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SIX, the prince and the grisha

SEIS, o príncipe e a grisha

GRISHAS FORAM REUNIDOS NA ÁREA DO PEQUENO Palácio para uma demonstração do poder da Conjuradora do Sol. David estava seguro de que seus pratos, desenvolvidos justamente para isso, seriam suficientes na operação, caso contrário, todos naquele local seriam explodidos em fogos, mas a maioria estava certa de que nada disso aconteceria. Ksenya, apesar de ir de qualquer maneira, foi convidada pessoalmente pela própria Alina e haviam tido uma conversa rápida e amigável. Os dois enormes pratos estavam posicionados em lados opostos do teto. Cada um era operado por um Materialnik e um Aeros. As vezes Ksenya realmente achava engraçado todos esses Grishas trabalhando juntos; Alina realmente tinha conseguido o que queria. A paz no Pequeno Palácio.

Ksenya vestia seu kefta vermelho ao lado de Galena vestida de azul. Nikolai havia a cumprimentado cedo e rápido naquele dia, ele estava na companhia do capitão da guarda do palácio. Foi visível o nervosismo de Alina no centro dos pratos ao ver o capitão, mas ela fez o possível para se acalmar. Todos estavam em seus devidos lugares quando um apito soou. Algumas pessoas ainda recuaram com cuidado. Não demorou para Alina erguer as mãos e dois feixes de luz explodirem, acertando em cheio os pratos. Era bonito, mas ainda não era ótimo nem preciso e na guerra a beleza da luz da Conjuradora não significava nada.

Os pratos giraram depois que David apitou outra vez. A luz cresceu, se espelhou e multiplicou. Muitos apertaram os olhos para o brilho cegante. Então ela cortou o ar e as ondas iluminadas viajaram na direção do bosque, uma lâmina feita de luz cortando a passagem das árvores que levava na direção da água. Se tornou impossível olhar diretamente para ela. Ksenya notou que agora estava de boca aberta. Agora não era apenas bonito, era ótimo; dramático como os espectadores queriam, mas ainda assim poderoso. E a Sangradora torceu para que isso fosse a salvação de Ravka.

Então a conjuração chegou ao lago e o vapor subiu. A multidão estava surpresa, Ksenya, que raramente ficava, estava surpresa. David apitou outra vez e Alina baixou os braços e permitiu que a luz desaparecesse. A multidão estava em silêncio, todos boquiabertos durante muitos segundos.

Entre as arvores, onde o feixe de luz tocara o chão, a terra estava marcada por um corte novo e pulsante que corria até a margem do lago, desaparecendo no caminho e juntando-se a água quente.

─ Pelos Santos ─ murmurou Galena, ao lado de Ksenya.

─ Funcionou ─ disse David, desacreditado.

Houve uma pausa. Então Zoya riu, Ksenya também não conseguiu se conter ao vê-la tão contente e otimista, então Galena, depois Sergei levantou os braços dando risada. Então todos estavam rindo e Tolya levantou David, que arregalou os olhos.

Ela foi pega de surpresa quando alguém a abraçou. Um soldado que ela não lembrava o nome, ele logo desapareceu na multidão enquanto abraçava outras pessoas. Primeiro e Segundo Exército se abraçando. Grishas, conselheiros, soldados e generais. Todos comemorando.

Ksenya sentiu alguém agarrar sua cintura e dessa vez ela soube que não era nenhum desconhecido. Nikolai de repente puxou-a e estalou um beijo em seu rosto.

─ Vamos lá ver o lago! ─ Galena gritou em meio a toda comemoração. Uma Zoya ainda sorridente a puxou, então correram. Marie, Nadia, Paja, os soldados, todos correram alegres e rindo na direção da margem do lago.

Nikolai estava sorrindo como nunca antes enquanto ordenava que comida e champanhe fossem levados para o lago. Então, de mãos dadas, ele e Ksenya caminharam rapidamente em direção aos outros e passaram o resto da noite na margem. Mas não demorou muito para todos decidirem que não se importavam com suas roupas molhadas e mergulharam na água, criando divertidas competições de natação para uma pequena ilha próxima. Não surpreendentemente, alguns Hidro sempre ganhavam.

Um tom carmesim logo tomou conta do céu cheio de estrelas e os Infernais acenderam algumas fogueiras perto da margem do lago.

Ao som de uma balalaica, Sergei e Fedyor puxaram Mary e Ksenya para se juntarem a uma dança em torno das palmas e risadas rítmicas de seus amigos. O vinho e o champanhe deixaram toda a cena mais leve e bonita, principalmente os passos de uma dança não coreografada. Ksenya agarrou a mão de Fedyor e o girou pela terceira vez, os dois rindo com os outros que dançavam.

Ao liberar Fedyor, permitindo que ele pusesse Paja na roda de dança, Ksenya caminhou em direção a outra taça de champanhe. Foi uma surpresa agradável sentir os braços de Nikolai envolvendo sua cintura em um pedido convidativo.

─ Você é uma dançarina terrível ─ segurando uma de suas mãos, ele a girou lentamente em uma imitação barata de seu último movimento de dança, trazendo o corpo dela para mais perto dele quando a puxou de volta.

Ksenya sorriu, e Nikolai não a soltou depois da curva. Por alguns segundos, eles ficaram ali, de frente um para o outro.

─ Reclame para si mesmo, ─ ela retrucou quando percebeu que deveria dizer alguma coisa, ciente de que seu sorriso era o mais presunçoso possível, ─ foi você quem me ensinou a dançar.

Nikolai mordeu o lábio e Ksenya soube que havia observado essa ação simples por muito tempo. ─ Você tem razão, ─ ele admitiu, soltando-a.

O príncipe pegou o restante da garrafa de champanhe e ambos começaram a andar na direção do píer, que ficava distante das fogueiras e era onde o recém Martim-Pescador flutuava ao lado, as velas recolhidas. Ksenya puxou a barra da calça para cima e deixou que os pés descalços tocassem a água fria, Nikolai fez o mesmo.

─ Acho que estou bêbada ─ disse ela, olhando para a água vagamente iluminada pelos reflexos das fogueiras distantes; balançar os pés no píer permitiu que seus dedos ficassem molhados.

O efeito do álcool de qualquer bebida que eles tivessem tomado parecia ter influenciado seus pensamentos. Nikolai se virou, seus olhos castanhos olhando para ela. Os dois deram uma risada aleatória e ele colocou a garrafa de champanhe no chão de madeira.

─ Talvez seja hora de parar. Eu me sinto bêbado também.

Concordando ela se aproximou e descansou a cabeça contra o ombro de Nikolai, estava perto o suficiente para uma de suas coxas pressionar a dele. O príncipe remexeu a cabeça propositalmente, brincando e roçando nos cabelos ruivos de Ksenya apenas para provoca-la.

─ Ky ─ Nikolai só precisou sussurrar para que ela ouvisse o que diria, ─ deixe-me te fazer uma pergunta estúpida e bêbada.

─ Você realmente está bêbado, não é? ─ Ksenya questionou, ganhando uma risada baixa e aceno positivo do príncipe. Ela balançou a cabeça. ─ Pode perguntar.

Você pensou em mim?

Talvez seu raciocínio estivesse tão lento devido ao álcool que Ksenya precisou de alguns segundos para decifrar a pergunta feita pelo príncipe.

Mas ela estava ciente o tempo todo de cada parte de seu corpo que, mesmo coberta, tocava o corpo de Nikolai. Ciente de que estavam próximos demais. E quando ele tomou a iniciativa de se aproximar mais - como se isso ainda fosse possível, seus rostos estavam a centímetros de distância.

─ O que você quer dizer com isso? ─ seu sorriso foi o mais sem graça possível.

─ Ksenya ─ a voz de Nikolai tinha o tom tão baixo que só foi possível escuta-lo pela mínima distância. ─ Você pensa em mim?

Nikolai jamais desejou esconder nada dela, sempre foi sincero e era dessa maneira que seu corpo reagia a cada frase formada por sua própria língua. Mas ainda assim foi estranha a maneira de como ele desviou o olhar dos olhos de Ksenya para a sua boca, deixando-a decifrar todo o seu visível desejo naquele instante, ansiando por uma resposta que parecia não vir jamais.

E, de outro ângulo esse era o cenário mais comum possível. Eles se conheciam há muitos anos, sabiam basicamente tudo um sobre o outro. Mas Ksenya imaginou que o que quer que sentia por Nikolai quando mais jovem era apenas isso; uma amor de criança. Era óbvio que o amava, que pensava nele, Nikolai foi seu primeiro amigo desde o momento que chegou em Os Alta. Mas a sua pergunta estava clara até para as estrelas que enfeitavam o céu e estavam a mais de trilhões de quilômetros de distância.

Nikolai queria saber se ela o desejava como ele a estava desejando.

E o coração dela acelerou em um pânico estranhamente desconhecido. Ksenya sabia a resposta. Sabia e temia.

Nikolai estava sério como jamais havia ficado em toda a sua vida. Havia pensado nisso há bastante tempo e finalmente chegado à conclusão. Era óbvio para qualquer um que, quando jovem, podia cativar um sentimento extra por Ksenya; só não era tão previsível que, ao retornar de suas inúmeras aventuras, depois de conhecer milhares de pessoas e alcançar muitos de seus objetivos, todos os sentimentos confusos e assustadores voltassem à tona, desta vez imensamente mais fortes e poderosos. Porque ele sabia agora que poderia tê-la, que ela poderia tê-lo, e tudo o que ele precisava era de uma simples e maldita resposta de três letras.

Nikolai fechou os olhos quando sentiu Ksenya encostar suas testas. O som das conversas das pessoas distantes que mal prestavam atenção neles ou sequer os viam, a música, a cantoria e danças desajeitadas pareciam se distanciar cada vez mais do píer graças a toda expectativa. Uma das mãos do príncipe deslizou suavemente pelo braço dela até que ele estendeu-a e pressionou a parte de trás do pescoço de Ksenya. Ele foi paciente e esperou, desejando ardentemente trazê-la e finalmente beija-la.

Santos, como queria isso!

E ela sabia como o coração de Nikolai estava ansioso. Assim como todo o seu corpo.

No entanto, a resposta que ele recebeu não possuía apenas três letras.

─ Eu não posso ─ o tom da voz de Ksenya trazia fraqueza e angústia. ─ Me desculpe ─ Nikolai deixou a mão cair e a libertou de seu toque, mas continuou de olhos fechados enquanto Ksenya cambaleava para trás, levantando e saindo do píer, deixando-o sozinho.

Ela desejou que tudo isso estivesse acontecendo em outra ocasião, que pudesse dizer sim para a pergunta de Nikolai e que isso não prejudicasse suas ambições e suas metas. Mas naquela situação Nikolai era quase comprometido, afinal, quem em Ravka não apoiava a ideia de sua amada Sankta do Sol em uma junção matrimonial com o futuro Rei Nikolai Lantsov? Ksenya não queria acabar com os sonhos de ninguém, muito menos o de seu país.

Sabia que se permitisse que Nikolai a beijasse, não seria apenas isso. O que sentiam um pelo outro era forte, tão forte que era capaz de estraçalhar corações como as mãos violentas de um sangrador. Eles não iriam conseguir parar. Ksenya não havia nascido para ser a amante de um rei.

Ksenya estava grata por ser um soldado do Segundo Exército, era tudo o que desejava desde que saiu da casa de seus pais com Natalya e pretendia não estragar isso.

Certamente também tinha sua ambição. Tudo o que importava era encontrar o Darkling e mata-lo pessoalmente. Isso era tudo o que importava. Nada a tiraria de seu foco.

E quando ela permitiu que seu corpo leve cambaleasse e caísse na cama, que sua mente bêbada e cansada descansasse, o último rosto em que pensou foi o dele.

Do Darkling ajoelhado diante dela enquanto apertava o peito com força, implorando para que ela o deixasse viver.

𓍢

Corações palpitando. Sangue fluindo. Calor.

Ksenya abriu os olhos e sua respiração estava pesada como se houvesse uma pedra maior bloqueando o fluxo de ar. Sua visão entrou em foco e ela tomou uma grande quantidade de ar enquanto pressionava a mão contra o peito.

Normalmente, antes de dormir, ela forçava seu próprio batimento cardíaco a se acalmar, sua respiração neutra, seu cérebro a descansar. Mas naquela noite o que fez seu trabalho foi todo o álcool que consumiu na pequena festa. Ela lidava com o corpo humano, usava seus poderes o tempo todo e a cada momento, se não com os outros, consigo mesma. Relaxando os músculos, harmonizando sua própria respiração, desacelerando seu coração. E foi estranho acordar percebendo que milagrosamente adormeceu sem se forçar.

Nas primeiras noites após a tentativa de cruzar a dobra precisou aprender a fazer isso sozinha, deixar sua mente alerta e se manter acordada, já que viveu como fugitiva durante algum tempo até que o Darkling fosse embora e com ele alguns Grishas desertassem. Tinha vergonha de admitir, mas quando precisou de dinheiro na época, desacelerou corações de pessoas que simplesmente caminhavam pelo lugar errado e na hora errada, as fez simplesmente desmaiar no meio de um beco, tudo para poder rouba-las enquanto estivessem desacordadas para, ao despertar, perceber que foram roubadas. Ksenya estava fraca e precisava de planos, então quando soube que o General havia partido, finalmente pôde voltar ao Pequeno Palácio para planejar a sua vingança.

Seu maior desejo era falar e abraçar Genya e Zoya, dizer que havia cometido um enorme erro, que estavam do lado errado. Infelizmente só conseguiu avisar uma delas. Genya já havia partido de qualquer forma.

E quando ela levantou da cama e fechou os olhos, tentou chegar aos batimentos cardíacos desconhecidos que a haviam acordado. Não havia nada.

Pegando uma capa preta e carmesim em cima da poltrona, Ksenya abriu a porta do quarto e caminhou em passos leves pelo corredor vazio na direção da escuridão da madrugada que jazia fora dos muros seguros do Pequeno Palácio, finalmente chegando ao celeiro.

Ksenya não tinha medo de arriscar. Faltavam cerca de duas horas para finalmente amanhecer, mas dessa maneira ela não seria realmente vista, cavalgando e usando uma capa escura se camuflava facilmente seja na cidade deserta ou nas florestas ao redor. Isso se fosse um dia comum, contudo, a cidade não dormia em eventos. Por sorte, a comemoração do Belyanoch já havia acabado há pouco mais de uma hora, e ainda assim as pessoas estavam nas ruas, voltando para suas casas e pousadas. Dançarinos, bêbados, garotas risonhas.

As luzes ainda estavam começando a se apagar, mas não havia ninguém remotamente sóbrio para prestar sua atenção na Grisha disfarçada.

Passou por um grupo de jovens rindo e bebendo o resto de uma bebida barata em um parque. Sua própria cabeça doeu ao relembrar que provavelmente estaria de ressaca. Três mulheres passaram na direção da estalagem.

O cavalo parou às suas ordens na frente de um prédio de dois andares que possuía um corredor livre para a floresta atrás dos comércios e edifícios. Ksenya desceu, deixou o animal seguro, ajeitou o capuz e começou a andar a pé.

A verdade era que ela não sabia exatamente o que fazia, mas já fazia há tempos. Tudo o que encontrara sobre o Darkling eram pistas inúteis sobre onde havia se instalado em uma ou duas semanas atrás, algo irrelevante que não a levaria até ele. Mas passava três ou quatro dias e Ksenya já estava na cidade novamente atrás de qualquer informação.

Não importava que espiões do Apparat provavelmente estivessem por ai. Ksenya nunca gostou do velho sacerdote, e se ele quisesse arranjar alguma confusão, ela não pouparia nenhum de seus falsos crentes ou ele próprio, já havia deixado isso claro quando o velho ainda estava no Palácio. Se houvesse um ataque, ela quebraria o pescoço de cada espião na frente dele.

Passando pela ponte, Ksenya ouviu o som de acordeões e ao notar uma taverna ainda cheia, resolveu atravessar o local e continuar andando até chegar às muralhas da cidade.

E foi nesse momento que Ksenya ouviu.

Ela não hesitou e correu para fora dos muros, atrás das últimas casas não havia soldados guardando o local e ela se aproveitou da chance.

Pelos Santos! ─ as duas palavras saíram de sua boca de forma tão estranha que Ksenya duvidou que fosse ela mesmo quem houvesse falado.

Havia centenas de pessoas em um acampamento fora dos muros, todas amontoadas umas sobre as outras, gritando e cantando sua dor. O som era como uma onda de orações assustadas em busca de misericórdia. Pessoas velhas, jovens, doentes, pessoas saudáveis.

O sol estava nascendo, iluminando o céu azul.

E Ksenya chegou um pouco mais perto, removendo o capuz de sua cabeça e tentando ouvir o que eles estavam realmente dizendo.

─ Sankta Alina. Sankta Alina.

O maior problema era que eles não estavam olhando e apreciando o céu com antecipação. Alguns choravam, outros gritavam de exultação. Era assustador.

Ksenya sentiu os pelos dos braços eriçarem.

─ Sankta Alina. Filha de Ravka. Sankta Alina. Sankta. Sol Koroleva. Rebe Dva Stolba. Sankta Alina.

Eles pareciam se multiplicar em torno de uma única pessoa.

Ksenya arregalou os olhos, assustada ao notar que sabia exatamente quem era essa pessoa.

FIM DO ATO I

SKYLANTSOV | 2022

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