𝐈𝐈. 𝐎 𝐄𝐍𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎
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O encontro !
A VIAGEM DE carro até a pedreira permitiu que Glenn e Maya pudessem agradecer qualquer força superior que tivesse os ajudado. Pelo horário que chegaram ao acampamento, o céu já começava a demonstrar os primeiros sinais da noite.
Glenn deslizou para fora do carro. Maya permaneceu ali dentro, talvez tentando colocar sua mente no lugar. É claro, as centenas de zumbis estavam para trás, mas quem iria garantir que mais encontros com os mortos não aconteceriam? A verdade era que ninguém podia.
O acampamento na pedreira era bem no topo, margeado por árvores e cabanas espalhadas por aí. Tinha um trailer enorme e quase a beira da morte estacionado e um senhor com cabelos bem branquinhos e barba espessa parava ao lado dele, limpando as mãos em uma toalha. O nome desse senhor é Dale.
━━ Minha nossa, desligue essa porcaria! ━━ Dale pediu, contorcendo todo o rosto.
━━ Eu não sei como! ━━ Respondeu Glenn, erguendo os braços.
━━ Abra o capô ━━ pediu Shane, pendurando um rifle no ombro largo e musculoso.
Shane era alto, tinha cabelo bem escuro e uma barba por fazer. Era corpulento e tinha olhos bem castanhos. Ele parecia cansado, tenso e preocupado. Mas não estavam todos?
Maya inclinou-se para abrir o capô, mas ainda não estava pronta para sair do carro. A verdade era que Maya nunca se deu muito bem com interações sociais e culpava sua terrível infância por isso. Ela vivia assustada e desconfiada de que as pessoas tirariam proveito dela.
Shane olhou para o carro, olhou para Glenn, pensou e levantou uma sobrancelha. Aparentemente, o para-brisa era escuro demais e não permitia que ele pudesse ver Maya ali dentro. O capô ter sido aberto magicamente ainda era um mistério para ele.
━━ Quem abriu o capô? ━━ perguntou, mas Glenn não disse nada.
━━ Minha irmã, Andrea... ━━ Disse Amy, segurando os ombros de Glenn. Os olhos azuis dela estavam marejados com preocupação.
Glenn abriu a boca para responde-la, então achou melhor responder Shane primeiro, mas Amy choramingava e implorava para que ele a respondesse. Ele estava quase explodindo e a confusão crescia cada vez mais.
━━ Quem abriu esse capô? ━━ Gritou Shane, como se aquela deveria ser sua maior preocupação, o que era uma burrice.
Maya deslizou para fora do carro, jogando a besta por cima do ombro. Com uma batida forte na porta, os três a olharam. Shane e Amy vacilaram, tensos.
━━ Por Deus, eu abri o capô! ━━ Esbravejou, cuspindo as palavras. ━━ Ei, ━━ virou-se para Amy. Ela não tinha certeza se sua irmã era Andrea, mas julgava pelos cabelos claros e a atitude confiante ━━ sua irmã está viva. Ela está vindo, dá um tempo!
O alarme gritava atrás deles, Maya sentia a enxaqueca crescendo na cabeça e a irritação tomar conta de si ao respirar. Shane abriu a boca para dizer algo, mas Maya esbravejou antes.
━━━ Alguém desliga esta merda!
Shane respirou bem fundo, começou a mexer no capô do carro e tentou não pensar se o alarme traria mais zumbis para o acampamento. O silêncio que veio depois pareceu até inacreditável. Maya soltou um suspiro aliviado quando finalmente pôde ouvir os próprios pensamentos, o som dos pássaros, ou até mesmo de... água?
━━ Quem é você? ━━ Perguntou Shane, a lançando um olhar não muito gentil.
━━ Maya ━━ ela respondeu.
━━ Sou Shane.
━━ Não perguntei ━━ resmungou, esperando que o homem não ouvisse. Mas, se ouvisse, ela não se importava.
Pessoas novas não eram exatamente a melhor ideia de diversão para Maya e, nas últimas horas, já tinha conhecido mais do que desejava. Ela esperava ser salva por Atlanta, encontraria o Centro de Refugiados e seria isso. Mas, de qualquer maneira, era isso que ela sentia de verdade? Havia algo no fundo de sua mente que a pinicava, algo que a alertou de que não seria nada disso e estava entrando em uma terrível tempestade.
━━ Esta besta é do Daryl? Ele estava com vocês? ━━ Estala Shane, rigoroso.
━━ Daryl? O que diabos é um Daryl? Não, esta besta é minha ━━ rebateu e o olhou, fingindo que não notou a sujeira preta sobre seu nariz. Era por isso que não gostava de novas pessoas.
Shane estreitou os olhos, abriu a boca para responder alguma coisa, qualquer que fosse, mas não sabia muito bem o que dizer. Ao invés, balançou a cabeça e virou-se para Dale.
━━ Acha que o som do carro vai trazer os zumbis para cá?
━━ Acho que estamos bem ━━ respondeu Dale. A luz dourada do sol fazia seus olhos brilharem atrás dos óculos meia-lua.
━━ Acha que ser idiota é estar bem? ━━ Shane colocou as mãos na cintura, o lançou um olhar bem desagradável e apertou os lábios.
Dale era um senhor baixo e gordinho, vestia uma camisa havaiana e um chapéu de pescador que cobria seu cabelo espesso e branco. Ele não costumava se colocar em brigas. Pelo contrário, preferia resolver tudo da maneira mais calma possível.
━━ O alarme estava ecoando por esses morros. Vai ser difícil achar a fonte ━ disse, pacato, mas se arrependeu quando viu o olhar que Shane dirigia a ele. ━━ Não estou brigando, só estou dizendo.
Shane suspirou bem fundo, coçou seu queixo e jurou para si mesmo que não iria dizer mais nada. Embora a irritação estivesse borbulhando em seu peito, ficou calado.
Dale ainda cismava com o olhar de Shane, mesmo que tivesse certeza sobre o que disse. Ele pigarreou e virou-se para Glenn, tentando ser severo.
━━ Não faria mal algum pensar nas coisas com mais cuidado da próxima vez, não é?
━━ Desculpe ━ Glenn se encolheu, as bochechas estavam vermelhas.
━━ Pelo menos conseguimos um bom carro ━ disse Maya. Glenn a olhou com um sorrisinho, como se ela tivesse dito o que ele pensava.
Dale balançou a cabeça, soltando uma risadinha quando Glenn sorriu. Por outro lado, Shane ainda estava rebarbativo.
O caminhão alcançou a pedreira um tempinho depois. Morales pulou para fora e sua família o agarrou para abraça-lo, enquanto seus filhos choravam, emocionados. Amy não quis deixar sua irmã sair dos seus braços, segurando seu rosto e a agarrando mais uma vez.
Um garotinho — seu nome era Carl —, era abraçado por sua mãe. Ele chorava, estava com o rosto todo vermelho. Estava cansado de assistir às crianças que poderiam abraçar seus pais e serem reconfortados por seu aperto, enquanto ele tinha de suportar o sofrimento da morte de seu pai, que nunca parecia se acalmar.
Carl era baixinho e bem pálido, tinha olhos azulados brilhantes e um cabelo preto, liso e escorrido. Além de ser baixinho, era pequeno e suas características eram bem delicadas. Tinha sardas espalhadas pelas bochechas e um olhar bem abalado. Sua mãe era como ele. Lori era magra e pálida, não era tão alta, mas era bem bonita. Tinha olhos verdes, um cabelo longo e escuro e braços bem finos.
Glenn os assistia, calado. Embora sentisse saudade de suas irmãs, conseguia sentir-se um pouco melhor ao ver que outras famílias tiveram a sorte de permanecerem juntas. Maya aproximou-se dele, pensando em como soar o mais branda possível.
━━ E você? Não tem ninguém te esperando aqui? ━ Perguntou, pendurando a besta sobre o ombro.
━━ Não. Sou só eu ━ respondeu, como se estivesse tentando aceitar aquilo, mas não suportava a saudade. ━━ Eu gostaria de ter vindo para cá com as minhas irmãs, mas as perdi antes mesmo de deixar Atlanta.
━━ Morreram?
━━ Eu não sei. ━━ Era verdade. Ele não sabia. Glenn não as via há uma semana antes de tudo acontecer. Elas vivam ocupadas com a faculdade, trabalho e casamentos fracassados; quase nunca tinham tempo para visita-lo.
Maya engoliu seco ao ver Amy e Andrea. Era como se ela pudesse sentir o aroma do cabelo de Scarlett ali, sentir sua presença. Sentia falta do abraço de sua irmã e das músicas que ela cantarolava para deixá-la mais feliz.
━━ Como conseguiram sair da cidade? ━ Shane perguntou, dando algumas batidinhas no ombro de Morales.
━━ Os novatos.
━━ Novatos? Tem mais um?
━━ Maya e um maluco que apareceu na cidade ━ explicou Morales, sorrindo. Ele ainda não podia acreditar que havia chegado vivo. ━━ Ei, cara do helicóptero, venha cumprimentar!
Rick pulou do caminhão e encarou em volta dele. Ele preferia não olhar para as famílias reunidas ou começaria a chorar bem ali. Ele odiava como tinha deixado as coisas com sua esposa antes de sair para o trabalho, apenas uns dias antes dos mortos tomarem conta do mundo. Ele nunca teve a chance de se desculpar.
Shane apertou os olhos e seu rosto quase caiu. A rapidez com que seu rosto assumiu uma expressão culposa foi imperdível. Ele não podia acreditar. Não mesmo. Na verdade, ele não queria acreditar. Rick e Shane eram melhores amigos, estudaram juntos e trabalhavam na mesma delegacia. Quando Rick sofreu o acidente no trabalho, aquele que o levou ao hospital, Shane foi o primeiro a visita-lo todos os dias e sempre tentava dizer as melhores palavras, mesmo que Rick não o escutasse.
Carl virou-se para olhar. Ele estava como Shane, mas estava realmente feliz. Seu pai estava vivo. Ele rezava todas as noites para que seu pai fosse protegido, mas a ideia de que ele estivesse realmente vivo nunca cruzou sua mente. Afinal, não era o que sua mãe tinha lhe dito.
Lori tinha todos os motivos do mundo para acreditar que seu marido estivesse morto. E foi exatamente o que Shane havia confirmado a ela. Assim como eles dois, Lori também tinha estudado com eles no ensino médio. Ela os conhecia como a palma de sua mão e não ousaria desconfiar de algo que eles lhe dissessem. Bem, desta vez ela estava errada. Seu marido estava vivo e bem ali na frente dela.
━━ Pai! ━ Gritou Carl, correndo como nunca correu antes. Ele chorava, embora um sorriso estivesse marcando seu rosto.
Rick ajoelhou-se no chão, segurando Carl em seus braços. Ele não ligava se estivesse chorando e soluçando ali na frente de todos. Rick nunca se sentiu tão sortudo. Lori correu para abraça-los, ainda que estivesse atônica. Ela olhou por cima do ombro, procurando por Shane. Como poderiam dizer a Rick que estavam juntos? Não contariam. Não haveria força na Terra que os faria contar alguma coisa para Rick.
· 🏹🧫🪓 ·
À NOITE, NO jantar — quando todos se reuniram em volta de uma fogueira e trocavam algumas palavras curtas, comendo os restos da carne que Daryl Dixon tinha caçado, quem quer que seja esse homem. A noite estava congelante. Uma brisa fria descia pelo pescoço deles e o vento chicoteava no rosto. Os grilos cantavam dentro da floresta, entre as árvores, e as estrelas estavam bem aparentes no céu.
━━ Desorientado, confuso, com medo. Todas essas coisas, mas acho que desorientado chega mais perto ━ Rick compartilhou, abraçando Carl e Lori.
━━ Pensei que iríamos morrer ━ continuou Maya. ━━ Cheguei em Atlanta com a esperança de que seria seguro como o governo disse no início de tudo.
━━ Você não é de Atlanta. De onde é? ━ Perguntou Morales.
━━ Lake City. Quase uma hora de Atlanta ━ respondeu e deu um gole na água que tinha em sua mão. ━━ Tinha medo de deixar minha cidade e Atlanta ser pior. Acho que meus receios estavam certos.
Afastados, a família Peletier tinha sua própria fogueira acesa. Conversavam baixinho, indiferentes. Ed colocava mais lenha na fogueira, deixando o fogo subir, as chamas alaranjadas estavam altas e bem claras.
Ed era gordo e bem feio, tinha uma alma sombria e não era alguém que você gostaria de chamar para um jantar. Ele não era a melhor companhia. Tudo sobre ele era semelhante a William; Maya sentia o coração pinicar toda vez que olhava para ele.
Carol tinha o cabelo bem curto e prateado. Ela era magra e bastante assustada, principalmente quando Ed estava próximo. Sophia, a filha deles, também era bastante assustada e só Deus sabia o quanto tinha medo de seu pai. Ela tinha o cabelo loiro cortado bem acima dos ombros, vivia segurando uma boneca de pano e não largava Carol.
Shane espiou os Peletier por cima dos ombros, respirou fundo e tentou manter sua calma. Já não era a primeira vez que ele o alertava sobre o fogo alto da fogueira e, como já devem ter notado, Shane não era o homem mais paciente.
━━ Ei, Ed, que tal reconsiderar essa lenha? ━ Pediu Shane, mais ordenando que pedindo.
Maya espiou Ed por cima dos ombros, onde ele sentava sobre uma cadeira de praia, parecendo não muito contente. Ed estava pronto para revirar os olhos ou até mesmo proferir alguns palavrões para Shane. Ela não estava nem um dia com aquelas pessoas, mas já tinha uma lista de coisas que não gostava neles.
━━ Está frio, cara ━ Ed resmungou.
━━ O frio não muda as regras, não é? Deixamos o fogo baixo, só as brasas, para que não possam nos ver de longe, não é?
━━ Eu disse que está frio! Por que não cuida da sua própria vida para variar? ━ Era como se Ed fosse uma bomba e seu pavio estivesse estourando.
Sophia estava apertando braço de sua mãe, como se soubesse que Ed fosse descontar nelas duas depois — mesmo que não tivessem culpa de nada. Ed era um predador, nojento e mal educado.
━━ Ei, idiota, você ouviu o cara ━ proferiu Maya. ━━ Tira a lenha.
━━ Não preciso de uma vadia me dizendo que fazer ━ rosnou, feito um idiota.
Maya tentou não dizer nada, ela tentou mesmo. Não preciso dizer que ela falhou, não é? Bem, ela levantou-se de onde estava, suspirou, até que estivesse perto o suficiente de Ed e de seu pescoço gordo cheio de dobras. O que Carol teria visto neste homem, afinal? Esse seria um mistério infinito.
━━ Escute, seu gordo nojento. Se você quer morrer, tranquilo, só não arrisca o resto do grupo e a sua família junto. Sinta-se livre de chamar atenção dos zumbis longe do acampamento!
Ed a olhou de cima a baixo e deu risada, desagradável. Eu não posso explicar com palavras a vontade que Maya teve de mata-lo na frente de todo mundo. Ela abriu a boca, pronta para berrar alguns insultos, mas Shane tocou o ombro dela. Ela respirou fundo, sem dizer mais nenhuma palavra.
━━ Eu cuido disso ━ sussurrou Shane, a lançando um olhar brando, bem diferente de hoje mais cedo quando ele só parecia sentir resistência a ela.
Shane parou bem na frente de Ed, passou a mão pelo queixo e não ousou se permitir a explodir. Rigoroso, ele começou:
━━ Ed, tem certeza de que quer ter essa conversa de novo, cara?
De saco cheio, Ed revirou os olhos, balançou a cabeça e encarou Carol com a expressão mais maçante que podia. Ela sentiu o corpo estremecer como se a palma da mão dele já estivesse na sua pele, ardendo e marcando.
━━ Vai lá, tire essa lenha daí ━ ordenou. Carol ficou congelada, sentindo sua filha apertar seu braço. ━━ Vai!
Carol levantou-se rapidamente e retirou a lenha da fogueira. Sophia a abraçou assim que ela estava ao seu lado mais uma vez. Ela tremia, cobrindo o rosto no peitoral da mãe para esconder as lágrimas que poderiam cair a qualquer instante.
━━ Carol e Sophia, certo? ━ Maya perguntou a elas. As duas confirmaram. ━━ Como vocês estão esta noite?
━━ Bem, estamos bem ━ Carol respondeu, acometendo o sorriso mais gentil que conseguia.
Carol e Ed se casaram há anos atrás e, não muito tempo depois, Sophia havia nascido. Carol teve uma infância que a ensinou às técnicas de culinária e tarefas domésticas, a criaram para casar-se logo e poder fazer o que seu futuro marido desejasse. Mesmo que isso significasse ter hematomas por seu corpo constantemente.
━━ Desculpe pelo fogo ━ desculpou-se, preocupada. A luz da fogueira fazia os olhos dela brilharem.
━━ Está tudo bem. Não precisa se desculpar ━ Maya proferiu. Ela sorriu para Sophia e a garota permitiu-se sorrir também. ━━ Tenham uma boa noite, meninas.
Em volta da fogueira, Maya usava um cobertor para se esquentar. O vento a fazia arrepiar, seu cabelo voava e ficava ainda mais emaranhado — se é que isso fosse possível.
━━ Já pensaram sobre Daryl Dixon? Ele não vai gostar de saber que deixaram o irmão dele para trás ━ avisou Dale, dando uma garfada na carne do seu prato.
━━ Eu conto. Eu deixei a chave da algema cair, a culpa é minha ━ disse T-Dog.
━━ Eu o algemei, a culpa é minha. ━ Rick respirou fundo, como se os problemas não parassem de vir para ele.
Daryl era irmão de Merle. Assim como seu irmão mais velho, ele era bem explosivo — menos nervoso, mas ainda era como uma bomba relógio. Maya não tinha ideia de quem ele era, também não sabia como ele sairia de um estranho para uma das pessoas que mais se importava no mundo.
━━ Eu conto a ele. Não vejo problema em fazer isso ━ disse Maya. ━━ E onde está esse Daryl? Por que não está aqui no acampamento?
━━ Está caçando ━ respondeu Dale. ━━ Teremos muito trabalho quando ele voltar da caça.
Maya deu de ombros. Ela não o conhecia e, certamente, não dava a mínima para o que ele pensava e deixava de pensar dela; não via problema em dizer a ele o que tinha ocorrido com seu irmão. O que poderia acontecer?
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ASSOBIOS DOS VENTOS da madrugada perturbaram a mente de Maya a noite inteira. As pessoas voltaram para suas cabanas e se esquentaram do frio. O silêncio chegava a ser desconcertante. Maya não tinha uma cabana. Dale ofereceu a cabana de Daryl, já que ele não estava lá. Maya aceitou sem repensar muito sobre.
Os grilos cantavam bem forte lá fora ao longo da noite. Maya não conseguia dormir. Ela se arrepiava e virava-se no saco de dormir, tentando ficar confortável. Tudo que ela queria era desmaiar por algumas horas, mas não conseguia de jeito nenhum. Estava inquieta, ouvindo o silêncio que a pedreira fazia. Era calmo e pacífico.
Os pensamentos de tudo o que ocorrera naquele dia invadiam sua mente. Scarlett em seus braços, Atlanta, o nervosismo e adrenalina que sentiu a cada segundo daquele dia. Tudo era motivo para a manter acordada e cansada ao mesmo tempo.
Solidão. Solidão era o que Maya sentia desde que sua irmã havia morrido. Agora, estando em um acampamento com tanta gente, o sentimento de solidão parecia ter se acalmado, mas não completamente.
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walkthdead ©️ 2022
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