♡˖꒰003 𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐍𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐌𝐮𝐬𝐢𝐜𝐚𝐢𝐬 𝐞 𝐍𝐨𝐯𝐚𝐬 𝐀𝐦𝐢𝐳𝐚𝐝𝐞𝐬
𝘾𝘼𝙋𝙄́𝙏𝙐𝙇𝙊 𝙏𝙧𝙚̂𝙨!
𝘌𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘯𝘰𝘵𝘢𝘴 𝘮𝘶𝘴𝘪𝘤𝘢𝘪𝘴 𝘦 𝘯𝘰𝘷𝘢𝘴 𝘢𝘮𝘪𝘻𝘢𝘥𝘦𝘴
★
𝘒𝘪𝘴𝘴 𝘮𝘦 𝘩𝘢𝘳𝘥 𝘣𝘦𝘧𝘰𝘳𝘦 𝘺𝘰𝘶 𝘨𝘰
𝘚𝘶𝘮𝘮𝘦𝘳𝘵𝘪𝘮𝘦 𝘴𝘢𝘥𝘯𝘦𝘴𝘴
𝘐 𝘫𝘶𝘴𝘵 𝘸𝘢𝘯𝘵𝘦𝘥 𝘺𝘰𝘶 𝘵𝘰 𝘬𝘯𝘰𝘸
𝘛𝘩𝘢𝘵 𝘣𝘢𝘣𝘺, 𝘺𝘰𝘶 𝘵𝘩𝘦 𝘣𝘦𝘴𝘵.
A música era a minha fiel companheira nas horas difíceis. Quando eu tocava o meu violino, eu me sentia em sintonia com a minha essência e ganhava ânimo para continuar. Bastava pegar o instrumento que eu já me acalmava e me sentia protegida. As notas musicais se espalhavam pelo ar e levavam embora as minhas angústias, trazendo de volta a esperança que dormia em mim.
Eu estava perdida nos meus pensamentos quando o meu irmão me chamou. Ele disse que eu tinha que me apressar, porque hoje era o nosso primeiro dia na Forks High School. Um arrepio percorreu a minha espinha ao pensar que eu teria que começar tudo de novo, em uma escola nova, com novas amizades.
Não que eu fosse tímida ou antissocial, mas aqui em Forks todo mundo já se conhecia desde sempre, e na minha antiga escola, que era enorme e cheia de alunos, ninguém ligava muito para os novatos. Aqui em Forks, nós seríamos a sensação do colégio. Eu terminei de me arrumar, passei um gloss leve nos lábios, peguei a minha mochila e desci.
― Mãe, a senhora vai chegar a tempo para o jantar? ― perguntei a ela, que tinha conseguido um novo emprego como diretora de uma das filiais do The New York Times em uma cidade vizinha, Port Angeles.
― Hoje não, querida, vou me organizar no meu novo ambiente de trabalho, mas prometo que nos outros dias venho a tempo para o jantar. Por falar nisso, no congelador tem lasanha e brócolis para você e o seu irmão ― ela respondeu com um sorriso orgulhoso. Eu balancei a cabeça em concordância e, assim que terminamos de nos arrumar, seguimos direto para a garagem, onde eu e Anthony entramos no jeep.
Foi uma surpresa ontem à noite, depois do jantar, a mamãe dizer que tinha ido até a cidade comprar um carro para nós enquanto estávamos na reserva. Mary Collins não parava de me surpreender.
Assim que eu e meu irmão nos acomodamos no carro, nos despedimos da mãe e seguimos em direção à escola.
― Ansiosa, Ada? ― perguntou o meu irmão, com uma voz de cumplicidade.
― Não muito, só um pouco de frio na barriga ― respondi, tentando parecer confiante.
― Eu também, espero que não seja tão ruim ― ele disse com um suspiro. Ficamos em silêncio por vários minutos até chegarmos ao estacionamento da nossa nova escola, que estava lotado de carros.
― Pronta? ― perguntou o meu irmão antes de descermos.
― Sim ― concordei, respirando fundo. Saímos do carro e fomos em direção ao prédio da secretaria para pegarmos os nossos horários. Depois de pegá―los, fomos em direção ao pátio da escola que, assim que pisamos, recebemos vários olhares curiosos e até sussurros nada discretos.
Ao olhar o meu horário, vi que a minha próxima aula seria Química. Eu e meu irmão nos separamos para as nossas respectivas salas, desejando boa sorte um ao outro.
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Assim que cheguei na sala, o professor, o senhor O'Connell, me apresentou para a turma. Eu tentei não dar um sorriso nervoso, enquanto ele me indicava um lugar no meio da sala, ao lado de uma garota de óculos e franja. Quando me sentei ao lado dela, ela logo se apresentou:
― Olá, sou Angela Weber ― ela disse, com um sorriso simpático.
― Como falei anteriormente, Adalynn Collins ― eu respondi, retribuindo o sorriso. Durante a aula, Angela e eu fomos nos entrosando. Ela me contou um pouco sobre a escola, os professores e os alunos. Ela parecia ser uma pessoa legal e amigável.
Ao longo da manhã, eu fui me arrastando para algumas aulas. Algumas eram interessantes, outras nem tanto. Quando estava guardando algumas coisas no meu novo armário, meu irmão apareceu com uma cara de derrotado.
― Caramba, Ada, hoje eu tive duas aulas seguidas de Física, e para completar, duas aulas seguidas de Matemática. Meu cérebro parece que vai derreter. Quem diabos teve a ideia de colocar Matemática em Física? ― Anthony falou, dramaticamente.
Eu soltei um risinho e respondi:
― Sim, física também não é muito a minha matéria preferida ― eu concordei, solidária. Seguimos conversando até o refeitório da escola, onde pegamos o nosso almoço.
Estávamos prestes a nos sentar em uma mesa vazia, quando Angela nos parou e nos convidou para sentar com ela e seus amigos. Nós acabamos aceitando o convite.
― Venham, se juntem a nós. Esses são os meus amigos: Ben, Jessica, Mike e Eric ― ela nos apresentou, apontando para cada um. Eles nos cumprimentaram com sorrisos e acenos, e nos abriram espaço na mesa.
― Então, de onde vocês vieram? ― perguntou Jessica, curiosa.
― Nós viemos de Nova York ― eu respondi, tentando parecer simpática.
― Uau, Nova York é uma cidade bem diferente de Forks ― comentou Mike, impressionado.
― É, bem diferente ― eu concordei, pensando nas diferenças entre as duas cidades. Nova York era grande, movimentada, diversificada. Forks era pequena, pacata. Nova York era a minha casa. Forks era o meu novo lar.
― E o que vocês acharam da escola até agora? ― perguntou Eric, interessado.
― Bem, é uma escola legal, eu acho. Os professores são bons, os alunos são... ― eu comecei a dizer, mas fui interrompida por um burburinho que se espalhou pelo refeitório. Olhei para a porta e vi um grupo de seis pessoas entrando.
― Quem são as celebridades? ― perguntou meu irmão.
― Eles são os Cullen ― Jessica respondeu, com um tom zombeteiro. ― Eles são os filhos adotivos do Dr. e da Sra. Cullen. Eles são todos muito bonitos, mas também muito esnobes. Eles não se misturam com ninguém, só ficam entre eles.
Jessica foi descrevendo um por um:
― E aquele ali é Edward Cullen, ele era o intocável dos irmãos Cullen, até a chegada da Bella Swan, a filha do xerife da cidade. Agora eles vivem grudados um no outro.
Eles eram lindos, de uma forma quase sobrenatural. Eu parei de observá-los antes que parecesse uma louca.
― Uau, só uau. Tem certeza que eles não são modelos de alguma revista de moda? Que adolescentes são tão lindos assim? ― falou meu irmão, admirado. Nós rimos e a conversa se estendeu até que o sinal tocou, indicando que teríamos que voltar à aula.
Eu me dirigi à minha próxima aula, que confesso que estava um pouco animada: era aula de artes. Assim que cheguei à sala, a professora, Sra. Evans, me orientou a me sentar com um garoto que era um dos Cullen: Edward.
Assim que me sentei ao lado dele, tentei dar um sorriso que deve ter soado mais como uma careta. Ele não esboçou muita reação, só um aceno com a cabeça.
― Hoje, turma, começarei a aula com uma atividade que deverá ser feita com o seu parceiro do lado. Vocês terão que discutir sobre quem é a sua referência da arte, falarão sobre as respectivas referências e me entregarão o relatório no final da aula. ― Assim que a professora terminou de falar, escutei alguns murmúrios de desânimo. Eu me virei para Edward e ele já estava escrevendo.
Nossa, muito educado, Cullen, pensei. Mas como não gosto de incomodar, comecei a minha parte e a minha referência seria obviamente Niccolò Paganini, todas as músicas que ele fez são arte. Enquanto eu descrevia, escutei Edward:
― É Paganini? ― ele perguntou, questionador. Automaticamente, eu sorri e falei:
― Sim, ele é a minha inspiração. Mas por que a surpresa? ― perguntei, curiosa.
― Nada, só achei incomum... ― ele falou, com um pequeno sorriso. Eu levantei a minha sobrancelha, questionadora. Edward Cullen era muito estranho.
― E qual seria a sua referência de arte? ― perguntei, genuinamente curiosa.
― Edvard Munch ― respondeu, simplesmente.
― É Edvard Munch? ― Agora foi a minha vez de ficar intrigada. Não por conta de Munch, mas gostaria de também saber o porquê de Munch.
― Eu encontro uma certa conexão com as suas obras, suas pinceladas e escolhas de cores parecem capturar a essência humana, revelando as complexidades emocionais que muitas vezes tentamos esconder ― falou ele, com uma voz que carregava uma vasta profundidade. Eu devo ter ficado muito pensativa, pois ele chamou a minha atenção.
― Desculpa, eu fiquei pensativa na sua descrição. E uau, isso foi profundo. Eu nunca enxerguei muitas obras por esse lado ― falei, admirada. Passamos o restante da aula discutindo sobre arte, e eu descobri que Edward tinha um gosto refinado e um conhecimento vasto. Ele era... interessante.
No final da aula, a professora nos avisou que na semana que vem passaria um trabalho em dupla que valeria metade das notas.
O restante das aulas passou voando e, antes que eu percebesse, o último sinal indicou que a última aula do dia tinha terminado. Me dirigi para o estacionamento, onde encontrei o meu irmão parado no carro, me esperando.
― Vamos ― falei e prontamente entramos no carro. Finalmente, eu estava cansada, e no final da aula só piorou. O que não é muito bom, por sinal. Verifiquei os meus batimentos cardíacos e eles estavam um pouco irregulares.
― Tudo bem, Ada, você tá pálida ― disse Anthony, preocupado.
― Só estou muito cansada, vou pegar o meu remédio na bolsa ― respondi e peguei a minha bolsa que estava em cima do painel do carro. Imediatamente peguei o meu remédio e um suco de caixinha que estava na bolsa para beber com o remédio.
― A mamãe tem que achar um novo médico logo para você, Ada ― comentou Anthony e eu concordei com a cabeça. Me aconcheguei no banco e, antes que eu percebesse, acabei cochilando. Fui acordada pelo meu irmão.
― Quer ajuda? ― Ele estava me oferecendo para me levar até o meu quarto. Eu não estava com ânimo para recusar, então aceitei. Me apoiei em Anthony até a porta do meu quarto, agradeci e logo entrei no mesmo. Imediatamente fui à procura de um banho quente que pudesse me relaxar, o que foi ótimo.
Coloquei uma roupa confortável e quentinha e logo fui em direção à cama e adormeci novamente. Acordei me sentindo bem. A hora era por volta das cinco da tarde.
Resolvi descer para a sala e, como a TV finalmente tinha chegado, fui imediatamente assistir Friends, é claro. Já estava me desintegrando de tanta saudade. Meu irmão se juntou a mim mais tarde e resolvemos jantar maratonando a série.
― Tenho certeza que eu ainda vou casar com a Rachel ― falou o meu irmão.
― Claro, são as mesmas chances de eu me casar com o Chandler ― respondi, sarcástica.
― Então, a mamãe ficará surpresa quando descobrir que terá uma nora e um genro famosos ― falou ele e, antes que eu pudesse retrucar, mamãe chegou do trabalho. Ela se sentou no sofá, em nosso meio, e nos abraçou.
― Dia cansativo, mãe? ― perguntei.
― Sim, eu juro que aquele escritório estava um caos. Levará um tempo até deixar tudo em ordem ― ela disse.
― Temos certeza que vai conseguir, mãe ― incentivou Anthony e mamãe sorriu.
― E vocês, como foi o primeiro dia de aula? ― ela perguntou.
― Foi legal, fora só que praticamente éramos o novo entretenimento da escola ― falei, me lembrando de algumas pessoas nada discretas que nem escondiam que estavam falando.
― Fora isso que a Ada falou, o restante até que bom ― completou meu irmão.
― Logo logo eles vão se acostumar com vocês, e tenho certeza que será melhor ― disse mamãe e eu concordei com ela.
Bom, eu espero que realmente seja assim...
⚰️💗🎻 |Hello lovers, mais um capítulo maravilhoso de The Art Of Living.
⚰️💗🎻 | A betagem do capítulo foi feita pelo projeto WonderfulDesigns
⚰️💗🎻 |Bom por favor comentem acharam do capítulo. Amo ver meus leitores comentando.
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𝗧𝗛𝗘 𝗔𝗥𝗧 𝗢𝗙 𝗟𝗜𝗩𝗜𝗡𝗚 | 𝖤𝖣𝖶𝖠𝖱𝖣 𝖢𝖴𝖫𝖫𝖤𝖭
𝘴𝘵𝘰𝘳𝘺 𝘣𝘺 𝘣𝘦𝘭𝘭𝘢𝘵𝘳𝘪𝘹𝘻𝘺𝘸 © 2024
─ 𝖾𝗌𝗍𝖾𝗍𝗂𝖼𝖺/ 𝗅𝖺𝗒𝗈𝗎𝗍 𝗉𝗈𝗋 𝘀𝗽𝗶𝗱𝗲𝗿𝘀𝘄𝗳𝗳 ─
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