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60-Mentira

Denala, Amenade e Tito retornaram ao palácio, nem sinal de ameaças, apenas uma poeira os envolveu quando bateram os pés ao entrar na sala. Denala farejou o ambiente como um animal e deduziu algo que Tito, não percebeu.

— Esqueleto ambulante, venha até aqui. — Denala pediu em tom sério. Tito revirou os olhos e aproximou-se. Denala começou a farejar a roupa dele como um cão, e ele não sabia se dava risada ou a considerava doida. As titãs nunca foram normais mesmo. Um perfume que ele já conhecia, invadiu a sala, poucos minutos depois.

— Nerfa. — Tito proferiu, feliz em vê-la.

Nerfa correu pelo salão e pulou nele, envolvendo as pernas na cintura do rapaz, o abraçando com toda força do corpo. Ela parecia desesperada para abraçá-lo.

— Está tudo bem? — Tito não entendia o porquê daquela emoção toda, apesar de saber que ela sempre foi espontânea assim.

Nerfa não queria soltá-lo, parecia assustada. Denala manteve silêncio.

— Eu não renunciei. — A voz saiu falha devido aos soluços do choro e a pressão.

Tito não entendia, ficando angustiado.

— Não renunciou o quê? — Ele acariciou as costas dela carinhosamente, oferecendo conforto e amparo. Nerfa conteve o choro para dizer ao ex-companheiro:

— Eu não renunciei você! Eu fui obrigada a mandar-te embora da minha vida Tito! — O rapaz de túnica vermelha-escura ficou paralisado ao escutar aquilo, as palavras entraram com brasa quente em sua cabeça.

— Do que você está falando Nerfa? — Tito quis saber e sabia que ela iria responder. Nunca escondeu nada dele, pelo contrário.

Nerfa desceu da cintura do rapaz e olhou fundo nos olhos escuros dele, para dizer:

— Amenade disse que eu tinha que fazer uma escolha; ou escolhia a cidade dos tormentos e deixava você partir, ou escolhia você e nunca mais, colocaria os pés na minha cidade, ela me obrigou! — O choro descontrolado daquela mulher negra, fez até o coração tão frio de Denala, sentir pena dos dois. Tito sentiu vários espinhos invisíveis o perfurarem.

Os olhos arregalados e a voz sumiu. O peso dos ossos virou chumbo, bile subiu à garganta. Aquilo tudo era tão ¹nefasto.

— Eu nunca deixei de amá-lo Tito! — Nerfa disse aos prantos, Tito sentiu o coração quase saltar do peito.

Foi neste exato momento que a farsa

— Nad fez isso? — A pergunta foi para ele mesmo, não conseguia acreditar no quão mal caráter foi o que a rainha fez com a própria irmã. Tito amava as duas sim, era verdade, mas de formas muito diferentes.

— Não consigo acreditar que ela foi capaz de... — Tito desabou de joelhos no chão. Um redemoinho de magia invadiu o grande salão neste exato momento.

Denala não sabia que sua irmã tinha feito tal coisa. Desde muito nova, tinha seus princípios à seguir e um deles era; não deixar o orgulho subir à cabeça jamais.

Quando o redemoinho se desfez, o estampido dos sapatos ecoou no piso.

Nad estava ferida no peito, um corte profundo jorrava sangue, manchando as vestes e o chão.

— Tito! Deixe-me explicar... — Tito afastou-se da rainha que tentou agarrar a mão dele num pedido falho.

Denala não intrometeu-se. Porém, estava preparada para impedir uma tragédia, caso fosse necessário. Criando um escudo mental diante do humano ou das titãs.

O olhar de arrependimento de Nad, atingiu Tito como um veneno. Ele sentia-se um imbecil, enganado, confuso demais, manipulado.

Ela sabia o fardo da culpa que carregava, por ter mentido e manipulado a mente de Tito, para que ele sentisse tudo o que ela queria que, o humano sentisse por ela e já não havia no coração dele desde que conheceu a deusa dos tormentos.

— Não me toque! — Esbravejou ele, negando receber o toque da rainha, erguendo-se do chão completamente abalado. 

— Você contou? Nerfa você não tinha direito! — Nad gritou com a irmã, diminuindo a distância entre elas.

Denala aproximou-se do cunhado e o abraçou, oferecendo o peito como conforto ao desolado humano. Nerfa estapeou o rosto da irmã mais velha, furiosa.

— Você não o ama! Você quer ter ele como posse! Porquê não aceita que eu tenha o amor dele! Tito me ama! Goste você ou não irmã! — Nerfa cuspiu as verdades nela.

Amenade odiou a bofetada, achando a irmã muito atrevida. Denala revirou os olhos, considerando aquilo ridículo.

Ela arrastou e ajoelhou em frente ao príncipe, cogitando lhe pedir desculpas, embora o seu coração tivesse outros planos.

— É sério que vocês vão brigar por macho? — murmurou Denala, em tom sarcástico.

Tito parou de chorar e a cabeça baixa se ergueu, aqueles olhos transtornados, o semblante completamente distinto.

— Eu sou um excelente ator não acham? — Aquela voz maquiavélica fez as irmãs se olharem, confusas com a pretensão do rapaz.

— Desde que cheguei aqui, eu aprendi que toda titã tem seu ponto fraco, o da Nerfa; são as asas, o da Denala; água e você Ameande; a ambição. — Abriu os braços, se vangloriando por arquitetar algo daquela proporção.

— Vocês são pensaram que iam me manipular e achar que eu continuaria sendo o mesmo fantoche que trouxeram para cá sem escolha? Vocês destruíram a minha vida, vejam só como foi fácil mostrar minha verdadeira face! — Sorriu de um modo cruel.

— Tito, o que... — A deusa de cabelos longos estava horrorizada, desejando que fosse tudo um grande devaneio.

— Saibam que eu tentei, tentei ser bom o bastante por vocês, até mesmo para que você me aceitasse Denala, mas agora eu percebi que não vale a pena. — Continuou, andando de círculos enquanto falava.

— Seu fingido desgraçado! Eu acreditei que você me amava! Como pode ser tão frio? — Nerfa avançou nele, tomada pela fúria, entretanto Dena lhe segurou pelos cabelos e impediu, fazendo a irmã soltar um gritinho de dor.

— Nerfa, eu te amo, mas você não governará este reino comigo — emitiu estalo com a língua — E agora se me permitem, tem alguém que está ansiosa para vê-las. — Estendeu o braço direito, indicando a entrada do salão, onde ansiosamente as irmãs dirigiram olhar.

O mortal sorriu cruelmente entusiasmado, recebendo com glória a fada de pequenas asas pretas como as de uma borboleta.

Subitamente, aquela criatura esguio surgiu voando em rodopios horizontais, suas asas batiam mais rápido do que as de um beija-flor. Agora estava numa coloração preta, como se toda magia boa tivesse sido ceifada dela.

— Saudações, vadias. — Cumprimentou a sombria mulher ruiva.

— Velancia? Eu pensei que estava morta... — Sibilou Nad, estagnada.

— É majestade, parece que a sua pontaria não foi muito eficiente. — Ve a desprezou, retirando um punhal de sua coxa, sob o vestido laranja-escuro de tule e diamantes laranja-claro.

— Que humilhante, fazendo tudo isso por amor, vocês são as vadias titãs mais carentes destas terras. — Velancia
disse num tom cruel. As rainhas cogitaram ataque, mas seria desvantajoso se de imediato.

Dena pensou agilmente e tentou atacá-la, porém a fada foi mais ligeira, agarrou-a no pulo e usou uma estaca de madeira que brotava do próprio pulso para ameaça-lá, mirada no peito da inimiga.

— Sugiro que saia daqui e não olhe para trás, irei poupa-la porque não conhece o amor, então vá e fuja para o núcleo desta terra sangrenta, se não quiser que eu mate você também, viva sua vida Denala, elas não merecem sua condolência — disse num tom letal, faltava centímetros para a estaca adentrar o coração da mulher felina.

— Eu não vou abandoná-las, deve ter se esquecido da minha origem — Proferiu, negando aceitar aquela separação. De nada valia estar ali, se não lutasse pela vida e derramaria sangue se necessário.

Velancia foi surpreendida com uma arranhada brutal no abdômen, olhou o local atingido por segundos e logo sorriu com plenitude, pois a sua pele imediatamente se regenerou.

— Deixe-me lembrá-la querida, que eu sou uma fada Kaelecha, tenho a aura curativa desde meu nascimento, eu não faria isso se fosse você. — Aconselhou, embora não tivesse mais um pingo de piedade, pouparia Denala, pois sabia que ela não teve culpa no seu assassinato.

Quem tinha que punir, estava adiante delas.

— Maldito vigarista! Eu te dei tudo de mim! Como pôde ser tão cruel? Amaldiçoado seja! Eu te desprezo! — Nerfa berrava, revoltada pela punhalada que levou do homem que jurava amá-la.

Amenade nada fez, estava enfraquecendo, tendo grave hemorragia pelo ferimento causado pela fada sedenta de vingança.

— Falando em amaldiçoar... — Velancia fez Denala sumir magicamente em grãos de poeira, antes que a titã lutasse pelas irmãs.

O coração da deusa desmanchou em mil pedaços. Destruída.

Faça o feitiço Velancia. — Ordenou o príncipe traiçoeiro, revestido de frieza e crueldade. Ve pousou no chão e começou a fazer o feitiço do sono, que faria as titãs dormirem por séculos, até que aquelas terras virassem cinzas e renascem novamente.

— Adeus, Nerfa. — Findou aquele momento dramático, olhando nos olhos vermelhos inundados de lágrimas, desesperados, com medo da morte que vinha aos poucos.

Quando a deusa assimilou cada palavra daquela frase, a realidade a golpeou ferozmente.

Estava prestes a morrer, mas já estava morta por dentro.

— Eu jamais vou te perdoar. — Sibilou, segundos antes de tornar-se poeira voando pelos ares do salão.

Flashback.

Amenade entrou furiosa na cozinha do castelo de Nerfa, fazendo as portas estrondarem violentamente, Nerfa saltou da cadeira que estava sentada, devido ao susto. As serviçais abaixaram a cabeça e saíram dali, com medo daquela conversa que as duas teriam e que resultaria em algo muito ruim, até mesmo catástrofico...

— Ficou maluca? — Nerfa reprovou completamente a hostilidade da irmã, ao adentrar a sala de jantar dela. Aquele era um lugar sagrado para todas as titãs de Sportarend, chegar daquele modo na casa de qualquer um, era uma tremenda falta de respeito e intolerável.

— Eu vou dizer uma vez só, espero que não me force a repetir da pior forma! — A fúria nos olhos cinzentos se misturava ao vermelho das bochechas da rainha titã, furiosa. A mais nova não se intimidou.

Nerfa ergueu o queixo sutilmente e olhou diretamente nos olhos da irmã mais velha.

— Não tenho medo de você. — Acrescentou Nerfa com firmeza, enfrentando Nad, a postura de uma verdadeira deusa inabalável. Nad fez o lugar todo tremer com um simples piscar de olhos.

O peito doía por tanto ódio devido àquela injusta ameaça da irmã. Estava com a corda no pescoço, deveria fazer uma escolha que jamais quis fazer...

1. Nefasto; de teor ruim.

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