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་ ،، ࣪ ☣️ 11 : PERIGO À MÃO ARMADA. ❜ 🧟‍♂️

𝄒🧟‍♀️ ִֶָ𝖙𝒉𝒆 𝒍𝒂𝒔𝒕 𝒐𝒇 𝒖𝒔 ⭑ุ᎔
capítulo 11, pana¡
written by dixstark...

AMAYA ACORDARA SOLTANDO um resmungo quando fora despertada por algo borbulhando ao seu lado. Abriu os olhos destampando a cabeça e a retirando de dentro do saco de dormir, olhou para os lados com alguns fios de cabelo sobre o seu rosto. Ela identificou uma panela sobre o fogão transportável e sentiu o cheiro de café, logo se animando. 

A mulher sentou-se no chão e passou as mãos no rosto enxergando Joel mexendo em alguma mochila no carro. Se levantou caminhando até o veículo e retirando o casaco grosso do corpo, pelo clima já estar mais quente do que a noite anterior. 

Passou direto por Joel não o cumprimentando, sentido que não estaria de bom humor naquela manhã até que finalmente tomasse seu café. Viu Ellie acordar e mexer na panela soltando um resmungo e tendo uma breve conversa sobre o café com o Miller. Eles não demoraram para sair em viajem novamente, Amaya pegou sua garrafinha térmica e tomou um golé do líquido suspirando. 

Fazia tanto tempo que não tomava café, que aquele momento parecia até um milagre. O homem ao seu lado também mantinha a garrafa na mão bebendo de vez em quando. 

— Sério que era isso que vendiam nos Starbucks da Zona de Quarentena? — Ellie perguntou fazendo uma careta no banco de trás do carro. 

— O deles era mais fresco do que esse do Bill, mas era isso que eles vendiam. — Joel explicou. 

— Tem cheiro de... bosta queimada. 

— Ei, mais respeito com os alimentos. Principalmente com essa divindade aqui. — Amaya ergueu a garrafa para que a menina pudesse ver. O Miller a observou antes de voltar a atenção pra estrada. 

— Não sabia que estava conversando com seres humanos hoje. — Ele murmurou fazendo a Howard desviar os olhos para ele, com a cabeça tombada no banco. 

— Eu não conversava com seres humanos antes de tomar meu café. Agora meu humor já voltou ao normal. —  Sorriu tomando mais um gole.

Ela não comentou nada sobre a noite passada, e sentiu que ele também não o faria. Ao menos, não na frente de Ellie, já que a garota não calaria a boca por um segundo se quer se ficasse sabendo. Amaya se mexeu no banco olhando para o volante no qual as mãos do Miller estavam. 

— Para o carro. — Pediu já com a mão na maçaneta da porta esperando que ele o fizesse. Mas Joel juntou as sobrancelhas para a mulher. — Para logo. — O Miller desacelerou o veículo e esperou o que quer que a Howard planejava fazer. 

Ela desceu do carro e rodeou-o abrindo a porta de Joel, encontrando-o com confusão estampada no rosto. 

— Eu quero dirigir. Já faz um tempo. — Se afastou para que ele pudesse sair. 

— Não poderia apenas ter pedido isso? — O homem colocou o corpo para fora saindo em seguida, fazendo com que Amaya tivesse que dar um passo para trás quando seus corpos ficaram próximos o suficiente para os fazer lembrar da noite anterior. A mulher retirou os olhos da boca do homem.

Joel andou para o lado deixando com que ela adentrasse o automóvel e fechasse a porta esperando com que ele fizesse o mesmo.  Mas Ellie pulou o banco rapidamente sentando no lugar do Miller que abriu a porta e a olhou. 

— Cai fora. 

— Ah, qual é? Eu quero andar aqui na frente. — A Williams resmungou olhando para ambos. 

— Vai lá pra trás e quando nós fizermos uma pausa você passa para frente, pode ser? — Amaya a perguntou e a menina concordou com  cabeça rapidamente voltando pro seu lugar. 

— Eu não sei como faz isso. — Ela escutou  voz de Joel soar ao seu lado assim que começara a andar com o carro novamente. 

— Isso, o que? 

— A fazer te obedecer tão rápido. — Olhou brevemente para Ellie pelo retrovisor, a menina lhe mandou língua quando percebeu. 

— É um dom que eu tenho. — Deu de ombros se surpreendendo com a direção hidráulica macia do carro. Percebeu o Miller se encostar no banco permitindo relaxar por um tempo. 

— Me parece mais instinto de mãe. — Ela o olhou em silêncio por dois segundos. 

— Onde em Wyomig seu irmão está mesmo? — Amaya preferiu não comentar nada sobre a frase dele, e se preocupou em dirigir sem causar um acidente. 

— Último contato foi em uma torre de rádio perto de Cody. 

— Nossa, cara, é bem lá no meio. — Ellie se aproximou ficando na ponta do banco e mostrando o mapa para eles. 

— É... — Ele concordou olhando os rabiscos no papel. 

— E se ele não estiver lá? — A Howard perguntou sentindo o olhar masculino sobre si, o que a fez mudar sua atenção para ele. 

— É provável que esteja em algum grupo perto de alguma cidade por lá. Não tem muitas em Wyoming. 

Ellie começou a ler os nomes das cidades até que parara e perguntara qual era o nome do irmão de Joel, idade e o  motivo pelo qual eles não estarem juntos. 

— Longa história. 

— Leva mais que vinte e cinco horas? Porque é mais ou menos quanto falta. — Ela o olhou esperançosa fazendo o homem suspirar e dividir sua visão entre Ellie e Amaya. A Howard balançou os ombros como se dissesse para ele contar. 

— O Tommy era um cara emocionado. Sonhava em virar herói. — Começou — Se alistou no exército depois do colégio. Meses depois mandaram ele para a Tempestade no Deserto. Eram como chamavam a guerra, mas não importa. A questão é: servir no exército não fez ele se sentir um herói. 

Amaya pediu sua garrafa com café para Joel que pegou-a entregando. 

— Corta pra onze anos depois. Começa a pandemia e ele me convence de entrar pra um grupo que decidiu subir pra Boston, e eu entrei. Mas pra ficar de olhos nele, manter ele vivo. Foi onde conhecemos a Tess. Aquele grupo... serviu o propósito dele. Aí o tommy conheceu a Marlene, e ela convenceu ele a entrar pros Vagalumes. Mesmo erro que ele cometeu com dezoito anos. Queria salvar o mundo. Sonho louco, ele, os Vagalumes. Isso tudo. ilusão.

O trio ficou em silêncio por um tempo, como se arrumassem as informações em suas cabeças e esperassem para escutar o restante da história. Amaya terminou o café entregando a garrafa para Joel, o homem pegou o objeto, porém, deixara a mão se abaixar a repousando sobre a perna da Howard. 

Ellie seguiu a mão do homem e sorriu arregalando os olhos. Mas ficou quieta e apenas mexeu alegremente as mãos no banco de trás, sem chamar atenção. A mulher prendeu a respiração por um segundo inteiro, pensando seriamente se deveria olhar ou não para a mão do Miller. 

Ela não o fez, porque achou que aquilo poderia o deixar mais confortável em permanecer com a mão segurando a garrafa no local. A mulher própria de sentindo confortável com o toque, mesmo que não percebesse.

— Mas até onde eu sei ele saiu dos Vagalumes. Agora tá sozinho por aí... e eu tenho que ir atrás dele. 

— Se você acha que não tem esperança no mundo, pra que continuar? — A Williams perguntou, novamente séria. — Tipo, a gente tem que tentar, né?

— Você não viu o mundo, você não sabe. A gente continua pela família. 

— Nós não somos família? — A garota perguntou se referindo a ela mesma e à Amaya. Mesmo que com um fio extremamente fino de esperança na voz. 

— Não. — A Howard ergueu as sobrancelhas lentamente, com um sorriso irônico e pequeno nos lábios. — Você é uma carga. E Amaya é a ajudante. Mas eu prometi pra Tess, e ela era quase família. 

— Você acordou bem cedo. Se quiser dormir mais... — A mulher olhou pelo retrovisor para a garota. 

— Eu nem 'tô cansada. 

Cinco minutos mais tarde Ellie estava adormecida no banco de trás. 

A Howard agradeceu mentalmente e empurrou a mão de Joel de sua perna o fazendo acordar de seu breve cochilo, coçou os olhos analisando brevemente a expressão séria de Amaya no rosto. 

— Não precisava ter falado daquele jeito com ela. — Ela não o olhou ao dizer. 

—  De que jeito? 

— "Você é só uma carga". — Imitou a voz do Miller olhando-o com raiva — Ah, vai pro inferno, Joel. A garota só tem quinze ou quatorze anos. Não precisa ficar escutando suas merdas, se não quiser responder de forma legal apenas fica com a boca fechada. 

Ele piscou olhando para a estrada. Não tinha a visto de tal forma, nem mesmo quando discutira com ele dias atrás na floresta. Joel olhou para a mulher por tempo demais, o que talvez a tenha irritado.

— O que? — Perguntou mexendo os dedos no volante.

— Isso tudo é por causa do que eu disse sobre a  Ellie? — Juntou as sobrancelhas.

— O que 'tá insinuando?

— Eu não 'tô insinuando nada. Só 'tô perguntando. — Amaya apoio o braço esquerdo na janela suspirando. O Miller olhou-a de relance — Não ficou chateada, né?

— Não. Sei do meu papel aqui, assim como eu sei que você também é apenas um ajudante para levar Ellie até os Vagalumes. — Apertou o volante com a visão sobre Joel, que balançou a cabeça.

— Para aqui. — O Miller apontou para a estrada quando se depararam com ônibus e caminhões bloqueando a estrada por onde deveriam passar. Ellie acordou olhando ao redor — Fiquem aqui.

Amaya o fez. Não seguiu Joel, mas mantivera os olhos nele. A Williams aproveitou que o homem estava no lado de fora e pulou o banco sentando-se do lado da mulher.

— O que aconteceu enquanto eu dormia? — Perguntou trocando os olhares entre ambos os adultos. — Você não saiu atrás dele. Sempre faz isso.

— 'Tô cansada. É só isso. — Sorriu para a garota minimamente que pareceu não acreditar muito bem. Joel abriu a porta do passageiro pegando o mapa das mãos de Ellie.

— Onde a gente 'tá? — A garota perguntou.

— Kansas City.

— Tem que voltar até onde pra contornar? — Amaya se inclinou para olhar pro papel. Viu Joel contornar o desenho com o dedo e bufou. Era longe. Muito longe.

— Deixa eu entrar. — O Miller deu espaço pra Ellie sair do carro. Empurrou o banco pra frente e se sentou no de trás, a menina sorriu percebendo que iria na frente. — Dá pra dar a volta no túnel. Pegar a ladeira e voltar pra estrada. Um minuto no máximo.

Amaya seguiu as instruções do Miller. Um minuto mais tarde o carro estava um caos. Joel resmungava atrás da mulher, deixando Ellie nervosa por não saberem onde estavam. Ambos misturavam suas falas conversando alto.

— Chega! — A Howard gritou freando de repente, fazendo com que os dois calassem a boca e olhassem para a mulher.

Amaya pegou o mapa das mãos da garota bufando ao perceber que não conhecia nada do lugar de onde estavam. Voltou a dirigir virando a direita com as sobrancelhas juntas, observando ao redor.

— Para. — Ellie disse a fazendo frear outra vez. Seguiram os olhos da Williams, observando os muros grandes. — É a Zona de Quarentena? Cadê a FEDRA?

Estava tudo vazio. Sem soldados armados ou qualquer outra pessoa no local. Havia caído. A única coisa que ainda parecia existir no local eram os muros.

— Ei! — Eles olharam para frente rapidamente quando escutaram um grito — Me ajuda. — Um homem com a mão na barriga mancava até eles.

— Ponham o cinto, agora! — Joel mandou se encostando no banco. Amaya e Ellie fizeram o mesmo.

— A gente não vai ajudar? — A garota perguntou confusa.

— Não.

— Ele não 'tá machucado. — A mulher respondeu após o Miller.

Então ela pisou no acelerador de uma vez. O carro andou rapidamente, porém, Amaya não soube identificar o objeto que caira no parabrisa do carro. O vidro se quebrou e a mulher perdeu o controle do volante pelo peso de repente na frente do veículo.

Os pneus furaram assim que ela passou por cima de uma armadilha dos desconhecidos. Não vendo outra opção, a Howard jogou o carro para dentro de uma loja quebrando os vidros. Ela ofegou segurando no volante para que não batesse sua cabeça ali.

— Se machucaram? — Joel estava perto de si tocando o ombro da mulher. Ela negou com a cabeça, juntamente à Ellie. — Tem certeza?

— Tenho.

— Sim. — Ambas responderam. Amaya tentou respirar profundamente para recuperar o fôlego. Mas tiros soaram acertando o carro e passando de raspão pela mulher.

— Soltem o cinto! Rápido! — Joel ajudou Ellie e empurrou o banco saindo do automóvel.

Amaya tentou soltar o seu, mas parecia preso por uma parte do carro estar amassada e prendendo o objeto ali. Xingou puxando o cinto, mas não adiantara. A mulher soltou um grito se abaixando quando a sua janela se quebrou, e algumas partes de sua mão e rosto arderam.

— Amaya! — Joel abriu a porta de trás a chamando enquanto pegava uma arma de cano cumprido. — O que houve?

— O cinto 'tá preso por causa de um amassado no carro. Não consigo soltar. — Falou rápida o olhando ainda abaixada.

— Merda. Fica aí, eu já volto. — Ela escutou o homem conversar com Ellie dando instruções para a garota. — 'Tá vendo aquele buraco na parede? Consegue passar por lá?

— Hanram... — A Howard escutou a voz da garota trêmula.

— Entra lá o mais rápido que conseguir. Não saia até eu mandar! — Outros tiros soaram. — Eles não vão te acertar. Olha pra mim! Não vão te acertar. Se proteja e se agacha, em silêncio.

— Ok. — Então a garota se arrastou pelo chão rapidamente, tomando os cuidados necessários para não se machucar gravemente. Joel se levantou atirando em direção aos outros.

Amaya ergueu a cabeça lentamente e conseguiu enxergar a Williams entrando no buraco que o Miller havia mostrado. Ela suspirou aliviada. Um corpo caiu morto do outro lado da rua enquanto xingamentos eram proferidos em tons de voz alto. A porta ao seu lado se abriu de repente e Amaya ergueu a arma em direção a pessoa, mas abaixou respirando ao enxergar Joel.

— Preciso cortar o cinto. Você vai correr pra trás do carro e vai ficar agachada! — Ela balançou a cabeça e o viu retirar um canivete do cinto, passando-o pelo objeto que a prendia.

A mulher se levantou colocando o corpo para fora rapidamente e pegando a arma. Um tiro soou a fazendo se abaixar, mas Joel havia se virado de costas para o inimigo e a pressionado contra o carro, com o objetivo de bloquear qualquer tiro que voasse em direção à Howard.

— Vai! — Ela andou agachada e apertou os olhos quando outro tiro soou. Mas ao olhar pro lado ela percebeu que o cadáver ao seu lado, não pertencia ao Joel.

O silêncio dominou o local e Amaya estava prestes a se levantar para ir até Ellie, mas a porta frente a si abriu de repente chamando a atenção da mulher. Joel bateu sua arma contra o homem disparando a arma de fogo outra vez.

Não demorou para que o Miller estivesse no chão rendido pelo desconhecido. Amaya se levantou puxando-o pelos ombros e o jogando no solo. Joel se virou no chão puxando o ar de uma vez, tentando voltar a respirar.

A mulher subiu em cima do homem enfiando o punho no rosto dele. Mais uma, e outra vez. Sentiu quando uma pancada em sua costela a fez soltar uma careta, ele havia fechado o punho e socado seu corpo. Amaya puxou o ar.

Um último tiro se fez presente. A Howard e o Miller olharam para o lado de uma vez, mas a arma estava na mão de Ellie que olhava paralisada pata eles. O homem resmungou e Joel ajudou Amaya se levantar.

— Não, não! Está tudo bem. Não estamos mais brigando. — Ele ergueu uma mão se rendendo. — Eu vou pra casa, eu falo que vocês são tranquilos. Não consigo mexer minha perna. Minha mãe 'tá aqui perto, me leva até ela. — Ele pediu choroso.

Amaya se aproximou da garota ignorando todos os outros resmungos do garoto. Estendeu a mão pra ela.

— Me dá a arma. — Pediu olhando pra Williams. A garota entregou, relutante.

— Não, pera aí! — Ele gritou se desesperando. Retirando um objeto do protetor na perna e jogando no chão. — Pode ficar. É uma faca boa. — Joel se agachou pegando.

— Vai lá pra trás. — O Miller se virou pra Ellie. O outro gritou mais vezes fazendo Amaya revirar os olhos.

— Não, não. Por favor, me desculpa! — Ele implorou com os olhos molhados. A Howard balançou a cabeça em direção a parede e Ellie andou até lá com pressa.

Joel agachou ao lado dele e fincou a faca em sua testa com força, para que não houvesse erro no ato. Amaya suspirou e desviou o olhar focando no carro destruído, passou as mãos no rosto percebendo que não tinham mais um veículo.

O Miller colocou a mão em seu ombro chamando a atenção da mulher. Ela lhe olhou, observando um arranhado na bochecha do homem e ele fez o mesmo com ela. Levou a mão até o rosto de Amaya retirando um caco que havia enfiado perto da boca da mulher, e o retirou de uma vez.

— 'Tá bem? — Perguntou olhando pro resto de seu corpo, procurando um machucado mais grave.

— 'Tô. Você está? — Joel balançou a cabeça concordando. E olhou para onde a Williams estava. — Vamos, precisamos continuar.

Ela andou até o carro resgatando suas mochilas e as jogando para o homem. Aproveitou para pegar algumas comidas que também estavam ali e enfiou nos bolsos maiores. Amaya colocou a arma de volta no suporte e se ajeitou para que pudesse seguir em frente, outra vez.

⃝☣️ . ࣪˖ . 01﹕oi, meus amores. Essa semana tá tão corrida pra mim, sério. Acabei esquecendo que sexta feira irei viajar, então talvez não dê para postar capítulo na sexta! Mas tentarei.

  ⃝☁️ . ࣪˖ . 02﹕não consegui responder os comentários do capítulo anterior de vocês ainda. Mas corri com esse aqui, terminando de escrever e revisando vendo jogo pra não perder nenhum dos dois.

  ⃝💉 . ࣪˖ . 03﹕até o próximo 💙☣️

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