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31-Partiremos

Revirando-se a noite toda, como se a seda dos lençóis o cozinhassem, não pôde conter a ansiedade gelada engolindo tudo que era.

Assim que a aurora chegou, ele sobressaltou da cama e seguiu para banhar, quase tropeçando nos próprios pés por tamanha pressa.

Nos corredores, Amenade observava da janela comprida o jardim lá embaixo, em seus dedos rodava uma margarida recém-colhida da plantação particular que beirava a sacada do seu quarto.

— Bom dia amorinha, dormiu bem? — O tom alegre e cheio de vigor invadiu os ouvidos sossegados da rainha.

— Eu dormi como uma verdadeira deusa, modéstia a parte, melhor que você. — Indicou a cara amassada e meio pálida da irmã mais velha com deboche.

— Decerto..., entretanto, devo alertá-la da sua leviandade em relação a teus princípios... ele não gostará de saber disto. — Comentou como uma ofensa camuflada.

Nerfa apenas deu risada e afastou a saia do vestido longo que arrastava sobre o piso iluminado por raios solares bonitos.

— Quem manda naquela cidade sou... quem manda nos céus e mares dali... quem manda nele principalmente. — Relembrou aquela criatura alegre que agora parecia destilar veneno.

Espinhos espetaram a coluna da Titã maior.

— Pare imediatamente com estas gracinhas, irmã. — Ordenou rabugenta, espremendo a margarida que virou líquido em sua palma.

— Ele acabou de ser ressuscitado, não seja tão precipitada Nerfa, a mente dele está além da própria compreensão dele... é um homem, ainda por cima, humano. — Amenade proferiu com soberba, fria demais para transmitir o brilho pelas íris nevoeiro dela.

Nerfa revirou os olhos.

— Esta é a graça, fazê-lo saber em que mundo está vivendo, como pode dominá-lo... — Nerfa interrompeu a frase suspirando com preguiça.

— Dominá-lo? É a coisa mais patética que já ouvi... nenhum homem sabe usar o poder que tem em mãos, e quando tenta, vem apenas catástrofe. — Argumentou a dos cabelos trançados, movendo a estrutura coberta por veludo salmão do conjunto.

Nerfa mal deu o trabalho de retrucar.

As duas começaram a caminhar rumo a dispensa, Nerfa poderia tomar café e discutir sobre a formação das tropas junto da irmã, mesmo assim não havia outra coisa em sua mente além daquele rostinho triste e perdido que tentou confortar ontem o tirando daquela conversa paralela.

Saindo correndo com tanta presa, Tito acabou colidindo de frente com Nerfa, quase caindo violentamente no chão — fechou as pálpebras e esperou o impacto ferir os ossos —, mas, não ocorreu.

As sombras sem formato seguraram ele, a coluna levemente curvada o fez perceber que não teve nenhum ralado na pele... Nerfa usou seus poderes.

Amenade apenas contemplou as próprias unhas da mão direita, ignorando.

O sol iluminando a pele da féerica, a tornava a criatura mais fascinante que Tito teve a coragem de desejar para sentir o gosto dos lábios dela por um instante... logo caiu em si, enfiando garganta a baixa a dura realidade de que eram apenas deslizes sedutores inconsistentes, ele era muito limitado para a bela titã.

— Ia mesmo te procurar, está pronto? — Nerfa gesticulou trazendo a magia de volta para as pontas dos dedos. Sumiu.

Tito meio tímido resmungou afirmando.

— Baltazar provavelmente vai atacar no meio das nossas tropas, sempre foi a tática dele... então devemos pensar em um meio de enganar, tirando a vantagem repetitiva dele. — Amenade retomou o assunto, nem sequer dando bom dia ao rapaz.

A mulher do vestido parecido com o do dia anterior exceto pela cor atual (vermelha) tirou a visão do humano e olhou para a irmã, parecendo ser um enorme sacrifício tirar a atenção dele e dá-la a irmã.

— Venha limãozinho, vamos tomar um bom café da manhã, depois partiremos. — Estendeu a mão com um sorriso inocente nos lábios, Tito sorriu tímido também e concedeu a mão para ela. Por sorte era do mesmo tamanho que ele, portanto não exigia tanto esforço da sua estrutura.

Os três seguiriam andando pelo extenso corredor, a seguir tomaram café em silêncio constrangedor.

— Irei pedir ao meu alfaiate para confeccionar roupas novas para ti, estas estão inapropriadas para minha corte. — Nerfa analisou as roupas do humano, sem arrogância.

Ele apenas ficou quieto e até aceitou, afinal por que negaria um gesto de gentileza gratuito como aquele? Aliás, nem tinha muita mentalidade instável para pensar em vestes depois de tudo que passou.

Não era todo dia que ele ressuscitava, muito menos Amenade lhe dera respostas, pelo contrário, havia uma grande bigorna entre a relação dos dois — ela o ignorou a todo momento durante a refeição.

Desde aquele dia no karpara que ela o salvou daquelas vozes atormentando, não era mais a mesma pessoa. Os dois não eram. Algo havia quebrado e não podia ser reconstruído. Nerfa perguntara a Tito baixinho se ele gostaria de ver sua família após irem para a cidade dos tormentos.

Tito disse que sim, tudo que mais queria era ver seu pobre pai que não vira fazia dias.

A mente dele derretia somente em pensar em contar toda verdade para o viúvo.

Talvez o coração dele não aguentasse tanto.

— Tem total convicção de que Baltazar quer deixar nós quatro em ruínas por causa deste pedaço de terra? Parece-me tão medíocre... homens... — Nerfa refletiu aquilo por uma fração extensa de tempo — mastigando a coisas que a irmã dissera.

Amenade lançou um olhar doce a Nerfa.

— Não há como ter certeza, entretanto... se tem uma coisa que Baltazar não é, é medíocre, talvez seja um pedaço da geleira..., talvez esteja nos enganando. — Cogitou Nad acariciando o lábio inferior com o dedo indicador, Tito ameniou a cabeça triste, perdeu a fome, perdeu o sentido de continuar vivendo, era inexplicável ter voltado da morte... ruim.

— Vamos Tito? — Nerfa terminou a refeição, o rapaz afirmou que sim calado.

— O devolvo na próxima quinzena irmã. -
— Despediu-se a progenitora das sombras.

Tito a seguiu pelo palácio, quando chegaram na entrada, ele olhou para aquelas colunas que causaram arrepios, um piscar de olhos e ele estava nos braços dela.

— O que está fazendo? — O humano achou aquilo curioso, sem ter intenção, acabou dirigindo olhar ao decote do vestido dela.

Nerfa esbanjou um sorrisinho, sua força era demasiada para seu tamanho humano.

— Iremos voar limãozinho. — Respondeu com entusiasmo aventureiro, o jovem arregalou os olhos em espanto... não estava pronto para uma aventura daquelas.

— Por que não podemos ir a cavalo, eu acredito que essa ideia é... — A voz foi interrompida drasticamente pela rajada de vento que o fez suportar ar demais nos pulmões, Nerfa saiu em disparada para os céus segurando-o firme, as asas brancas que arrastam no chão eram enormes — fazendo sombra acima da visão dele e das costas da mulher que voava tranquila.

— Não fique assustado, não deixarei que caia pequeno. — Falou Nerfa docemente, abaixando o olhar para encará-lo, Tito tremia feito vara verde, sentindo azia — cada bater das asas o apavorava mais — Ele encostou a cabeça no tórax dela e se encolheu apertando os dedos no pescoço da titã muito mais velha, e simpática.

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