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‼️ ️ primeiramente : ta Passada?

‼️ segundamente : recomendo que vocês voltem no capítulo anterior apenas para dar uma lida novamente, já que faz um tempinho que eu não atualizo, só para vocês relembrarem de onde paramos e também para ajudar esse capítulo ser mais impactante.

é isso aproveitem !!!



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PAPER PLANES

part II

POINT OF VIEW

Savannah Boswell

A oficina nunca esteve tão silenciosa. A música que em outro momento tocava alta pelo local assim como o som das gargalhadas e vozes animadas, silenciaram-se. Toda a garagem resumia-se a uma tensa quietude.

As mãos nervosas de DK puxaram Han com violência para ficar de frente a ele. E Savannah parada onde estava com a respiração baixa e lenta, observou algo além da feição raivosa de DK. Assemelhava-se a desapontamento? Não precisara criar mais algumas suposições em sua cabeça, no mesmo instante a voz do homem quebrou o silêncio por ali, com exceção dos resmungos proferidos pela as pessoas na parte superior da oficina.

— Confiei em você, Han. — cuspiu através dos lábios rígidos — Coloquei minha reputação em jogo por você! Estávamos juntos nessa, e o que você fez? Achou que podia esconder seus negócios paralelos ?

O que aquilo queria dizer? Que tipo de traição DK estava se referindo? Sua cabeça parecia girar rapidamente e sua garganta estava inchando. Ainda sentia o medo despertar todos seus sentidos, contudo não temendo mais por Neela, e sim por Han, considerando o caminho que a discussão se encaminhava.

— Para com isso, cara — a voz de Han sobressaiu-se alta o suficiente e ele afastou-se com violência das mãos de DK, que outrora agarrava-o pela a blusa —  Nós não somos escoteiros. Isso é o que fazemos.  — enfatizou com um tom persuasivo. 

DK balançava a cabeça impassível como se tentasse afastar cada palavra que Han proferia.

— Você roubou de nós e ainda nos traiu! — o ódio que o homem inspirava o fez agir mais perigosamente, querendo demonstrar o que era capaz de fazer, DK sacou uma arma tão rapidamente que não deu tempo das pessoas ali imaginarem de onde ele havia puxado o objeto, contudo lá estava o revólver apontado diretamente para a cabeça de Han, que ao menos piscou ou retirou dos seus lábios o costumeiro sorriso zombeteiro mesmo sob a mira de uma arma. O resto do grupo de pessoas reunidas na parte superior da oficina abaixaram-se e soltaram resmungos apavorados diante da situação.

Savannah não conseguiu mover-se um centímetro ainda tentando assimilar o que estava acontecendo ali: Roubou de nós e nos traiu, nós, nós... A quem ele se referia?!

— Sabe que não consegue fazer isso, você precisa de mim. — disse Han em um tom de voz frio e impassível — O que você faria sem a minha ajuda? Iria voltar a extorquir as casas de chá e as prostitutas?

DK destravou a arma e posicionou-a novamente mirada para Han, que dessa vez estremeceu timidamente, Savannah notou isso, ela conhecia muito bem sua linguagem corporal.

— Takashi! — Neela saiu do lado da americana e deu passos apressados até onde os homens estavam.

Seguindo o próprio instinto Savannah apertou os passos igualmente e ergueu as mãos como se pedisse calma.

— Cara abaixa essa arma , você está fora de controle — Savy disse se aproximando um pouco mais dos dois homens, contudo as mãos violentas de Morimoto a impediram de dar mais um passo.

— Cala a boca a porra da boca, gaijin. — trovejou o japonês sem perder o contato visual com Han — Depois que eu acabar com esse aqui, é a sua vez.

— Takashi! — pediu Neela mais uma vez com falha na voz — Para.

A atmosfera do ambiente ficou tensa, Savannah prendeu a respiração por um momento e sentiu que só voltaria a encher seus pulmões de ar quando aquela arma apontada para a cabeça de Han fosse abaixada. Todos ali aguardavam angustiados o próximo passo de DK naquela garagem, a americana sentia tanto pelo o destino de Han que quase esqueceu que o seu estava nas mãos do homem cego pelo ódio armado ali também.

O barulho do portão da garagem se fechando pegou todos de surpresa e após isso tudo aconteceu muito rápido, Savy não conseguiria descrever como Han desviou-se de DK pois no momento seguinte, ele já estava na sua frente indicando exasperado para ela sair dali junto com Neela.

— Vão! — o seu tom de voz causou uma reação imediata das duas garotas que correram em direção ao Mazda RX-7.

— Savannah você dirige — ponderou Neela ligeiramente jogando a chave para a amiga, esta que só percebeu o motivo para a garota não assumir o volante quando visualizou o estado de nervosismo dela.

Prestes a dar partida no carro, a figura completamente transtornada de Morimoto surgiu em seu campo de visão, dando pontapés no capô e disparando insultos. Contudo não demorou para que Savannah desse a partida e avançasse com o veículo na direção do japonês, que teve seu corpo arremessado por cima do automóvel.

— Já faz um tempo que eu queria fazer isso — murmurou Savy com um sorriso amargo no rosto ao que olhava pelo retrovisor a garagem se afastar ligeiramente devido à rápida velocidade.

Quando girou o volante e a traseira do carro deslizou suavemente para o lado, Neela chamou atenção para o carro que surgia logo na frente:

— É o Han. — olhou de volta para a garota que assentiu lentamente com a cabeça ao que tentava consertar a respiração descompassada.

— Pra onde você acha que ele vai? — ela balbuciou mexendo no cabelo — Deus.

Quero saber também, pensou Savy nervosamente, seus dedos em torno do volante suavam muito e sua mente funcionava de forma descompensada, só conseguia dirigir pois era a única coisa que tinha controle naquele momento. Mas estava com medo, muito medo. Ela sentia aquela sensação fluir do seu íntimo e espalhar-se por seu corpo, o que estava acontecendo? Como deixou que as coisas chegassem àquele ponto.

A sensação só piorou quando conferiu mais uma vez pelo retrovisor os carros de DK e Morimoto aproximando-se rapidamente. Pisando fundo no acelerador a garota escutou os outros carros buzinarem incessantemente a medida em que ela os ultrapassava seguida dos outros dois perseguidores, Han estava mais a frente garantindo que Savy pudesse o alcançar e acompanhar, contudo ficava complicado quando se tinha dois cachorros loucos bem no seu encalço.

Quando o carro de Morimoto se chocou propositalmente com a lateral direita do Mazda de Neela, a americana sentiu o velho incômodo na costela decorrente do acidente em Los Angeles, a outra garota gemeu de dor ao seu lado igualmente.

Filho da puta. — urrou Savannah tentando se desvencilhar da série de colisões que Morimoto continuava ocasionando, porém quando um táxi veio na direção oposta do japonês respeitando a sua devida faixa e obrigando a manobrar para a outra faixa,  foi o momento certeiro para outros carros atingirem-o em cheio e provocar uma sequência de batidas entre os veículos.

Savy permitiu-se respirar fundo por um breve momento antes acelerar para sair do túnel, sempre no rasto do RX-7 laranja do Han, aquela perseguição parecia ter durado apenas alguns segundos, mas a americana só notou que estavam correndo há minutos no momento em que observou Shibuya projetou-se aos seus olhos. O bairro icônico com seus outdoors, ruas movimentadas e preenchidas por luzes da decoração natalina a primeiro momento comoveu o turbilhão de pensamentos que congestionava a mente de Savannah, Tóquio era sem dúvidas um local encantador, pensou rapidamente antes da próxima reação, Muitos sinais, faixas e pedestres.

Uma outra forte colisão na lateral do carro fez com que Neela e Savannah reclamassem alto. Era DK.

E quase que imediatamente Han no carro a frente notando a marcação do japonês no outro veículo, jogou o seu automóvel para a faixa de DK, mudou a marcha e freiou bruscamente ajudando as duas mulheres se livrarem das colisões ocasionadas pelo o homem. De repente Savannah se viu no controle da perseguição, para onde iria? Queria poder se comunicar com Han. O que eu faço, o que eu faço? A enxurrada de questionamentos caiu sobre a sua consciência.

— Savannah, cuidado! — gritou Neela no banco ao lado, e no segundo seguinte a atmosfera dentro e fora do carro encaminhou-se em câmera lenta; A americana enrijeceu o corpo automaticamente e girou com o volante para o lado sentindo a traseira do carro deslizar para o outro, ao que buzinava para os pedestres que atravessavam o cruzamento de Shibuya se alertassem e saíssem do caminho.

Sentiu um caroço vir a sua garganta  a medida em que se afastava do cruzamento e pisava fundo no acelerador, entretanto fora impedida por uma batida na frente do carro de Neela, fazendo que o veículo rodopiasse pela a pista, colidindo com um outro carro estacionado rente a uma calçada de lojas de grife.

— Você está bem? — resmungou Neela pousando a mão cuidadosamente sobre o ombro da amiga, observando-a se remexer desconfortável no banco.

Savannah fez um sinal positivo e murmurou um palavrão enquanto tentava ligar novamente o carro. Foi quando uma grande batida chamou a atenção das duas garotas dentro do veículo assim como as pessoas do lado de fora:

O carro laranja de Han capotava repetidas vezes na extensa avenida ocasionando uma gritaria e reação geral das pessoas ali. Savannah fez movimentos desesperada na tentativa de desprender o cinto da trava para poder sair do seu veículo e ajudá-lo, mas a aflição e  adrenalina colaboraram para que seu corpo e coordenação retardassem tal ação.

Após conseguir se sair do cinto de segurança e abrir a porta do carro, ela sentir a garganta inchar com o estado em que se encontrava o Mazda RX-7 de Han e rapidamente colocou-se a correr em direção ao local do acidente com Neela e outras pessoas que prontificaram-se a ajudar.

— Você tá vendo ele? — Savy exclamou através dos lábios rígidos para Neela aproximando-se do carro

Vai explodir! — gritou alguém antes de uma explosão juntamente de barulho ensurdecedor engolisse o carro laranja assim como as chamas.

Neela puxou Savannah a tempo para bem longe dali antes que a garota ousasse dar mais alguns passos. Toda a rua converteu-se em um absoluto silêncio com exceção da aproximação do som das sirenes de ambulâncias e carros de polícia.

O estômago da americana despencou quando seu olhar fixou-se na tragédia a sua frente, queria gritar ou chorar mas algo parecia impedir tal reação, seu corpo estava em um profundo estado de pânico. Desejava que aquilo não fosse real, mas infelizmente era, podia sentir o cheiro de gasolina, o abraço de Neela, os cochichos e lamentações da pessoa diante do caos  da perseguição presenciado ali no bairro.

— Savannah me escuta, precisamos sair daqui! — a voz da outra garota chegou em sua audição.

Não. — murmurou ela com os olhos fixos na lataria consumida pelo fogo a sua frente.

— Logo essas ruas vão estar cheias de homens da Yakuza, Savannah. Nós precisamos ir! — insistiu Neela, e algo no interior da garota a fez despertar levemente daquele estado de transe, o pânico retornou.

Neela ajudou-a a colocar-se em pé e rapidamente afastaram-se dali, deixando para trás o acidente e as ruas lotadas por pessoas e indo em direção a estação de Shibuya. Não sabia para onde iria e o que iria fazer, sua cabeça doía e seu corpo também. Podia sentir que aquele ia ser uma longa noite.














˚·*'' to be continued ༻








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