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━━━━〔 𝘤𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 𝘵𝘸𝘦𝘭𝘷𝘦 〕

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RESTLESS

POINT OF VIEW
Savannah Boswell

Na primeira semana tinha ficado apenas sentada na cadeira de praia junto de Twinkie e Kanji, observando Han demonstrar passo a passo de como fazer o drift. Dias depois a observação acontecia dentro do carro, o homem ensinava em que momento usar o freio, em que tipos de curvas acelerar ou reduzir a velocidade... Sua cabeça absorvia cada dica e orientação pronunciada por Han, uma vez ou outra pedia para o mesmo repetir mas não era algo recorrente, apenas quando ele aproximava-se demais ou encostava em sua mão sem querer ao mudar a marcha. Sabia que aquilo era extremamente infantil de sua parte, foram poucas as vezes que havia sentido atração por alguém, e sabia que era uma questão de tempo para que aquela afeição por Han acabasse, até lá torcia para que ele não percebesse os olhares constrangidos que ela lhe lançava quando ele não prestava atenção.

A terceira e quarta semana foram as mais difíceis. Já que tinha que organizar um tempo para estudar, treinar o drift e ficar depois da aula com Neela para aprender japonês. Tinha conhecimento de que essa última opção era quase indispensável, para Savannah conversar com Neela era como uma terapia; falavam sobre praticamente tudo, menos sobre suas vidas pessoais, quando estavam juntas prometeram não falar sobre: Los Angeles, seus passados ou DK, este último sendo extremamente complicado para Savannah de se comentar, pois quase sempre Neela soltava algo relacionado ao homem sem querer, ao que Savy retorquia um comentário debochado.

Na quinta e sexta semana assumiu o volante e Han o banco do carona enquanto murmurava as coordenadas com precisão.

— Desacelera — exclamou antes de Savannah bater a lateral do carro com força em uma das pilhas de pneu causando um grande impacto.

Han lançou um olhar reprovador.

— Tá tudo bem aí? — perguntou Savy abrindo um sorriso de desculpas.

As batidas e derrapamentos eram algo frequente quando estavam treinando, uma vez quase atropelou Twinkie que filmava-os com uma filmadora que estava testando para vender, depois que o susto passou, ele decidiu perdoá-la.

O local em que treinavam resumia-se a uma pista de drift nas docas. Era constituída por vinte curvas e ao longo da pista havia algumas pilhas de pneus ou obstáculos, geralmente no final dos treinos, Savy sempre encontrava-se ficando um pouco mais tarde para organizar a bagunça que causara ali.

Porém na sexta e sétima semanas já saía um pouco mais cedo do circuito com um sorriso nos lábios e sensação de dever quase cumprido. O volante e o acelerador já faziam parte de seu corpo, como se a cada dia naqueles dois meses exaustivos de treino eles estivessem se agregando a seu braço e pé.

Às vezes cometia um erro bobo em uma volta ou em outra, ao que Han nem precisava se quer gritar a palavra:

"De novo".

Pois já sabia que tinha de refazer o derrapamento ou aceleração na curva. Na semana da corrida contra Morimoto, Han mexia no celular despreocupado e Twinkie não tinha mais medo em gravar Savannah dirigindo na pista próximo a ele.

— Você tá mandando muito, americana! — exclamou Twinkie mostrando na filmadora a sequência de vídeos que havia feito.

— Acho que eu desacelerei demais na terceira curva — ponderou frustrada observando Twinkie balançar a cabeça e jogar as mãos para o alto.

— Aí não se cobra muito não, você tá arrasando. Aposto que vai colocar o Morimoto no bolso.

Reiko aproximou-se ao que escutava a conversa de longe, atenta.

— É, Savy — apoiou a japonesa — O que você tem que fazer é ir pra casa e relaxar. Vamos fazer algumas revisões no carro e verificar se está tudo certo para amanhã.

Amanhã, aquela palavra lhe dava um frio na barriga. Mas tinha de pensar positivo, a última coisa que queria era destruir outro carro de Han ou jogar os últimos meses de todos ali fora.

Reiko deu batidinhas leves em seu ombro e foi em direção do carro com um estojo de ferramentas sendo seguida por Earl, levando um pneu novo.

Quando virou-se para Twinkie ele passou a mão por seus ombros e levou-a em direção a Han, que falava com alguém no celular enquanto estava sentado desajeitado na cadeira.

— Eu te levo pra casa hoje, Savy. Tudo para poupar minha campeã de qualquer cansaço ou esforço — Twinkie tirou os pés de Han de cima do cooler e agarrou uma lata de energético.

Por mais que aquela fosse a equipe de Han, e cada um trabalhasse para ele na oficina, de certa forma eram pagos para estar ali ajudando Savannah na manutenção do carro dele no qual iria correr. Era como se estivessem em um expediente extra, porém toda aquela ajuda e incentivo soava um pouco forçado para a garota.

— Acho que o Han e o DK não foram os únicos a apostar nessa corrida — supôs Savannah com o olhar semicerrado que ia de Twinkie bebendo seu energético a Han que se despedia da pessoa que estava conversando no celular.

— Todos estão fazendo apostas, americana, pode acreditar — respondeu batucando os dedos na lata.

— Não preciso nem adivinha a favor de quem estão apostando — comentou de forma supérflua, não queria aparentar que se importava com aquilo, eram apenas apostas e não deixaria se influenciar por elas. Se as pessoas ali estivessem palpitando que Morimoto tinha mais chances de ganhar, que achassem.

— Isso não significa nada. As pessoas sabem o estilo de correr do Morimoto mas não o seu, e é por isso que treinamos aqui, é distante o suficiente para manter os curiosos afastados. Temos isso de vantagem — retorquiu Han colocando-se de pé e conferindo o relógio — Eu preciso sair para resolver algumas coisas...

Twinkie acenou com a cabeça e deu um murro no punho de Han em forma de cumprimento.

O homem virou-se para Savannah e esfregou seu ombro com os polegares, confortando-a. A relação dos dois no decorrer daqueles meses tornou-se menos profissional, de vez em quando conversavam sobre coisas aleatórias e carros. Savannah pensava que depois de algum tempo sentiria-se menos tensa na presença de Han porém aqueles toques sem segundas intenções ainda causavam-lhe pequenos choques elétricos no corpo.

— Tenta relaxar, você merece, amanhã é seu dia. — completou despedindo-se de Earl e Reiko antes de sair com seu carro do circuito.

Quando o veículo sumiu de seu campo de visão, Twinkie lhe tirou dos pensamentos:

— Antes de ir pra casa você quer passar em algum lugar? Comer Donuts ou parar no McDonald's?

Savannah riu debochada do garoto.

— O quanto que você apostou em mim, cara?

Twinkie jogou as mãos para o alto e soltou uma exclamação de excitação.

— Bastante, Savy. Se você ganhar prometo que compro aquele mangá que você se amarra e te dou a minha direção Sparco.

Pensou por um instante e por fim anuiu com a cabeça. Os dois se despediram de Earl, Reiko e de um grupo de homens mais velhos que sempre iam para lá nas sextas-feiras beberem e observá-los fazendo drift. Han havia mencionado que há muitos anos quando a técnica era ilegal, a maioria dos jovens iam para as montanhas praticar, certamente algum daqueles homens mais velhos haviam dito a ele sobre aquilo, talvez eles fossem os tais jovens. E aquilo admirava-a como as gerações se uniam por meio dos carros e do Drifting.

No instante em que enfiou-se no carro verde chamativo de Twinkie, refletiu por um instante a proposta que ele havia lhe feito:

— Mas pra quê eu vou querer uma direção Sparco se eu não tenho um carro?

Ele bufou derrotado.

— Droga... Eu pensei que você não fosse se ligar.



˚·*'' to be continued ༻



Nota da autora

Hallo, como vcs estão? então quem está animade para 

o próximo capítulo?  já fizeram suas apostas também?

só para avisar que esse cap foi mais ou menos uma "passagem no tempo"

no próximo cap já vão ter passados dois meses, achei que ficasse

melhor uma narração assim, sem precisar de tantos caps para

mostrar a evolução da savy.

enfim até sábado!!! <3

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