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Capítulo 1

SINA DEINERT

Eu ainda me lembro do dia 3 de dezembro, eu com o moletom dele, ele disse que ficava melhor em mim do que nele, se ele pelo menos soubesse o quanto eu gostava dele e ainda gosto, o que eu não sabia, era que no dia de hoje, ele iria se apaixonar por outra pessoa.

Flashback on

3 from December (um ano atrás)

O Natal estava mais perto do que nunca, e como todos os anos, eu e Noah vamos ao Parque de St. Albert Canadá ver a neve cair. Isso já é uma tradição na nossa amizade, sempre vamos até lá e assistimos os flocos brancos e gelados de neve caindo na nossa frente e sobre nossos rostos, esses são momentos inesquecíveis.

Eu não sei o que está acontecendo comigo. Ultimamente eu tenho visto Noah com outros olhos, não consigo o ver mais apenas como meu melhor amigo e isso está começando a me assustar, comecei a acreditar na hipótese de eu estar apaixonada pelo meu melhor amigo mas, também sei que ele não sente o mesmo por mim, eu sou apenas sua melhor amiga, e nunca serei mais que isso para ele.

Escuto a campainha tocar e desço as escadas correndo. Pego meu casaco e meu cachecol que estavam pendurados em um cabide na sala e falo com meus pais

-Mãe, pai, eu já vou. Até mais tarde - falo e dou um beijo na bochecha dos dois.

- Tchau minha linda, se cuida - minha mãe diz.

- Pode deixar mãe - falo e vou até a porta

- Oi Noah - falo e o abraço, ele retribuí no mesmo instante e logo em seguida deposita um beijo em minha testa.

- Boa noite, senhorita! - ele diz quando nos soltamos - Vamos nessa?

- Vamos! - falo animada e saio de casa. Um vento frio bate no meu rosto e eu começo a me arrepender de ter pego apenas um casaco.

- Então, animada para essas férias? - Noah me pergunta.

- Muito, muito mesmo! - falo animada e ele sorri

- Eu também, escola é um saco!

- Eu gosto da escola, só não gosto do que nós fazemos na escola. Só de pensar nos textos do senhor Willian meus dedos já enchem de calos .

- Isto é verdade, sete lousas cheias já é demais para quarenta minutos de aula.

- Eu quase nunca consigo terminar - falo.

- Eu nunca termino, por isso que sempre fico de recuperação na matéria dele.

- Eu só fiquei uma vez e minha mãe quase me matou. Prefiro não passar por isso novamente - eu digo e ele ri

- Até eu fico com medo dela de vez em quando - ele diz e nós rimos.

Chegamos no Parque e fomos fazer o que fazíamos sempre...Fomos comprar hot-dog.

- Hmm, que fome! - falo quando a moça nos entrega os hot-dogs.

- Também estou - ele fala mordendo o hot-dog em sua mão.

Fomos até o banquinho que sempre ficávamos e esperamos a neve começar a cair. Meu frio estava aumentando, mas não demonstrei.

Depois de alguns minutos, a neve começou a cair e logo o chão já estava cheio de neve.

- Finalmenteeeeeee, eu amo a neve! - eu falo pegando floco que estava caindo em minha frente.

- Eu também, me faz lembrar do vovô, queria que ele estivesse aqui - ele diz triste

- Infelizmente não podemos trazer ninguém de volta, a única coisa que podemos fazer é guardar eles nos nossos corações e os momentos em nossas memórias. o Sr. Urrea era uma pessoa incrível eu sei mas, não podemos ficar tristes porque ele partiu, pense que ele está em um lugar melhor agora e ele não iria querer te ver triste! - eu falo e sorrio sem mostrar os dentes.

- O que seria de mim sem você, minha pequena? - ele pergunta.

- Eu não faço a mínima ideia - falo e ele ri

- Eu também não. Nem imagino o que seria de mim sem você! - ele diz e se levanta.

Pego a neve do chão, faço uma bola e taco em suas costas. Ele se vira lentamente com a boca aberta e me olha

- Você não fez isso! - ele diz e sorri

- Sim eu fiz, o que você vai fazer hein? - pergunto o desafiando.

Ele abaixa lentamente e pega uma quantidade de neve e faz também uma bola de neve.

- Isso - ele diz e joga em mim

- Aé? Se quer guerra você vai ter! - eu digo.

Ele já tinha jogado umas trinta bolas de neve em mim e eu estava cada vez com mais frio, mas ainda precisava jogar mais bolas de neve nele. Desisto quando uma acerta na minha cara e ele começa a rir, não pude segurar o riso, ver ele sorrir me fazia sorrir também.

- Ok, você venceu! Estou com muito frio para continuar - digo me abraçando com meus braços.

Ele sorri e retira um dos seus moletons, ficando com apenas um e me entrega o outro.

- Pega, ele fica melhor em você do que em mim mesmo - ele diz e eu pego de sua mão

- Muito obrigada Noah, você me salvou! - falo e pulo em seus braços afundando minha cabeça em seu pescoço.

Eu me sentia segura com ele, era como se ninguém pudesse me machucar se ele estivesse ao meu lado. Se ele pelo menos soubesse o que eu venho sentindo por ele...

Flashback off

Eu nunca fui de acreditar em amor pelo melhor amigo. Eu sempre achei que isso era impossível, até acontecer comigo. Acontece que Noah não pertence a mim como eu pertenço a ele, nunca pertenceu e nunca irá pertencer.

- Sina? - O professor pergunta

- An...oi professor - falo saindo do transe e olho para Noah que ria da minha cara.

- Pode responder a pergunta que eu fiz por gentileza? - ele diz

- Mil desculpas professor, pode repetir? - Falo e olho para Noah desesperada, que agora olha para o professor.

- A área da superfície corporal de uma pessoa relaciona-se com a sua massa m pela fórmula A = k⋅m2/3, em que k é uma constante positiva - Noah diz

- Obrigada por responder senhorita Deinert! - o professor diz e todos riem.

- Valeu! - falo baixo e Noah sorri e pisca para mim.

Volto a prestar atenção na aula e um tempo depois o sinal bate.

- Eai gatinha - Noah fala parando do meu lado enquanto eu guardava os livros no armário.

- Oi Noah - falo e me viro para ele

- De nada - ele diz

- Não fez mais que sua obrigação! - falo e ele sorri irônico

- Eu te ajudo e é isso que eu recebo? - ele diz.

Dou um beijo em sua bochecha e ele sorri.

- Agora sim - ele diz.

- Idiota - falo rindo e fecho o armário.

- Tá sabendo da garota nova? - ele pergunta.

- Que garota nova?

- Ela é da sala do Josh, eu ainda não a vi mas, todo mundo tá falando que ela é gata.

- hum entendi - falo sentindo um negócio estranho dentro de mim.

- Ela se chama Heather - ele diz.

- Interessante o nome. Vou procurar a Hina, depois a gente se fala - digo e beijo sua bochecha.

Caminho até o banheiro feminino e entro em uma cabine vazia. Pego minha agenda em minha mochila, ela é tipo um diário e é onde eu escrevo e desabafo coisas que eu não posso dizer a Noah, Krys, ou a Hina que são meus melhores amigos. Noah é meu melhor amigo, mais que Hina e Krys, ele sabe de coisas que mais ninguém sabe.

|Heather é a nova garota, sei que não deveria me preocupar com isso, mas é difícil, ele já está completamente hipnotizado por ela sem ao menos a ter visto. Eu sou tão insuficiente, e sei que qualquer pessoa consegue ser melhor para ele do que eu sou, queria ter coragem para o falar tudo o que eu sinto, mas acho que esse dia nunca vai chegar. O que me resta é ficar feliz por ele, mesmo isso sendo difícil, porque eu aprendi, que quando você ama alguém, você tem que ficar feliz de ver aquela pessoa feliz, mesmo que você não seja mais o motivo da felicidade dela. Eu não queria isso, mas sinto que estou o perdendo a cada dia que passa e isso está me matando por dentro.|

Termino de escrever e guardo a agenda em minha bolsa. Saio da cabine, lavo o rosto e me olho no espelho, tento sorrir, mas ultimamente tá difícil, desde quando eu descobri novos sentimentos por Noah, tem sindo difícil sorrir. Ninguém me falou que sentimentos não correspondidos poderiam destruir tanto alguém.

Saio do banheiro e caminho até o refeitório. Encontro Hina e Krys em uma mesa. Krys era meu segundo melhor amigo, e era o único que sabia que eu gosto de Noah.

- Oi dois - falo me sentando.

- Oi Sina, onde estava? - Hina pergunta.

- No banheiro - falo .

- Você viu o Noah depois que saiu do banheiro? - Krys pergunta com um olhar estranho.

- Não, por quê? - pergunto

- Porque ele está ali - Hina aponta para uma mesa.

Quando me viro, vejo Noah, Josh, Any e uma garota loira.

Ela tinha olhos azuis como o céu, os cabelos era louros, longos e lisos, seu rosto era perfeitamente desenhado e seu corpo nem se fala. Ela era magra e delicada, eu com certeza mataria pra ser como ela.

Noah e ela conversavam e sorriam alegremente. Respirei fundo e virei novamente para Krys e Hina, Krys me olhou preocupado enquanto Hina sorria.

- Ela é a Heather - Hina diz - ela é realmente linda.

Eu sabia que não podia a culpar, até porque ela não sabia de nada.

- É, ela é - falo mas a única coisa que eu queria fazer era sair dali, sumir, chorar, gritar e depositar toda a minha raiva e tristeza em algo.

Me levanto da mesa e vou até a cantina. Compro um sanduíche e um suco de laranja e volto para a mesa.

- Você devia ter comprado um desses para mim também - krys diz pegando o sanduíche da minha mão e morde um pedaço.

- Você não me pediu nada! - falo e pego novamente de sua mão.

- Eu não preciso pedir! - ele fala.

- Tá legal, dá próxima vez eu compro - falo e mordo meu sanduíche.

Depois que eu termino de comer olho novamente para a mesa atrás de mim e Noah ainda estava lá, com ela. Ele me olha e sorri e eu sorrio sem mostrar os dentes e volto minha atenção para Krys e Hina. O sinal bate e cada um vai para sua sala.

Será que um dia ele vai gostar de mim como eu gosto dele?

Eu acho que já sei a resposta.

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