Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

55.

EMILY SAINZ
📍Melbourne, Austrália
"Amuleto da sorte"

Meta:100 votos e 150 comentários

Senti minha mão sendo entrelaçada com a de Lando. Ele fazia questão de manter qualquer mínimo contato, como se aquilo fosse o suficiente pra garantir que eu estava ali. E, pra ser sincera, eu não me sentia diferente. Nessas últimas semanas, vinha me percebendo bem mais grudenta com ele, o que, vindo de mim, era algo a se estranhar, já que esse papel normalmente era dele. Mas de alguma forma, era a única coisa que me fazia bem por completo.

Enquanto caminhávamos pelo paddock, sentia alguns olhares curiosos ao nosso redor. Ainda assim, o aperto que Lando deu na minha mão, firme e seguro, parecia dizer silenciosamente: "Tô com você."

— Princesa, já decidiu se vai ficar na garagem da Williams ou na McLaren? — ele perguntou, virando o rosto levemente na minha direção. —

Suspirei. Eu queria muito poder estar com meu irmão nessa nova fase da vida dele. Depois da saída da Ferrari, a Williams era um recomeço, e eu sabia o quanto isso ainda era difícil pra ele. Mas, ao mesmo tempo, tinha o Lando... meu noivo, que estava confiante e esperançoso pra temporada que estava só começando. Era injusto ter que escolher entre os dois. No fundo, era pedir demais querer Lando e Carlos na mesma equipe outra vez.

— Se eu ficar na da Williams, você entende? — perguntei, com um leve receio na voz. —

— Claro, amor. E o seu irmão entendo completamente também. — Ele sorriu de lado. — Mas eu quero meu beijo antes da corrida.

Ele levou nossas mãos entrelaçadas aos lábios e deixando um beijo leve nos meus dedos.

Sorri com carinho, sentindo o coração apertado, mas tranquilo por ele respeitar isso.

Seguimos até o hospitality da McLaren. Lando passou o crachá e abriu a porta com aquele jeitinho informal e animado de sempre, me puxando junto.

Assim que entramos, demos de cara com Bela rindo de alguma coisa com Oscar, ambos sentados num canto, já com as roupas da equipe.

— Olha só quem chegou — Bela falou animada ao nos ver. — A noiva mais linda do paddock.

— E o noivo mais sortudo, não esquece — Oscar completou, fazendo Lando rir e erguer a mão pra um high five. —

— Tô começando a achar que vocês dois combinam mais entre si do que comigo — brinquei, cruzando os braços, e os três caíram na risada. —

— Você sabe, né, Lily? Eu sou o marido dele, então sou mais importante — Oscar disse, puxando Lando pra perto dele com aquele sorrisinho debochado. —

Ergui uma sobrancelha, mantendo os braços cruzados.

— Coitado de você, Oscar — falei, com um falso drama na voz. — E para com essas brincadeiras que eu tenho ciúmes, viu?

Revirei os olhos enquanto os três riam. Lando logo passou o braço pelo meu pescoço, me puxando com carinho pra mais perto dele.

— Ele tava só brincando, amor. Eu só amo você — disse Lando, encostando o rosto no meu. —

— Tava não, ele é meu também — Oscar retrucou, fazendo bico. —

— O australiano branquelo, não enche — Bela rebateu com um sorriso, cruzando os braços e se aproximando da gente. —

— Que falta de respeito comigo nessa equipe — Oscar fingiu indignação, colocando a mão no peito como se tivesse ofendido de verdade. —

— Respeito zero — Lando concordou, rindo, e depois me deu um beijo rápido na bochecha.  —

— Zero mesmo — acrescentei, sorrindo. — Mas tudo bem, eu gosto dessa bagunça.

Bela sorriu e se aproximou mais de mim, me dando um abraço de lado.

— Agora sai, Lando. Você já ficou muito tempo com a minha amiga, agora é a minha vez — disse ela, já me puxando devagar pelo braço. —

— Nossa, mas eu nem deixei — Lando resmungou, fazendo uma falsa cara de indignado. —

— Não tem que deixar nada, fica quietinho aí — Bela retrucou, divertida. —

— Tá bom, sua chata — ele respondeu, revirando os olhos com um sorriso. Em seguida, se aproximou e deixou um beijo rápido nos meus lábios. — Te vejo logo, amor.

— Vai lá, amor — falei sorrindo, enquanto ele ia se afastando com Oscar logo atrás, já fazendo alguma piada. —

Segui com Bela em direção à hospitality da Williams, os corredores já bem movimentados, mas nada que atrapalhasse nossa caminhada. Ela parecia até meio nervosa, mesmo tentando disfarçar.

— Tá tudo bem? — perguntei, já desconfiando o motivo. —

— Tá, é só que… sei lá, eu gosto muito do seu irmão — ela confessou, ajeitando a blusa e mexendo no cabelo, como se isso fosse ajudar a esconder a ansiedade. — E a gente não tá mais só ficando. É sério, sabe? E às vezes fico pensando se ele sente do mesmo jeito...

— Bela, meu irmão é do tipo que só leva a sério quando sente de verdade. Se ele tá com você, é porque ele gosta mesmo — falei, sincera. —

Ela sorriu com aquele alívio discreto nos olhos.

— Você acha?

— Eu tenho certeza. E olha que sou irmã, podia complicar sua vida — brinquei. —

Bela riu e me puxou pra um meio abraço.

— Obrigada, Lily.

Logo, chegamos na frente da área da Williams. Carlos estava ali, encostado numa das mesas com um copo de café na mão. Quando viu a gente, sorriu, especialmente quando reparou na Bela.

— Olha só quem tá aqui — ele disse, se afastando e indo na direção dela. —

— Eu que trouxe — falei, já de lado, dando espaço. —

Carlos se aproximou e puxou Bela num abraço carinhoso. Eu apenas sorri, observando a cena, com o coração leve. Ver meu irmão sorrindo assim fazia tudo valer a pena.

Carlos puxou uma das cadeiras e ofereceu para Bela, que se sentou com um sorriso tímido. Eu me acomodei ao lado, mas discretamente deixei espaço pra eles interagirem mais à vontade. Não demorou muito pra que ele se inclinasse, apoiando o braço no encosto da cadeira dela, daquele jeitinho bem à vontade que ele tinha.

— E aí, veio só me ver ou quer aproveitar o paddock pra causar com seu sotaque brasileiro? — ele brincou com aquele sorrisinho safado no canto da boca. —

— Se fosse pra causar, eu tinha vindo de verde e amarelo — Bela retrucou, entrando no jogo dele sem perder o charme. —

Eu assistia tudo calada, tentando fingir que não estava prestando atenção, mas o sorriso já estava escancarado no meu rosto. Era impossível não notar como eles combinavam, até nas pequenas provocações.

— E você, Lily? Vai mesmo me abandonar e ficar na McLaren hoje? — Carlos virou pra mim, com um olhar de leve drama. —

— Tô decidindo ainda, mas com essa chantagem emocional aí, você tá perdendo pontos — respondi, rindo. —

— Ela vai, Carlos — Bela entrou na conversa, dando um leve empurrão de ombro nele — mas antes vai passar na Williams pra te desejar boa sorte, óbvio.

— Ah, legal... então tô perdendo minha irmã pra um britânico e uma brasileira que fala melhor espanhol que eu — ele colocou a mão no peito, fingindo dor. —

— Se conforma, maninho — dei de ombros, segurando a risada — é o preço de ter um coração grande demais.

E lá vou eu ter que ficar de vela de casal. Preferia eu estar com o meu amor do que aqui.

¤¤ 🇪🇸 ¤¤

Deixei um beijo no capacete verde-neon com detalhes pretos, segundo Lando, isso dava sorte. Ele tinha lido em algum lugar da internet e, como sempre, acreditava.

— Promete que vai se cuidar… mas também que vai trazer essa vitória pra mim. Vou estar aqui torcendo por você — falei, estendendo o capacete pra ele. —

— Pode deixar, eu vou vencer por você, minha morena — ele respondeu, com aquele sorriso que sempre me desmontava. —

— Te amo — sussurrei, enquanto ele ajeitava o capacete na cabeça. —

Ele me lançou um último olhar antes de caminhar para o carro. O macacão laranja e preto contrastava com a pintura vibrante do capacete, e o coração já começou a acelerar por ele. Eu sabia o quanto essa corrida significava, e ele largaria na pole, depois de uma classificação impecável no dia anterior.

Com um último aceno, me virei e segui para a parte reservada da garagem da McLaren, onde os familiares e convidados podiam acompanhar tudo bem de perto. O clima era elétrico, os mecânicos se movimentavam com precisão, e a adrenalina já começava a subir, mesmo antes da largada.

Me acomodei em uma das cadeiras altas posicionadas atrás das telas e dos rádios da equipe, com os fones preparados ao meu lado caso eu quisesse ouvir a comunicação. Do lugar onde eu estava, dava pra ver o carro dele já alinhado no grid, pronto. O coração apertou, mas era uma mistura de nervosismo e orgulho. Ele parecia tão confiante.

E ali, mesmo em meio ao barulho, às luzes e ao cheiro de combustível, só conseguia pensar em uma coisa: que ele voltasse inteiro... e com aquela vitória que ele prometeu pra mim.

O barulho dos motores tomando vida me fez segurar a respiração por um instante. Era como se tudo parasse por alguns segundos antes da largada, meu coração, inclusive. Me inclinei um pouco pra frente, apoiando os cotovelos nos joelhos, como se isso fosse me fazer enxergar melhor a pista.

Lando estava na primeira posição, com o capacete brilhando sob o sol, e Carlos logo atrás, largando em terceiro. Eu sabia que ele ainda estava se adaptando à nova equipe, tentando deixar pra trás a fase difícil da saída da Ferrari… e mesmo que meu coração estivesse com Lando, uma parte dele também torcia pelo meu irmão.

A corrida começou, e eu nem percebi quando comecei a murmurar sozinha.

— Vai, vai, vai...

Lando largou bem. Segurou a ponta na primeira curva, e eu soltei o ar preso. Ao meu lado, um dos engenheiros falava com alguém no rádio, mas eu não prestava atenção. Meus olhos estavam grudados nos carros laranja da McLaren e no branco com azul da Williams, onde estava Carlos.

— Boa, Chilli... — falei baixinho, quando ele segurou bem a posição, mesmo com um ataque agressivo na curva três. Ele era ousado, sempre foi, e meu estômago ainda dava voltas vendo as disputas dele tão de perto. — 

Entre uma volta e outra, eu alternava os olhares. Lando vinha constante, administrando bem a liderança. Carlos, mesmo em um carro que ainda não tinha o mesmo desempenho, mostrava que talento nunca foi o problema.

— Meu Deus, eles tão indo bem demais... — falei sorrindo, os olhos brilhando de orgulho. —

Em algumas voltas, vi Carlos ganhar tempo no setor intermediário, e soltei um sorriso bobo. Em outras, Lando abria vantagem, e eu quase aplaudia sozinha. Era um misto de nervoso e felicidade. E o mais engraçado era que, mesmo ali sozinha, sentia como se estivesse cercada pelo amor deles dois.

Lando era o meu lar, e Carlos... Carlos era meu porto seguro desde sempre. Ver os dois na pista, lutando, focados e determinados, fazia tudo valer a pena.

E no fundo, eu só queria que aquela corrida terminasse do jeito mais bonito possível, com os dois cruzando a linha de chegada e sabendo que eu tava ali, torcendo por cada curva.

O tempo foi passando e as voltas pareciam cada vez mais rápidas, mesmo que meu coração ainda batesse devagar de tanto nervoso. Lando seguia firme na liderança, e por mais que Max estivesse pressionando, ele mantinha o ritmo com a calma de quem sabia o que estava fazendo. Eu mordia o canto da unha sem perceber, os olhos não desgrudando da pista.

Mas logo notei algo estranho.

Carlos estava sendo pressionado. Primeiro por Russell, depois por Leclerc. E na volta seguinte, já tinha perdido uma posição. Da terceira ele caiu pra quarta… e depois, sem nem conseguir respirar direito, vi o nome dele despencar mais uma vez na tela. Sexto lugar.

Meu peito apertou.

— Ah, Chilli… — suspirei, sentindo aquela pontada de frustração que só quem ama entende. —

Eu sabia que ele estava dando tudo de si, mas o carro ainda não respondia como ele precisava. A Williams tinha feito um bom trabalho pra adaptar tudo pra ele, mas ainda assim... faltava. E por mais que ele nunca reclamasse, eu sabia o quanto aquilo doía nele.

Vi Max ultrapassando Russell com aquela facilidade irritante, e logo assumiu o segundo lugar. Ele vinha babando no cangote do Lando, e o engenheiro dele já alertava no rádio. Meu coração acelerou de novo.

Mas Lando... Lando tava inspirado. Não só por ser a primeira corrida da temporada, e largando da pole, mas porque ele sabia que eu tava ali. Eu via isso na forma como ele pilotava. Cada curva limpa, cada volta mais rápida que a anterior.

Mesmo com Max encostando, ele não se deixou abalar. E mesmo com Carlos tendo que se contentar com o sexto lugar, eu sabia que aquilo ainda era só o começo.

Suspirei fundo, ajeitando o corpo na cadeira e tentando me acalmar. O rádio da McLaren avisou: últimas voltas.

Me preparei pro que viria.

— Vai, amor. Fecha com chave de ouro. E Carlitos… eu tô com você sempre. — sussurrei, como se eles pudessem ouvir.  —

A tensão nos últimos minutos era de tirar o fôlego. A cada curva, cada segundo, meu coração parecia bater no mesmo ritmo do motor da McLaren. Max vinha rápido, como sempre, ameaçando a liderança com aquele jeito agressivo dele. Mas Lando se manteve firme e impecável.

Quando anunciaram a última volta, eu me levantei da cadeira na parte reservada da garagem, me apoiando na grade de proteção, os olhos fixos na tela.

— Vai, Lando… só mais uma volta. Só mais uma… — sussurrei, o peito apertado. —

E ele foi. Fez cada curva como se já conhecesse aquele traçado de olhos fechados, segurou a pressão até a última reta.

Foi quando a bandeira quadriculada apareceu.

— LANDO NORRIS VENCE! — ouvi no rádio, e os gritos na garagem foram instantâneos. A equipe pulava, comemorando, e eu… eu simplesmente sorri como se o mundo tivesse parado naquele momento.

— ELE CONSEGUIU! — falei em voz alta, cobrindo a boca com as mãos antes de deixar uma lágrima escorrer.

Antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, senti os braços da Bela me envolvendo. Me virei e a abracei com força, sorrindo ainda entre lágrimas.

— Ele venceu, Bela! Ele venceu! — falei, ainda sem acreditar. —

— Eu sei! E você viu como ele pilotou? Impecável! — ela respondeu animada, me apertando ainda mais forte. —

Meu coração parecia flutuar. Ele tinha vencido. Pela primeira vez na temporada. Pela primeira vez com aquela confiança linda nos olhos. E eu estava ali. Vendo tudo. Sentindo tudo. Orgulhosa como nunca.

Lando ainda falava pelo rádio, emocionado, agradecendo a equipe, e logo mandou um "Essa foi pra você, meu amor", que me desmontou de vez.

— Eu te amo, Lando Norris — falei baixinho, com um sorriso bobo, enxugando o rosto e rindo de mim mesma. —

Porque, naquele momento, nada mais importava. Ele venceu. E eu nunca estive tão feliz por alguém na vida.

Bela me puxou pela mão, rindo e me arrastando com ela enquanto a equipe ainda comemorava no fundo da garagem.

— Vem, bora ver isso de perto! Você vai assistir tudo de pertinho, mulher! — ela dizia animada, e eu fui junto, o coração explodindo de felicidade. —

Seguimos correndo até a grade que separava a parte da equipe do espaço onde aconteceria a cerimônia do pódio. Dali já dava pra ver os preparativos e a multidão vibrando. Era muita gente, muitas cores, flashes, gritos. Mas tudo o que eu via era ele.

Lando desceu do carro e correu para os braços da equipe, todos gritando, batendo nos ombros dele. O sorriso no rosto dele parecia maior do que nunca, aquele sorriso que fazia meu peito derreter. E mesmo no meio da confusão, ele me achou. Os olhos dele me encontraram atrás da grade, como se eu fosse o único ponto fixo no mundo todo.

Ele se aproximou, passou pelos engenheiros e mecânicos, ignorou a equipe da transmissão que tentava conter ele pra entrevista e veio direto até mim.

— Eu disse que ia vencer por você — ele falou, ofegante, o rosto suado e iluminado pelo brilho da vitória. —

E antes que eu pudesse responder qualquer coisa, ele segurou meu rosto entre as mãos e me beijou. Um beijo cheio de alívio, emoção e amor. O mundo podia estar explodindo ao redor, mas naquele instante só existia ele.

— Você foi perfeito — murmurei contra os lábios dele, rindo e sentindo meu coração completamente derretido. —

— E você é minha sorte. Sempre foi — ele disse, antes de se afastar com relutância. —

Ele então foi chamado para a entrevista pós-corrida, onde já estavam George Russell e Max Verstappen. Fiquei assistindo dali, com a Bela ao meu lado, vendo ele responder com aquele sorriso bobo e cheio de orgulho. Falou sobre o carro, sobre a equipe, sobre o esforço, mas antes de sair, ainda mandou um “beijo pra minha noiva que tá ali no meio da galera. Isso aqui é por você.”

Meus olhos se encheram de novo. Eu nunca ia me acostumar com o jeito que ele me amava.

Logo depois, a cerimônia começou. Os três pilotos subiram ao pódio, com Lando no topo, Russell em segundo e Max em terceiro. O hino britânico tocou, medalhas foram entregues, e então vieram os estouros das garrafas de champanhe, molhando todo mundo, inclusive alguns da plateia.

E eu ali, com o coração completamente tomado por aquele momento. Meu noivo. No topo.

001. Em homenagem ao P2 do Lando, decidi postar capítulo novo mais peço que votem e comentem pra eu voltar logo, cumpram a meta!!

002. Desculpa qualquer erro ortográfico. Espero que estejam gostando da Fanfic.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro