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18-Campos Floridos

Tito acordou suando e ofegante por conta do sonho que tivera durante a noite —, mas não que fosse ruim... pelo contrário, foi lindo e gracioso até demais. O que já era motivo suficiente para suspeitar que algo estivesse errado em relação à Amenade.

O pressentimento apertou seu peito.

— Filho, por que acordou tão cedo? — Perguntou Jael ao filho o vendo saltar da cama ansioso em meio ao quarto silencioso iluminado por lamparinas.

— Tem algo errado... Algo errado com ela, pai. — A respiração acelerou de forma bizarra e a angústia o engolia.

Jael levantou-se da própria cama e caminhou descalço até o filho.

— Tito, quer contar o que aconteceu? — Jael não se referiu as situações vividas na terra de Tirso, até porque o filho contou assim que foi devolvido a sua aldeia.

Aquilo o preocupava, era perigoso o grande espaço que Amenade ocupava na mente do jovem rapaz.

— Amenade pai, ela não está bem... Eu sinto. — Jael retorceu o nariz reprovando a angústia do primogênito.

Não entendia muito do amor também... O seu fora distanciado pela morte que veio ligeira e há anos somente partilhava do sentimento fraterno pelos filhos que não se comparava... Não podia falar muito sobre e nem aconselhar Tito.

— Preciso voltar ao palácio e verificar se ela está bem. — Tito pronunciou, erguendo o corpo da cama a qual estava sentando.

— Não pode Tito... Está no tratado: humanos e titãs só devem comunicar-se quando for de extrema urgência. — Relembrou Jael, sendo conselheiro e sábio.

Tito balançou a cabeça, insistindo.

É um assunto de extrema urgência, não sei como Nad está... — Balbuciou incontornável.

O sonho doce e gracioso que teve anteriormente ainda pairava na sua mente; os dois correndo por um campo até caírem e rolaram na grama seca debaixo do sol vaidoso e harmonioso.

As vestes dela, brancas de seda e tule perfeitamente feitas para si —, a felicidade estampada e os dois livres, feito pássaros do horizonte belo e adormecido.

— Tito. — Jael quebrou a ilusão o trazendo de volta à dura realidade.

— Eu vou até lá e ninguém vai me impedir. — Afirmou seguindo para sala, Jael o seguiu.

— Garoto teimoso, isto não é prudente... É irresponsável e arriscado demais. — Reclamou Jael, tentando impedir o jovem que andava feito um tornado.

— O senhor não entende... — Tito tentou não ser indelicado a respeito da falta que sua mãe fazia.

Aquele tipo de amor já havia esfriado e virado poeira no coração do velho homem.

— O que eu entendo, é que você é um tonto impulsivo. — Murmurou inconformado.

Jael agarrou o braço do filho que fazia uma troxa de roupas e mantimentos para partir — cruzar a muralha não era tarefa fácil e muito menos rápida... Se chegasse até lá.

Me escute seu tolo! — Insistiu o pai o fazendo virar para encará-lo.

— Amenade, foi a única criatura daquele poço de cobras que me tratou com respeito e dignidade pai, eu não vou deixá-la correr perigo. — Tito respondeu já estressado.

O pai não queria perder novamente o filho e pior... Saber que foi torturado, que esteve a beira da morte e poderia ter acontecido pior se Velancia não tivesse deixado Tito na sua casa... Tito sabia que Tirso iria buscá-lo mais cedo, ou mais tarde, se não fosse algo que a parabatai tivesse dito a ele — embora não soubesse o que foi exatamente.

— Vai defendê-la... Como? Você não tem poderes garoto, não tem dois metros de altura e nem armas, pare com esta tolice. — Jael queria trazê-lo de volta a realidade... Realidade frustrante e cruel.

Tito soltou o braço devagar da mão do pai.

— Não sei... Mas, tenho que tentar. — Jael entrou em choque e não conseguiu mexer nenhum músculo a partir dali.

— Tito não vá... Fique aqui, seguro.... Comigo. — Balbuciou o pai, quase chorando.

Aquilo doía no coração do mortal, porém sua coragem e determinação falaram mais alto.

— Perdão pai, estarei retornando o mais em breve possível... Fique aqui com meus irmãos. — Disse ao pai, as palavras pesadas feito bigornas.

Sabia perfeitamente bem que aqueles inúteis —, intitulados; irmãos não defenderam o próprio pai de nada, fugiram feito covardes pela salvação da própria pele e deixaram o pobre homem prejudicar-se sozinho.

Apertado, tão apertado que faltava quase sangue nas veias —, o coração pulsava de forma bizarra dizendo algo a ele.

— Adeus pai. — Tito despediu-se abraçando o homem mais baixo em sua frente, já tendo os mantimentos e outras coisas pendurado nas costas.

— Tito, por favor, por favor filho. — Implorou Jael, chorando enquanto agarrava fortemente o corpo magro do primogênito.

As lembranças dolorosas da violência que fizeram ao tirar o jovem da sua aldeia da primeira vez martelavam na mente do homem velho.

Horas depois.

O corpo implorava: "pare, pare pelo amor do que você mais ama na vida".

As pernas pesadas e doloridas, o pulmão faltando ar e a visão embaçada.

Tito exausto e próximo ao palácio já. Aliviado pelo menos —  de ter chegado finalmente ao destino desejado.

Aquelas colunas brancas grossas e as grandes portas estavam diante dele, o palácio parecia mais quieto do que o normal... Estranho.

Nem Iduna e nem as guerreiras estavam como sentinelas ali, o que era motivo suficiente para que Tito desconfiasse da paz do lugar.

Entrou lutando contra o próprio corpo, tão exausto e com muita sede.

Ao empurrar a porta branca gigantesca, ele percebeu que estavam destrancados.

— Amenade. — Tentou chamá-la com o último fio da voz que tinha —, ao adentrar as extensões douradas, mal sustentando o corpo ereto.

O som de um choro invadiu o local, chegando até o humano que logo deduziu ser alguma delas.

— Iduna! Ierra! — Chamou as duas e só obteve o eco da própria voz em resposta.

Seguindo para os outros cômodos, não encontrou elas na cozinha e em nenhum outro cômodo, bizarro o silêncio ensolarado dali.

Porém, ainda não havia... Banheiro.

Tito seguiu para lá criando forças em suas pernas frágeis para correr.

Era Nad... Nad quem estava chorando desolada.

Parando em frente a porta do banheiro onde tomou banho há dias atrás, Tito encostou a orelha na porta a fim de confirmar seu chute.

— Nad. — Sussurrou estando mal por escutar tal ação vinda dela. Quis saber o por que aquilo estava acontecendo e se alguém... Tinha feito isto com sua amiga.

Seu coração doeu.

— Amenade, sou eu. — Disse mais alto para que ela escutasse em meio a seu choro descontrolado.

O choro diminuiu e fôlego foi tomado.

— Quer me contar o que houve? — Perguntou baixinho, já podia se ouvir sua voz por cima do choro cessado.

As águas da banheira fizeram som, Tito não entraria por saber que provavelmente ela estava nua em sua banheira, e a respeitava.

— Tito, é você mesmo. — Nad não acreditou que o seu amigo humano tinha feito todo aquele sacrifício para ir até ela... Por ela.

— Por que voltou... Poderia ter morrido. — Balbuciou confusa, a voz atravessou a porta junto com a ventania uivante.

— Eu senti que não estava tudo bem... Pelo visto estava certo. — Sentiu dor nas palavras proferidas.

Nad dentro do banheiro saiu da água e vestiu sua túnica branca.

— Não deveria estar aqui... As coisas não estão nada bem. — Não quis ser grossa, apenas prudente.

Sabia que se Tirso invadisse o palácio novamente, poderia haver uma tragédia.

Eu sei... — O peso da garganta voltou e Tito suspirou ressentido.

— Me conte o que aconteceu. — Pediu escorregando o corpo e ficando sentado atrás da porta.

Do outro lado, Nad encarava sua imagem no espelho e não enxerga a si mesma... Aquela não era ela, havia virado alguém diferente.

— Saber disto não mudará nada... Já passou, vá para casa, Tito. — Dispensou ajuda, mesmo o coração pedindo que desse brecha aquela conversa.

Tito não desistia fácil, era teimoso demais.

Não vou embora enquanto não tiver a certeza de que está melhor. — Deu uma pausa para pensar melhor.

— Criatura teimosa. — Replicou Amenade baixinho, dentro do banheiro, avaliando sua própria imagem.

— Pode me xingar, me mandar ir embora quantas vezes... Pode fazer tudo que vier à cabeça, não vai adiantar, Nad. — Garantiu Tito sem esperar respostas.

Amenade revirou os olhos e suspirou fundo, em seguida abriu a porta quase fazendo Tito cair sob o piso por estar encostado nela.

— Perdão, não sabia que estava aqui. — O ajudou a ficar de pé gentilmente, Tito sorriu ao contemplar aquela deusa belíssima que jamais conseguiria descrever a beleza.

— Sem problemas. — Respondeu batendo a roupa que não tinha poeira, porém estava dobra nas barras.

Amenade arrastou uma mecha molhada para trás da orelha tímida.

— Onde estão as outras? — Perguntou curioso quando se dirigiam até o quarto dela.

— Estão fazendo os preparativos para o festival. — Nad explicou, ainda com o olhar conectado ao dele.

— Festival? — Tito não entendeu.

— Sim, o festival é um ritual onde todos os habitantes de Sportarend participam, nele teremos a renovação dos nossos poderes e o agradecimento a Hudamá por tudo que nos proporciona. — Completou gesticulando levemente, Tito pensou sobre aquilo diversas vezes enquanto caminhavam e mais dúvidas surgiram na sua mente ansiosa.

— O que é este Hudamá? E me explique por favor... Você é a rainha destas terras ou somente uma habitante rica? — Tito ficou ainda mais confuso com as próprias perguntas.

Amenade sorriu singela.

— Hudamá é nosso espírito protetor, o guardião e provedor de todas as coisas e temos em Sportarend, tudo que precisamos pedimos a ele... E sim, sou a rainha e supervisiono as cortes. — A rainha satisfez a ansiedade por respostas do rapaz.

Ao chegarem no quarto dela, Amenade abriu a porta sem nem tocá-la e indicou que ele entrasse.

A vergonha gelou a coluna dele.

— Quando vai ocorrer o festival? Humanos podem participar? — Nad amava a curiosidade dele, então não tinha receio de responder suas dúvidas.

— Será depois de amanhã... Humanos podem participar, não há nenhuma regra que impeça... Entretanto, não podem se alimentar das comidas féericas ou dar ouvidos às vozes. — O desconforto chegou na voz dela ao citar as últimas palavras.

Tito avançou alguns passos e parou ao lado da rainha que buscava alguma roupa especifica em sua gaveta da cômoda.

Mesmo sentada sob a cama, ainda era muito mais alta e corpórea que ele.

— Vozes? — Nad sorriu fechado e achou a roupa que queria em meio a tantos trajes sutis e dignos de sua posição.

— Sim, elas são, na verdade, espíritos sem imagem que te atormentam se não tiver a alma forte o suficiente, precisava ignorar e seguir em frente... Às vezes até amaldiçoa-lás. — Respondeu vestindo suas diversas pulseiras de prata e calçando os chinelos.

— Onde elas habitam? Tem como escapar depois que cai em tentação? — Nad ficou em pé e encarou Tito meio sem jeito.

— Poderia se virar por favor. — Pediu tímida enquanto encarava indicando a roupa que precisava vestir.

Tito ficou todo avermelhado e assentiu confirmando.

— As almas féericas são tão resistentes a ponto de conseguir resistir a elas? — Continuou após virar de costas e se afastar alguns centímetros.

A luta do seu lado sensato para não virar e contemplar a vontade de suprir sua curiosidade, vezes a luta que tinha para deixar o lado sem vergonha e malicioso fazer tal coisa, gritava dentro de si.

— Depende muito, algumas não conseguiram resistir e incontáveis almas já foram aprisionadas no vale dos ossos pelas vozes atormentadas. — Nad sentia o peso daquela informação e transparecia para o mortal também.

Aquelas palavras fritaram o cérebro dele.

— Existe algo mais que possa ser feito para proteger a alma? Por que...

— Já pode se virar. — Murmurou Nad, já vestida, o vestido azul-escuro de veludo com detalhes em cinza na parte da clavícula e uma curta fenda na coxa direita lhe caiu perfeitamente.

Tito perdeu as palavras admirando e quase babando aquela visão.

— Tem sim, mas, é bem... Peculiar. — Desconfortável, Nad não soube a palavra certa para explicar.

— Gostaria de saber... Por favor, rainha. — Pediu no tom bem-humorado que tinha leveza.

Amenade abaixou a cabeça e deu risada.

— Não posso. — Replicou sentindo que aquilo não era assunto para discutirem.

Sabia que Tito ia insistir até que ela respondesse, porém, seria firme... A resposta deixaria os dois desconfortáveis.

Tito se aproximou e inclinou a cabeça para que ela lhe encarasse.

— Eu tenho vinte e três anos, não sou um tolo que precisa ser privado de informações Nad. — Proferiu agora mais sério, Nad teria que lhe dar as malditas respostas.

Avançando alguns passos, a rainha preencheu os pulmões com ar e criou forças para responder.

— Primeiro a criatura em questão tem que beber o sangue de uma outra titã com poder fortíssimo e força suficiente para ser imune a vocês, em seguida...

Amenade engoliu a seco desconfortável.

— Ficará somente entre nós está conversa. — Proferiu Tito ardendo em curiosidade.

A rainha penetrou profundamente os olhos dele com aquelas íris cinzentas.

— Os dois ou as duas... Ou os três, enfim... Tem que passar a noite juntos. — Respondeu finalmente ainda encarando Tito com um olhar indecifrável.

O humano entendeu imediatamente e ficou martelando mentalmente tal informação.

Ficou encarando o chão enquanto pensava a respeito; será que Amenade já havia feito tal coisa? Será que alguém ocupava o seu coração nobre com alguma posição realmente digna? Algum outro humano já esteve em sua vida? Será que rejeitou Tirso por não estar apaixonado por ele ou por... Tantas perguntas.

Tito não queria ter que usufruir desta proteção assim... Gostava de verdade da rainha e se fosse para ser... Seria do modo mais sensato.

— Por que não devo beber ou comer da comida féerica? — Questionou quebrando o silêncio gelado entre eles.

Amenade caminhou para fora e pegou na mão ele o levando consigo.

— Porque a bebida ferventa seu sangue e a comida é forte o suficiente para fazer os órgãos derreterem até virar gosma, somente feéricos podem beber... É feita exclusivamente para nós. — O rapaz ficou pálido só de digerir tal resposta.

— Vamos almoçar, deve ter sido longa sua viagem. — Convidou gentilmente enquanto seguiam pelos corredores iluminados.

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