Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

34. Isso não é um Adeus.

"Seu futuro será brilhante, querida...", sim, nisso a senhora tinha toda a razão. De fato eu brilhei enquanto lutava contra Nekron para salvar o Universo.

"Infelizmente, não será da maneira que eu e seu pai desenhamos... mas está é a vida. Tudo o que desejo é que fique viva e possa crescer, o que não será possível aqui."

É, eu cresci, eu estou aqui e sou uma adulta. Eu sobrevivi, mesmo com tudo contra, mesmo que todas as adversidades tenham feito de tudo para me fazer desistir, eu ainda estou aqui como vocês queriam.

"Sua vida não pode acabar junto com Krypton, e Krypton nunca acabará enquanto você viver. A última filha da casa de Zod."

— Então era o tempo todo era isso o que queria dizer com "Krypton nunca acabará enquanto você viver", eu estava literalmente trazendo Krypton comigo – Falei em voz alta. A mensagem que vi milhões de vezes se repetia novamente e novamente. Com um misto de emoções diferentes dentro de mim eu apoiei minhas mãos no painel e abaixei a cabeça.

Bruce me ofereceu uma ótima solução. Uma solução quase perfeita para ser bem sincera, mas o que acontece agora? Eu abandono tudo e saio em uma caçada pelo planeta perfeito? Eu deixo todos para trás e recomeço outra grande jornada assim como fiz ao deixar Fort Rozz e vir em direção a Terra? Temporariamente, talvez... não consigo me imaginar nunca mais voltando, mas consigo me imaginar partindo e acima de tudo... sinto falta das estrelas.

— Achei estranho quando não voltou para casa.
Era Clark na entrada da imensa caverna de gelo. Eu não me mexi, apenas soltei um suspiro, ouvi seus passos vindo até mim e então estávamos lado a lado. Ele usava seu traje assim como eu usava o meu, quando se voa de Metrópolis até aqui é sempre melhor usar.
— Encontrei com Bruce quando levei as peças para o laboratório – Ouvi a respiração dele travar.– Está tudo bem, nada aconteceu.
— Eu confio em você.
— Ele queria que eu usasse o anel branco para trazer alguém importante para ele de volta, mas eu infelizmente não poderia fazer isso – Prossegui.– E no fim... foi ele quem me ajudou.
— Com o quê?
Eu olhei para ele.
— Dando a idéia que precisávamos. Se quisermos reconstruir Krypton, precisamos de um planeta com as características dele, a Terra é o mais aproximado, mas quem garante que não existam outros por ai? Outro planeta que é novo demais para ter alguma civilização além de bactérias e que esteja pronto para ser a nova Krypton.
— Isso poderia mesmo ser possível?
Havia um brilho esperançoso em seus olhos.
— Passei por muitos planetas vindo para cá, Clark, eu sei que é.
Afirmei, muito mais decidida do que antes. Ele pareceu pensar, mas logo sua expressão desmanchou.
— A nave que Zod usaria como encubadora, a mesma que Luthor usou, não podemos fazer nada sem ela e ela foi destruída.
Um meio sorriso surgiu em meus lábios, eu balancei a cabeça devagar.
— Temos outros meios, mas isso não vem ao caso agora, futuramente – Afirmei. – Acontece que eu estou enfrentando outro impasse agora.
— Você?
— Alguém precisa encontrar esse planeta, Clark. Alguém deve viajar pelas estrelas até que o lugar perfeito seja alcançado.
Clark se encostou em uma pilastra atrás dele e cruzou os braços em frente ao peito. Ele me lançou um olhar severo.
— Hel, você não está dizendo que vai embora, está?
— Não definitivamente – Falei.
— Se pretende deixar a Terra então eu irei com você.
— A Terra precisa do Superman – Digo me aproximando dele.– Você não pode deixa-los, os humanos se afundariam na escuridão Clark.
Ele se calou, eu me aproximei mais e pousei uma mão em seu peito.
— Quando recusei ir com os Lanternas, para mim era impossível que qualquer coisa fosse capaz de me tirar da Terra. Eu sentia que deveria estar aqui. Acontece que talvez aquele só não fosse o real motivo pelo qual eu deveria deixar a Terra. Clark, eu sei que você pode me compreender.
— Isso pode durar anos, Helena.
— É o espaço, Kal-El – Eu sorri enquanto subia minhas mãos por seu peito até cruzar as duas através de sua nuca e unir mais meu corpo ao dele.– Você se esqueceu que passei minha vida toda lá.
— É diferente. O espaço é enorme.
— Para um garoto de fazenda e cidade pequena qualquer lugar é.
Ele ergueu a sobrancelha e me encarou.
— Você aprendeu algumas coisas com o Sr.White quando trabalhou no Planeta não foi?
Ele perguntou, eu ri. O diretor do Planeta Diário adorava relembrar constantemente que Clark era um garoto ingênuo do interior.
— E também aperfeiçoou a sua técnica em ser evasiva.
Acrescentou e isso me fez parar de rir.
— Clark, eu sei que é assustador – Digo acariciando seus cabelos da parte de trás da cabeça com meus dedos.– Eu não quero me afastar, mas eu preciso. Temos responsabilidades com isso, você sabe.
— Eu entendo, eu só... não quero ver você partindo quando finalmente tenho você por inteiro comigo – Ele afastou meus cabelos e segurou meu rosto.
— Pense como se fosse uma viagem, igual as que você faz, uma viagem de trabalho. Eu voltarei em algumas semanas, e se não encontrar nada depois de um tempo irei novamente. Só não acredite, nem por um segundo, que estou fugindo de você ou que quero me afastar.
Clark concordou lentamente com a cabeça, ele se inclinou em minha direção e me beijou.

— Eu não vou demorar, eu prometo.
Ele abraçou.
— Confio em você.
Eu assenti com a cabeça.
— Gosto quando diz isso, que confia em mim, que acredita em mim – Falei.
— Posso dizer quantas vezes você quiser quando estiver de volta.
Eu sorri ainda mais, mas dessa vez foi de alívio. Ele realmente compreendeu, ele entendeu que eu devo fazer isso até mesmo para me sentir internamente mais tranquila.
Deslizei meu polegar por seu lábio inferior.
— Eu com certeza vou querer ouvir.
Falei, meu corpo estava tremendo levemente por antecipação. Estar tão perto dele e sabendo que logo estarei infinitamente distante, viajando pelo espaço que é tão vasto... isso faz com que eu sinta algo em meu estômago. Clark volta a me beijar, ele esta mais confiante, mais animado, afinal é algo bom!
Não estou indo para uma batalha mortal, não estou fugindo, estou indo restaurar nosso lar de origem, o lugar onde nossos pais cresceram e viveram e onde nós deveríamos ter crescido e vivido. É algo bom!

— Achou que não teria despedidas?
Diana perguntou se aproximando de mim e me dando um abraço firme. Eu decidi que partiria o mais rápido possível, eu tenho em mente alguns planetas os quais valem a pena investigar com mais cuidado, no caminho para a Terra eu vi todo tipo de coisa, imagino o quão útil isso pode ser agora. Mesmo que não fosse uma viagem de muito tempo, muita coisa pode acontecer, é um lugar sem dimensão, então pensei em mandar uma mensagem rápida para Diana e Bruce, meus dois grandes amigos e lhes dizer sobre meu plano e dizer um "até logo". No entanto, eles vieram buscar as despedidas pessoalmente. Eu não irei reclamar de forma alguma.
— É lindo que uma de nós duas consiga voltar para casa – Ela sorriu.– As estrelas, não é?
Eu concordei.
— Talvez um dia eu leve você. Assim como você também poderá me levar para Temiscira.
Falei. Ela assentiu.
— Seria uma honra.
Depois de abraçar Diana eu fui até Bruce. Ele estava como sempre, silencioso e observador, mas eu aprendi a ler por trás de seus olhos castanhos e desvendar nem que seja um pouco do que se esconde atrás deles.
— Eu vou voltar – Falo assim que me afasto um pouco dele após um leve abraço.– E eu devo agradecer, a sua idéia fará muito pelo meu povo.
— Não passou pela minha cabeça que você sairia pelo espaço – Ele disse, o maxilar endurecido.– Eu não diria nada se soubesse.
— É o destino, Bruce. Tinha que acontecer, tudo nos trouxe a isso. Você não acredita em mim quando digo que tudo ficará bem?
— Eu quero acreditar, mas...
— Então apenas acredite. Sem nenhum "mas", sem qualquer reserva ou cautela. Eu vim de lá, esqueceu? O espaço é tão minha casa quanto a Terra.
Eu olhei para o alto, a ansiedade estava me dominando, a possibilidade de estar novamente próxima as estrelas me deixa eufórica.
— Faça, Helena, faça o que você sempre faz – Ele cedeu com um suspiro e então me abraçou. Não foi um abraço rígido, foi caloroso, foi emocionado. – Seja uma surpresa.
Eu ri daquilo.
— Agora você deu outro nome a minha impulsividade?
Perguntei.
— Sua impulsividade é sua coragem. São as suas melhores partes.
Eu concordei, Bruce logo voltou a sua pode clássica, ele odeia sentimentalismo e eu amo quando quebro a casca dele e o faço demonstrar qualquer coisa.

Eu recuei alguns passos, o vento forte estava fazendo minha capa balançar por toda parte. Respirei profundamente, é agora, a hora chegou.
— Uma boa filha sempre retorna ao lar, não é o que dizem?
Murmurei, repentinamente insegura. Clark que estava a alguns passos de mim acabou por se aproximar.
— Sabe que se quiser eu vou com você, não sabe? Hel, eu deixo tudo e vou aonde você for.
Eu assinto com a cabeça e novamente respiro fundo.
— Obrigada – Agradeço.– Mas não é a hora. Você vai estar comigo quando tudo acontecer, você precisa estar comigo, mas esse não é o momento.
Ele beijou minha cabeça.
— Eu vou estar.

Certo. Eu já enrolei demais, é realmente difícil partir, no entanto depois que você o faz tudo fica mais fácil. Quando acenei uma última vez para Bruce e Diana, quando dei outro olhar e sorriso para Clark, meu coração pareceu pesar toneladas e cair para o estômago, mas no momento em que comecei a subir e quando tudo o que eu conseguia sentir era o vento frio no meu rosto, as estrelas pareceram mais perto e tudo o que eu queria era ir milhões de vezes mais rápido até alcança-las.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro