas foi engraçado. — falo rindo.
— Isso aqui também vai ser engraçado. — diz e empurra a minha prancha, fazendo eu cair na água.
— Ei! Isso não foi nada engraçado. — falo quando volto à superfície.
— Para mim foi. — ele diz dando risada.
— Eu estou pensando em fazer uma música! O nome dela vai ser pombinhos apaixonados, e vai ser inspirado em duas pessoas que estão aqui. — Alex diz e olha de relance para nós dois.
— Você e a Sofya, né? — Noah pergunta e eu dou risada.
— Não! Somos só amigos. — ele diz ficando corado.
— É! — Sofya concorda.
— Bando de gente lerda... — falo baixo e Noah escuta.
— Achei que fosse só eu que pensava isso. — ele comenta.
— Vem, vamos voltar. — falo deitando em cima da prancha.
Assim que Noah para ao meu lado, eu repito o que fiz antes para ele tentar fazer de novo.
Ele cai uma, duas, três, quatro, cinco... até que na sexta vez, ele não volta à superfície.
— Noah? — pergunto preocupada.
Olho para trás e vejo todos me olhando assustados. Não penso duas vezes e pulo na água.
Procuro por ele, mas não vejo nada além de uma imensidão azul. Volto à superfície para respirar e todos me olham atentos.
— Encontrou ele? — Alex pergunta preocupado.
— Não. — respondo ofegante.
Quando eu ia pensar em mergulhar de novo, sinto algo pegando na minha cintura e grito de susto. Logo depois, vejo Noah voltar à superfície rindo.
— Você tem problema, garoto?! — pergunto com raiva.
— Calma! Foi só uma brincadeira. — diz sorrindo.
— De mal gosto! Eu pensei que você tinha se afogado ou coisa pior. — falo subindo em cima da minha prancha.
— Ficou preocupada comigo? — pergunta com um sorriso ladino.
— Vai se foder! — grito nadando para fora do mar.
— Sina! — escuto ele gritar, mas o ignoro.
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Algum palpite do pq a Sina ficou tão puta?
Desculpem se tiver algum erro e não esqueçam de votar, bjs💜
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