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Capítulo 28

Minha mão ainda se encontrava no seio de Karol, puxei rapidamente sua blusa para baixo cobrindo sua pele e segurei seu corpo descendo-a do balcão. Ka se escondeu atrás de mim enquanto nosso pai gritava sem parar pedindo por uma explicação.

Eu estava frustrado. Em nenhum momento parei um dia para pensar no que faria caso eles nos pegassem no flagra, na verdade achei que isso nunca aconteceria de fato, e pelo visto eu estava completamente enganado.

- Você estava abusando de sua irmã Ruggero? Qual seu problema garoto?

Bruno berrava, seu punho estava fechado e eu sabia que ele se segurava para não me bater no momento. Olhei para Karol que chorava, talvez se eu assumisse a culpa seria melhor para que ela que não precisasse passar por esse constrangimento.

- Sim eu me aproveitei da Ka, a manipulei para que fizesse isso - falei com a voz firme. Mamãe estava chocada com as mãos na boca. Era visível a decepção nos olhos dos meus pais.

Só deu tempo de olhar rápido pra Ka quando senti um punho atingir meu maxilar, Bruno me deu outro golpe fazendo-me cair no chão e ficar sem fôlego, ele estava furioso. Levantou o braço para me bater outra vez, mas Karol gritou.

- Para pai! Eu não vou deixar você fazer isso com o Rugge - Karol o interrompeu me olhando triste e foi para o meu lado ajudando-me a levantar. - Tudo o que fiz com o Ruggero foi por livre e espontânea vontade, na verdade eu o amo e nada que vocês fizerem vai mudar isso.

Eu estava admirado com a ousadia e coragem da Karol, eu nunca esperei que ela fizesse isso. A abracei de lado com dificuldade e beijei seu rosto para que ela tivesse a certeza que estarei ao seu lado.

Mamãe nos olhava indignada, talvez perturbada pela confissão muito séria e com vergonha de ter filhos assim, mas eu amo a Ka e nada mudará isso.

- Eu vou acabar com você seu imundo! - Bruno gritava. Antonella olhou para Karol com desgosto e falou:

- Ele não agiu sozinho Bruno, Karol é tão culpada quanto ele - disse.

- Se for culpa por ama-lo, sim eu sou mesmo culpada - ela respondeu desafiadora.

- Você só pode está brincando Karol, nunca mais repita um absurdo desses - Bruno apontou o dedo para Ka, estava irritado. - Vai pro seu quarto que cuido de você mais tarde, quero falar com o sujo do seu irmão.

Meu corpo tremeu, o que viria na frente não seria nada bom, meu rosto estava latejando. Karol negou com a cabeça e disse firme:

- Eu nunca falei tão sério na minha vida, eu amo o Rugge e tudo que você falar para ele, tem que falar para mim também.

- Não dificulte as coisas Karol, vá para seu quarto agora - ele gritava me deixando mais nervoso. Mamãe já havia sumido, sei que só ela poderia acalma-lo, pedi baixinho para que Karol o obedecesse e fosse para seu quarto, mas ela insistiu em continuar ali.

- Eu já disse que não vou! - só deu tempo para que Karol falasse, Bruno avançou em cima dela agarrando seu braço com força e a sacudindo, saiu andando em passos rápidos arrastando Ka com si para o quarto dela, fui logo atrás pedindo que ele a soltasse, os gritos de dor estavam me sufocando.

Abriu a porta com brutalidade e empurrou Karol lá dentro trancando-a em seguida, ela gritava e esmurrava a porta sem parar, Bruno me arrastou para outro lugar. Me empurrou no sofá e começou a gritar.

- Como você teve coragem de fazer isso com ela garoto? Sua irmã! - ele estava indignado.

- Eu nem sei o que dizer pai, me desculpe - coloquei a mão no rosto pensando na merda que fiz, mas só de pensar em nunca mais viver esses momentos ao lado da Karol eu já me sentia apavorado mas sei que não me arrependo de nada.

- Desde quando isso vem acontecendo? - perguntou grosso.

- Já faz um bom tempo - abaixei o olhar sem ter coragem de lhe encarar.

- Vocês... - ele pigarreou. - Transaram?

Eu poderia mentir, mas do que adiantaria? Se for assim, é melhor que ele saiba logo da verdade.

- Sim - confessei.

- Sua irmã Ruggero - disse decepcionado. - Como pôde?

Enquanto ele lamentava, pedi desculpas várias vezes porém não adiantava de nada. Bruno resmungava baixinho quando minha mãe apareceu.

- Bruno nós precisamos conversar - disse séria sem nem me olhar. - Precisamos resolver isso.

- Você tem razão - ele levantou derrotado do sofá, jogou a chave do quarto de Karol para mim e sumiu junto com Antonella.

Levantei em passos rápidos indo até seu quarto e destrancando, Karol veio até a porta e me abraçou com força, ela chorava.

- Não era para ser assim Rugge - acariciou meu rosto onde estava machucado e aninhou o rosto do meu ombro, beijei seu ombro e a apertei devagar em mim. Acariciando seu cabelo, falei:

- Ei não chore, não tenha medo Ka, estamos juntos nessa - ela assentiu e a peguei no colo indo até a cama, Karol deitou o rosto no meu peito enquanto eu acariciava o cabelo dela.

- Você promete? - Perguntou baixinho.

-Eu prometo, amor - selei seus lábios lentamente e continuei acariciando-a.

Eu estava assustado, não conseguia pensar em nada além do que aconteceu minutos atrás. Consegui fazer Karol dormir, mas eu só imaginava no que nossos pais poderiam estar conversando, eu sei que não vou aceitar nunca que a tirem dos meus braços, seria insuportável.

...

Caro acabara de acordar, uma dor enorme invadiu sua cabeça, tocou o lado sensível sentindo um galo e resmungou, se levantou devagar sentindo o colchão velho em que ela estava deitada, o quarto tinha um cheiro nada agradável.

Aos poucos recordou do ocorrido com Lionel quando ele lhe bateu, sentiu uma raiva lhe invadir. Como ele ousa fazer isso? Se levantou com dificuldade apoiando-se nas paredes, tentou achar uma saída, mas para sua decepção, ele apareceu no local.

- Vejo que acordou, trarei algo para você comer.

- Eu não preciso de nada, só quero sair daqui - respondeu fria.

- Não tão fácil assim Carolina, temos muita coisa pra acertar ainda - ele se aproximou fazendo a garota cambalear para trás e quase cair.

- Nos seus sonhos Lionel! Eu vou te denunciar por isso - apontou para si mesma. - Eu quero ver você apodrecendo na cadeia, desgraçado.

- É Caro eu tentei facilitar as coisas, mas você pediu por isso - a empurrou com força e puxou uma corrente que estava em baixo da cama, ela começou a gritar, mas ele nem um pouco se importou. Colocou a corrente ao redor das pernas de Caro e a prendeu na cama velha, a garota gritava o mais alto que podia, mas Lionel pouco se incomodava, o lugar onde eles estavam era bem isolado de outras casas e provavelmente ninguém a escutaria.

O loiro acertou o rosto de Caro com um tapa quando se estressou com os xingamentos da garota, ela ficou quieta e se encolheu.

- Eu vou buscar comida, se eu voltar e você estiver fazendo barulho se prepare para apanhar - ela sentiu seu corpo tremer só em imaginar a tortura que seria, esperou que ele saísse para se desabar em lágrimas, chorou como uma garotinha perdida.

Se perguntava se conseguiria sair viva dali e porque diabos Lionel estava fazendo isso. Após se acalmar um pouco, Caro notou que Lionel havia deixado o celular em cima da mesa, com dificuldade ela se levantou para tentar pega-lo, mas estava um pouco distante. Começou a jogar objetos na mesa para que o celular caísse, seria mais fácil pega-lo, olhava para o porta com receio de Lionel chegar, se ele flagrasse aquilo com certeza acabaria com ela em um minuto.

Com muita sorte, a garota conseguiu derrubar o celular, se esticou toda sentindo seu corpo contorcer de dor e pegou o celular no chão, começou a discar o número de sua casa, mas dava ocupado, fez o mesmo com o número da mãe, mas novamente ninguém a atendeu. Caro não conseguia lembrar-se de mais nenhum um número a não ser o dela, Chiara.

Não podia perder a oportunidade, ligou para Chiara torcendo para que a loira atendesse, o que achava improvável depois de tudo que Caro aprontou com ela.

- Alô? Quem fala? - Chiara perguntou após aceitar a ligação, sorte de Caro ter esse celular com número desconhecido, pois caso fosse o dela Chiara nunca atenderia.

- Graças a Deus, Chia me escute, por favor - a morena implorou, sua voz estava fraca.

- Caro? É você mesmo? O que você quer? - a loira respondeu irritada. - Eu vou desligar.

- Espere! Não desligue - conseguiu evitar que a chamada fosse finalizada.

- Eu preciso de sua ajuda, ele vai me matar.

...

Acordei nos braços de Rugge, ele dormia profundamente. Fitei seu rosto levemente machucado e senti um remorso dentro de mim ao me lembrar de que nossos pais viram. As coisas não deveriam ter acontecido assim, tudo estava dando errado para nós ultimamente.

Fiquei acariciando seu peito quando mamãe entrou no quarto e pigarreou ao me flagrar fazendo carinho nele, corei e me ajeitei. Ela ligou a luz.

- Seu pai e eu estamos esperando vocês dois lá na sala, não demorem - disse grossa e saiu. Sacudi Ruggero de leve até ele acordar.

Depois que lavei o rosto, encontrei Rugge no corredor e fomos juntos, entrelacei meus dedos aos seus sem me importar se nossos pais achariam ruim ver nossas mãos dadas. Assim que chegamos, observei que os dois estavam sentados e segurando alguns papeis que pareciam mais fotos, aparentemente tristes.

Sentei ao lado de Ruggero e fiquei esperando pelo pior, depois de um silêncio constrangedor, mamãe falou:

- É melhor você falar logo Bruno - ele a encarou e assentiu. Meu coração acelerou rapidamente e minhas mãos começaram a suar.

- Karol, você precisa saber que... - apertei a mão de Rugge com força enquanto eu percebia a tristeza nos olhos de Bruno.

- Você não é nossa filha de sangue.

Senti meu mundo desabar aos poucos.

NOTAS: Aproveitem os momentos finais do nosso casal de pecadores, tá acabando... :(

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