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eight

𝗹 𝗼 𝘃 𝗲 𝘀 𝗶 𝗰 𝗸

𝗟𝗨𝗡𝗔 𝗗𝗢𝗥𝗠𝗜𝗔 𝗡𝗔 𝗠𝗘𝗦𝗔 𝗗𝗔 𝗦𝗔𝗟𝗔 𝗗𝗘 𝗔𝗨𝗟𝗔,
totalmente alheia ao que o professor estava dizendo. Ela estava exausta, com a cabeça apoiada nos braços cruzados, tentando se desligar do mundo ao seu redor. Luna e Tara já haviam terminado, a Riley havia mudado muito nesses tempos. Mas a loira amava a Carpenter, e muito.

—— Luna! - O professor chamou, batendo o quadro negro com sua régua. - —— Acorde, por favor!

Luna abriu os olhos lentamente, piscando contra a luz fluorescente da sala. Ela tentou se recompor, mas seus olhos estavam pesados e ela mal conseguia focar no que o professor estava dizendo.

—— Isso é uma sala de aula, não seu quarto. - O professor continuou, franzindo a testa. - —— Se você não se interessa pela matéria, ao menos respeite seus colegas que estão tentando aprender.

Luna suspirou e se endireitou na cadeira, tentando parecer atenta. Mas sua mente estava longe, presa nos acontecimentos traumáticos do ano passado e nas brigas recentes com Tara.

—— Luna, se você não começar a prestar atenção, vou ter que pedir para você sair da sala. - Disse o professor, claramente frustrado.

—— Desculpe, professor. - Luna murmurou, olhando para o quadro com um olhar vazio.

O professor balançou a cabeça, percebendo que não adiantava insistir mais.

—— Muito bem, vamos continuar. - Ele disse, virando-se para o quadro. - —— Como eu estava dizendo...

Luna voltou a apoiar a cabeça nos braços, lutando contra o desejo de se desligar completamente. As palavras do professor se transformaram em um zumbido distante enquanto ela tentava, sem sucesso, encontrar algum consolo em seus próprios pensamentos.

—— Riley, já que você não está conseguindo se concentrar hoje, quero que vá até a coordenação. - O professor disse, cruzando os braços. - —— Talvez uma conversa com eles te ajude.

Luna suspirou e se levantou lentamente, pegando sua mochila e saindo da sala sob os olhares curiosos dos colegas. Enquanto caminhava pelo corredor, a dor de cabeça começou a latejar novamente. Ela entrou no banheiro feminino e se apoiou na pia, respirando fundo.

Luna abriu a mochila e procurou seu frasco de remédios, mesmo não sentindo dor. Encontrou um comprimido de dor de cabeça e o engoliu com a ajuda de um pouco de água da torneira. Olhando-se no espelho, ela viu seu reflexo abatido e cansado.

Depois de alguns minutos, Luna saiu do banheiro e caminhou em direção à coordenação. Bateu na porta e foi recebida pela diretora, que a observou com um olhar preocupado.

—— Luna, sente-se, por favor. - A diretora disse, apontando para uma cadeira em frente à sua mesa.

Luna se sentou, sentindo-se pequena sob o olhar da diretora.

—— Tenho notado que você tem tido dificuldades ultimamente. - A diretora começou, com um tom gentil. - —— Eu sei que passou por muita coisa no ano passado, e isso pode ser extremamente difícil de lidar. Acho que seria uma boa ideia você conversar com a psicóloga da escola. Ela pode te ajudar a processar tudo isso.

Luna assentiu lentamente, sem muita energia para argumentar.

—— Tudo bem. - Ela respondeu, sua voz soando distante.

—— Ótimo. Vou pedir para a Bennett te ver hoje mesmo. - Disse a diretora, dando um pequeno sorriso encorajador. - —— Vai te fazer bem falar com alguém sobre o que está sentindo.

Luna agradeceu e saiu da coordenação, caminhando em direção ao consultório da psicóloga. Ela sabia que precisava de ajuda, mas não tinha certeza de como começar a lidar com tudo o que estava dentro dela. Ao menos, essa seria um passo na direção certa.

—— Luna, entre. - A mulher cacheada chamou. - —— Sente-se.

A loira sentou-se em frente a psicóloga, calada, com sua cabeça baixa.

—— Parou de sentir dor de cabeça? - Bennett perguntou.

—— Sim. - Respondeu séria.

—— Não minta.

—— Não estou mentindo! - Encarou a mulher.

Primeira mentira.

—— E os pesadelos, ainda tem? - A morena perguntou.

—— Não.

Segunda mentira.

—— Ainda toma os comprimidos? - Perguntou.

—— Não.

Terceira mentira.

—— Tudo bem... - Fechou seu caderno. - —— Suas notas em redação e em história caíram. Você ia tão bem quando morava em Woodsboro.

—— Eu sei... - Luna respondeu, ainda sem olhar para a psicóloga.

—— Quer me contar o que está acontecendo? - A psicóloga perguntou, com um tom gentil.

—— Não tem muito o que contar. - Luna deu de ombros. - —— Só... muitas coisas mudaram.

—— Mudar pode ser difícil, Luna. - A psicóloga disse, inclinando-se ligeiramente para frente. - —— Mas fugir dos problemas só os faz crescer. Talvez falar sobre isso possa ajudar.

—— Olha, eu já estou me abrindo mais do que queria. - Luna falou, com um tom de impaciência. - —— Não vai adiantar nada ficar falando sobre o passado.

—— Eu entendo que pode ser difícil... - A psicóloga começou, mas Luna a interrompeu.

—— Você não entende nada. - Luna disse, sua voz cheia de frustração. - —— Eu estou tentando seguir em frente, mas parece que todo mundo só quer me puxar de volta.

—— Parou de ir para diretoria? - Perguntou.

—— Você sabe que não. - Encarou a mulher.

—— Dormir em aulas, matar aula, até fumando você já foi pega Luna! - A mais velha encarou.

—— Achei que estivesse aqui para me ajudar.

—— E eu estou! Quero seu melhor Luna. -
Olhou para loira.

A garota cruzou seus braços, olhando para o chão.

—— Ninguém está tentando puxar você de volta, Luna. - A psicóloga respondeu calmamente. - —— Estamos aqui para ajudar você a lidar com o que aconteceu, para que possa realmente seguir em frente.

Luna suspirou, cruzando os braços e finalmente olhando para a psicóloga.

—— E o que você sugere que eu faça? Finja que nada aconteceu? - Luna perguntou, desafiadora.

—— Que tal começarmos devagar? - A psicóloga sugeriu. - —— Pode ser com pequenas mudanças, ou simplesmente falando sobre o que você sente quando estiver pronta. Não precisa ser tudo de uma vez. Você tem que tentar, sua irmã não vai estar sempre para te ajudar.

—— Não tenho irmã.

Luna revirou os olhos, mas não disse mais nada, apenas assentiu levemente.

—— Posso ir? - Perguntou ao ouvir o toque do sinal.

—— Pode sim. - Respondeu com um sorriso no rosto.

A garota saiu do local, dando de cara com Luke e Ethan, seus melhores amigos.

—— Tá dormindo demais em sala de aula. - Luke falou irônico, com um sorriso de lado.

—— Nem me fale. - Luna suspirou, esfregando os olhos. - —— Sabe onde está a Tara? - Ela perguntou, olhando ao redor.

—— Já foi embora. Estão brigadas de novo? - Ethan perguntou, com uma sobrancelha levantada.

—— Estamos. - Luna respondeu, tentando esconder a tristeza em sua voz.

—— O que aconteceu? - Luke perguntou, genuinamente preocupado.

—— Coisas de sempre. - Luna deu de ombros. -

—— Entendo. - Ethan assentiu.

Luna se preocupava com Tara, e tinha medo que ela arranjasse alguém.

—— E vocês, o que vão fazer agora?

—— Vamos na Grace, você vai? - Luke indagou, tentando mudar de assunto para algo mais leve.

—— Vou sim. Já ia por lá mesmo. - Luna respondeu, um pequeno sorriso se formando em seus lábios.

—— Ótimo! Vamos então. - Ethan disse, começando a andar na frente.

Enquanto caminhavam juntos pelo corredor, Luke e Ethan tentaram animar Luna com histórias engraçadas e piadas internas.

—— Lembra aquela vez que o Ethan tropeçou e derrubou toda a bandeja de comida no refeitório? - Luke disse, rindo.

—— Ah, não me lembre disso! - Ethan exclamou, envergonhado, mas rindo junto. - —— Foi um desastre total.

Luna riu, sentindo-se um pouco mais leve com a companhia de seus amigos. Eles continuaram conversando e rindo até chegarem à locadora de filmes onde Grace trabalhava.

Ao entrarem na locadora, Grace os recebeu com um sorriso.

—— Pirralhos! Que bom que vieram. - Grace disse, abraçando cada um deles.

—— Claro, a gente precisava relaxar um pouco. - Luke respondeu.

—— E aí, Luna, como você está? - Grace perguntou, notando a expressão cansada da amiga.

—— Sobrevivendo. - Luna respondeu com um sorriso sem graça.

—— Clientes! - Grace se afastou.

Luna se apoiou na bancada, perdida em seus pensamentos sobre como sua vida havia mudado tanto. Nada mais era como antes. Ela tinha esses pesadelos terríveis, revivendo partes constrangedoras de seu passado. Era difícil lidar com tudo isso, especialmente quando essas memórias a assombravam à noite, trazendo à tona um misto de medo e arrependimento. A vida que costumava ser simples agora parecia um labirinto de emoções complicadas e segredos que ela preferia esquecer.

—— Luna?

Uma mão tocou no ombro da garota, a fazendo despertar do transe.

—— Oi? - Olhou assustada, vendo a figura de Ethan.


—— Está tudo bem?

—— Está sim.

—— Hoje vou chegar tarde em casa. - Grace se apoiou na bancada.

—— Você tá com alguém, não é? - Luke perguntou.

—— Claro que não! - Exclamou.

—— O chefe dela é um chato. - Luna olhou para Luke. - —— Acho que já vou.

—— Mais já? - Grace perguntou.

—— Estou cansada.

—— Até mais. - Grace se despediu, fazendo Luna abrir um sorrisinho.

Luna caminhava pelas ruas movimentadas da cidade, perdida em seus pensamentos enquanto a batida de "Rolling in the Deep" preenchia seus ouvidos. Desde criança, essa música sempre foi sua favorita, mas agora ela a ouvia com um misto de nostalgia e tristeza. Tentava ser a mesma de antes, mas sabia que tinha mudado muito. O ano passado foi um terror total. Cada passo que dava parecia relembrar os momentos assustadores e os desafios que enfrentou. A cada esquina, pensamentos conflitantes a faziam questionar como seguir em frente depois de tudo o que aconteceu.

Chegando em seu apartamento, Luna subiu as escadas e procurou a chave na sua bolsa. Não encontrando, a garota bateu na porta. A qual foi aberta por Quinn.

—— Você está péssima. - A ruiva a olhou de cima a baixo.

—— É, eu sei. - Entrou na casa.

Ela cruzou o ambiente até chegar ao sofá onde Tara estava sentada. As duas trocaram um rápido olhar, carregado de preocupação e desconforto.

Riley entrou no seu quarto e se jogou na cama. Sua cabeça estava a mil pensando na escola. Ela estava cansada, mas evitava dormir; os pesadelos com a morte do irmão não a deixavam em paz. Era difícil conseguir um sono tranquilo.

Enquanto tentava relaxar, o celular começou a tocar, interrompendo seus pensamentos. Ela olhou para o visor, hesitou um momento e então decidiu atender. A loira deu um pequeno sorriso ao ver que era Sidney.

—— Sid! - A garota deu um pequeno sorriso.

—— Como vai? - A mulher perguntou.

—— Indo. - Respondeu. - —— E você? Como estão as crianças?

—— Estamos todos bem. - Respondeu. - —— Quando você entrar de férias, pode vir visitar a gente.

—— Claro que vou. - Sorriu, tentando parecer animada.

—— Luna, você não está bem. - Sidney reparou bem na garota. - —— Parou de ir pra diretoria?

—— Estou sim. - Deu um sorriso fechado. - —— Parei.

Luna mentiu, tentando fazer Sidney ficar menos preocupada.

—— Era pra ter aceitado a proposta de vir morar comigo. - Sidney a lembrou, com um tom de preocupação na voz.

Luna deu um sorriso sem graça, com um nó na garganta.

—— Luna, vou desligar, mais tarde te ligo! - Sidney falou.

—— Tchau! - Desligou.

A garota deixou o celular cair na bancada ao seu lado, sentindo o peso das palavras não ditas e das oportunidades perdidas. Ela sabia que tinha que lidar com seus próprios problemas e tomar decisões difíceis para conseguir seguir em frente. Luna revirou sua bolsa loucamente até achar o baseado. Quando finalmente o encontrou, acendeu e deu uma boa tragada. Ela só fumava quando estava super nervosa, sem saber lidar com as emoções. Não era de fumar sempre, só nessas horas críticas.

Umas horas se passaram, e ela estava fumando novamente. Escutou batidas na porta, mas ignorou.

—— Luna? - Abriram a porta. - —— Novamente? - Grace a encarou.

—— Você sabe que não é sempre! - Luna encarou a morena.

—— Tá bom. - se sentou na cama. - —— Sabe que pode contar comigo, não sabe?

—— Sei.

—— Hoje não teve muito movimento no trabalho... - Grace falou e foi ignorada. - —— Luna... - Tocou no ombro da garota. - —— Pode conversar comigo.

—— Por que todos me falam isso? - Luna indagou enquanto apagava seu baseado. - —— Eu estou bem!

Grace ficou quieta e se aproximou de Luna, lhe dando um abraço reconfortante. A loira desabou em lágrimas, colocou tudo para fora.

—— Eu não sei mais o que é a coisa certa. Não sei o que eu devia fazer. - Deu uma pausa em meio as lágrimas. - —— Mas eu sei que não posso perder mais nenhum amigo. - Respirou fundo. - —— A morte do meu pai, Isaac, Wes, Skylar...lembrar que matei meu próprio irmão.

—— Ás vezes temos que deixar ir o que mais queremos que fique. - Abraçou a garota fortemente.

𝐍𝗼𝘁𝗲𝘀

——— olá leitores, como estão? espero que bem! o que acharam do cap de hj?

——— luna tá bem depre, tadinha

——— o que acharam dos novos personagens??

——— não se esqueçam de comentar e dar a estrelinha, me motiva mtoo💗

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