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35-Moral

Tito queria ver Jael antes da guerra, pois já não tinha certeza de quase nada, principalmente se haveria um depois...
Se voltaria vivo, se seu pai estaria vivo quando retornasse, se a aldeia manter-se-ia de pé depois de tantos titãs lutando...

O pai havia entrado em um estado de depressão profunda e ficará anêmico devido à falta do caçula, os irmãos também emagreceram, mas somente porque tinham preguiça demais para buscar comida, caçar, pescar, e afins... Também eram orgulhosos e imaturos, viviam discutindo entre si; "Vá você fulano", "Não, vá você ciclano, ou mande beltrano que não estás a fazer nada, folgado", era assim todo dia.

Mal perceberam o pobre pai definhar vivo.

Quando ele pisou na aldeia, todos lhe olharam feio, viraram os rostos e empinaram o nariz, o tratando como traidor, é claro, se aliar as titãs, não era muito benéfico para imagem de um aldeão... o jovem apenas as ignorou.

O alívio percorreu seu peito por segundos, quando viu o pobre homem de barba branca abrir a porta com dificuldade, para receber quem quer que fosse, pois, não imaginava ser Tito, não após tanto tempo sem notícias... acreditou que estivesse morto ou coisa pior, em Sportarend.

Porém, ele também sentiu culpa, angústia e muita mágoa, e ódio...aqueles preguiçosos.

— VOCÊS SÃO UNS MONSTROS. — Vociferou Tito ainda abraçando o pai perto da porta, que parecia não querer soltar nunca mais o caçula dos filhos dele.

A fúria engoliu tudo em Tito.

— Não venha nos apontar o dedo seu hipócrita! Foi você quem abandonou nosso pai para morrer de fome nesta aldeia! Enquanto se deliciava com todas as iguarias fantásticas daquelas malditas! — Tito soltou o pai devagar, quase cuspindo fogo em Joabe, ele deu dois passos.

— Se eu não estivesse aqui, se eu tivesse morrido, ainda sim, iriam esperar as coisas caírem do céu? — A voz dele era perigosamente calma demais.

Tito fechou o punho, encurralando o irmão.

Jasé ficou parado, observando inexpressivo.

— Eu deveria te arrebentar seu miserável. — Cuspiu as palavras no irmão, tão perto que se lhe empurrasse, o irmão cairia no fogo da lareira atrás de si, queimando.

Tito manteve-se bom, apesar de tudo.

— Sabe o por que eu não voltei! — Ele virou para olhar Jasé, o mais sensível deles.

— Por quê irmão? — Replicou baixinho Jasé, ainda de cabeça baixa encarando o piso de madeira velha da casa deles.

— PORQUÊ EU FUI ASSASSINADO. — Tito espalmou a mesa fazendo a louça em cima dela chacoalhar intensamente nela.

Os três se assustaram.

— Haverá uma guerra lá fora! E tudo que eu tenho feito é tentar proteger vocês! Por vocês! E nem sequer têm o caráter de... — O jovem silenciou a si próprio quando viu as expressões nos rostos dos irmãos.

— O orgulho de vocês, me dá repulsa. — Disse ele enojado com a atitude dos irmãos, melhor dizendo, a falta dela em relação ao sustento da família, o pão de cada dia deles.

O infeliz apenas queria um; obrigado.

Jael não conseguia se mover muito, então gesticulou para que Tito fosse até ele.

— Filho, o que importa é que você está aqui, eu te admiro, por enfrentar tudo isto por nós três... meu garoto de ouro. — O pai trouxe sutilmente a cabeça de Tito para dar-lhe um beijo nos cachos escuros, de lado —, o humano estava com tanto ódio que seu corpo tornou-se duro feito pedra.

Nerfa esperava lá fora.

Estranhamente, ele sentiu que havia algo a ser contado por Jael, não contado, mas estava escondido... precisava saber o que.

— Eu trouxe comida e outros suprimentos para vocês. — Informou o rapaz de roupas refinadas e sapatos novos dados por ela.

Os sacos cheios atrás dele, próximos à porta, fizeram os três salivarem felizes.

Passaram a ignorar Tito a partir dali, como se não importasse tudo que ele passou, como se não importasse sua volta, tampouco seus sacrifícios por eles.

Nenhuma palavra sequer entre os dois.

Durante todo caminho de volta.

Nerfa ficara escondida enquanto Tito matava a saudades dos familiares, pois mesmo tendo tamanho humano e escondendo as asas, em qualquer lugar dos territórios humanos, saberiam que era titã, e certamente lhe jogariam pedras ou pior.

Nasce a aurora, e meu pequeno já vai dormir, nasce a aurora, e meu pequeno repousa aqui, em teus braços eu sinto amor, não vou mais sair daqui, fugir... — Cantarolava a bela voz madura dele.

Enquanto cavalgavam já debaixo do misto de cores do pôr do sol, ela o observava.

— Sua voz é linda, deveria cantar mais vezes. — Elogiou fascinada pela melodia saindo dos lábios do rapaz distraído.

— De onde vem esta música? — Nerfa chamou a atenção do rapaz que se encontrava perdido aos ventos enquanto passava por debaixo das sombras de paineiras, oliveiras e outras árvores pela estrada de tijolinhos que seguiam.

— Minha mãe cantava para mim, pelo que contou meu pai... ela parecia comigo. — A solidão daquela voz era dolorosa demais.

Tito puxou as rédeas do alazão preto e suspirou, parando para beber água.

A mulher de trança parou também, e começou a assobiar uma melodia.

Era pura e bela, melancólica como as clareiras que engoliram almas, fossem elas perdidas ou não, ali onde cresciam eucaliptos, trigo e roseiras sem rosas, cobertas por espinhos que eram metáfora para o tanto de dor que alguém poderia viver nos dias de sua vida miserável.

Pois, ora fosse ser humano, ora fosse titã, ninguém era feliz quando o sol nascia.

— Posso fazer uma pergunta? — Ele ciciou observando o deitar do astro.

— Claro. — Disse ela puxando a rédea presa ao cavalo e movendo o calcanhar para fazer o animal seguir.

— Porque não visita suas irmãs? Onde está sua outra irmã... Amenade disse que...

— Não interessa o que ela disse, Amenade não tem moral para citar elas. — A voz dela tornou-se fria em meio ao bater dos cacos do animal agitado agora, como o temperamento da titã passasse para ele.

Tito quase podia jurar que viu sangue invadindo as íris dela, tornando o vermelho macabro e agressivo.

Um suspiro raivoso.

Ele se calou, apenas seguiram.

Sua curiosidade, não valia sua cabeça.

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