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1.05- PARTY

Natalie respirou fundo ao parar em frente a casa dos Harrington. Sabia que o último lugar que deveria estar era ali, afinal, Will estava desaparecido, levado por um monstro. Qual era a chance daquela festa dar certo?

Já tinha visto alguns filmes de terror e podia afirmar que estar ali era a pior escolha que ela poderia ter tido. Festas entre adolescentes, com mortes e desaparecimentos acontecendo sempre eram o principal alvo dos assassinos.

E com razão. Apenas pessoas burras fariam uma festa com desastres acontecendo perto delas.

— Você não parece estar nada feliz com isso – Amber comentou olhando para sua irmã

— E você acha que eu estaria feliz ao vir em uma festa com seus "amiguinhos" – Natalie fez aspas com as mãos – enquanto meu melhor amigo está procurando pelo seu irmãozinho, que por acaso é melhor amigo do nosso irmão, que está desaparecido? – ela encarou Amber, que desviou o olhar um tanto envergonhada. – Você tem sorte de eu não ter te dedurado para a mamãe.

— Por favor Nat, seja legal, eu prometo que vou te recompensar depois. – Amber pediu, batendo na porta.

Natalie encarou o chão do lugar com tédio enquanto a porta continuava fechada. A porta foi aberta pelo morador da residência, Steve Harrington.

— Oi Amber pode entrar – Steve falou, porém assim que seus olhos pararam sobre a irmã da garota, que estava com uma cara nada boa – Ah... Oi Natalie, o que está fazendo aqui?

— Estou me perguntando exatamente a mesma coisa – A garota o respondeu com um tanto de sarcasmo em sua voz.

Amber olhou de sua irmã para seu amigo com uma careta, ela estava nervosa com o que poderia acabar acontecendo.

— Minha mãe meio que obrigou ela a vir comigo... – Amber disse, fazendo com que Steve olhasse para ela – Tem algum problema?

— Contanto que ela não nos dedure para a polícia? Nenhum, quanto mais gente melhor – Steve falou, o garoto abriu mais a porta deixando Amber entrar. – Vai ficar parada aí?

— Com licença – Natalie o respondeu, mesmo com um tanto de raiva.

Quando passou pela porta, Natalie não fez um mínimo esforço para trombar contra o braço de Steve. Esse que soltou um pequeno sorriso depois da Goodwin seguir sua irmã, fechando a porta.

Em questão de minutos, o lugar já estava mais barulhento, com gritos escândalosos que Carol dava, para chamar a atenção de seu namorado, Nancy estava sentada em uma cadeira observando, Amber conversava com um garoto aleatório que estava na piscina ao lado dela, mesmo dando algumas falsas risadas ela estava claramente desconfortável, Steve pegou uma lata de cerveja e Bárbara ficava afastada de todas as outras pessoas.

Natalie olhava de um para o outro tendo a certeza de que se julgar o próximo realmente for pecado, ela não teria a mínima chance de entrar no céu. Era considerado até mesmo ridículo o que aqueles adolescentes achavam legal.

Steve pegou um canivete, cortando a parte da lata metálica e logo a colocando na boca, bebendo toda a cerveja de uma vez. Ele jogou a latinha e pegou um maço de cigarro, fazendo com que Natalie revidasse os olhos. O Harrington acendeu o cigarro enquanto olhava de Nancy para Natalie que estava mais afastada no fundo, quase que imperceptívelmente.

— Está querendo me impressionar? – Nancy perguntou

— Não funcionou? – O Harrington

— Você é um clichê, já percebeu né? – Nancy perguntou

— Ah, já. E com certeza Natalie já percebeu também. – o garoto que estava ao lado de Amber disse, atraindo a atenção de Nancy e Steve – Reparem na expressão de tédio dela a cada vez que Steve respira.

— O que foi, Natalie? – Nancy perguntou confusa

— Não conseguem perceber sozinhos? – Nat respondeu – Precisam mesmo que eu responda?

— Sim, de preferência de forma sútil – Steve disse

— Isso tudo é completamente idiota, o show que Carol está dando ali, seu flerte com a minha irmã – apontou para o garoto que a "dedurou" – o jeito que vc mudou para de encaixar, Nancy e todas as suas ações inconsequentes, Harrington. Isso que estão fazendo é ridículo.

Nancy arregalou os olhos surpresa com a resposta tão sincera de sua antiga amiga. Mesmo sem querer concordar, sabia que Natalie tinha razão sobre tudo isso.

— Se chama diversão, Natalie, sabe o que significa? – Steve pergunta

Natalie riu sarcasticamente.

— Você conhece a palavra responsabilidade, Steve? – Natalie perguntou – pelo menos uma pessoa desse lugar deveria ter, além de Barbara e eu.

A morena olhou para Barbara, ganhando um pequeno sorriso da ruiva que estava longe de todos.

— Você é responsável mesmo ou acha que não consegue virar uma latinha dessas? – Amber perguntou para a irmã, a olhando de longe – porque, sinceramente, parece que você é uma das excluídas que não sabe se divertir porque nunca foi em uma festa.

— Tipo o irmão do garoto que desapareceu – o garoto que estava ao lado da irmã diz

— É, faz sentido você não saber se divertir já que namora o Jonathan Byers – Steve disse

— Primeiramente, parem de falar dele, ele não está aqui para se defender.  – Natalie diz, talvez não estivesse totalmente certa já que o mesmo estava um pouco mais longe deles, tirando algumas fotos. – Segundo, ele não é meu namorado.

— Ele não é? – Steve perguntou um tanto surpreso

— Não – Natalie respondeu

— Então é o que? – Carol perguntou

Natalie segurou para não soltar uma forte risada enquanto virava seu olhar para a garota que sorria debochada.

— Diferente do que outras vadias como você, Carol, eu tenho amizade com outros garotos, não converso com eles apenas para ficar e dar chifre no meu namorado... Eu faço amizade. – Natalie falou de forma irônica, Bárbara fez um esforço para não rir, assim como Nancy. Steve não teve esse trabalho, já que assistia com um sorriso brincalhão nos lábios. Natalie olhou para Tommy H. – Eu tomava cuidado se fosse entrar na casa de novo, pode acabar quebrando a porta da entrada. – Natalie apontou para o mesmo e depois para um falso chifre em sua própria cabeça.

Carol tentou se levantar, mas foi puxada de volta ao banco onde estava sentada pelos poderes da Natalie. Tommy começou a conversar com ela, aparentemente tentando a acalmar.

— A Natalie já esteve em várias festas, principalmente com as líderes de torcida. – Nancy comentou

— Então temos uma festeira escondida aqui? – Steve zombou – Achei que não gostasse de festas, nunca foi em nenhuma que eu dei.

Natalie revirou os olhos, voltando a olhar ao casal.

— Gosto de festas que tenham pessoas divertidas – Natalie disse

— Ui. Essa doeu. – Steve falou, pegando uma latinha de cerveja e estendendo para a morena – Então tá, festeira. Porque você não mostra como se faz?

— Porque eu não preciso fazer essas besteiras para me mostrar. – Disse Natalie. Mas ela logo pegou a latinha e o canivete olhando para eles. – Tá bom. Wheeler. – Ela chamou Nancy, jogando a latinha para ela – Eu tomo só se você tomar também. Quem terminar primeiro ganha?

Nancy deu um pequeno sorriso, pegando outra latinha e devolvendo para Natalie. Após arranjar outro canivete, as duas furaram a parte debaixo da latinha e virado o líquido que tinha dentro. Natalie terminou primeiro, jogando a latinha no chão.

— Você é muito competitiva, sabia? – Nancy perguntou brincalhona, limpando a cerveja que tinha em seu queixo.

— Você sempre foi uma péssima perdedora. – Nat disse com um sorriso brincalhão

Essa deve ter sido a primeira conversa entre elas que não terminou em uma briga. Quando eram menores viviam fazendo pequenas competições como essa. O único desgosto de Bárbara era que ambas não bebiam. Não naquela época.

Tentaram enturmar Bárbara, mas quando ela tentou furar a latinha, acabou cortando a própria mão.

Após algum tempo, Natalie já tinha tomado algumas latinhas e conversava com as pessoas que estavam ali sem alfineta-las.

Quando iria abrir mais uma latinha, Amber segurou sua mão, a encarando.

— O que foi? – Natalie perguntou confusa

— Você não acha que está bebendo demais? – Amber perguntou

— Você não queria que eu me encaixasse nessa merda igual a vocês? Sendo superficial? É o que eu estou fazendo. – Natalie respondeu, abrindo a latinha e a tomando. A irmã mais nova a encarou um tanto preocupada. – Relaxa, Amber, não é a primeira vez que eu bebo. Eu não sou fraca para bebida.

Natalie derrubou a latinha no chão quando Tommy chegou segurando ela por trás e a jogando na piscina, mesmo com seus gritos contra.

Assim que sentiu seu corpo contra água, um grande deja vi passou pela cabeça de Natalie. Estava afundando assim como Brenner fazia Zero fazer na banheira de água gelada. Com certeza era ilusão da cabeça da menina desesperada, que por dentro tinha voltado a ter a idade que tinha quando estava no laboratório, mas tinha certeza que tinha ouvido a voz de Brenner ali, dizendo para irem atrás da Onze.

Nunca imaginaria que a piscina de uma casa poderia ser tão funda daquela maneira, mas aparentemente, os ricos gostavam de coisas perigosas, pelo menos era o que Natalie pensava.

Amber se aproximou da borda da piscina, assim como Nancy se levantou da cadeira que estava, olhando preocupada.

— Ela não tá demorando muito para subir? – Steve perguntou olhando de longe, a preocupação estava exposta em sua voz, o que fazia ele parecer perdido no personagem que interpretava.

Foi como se a pergunta tivesse acionado um botão com lembranças na cabeça de Amber e Nancy. Amberly olhou para Nancy desesperada.

— Ela não sabe nadar. – Nancy lembrou, falando para Steve.

— Aí que droga – Steve reclamou, se levantando da cadeira sem pensar duas vezes e pulando na piscina, mesmo estando vestido.

Steve puxou Natalie para cima pela cintura, os dois indo para a superfície. Ela ofegava e tossia enquanto Steve a segurava. Natalie olhou em volta para ter certeza que não estava de volta no laboratório.

— Meu Deus! – Amber exclama aliviada

Natalie segurou o ombro de Steve enquanto tentava voltar a respirar normalmente. Seu olhar se encontrou com o do Harrington. Eles estavam perto, perto até demais na opinião da Goodwin.

— Você não sabe nadar? – Steve perguntou para a garota confuso. Era uma coisa fácil que praticamente todo mundo sabia fazer. – Como você não sabe nadar?

— Eu passei minha vida inteira trancada em um quarto ou viajando entre países. – Natalie omitiu uma parte – Eles não ensinavam a gente a fazer muitas coisas!

Steve balançou um pouco a cabeça para o excesso de água que estava em seu cabelo. Ele havia esquecido essa parte da história dela.

— Se apoia aí. – Steve falou ajudando a garota a subir de volta para o chão de concreto – Tá tudo bem?

— Sim. – Natalie disse o ajudando a sair da piscina – Obrigada.

Steve assentiu, antes que pudesse falar alguma coisa Amberly correu até sua irmã e a abraçou.

— Desculpa por ter feito você vir – Amber pediu – Vamos embora?

— Vamos. – Natalie diz

Carol cochichavam com Thomas alguma coisa, dando algumas risadinhas. Eles estavam entrando para dentro da casa. Era óbvio que ela via graça na situação.

Natalie não pensou duas vezes antes de se irritar com aquela atitude, fazendo com que Thomas caísse assim que tentasse passar pela porta. O garoto bateu a cabeça no chão com força, mas não se machucou.

— Eu disse para tomar cuidado com os chifres quando fosse entrar! – Natalie zombou, o garoto a olhou irritado, assim como sua namorada. Carol recebeu um sorriso irônico de Natalie.

— Deixa eles para lá, vamos para casa – Amber disse para a irmã mais velha

— Pera aí, você vai chegar lá toda molhada? – Nancy perguntou para Natalie

— Ah, eu... – Natalie foi interrompida

— Eu vou pegar uma blusa para você lá dentro. – Steve falou indo para dentro de sua própria casa e voltando com uma blusa de frio de algum time qualquer

Estendeu a blusa para Natalie, que deu um pequeno sorriso ao aceitar a blusa. A luz da lua iluminou o local.

— Te devolvo amanhã, Harrington – Natalie avisou

Assim as duas irmãs foram embora de lá, sem saber que o mesmo monstro que levou Will faria mais uma vítima naquela noite.

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