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🕸️ .•° 𝟎𝟑: 𝓐𝐒 𝓢𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀𝐒 𝓐𝐏𝐀𝐑𝐄𝐂𝐄𝐌⃤


ERA COMO se nunca fosse parar de cair. O corpo estava extremamente leve, como se todos os sentimentos e emoções ruins e negativas dentro de si haviam sido arrancadas. Grace estava em paz, desde a morte de sua mãe, ela finalmente estava em paz.

Não havia sentimento algum e ao mesmo tempo milhões de sentimentos, e então ela não estava mais dentro da sala de pouca iluminação. Grace piscou inspirando o ar selvagem e gélido, no qual ela jamais havia experimentado antes. Não conhecia o local ao seu redor, mas parecia triste, ainda era escuro, era noite... Sem nenhuma estrela brilhando ao céu noturno.

Entreabriu os lábios e fechou os próprios olhos, um sentimento ruim dentro de seu peito como se não fosse conseguir ser salva. Mas, antes de seus olhos se fecharem por completo, Grace pôde ter certeza de que havia assistido fios dourados caírem em sua direção.

Grace ofegou abrindo os olhos, assistindo ao seu redor e percebendo ter voltado para a sala da Oscorp. Se levantou do chão apoiando-se na parede, tentando recuperar o equilíbrio. Piscando diversas vezes para a visão se tornar normal novamente, a Barner caminhou até a porta e a empurrou. Com os pés já de fora do local, ela pôde enxergar Peter com uma mão atrás de seu pescoço e o olhar assustado.

— Ocorreu... Tudo bem aí dentro? — Perguntara abaixando o braço.

— Sim, vários experimentos que pude ver. Nada tão grandioso e misterioso, mas... — Grace limpou a garganta — Legal. E na sua sala?

— É, foi... Foi tudo bem também. Temos que ir antes que alguém chegue aqui, e nos pegue.

Eles saíram do cômodo tomando o máximo de cuidado possível, olhando aos arredores e evitando parecerem suspeitos demais. Grace ainda tentava raciocinar o que havia acontecido dentro da sala quando cabelos louros apareceram no campo de visão da dupla.

— Chega, me dêem os crachás. — Ambos sorriram amarelo como um pedido de desculpa, e Gwen logo voltara a fazer seu trabalho com os estagiários.

Grace e Peter desceram as escadas rolantes e seguiram em direção a rua, ambos submersos demais em seus próprios pensamentos para conversarem pelo caminho.

— Eu até te chamaria para comer algo, mas minha tia precisa de mim antes das sete em casa. — Parker passou a mão pelo pescoço e falou assim que eles pararam.

— Podemos deixar para outro dia então, amanhã depois da aula? — Grace deu pequenos passos para trás com as mãos dentro do moletom.

— Tá, amanhã depois da aula. — Peter já havia se virado para seguir seu caminho quando a voz de Grace soou novamente.

— Devia falar para Gwen o que sente.

O garoto sentiu o coração falhar e segurou o skate mais forte, girando sobre os próprios pés observou a garota enquanto perguntava.

— O quê? — Ela sorriu e balançou a mão esquerda no bolso.

— Deveria dizer a Gwen que gosta dela.

— Eu não...

— Sim, Parker. Você gosta. — Ela balançou os ombros — A vida é... Curta demais, fala para ela antes que seja muito tarde.

Como uma despedida, Grace se aproximou novamente do garoto e o abraçou. Peter piscou e quando fora devolver o abraço, a Barnes já havia andado dez passos seguindo para sua casa.

Encostou a porta da sala a fechando, assim que a ultrapassou. O silêncio do apartamento a recebeu de prontidão, o que fez Grace encolher os ombros. A garota ainda podia escutar a voz de Agnes perguntando onde havia ido, e que estava esperando-a para começar o filme.

Ela engoliu em seco e retirou o moletom de capuz cinza, sentou-se no sofá deixando os coturnos no chão — encostado a ele. O celular piscou e vibrou com uma notificação e Grace o pegou lendo-a.

Um sorriso pequeno cresceu em seus lábios e a Barnes apertou no pequeno botão azul, seguindo a loira. Resmungou esticando os músculos e foi em direção a cozinha começando a preparar uma vitamina de frutas. Grace apertou a bancada para se manter firme quando sua visão ficara turva.

Mesmo com o clima frio — que parecia ter mudado apenas dentro da apartamento da garota — o suor começara a escorrer pela testa e pescoço. Grace respirou e piscou diversas vezes achando ser mais uma crise — já que havia se tornado normal esse pequenos acontecimentos desde a morte de sua mãe. Mas ela apenas descartou a possibilidade quando vultos pequenos surgiu em sua cozinha.

Grace saltou para trás com um grito, as mãos tremendo. Desde criança tinha pavor de vultos e espíritos, mas nunca havia visto se quer um em toda a sua vida. Tropeçando em seus próprios pés e móveis do apartamento, ela correu para seu quarto resgatando o celular de cima do sofá pelo caminho.

Sentada e encostada com as costas na porta, Grace respirou com dificuldade e desbloqueou o celular com as mãos trêmulas. Não havia ninguém para ligar, poderia ligar para a polícia mas provavelmente eles iriam de sua cara ou achariam ser um trote adolescente. Suas tias estavam do outro lado do país, nunca havia visto nem o rosto de seu pai, e não tinha amigas. Teria Gwen, mas ela provavelmente estaria cansada do trabalho e elas não tinham tamanha intimidade ainda, e a mesma coisa servia para Peter.

Grace bloqueou o celular, assistindo ao seu redor. E percebendo de que estaria sozinha. Fechou os olhos escorando a cabeça na porta, talvez fosse apenas algo de sua cabeça e não haveria vulto em seu apartamento muito menos espíritos. Um ar gélido passou ao redor de seu punho que estava esticado, por conta das palmas de suas mãos estarem no chão. Circulou-o e subiu até seu rosto. Grace abriu os olhos apenas para gritar novamente e tampas seu rosto com as mãos.

Sombras estavam em frente ao seu rosto, se fosse para a Barnes explicar sua aparência seria como faixas pretas, mas a textura e visual era de fumaça negra. A sombra se encolheu e voou para longe da garota. Ela retirou dois dedos dos olhos para abrir o mínimo possível, ainda com medo. O peito subia e descia de forma desregulada e Grace tentava entender a pequena coisa que estava encolhida perto de seu guarda roupa.

Pegou o celular que em algum momento havia parado no chão ao seu lado, e começara a discar o número do bombeiro. Mas no segundo seguinte, a sombra o retirou de sua mão e se afastou novamente.

— Não, não, não... — Ela se levantou do chão, ainda receosa. — Sem brincadeiras. Será que você me entende?

Grace franziu as sobrancelhas, querendo se aproximar para pegar o celular mas o medo ainda a segurava. Ela se quer sabia o que era aquilo, mesmo que tinha a mesma aparência do que havia a desmaiado na pequena sala das Indústrias Oscorp.

— Ótimo, estou conversando com uma fumaça negra. — Levou as mãos na cabeça e suspirou raivosamente.

A sombra fez um pequeno ruído como se não gostasse de ser chamada assim, e abaixou-se sobre a cama de Grace para deixar o celular ali. Se afastou para a garota a pegar. A Barnes — com suspeita — se aproximou lentamente e pegou o aparelho discando o número de emergência novamente, mas a sombra surgiu ao seu lado e apertara o botão de voltar.

A garota sobressaltou, mas não correra dessa vez. Apertou o botão de emergência apenas para a sombra voltar de novo. Grace grunhiu com raiva e se virou para a coisinha flutuante.

— Olha, eu não sei o que você é, e nem o que quer comigo, muito menos porque não quer me deixar ligar para a emergência. Mas você vai sair daqui.

Ela pegou uma almofada e fez vento para a sombra se dissipar e sorriu vitoriosa quando conseguira o resultado que esperava. Gritara quando a sombra apareceu ao lado de seu rosto.

— Você não morre? Tudo bem, estou te dando mais uma chance de cair fora. — Grace caminhou até a janela de seu quarto e a abriu apontando para fora — Vá.

A garota bateu o pé no chão, esperando a sombra passar pelo quadrado. Mas a pequenas apenas entortou uma parte de si como se virasse a cabeça para o lado e se deitou na cama novamente.

— Não, não é para você deitar e ficar no meu quarto. É para você sair dele, vamos.

Grace pegou uma almofada e cutucou-a com o objeto de leve, como se dando um incentivo para ela sair de seu apartamento. A sombra fez mais um barulho e saiu pela janela, a Barnes correu e a fechou e bateu uma mão na outra e sorriu respirando leve. Assistiu a sombra se encolher e abaixar-se sobre o batente da janela ficando ali — deitada.

Grace engoliu em seco e virou as costas antes de começasse a ficar com dó da pequena sombra, quando um barulho de sua cozinha chamou a atenção da garota. Ela correu até a cozinha e enxergou o liquidificador caído no chão junto a sua vitamina, ela havia o esquecido ligado. Colocou as mãos na cintura suspirando. Ela realmente precisava de alguém, alguém para a ajudar e não deixar tais coisas acontecerem novamente.

Andou até seu quarto e abriu a janela, observando a sombra levantar a cabeça — pelo menos ela imaginava ser — como se estivesse feliz pela mudança de opinião da morena.

— Não faça bagunça e não mecha em nada meu, tudo bem? — A pequena adentrou o quarto e deitou-se na coxa que enfeitava a cama de Grace. — Folgada.

Ela sorriu pequeno e voltou até a cozinha, tentando se animar para limpar a bagunça que havia feito ali. Pegando o rodo e balde, com pano. Grace começou a limpar o chão e assistiu a sombra aparecer ali a ajudando, surpreendendo Grace quando desencaixou o liquidificador do motor e o colocou dentro da pia. E logo em seguida atravessar as paradas do apartamento, e voltando depois de alguns segundos com um outro pano e a ajudar a limpar o chão. A Barnes piscou, e pela primeira vez desde a morte de Agnes, Grace não se sentiu mais tão sozinha.


🕸️.°• 𝐏𝐄𝐐𝐔𝐄𝐍𝐎 𝐄𝐒𝐏𝐀Ç𝐎 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀

∘⋅⋆ ❛ one ▬  Eu achei esse capítulo tão 🤏😩❤️. Gostaram da sombra?

∘⋅⋆ ❛ two ▬ Estava pensando em ter algum apelido para ela, vocês
tem ideia de algum?

∘⋅⋆ ❛ three ▬ Qual horário de postagem vocês preferem? 19:00, 21:30.

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