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𖤩 ְ 𝆬 𝙲̈͟𝙰𝙿𝙸́𝚃𝚄͜𝙻𝙾 𝟼 ׁ 𝐍𝐨́𝐬 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐦𝐨𝐬 𝐚𝐦𝐨𝐫 ֪ ࣪ 𑁍

Sábado chegou de repente, e hoje Yūji acordou quando o despertador tocou às 09:00h da manhã. Além do barulho estridente, havia alguém batendo em sua porta. Ou melhor, alguéns, usando panelas e colheres de pau como se fossem alguma banda a ponto de derrubarem à porta de seu quarto de tanto que batiam.

— Meu Deus… — o Itadori ouviu um resmungo. Olhou para o lado e viu Megumi se aninhando em seu corpo mais uma vez — Eu só queria dormir — aquele biquinho em seus lábios fez Yūji sorrir, adorando essa visão pela manhã.

— Seus vermes imundos! — Sukuna gritou ao lado de fora, xingando os jovens que gritaram e saíram correndo após as ameaças do homem mais velho — Levanta essa bunda da cama, Yūji! — ordenou, sem paciência — É hoje que alguém sai morto dessa casa!

Itadori e Megumi gargalharam na cama, abraçando-se, prontos para levantar e organizar a residência, pois hoje é dia de festa.

No primeiro andar, Momo e Miwa enchiam os balões juntamente de Toge e Junpei, no tempo em que Mechamaru e Yuta ajudavam Choso a pegar as mesas e cadeiras para levar até o quintal da casa, em decorrência de um problema no dia anterior e somente puderam trazê-las hoje.

Maki e Nobara estavam montando o Pegue e Monte, resolvendo onde ficaria cada coisa. As irmãs de Megumi também entraram nessa para ajudar, além de ficar comendo na cozinha com os pais, uma vez que Satoru e Suguru vieram para fazer pipoca e maçãs do amor, tendo em vista que o Geto faz as melhores que Yūji já comeu em toda sua vida, e evidentemente,  o homem não deixaria seu querido genro na mão.

Satoru veio apenas pelo motivo de ser grudado com o marido e acabou sendo colocado para trabalhar, e agora se encontra fazendo desafios de quem consegue comer mais pipoca, com as filhas. Suguru apenas ignora a palhaçada do quarteto, afinal, tem mais o que fazer, embora ria internamente.

— Está desperdiçando meu dinheiro, Gojo? — Sukuna aparece de repente na cozinha, no exato momento em que Tsumiki joga a pipoca para o alto, na esperança do pai pegar.

Geto ri e finge que nada está acontecendo ao seu redor, continuando o seu trabalho.

— Eu? Jamais, Sukuna! — debocha, ajeitando seus óculos, vendo as gêmeas correrem para trás de si, no tempo em que Tsumiki vai ao encontro de Suguru.

Elas diziam que Sukuna era assustador e que lhe dava medo. Como um homem mal encarado de 2 metros de altura e puro músculo, não causaria terror em três adolescentes?

— Essas pipocas no chão significam o quê? — cruzou os braços, mantendo seu semblante sério quando Gojo passou os braços pelos ombros das filhas, despejando um selar em suas testas.

— Deixa de ser miserável — fez uma voz engraçada, tirando risadas das garotas, principalmente de Tsumiki, embora se mantivesse ao lado de Suguru — Vocês têm dinheiro até o cu fazer bico.

— Satoru, olha a boca! — o Geto repreendeu, ouvindo um “desculpas, vida”.

— Seu-

Sukuna foi interrompido por Yūji que chegou pulando em suas costas. — Irmãozão, abre um sorriso!

— Sai de cima de mim, moleque — Sukuna rodopiou com o garoto em suas costas, trazendo mais gargalhadas a quem estava na cozinha — Eu te mato.

Megumi, que veio consigo, foi até Suguru, abraçando o pai por trás.

— Bom dia, irmão — Tsumiki deseja, do lado esquerdo do Geto, mastigando uma maçã dada pelo homem.

— Bom dia, Tsu — fez carinho na bochecha da menina — Pai.

— Meu filhote! — sorriu, recebendo um beijo em sua face, apesar do garoto ter um pouco de dificuldade pela diferença de altura — Dormiu bem?

O trio iniciou uma conversa tranquila no tempo em que Satoru e as gêmeas gravavam Sukuna tentando retirar o irmão de suas costas, em uma cena tranquila pela manhã de um sábado ensolarado.

Do outro lado da casa, Maki e Nobara terminavam de movimentar os objetos de decoração para o fundo colorido, enquanto Momo e Miwa jogavam as bolas na piscina e os meninos penduravam os balões pelas pilastras.

Choso organizou a churrasqueira, pois ele e Sukuna ficariam por conta do churrasco. E embora o rosado tenha se recusado milhares de vezes, Yūji implorou ainda mais, e para Sukuna, era preferível fazer de uma vez do que ter o garoto perturbando o seu juízo.


Horas depois, tudo estava devidamente organizado. Yūji e os demais colocaram suas roupas de banho e foram se divertir na beira da piscina. Os demais convidados chegaram aos poucos, e Choso os recebia com um sorriso largo, diferentemente de Sukuna que revirava os olhos a cada pessoa que passava pela porta de entrada da área de lazer.

Alguns professores marcaram presença no aniversário do rosado, que ficou contente ao ver Nanami e seu esposo, juntamente da filha pequena. Tōdō, o educador na matéria de Educação Física, sorriu abertamente ao visualizar a silhueta do Itadori no meio dos demais.

— Yūji! — gritou, chamando a atenção dos outros que sabiam da personalidade histérica do homem — Feliz aniversário, garotão — correu na direção do menino que arregalou os olhos ao ver aquele homem gigante vindo até si com os braços abertos.

— Meu De-

Itadori foi interrompido no segundo que Aoi lhe abraçou fortemente, fazendo-o sentir que suas costelas iriam quebrar, enquanto era assistido pelos convidados que apenas riram da cena, especialmente seus amigos.

— Aqui está seu presente, Yūji — alegremente, Tōdō entrega a pequena caixa embalada com um papel de presente azul e um laço branco no topo, após soltar o menino que tossiu um pouco.

— Obrigado, professor — agradece, suspirando brevemente, balançando a cabeça em negação.

— Vamos colocar uma música, pessoal! — Maki se pronuncia, indo até à caixa de som, pronta para colocar sua playlist da Lana Del Rey enquanto Suguru e Megumi traziam o restante da comida para colocar na mesa.

— Ah, não. Nem vem colocar essas músicas de velório — Nobara puxou o aparelho celular das mãos da Zen’in que arqueou uma sobrancelha, indignada.

A dupla iniciou uma pequena discussão sobre o que os convidados iriam ouvir. Sukuna revirou os olhos ao ouvir a briga das meninas. — Olha em que situação esse garoto me coloca — resmungando, o de fios rosa virou os pedaços de carne de porco que exalava um cheiro delicioso.

— Você reclama demais — Choso riu, colocando os pães de alho para assar ao lado das asinhas de frango — Deixe as crianças se divertirem.

— Crianças? — retrucou, indignado.

Miwa e Momo foram de encontro a dupla, tirando-lhes o controle do som, dizendo que ambas acabariam com a festa antes dela começar. Itadori apenas soltava gargalhadas com os amigos, enquanto conversavam sobre tudo e nada.

Megumi aproximou-se do namorado e o puxou de canto. — O que foi, Mi?

— Fique mais perto de mim.

As feições do Fushiguro fizeram Yūji sorrir instantaneamente. Desde quando começaram a namorar, o garoto tem sido bem grudento e carente, algo que o Itadori aprecia carinhosamente.

O maior o puxou de encontro aos seus braços. Megumi foi abraçado por trás, podendo sentir calor com o corpo alheio, e era tão bom. Gostaria que tivesse sido desta forma desde muito tempo, todavia, o medo de acabar perdendo um amigo acabou falando mais alto.

— Quem imaginaria que veríamos isso?

No outro canto da festa, Kento comentou com seu esposo que brincava com a filha na beira da piscina, na parte mais rasa. A garotinha que dividia os traços entre os pais, encontrava-se enrolada em sua bóia, usando um chapéu colorido para se proteger do sol.

— Demorou, porém, aconteceu — Yū responde com seu sorriso rotineiro, fazendo com que o loiro desviasse seu olhar dos jovens e o visualizasse — Não foi muito diferente com nós dois, querido.

Nanami ergueu sua mão e deslizou pelo rosto do esposo, que se aninhou na pele quente, trocando olhares apaixonados. A menina de maiô rosado riu com a cena amorosa dos pais, tendo a atenção de ambos que riram consigo, trazendo-a ao seu encontro.

— Jovens e apaixonados — Satoru comentou ao aparecer do lado de Sukuna, juntamente com Suguru.

O rosado o encarou e suspirou profundamente, cortando alguns pedaços de carne para que todos pudessem se servir.

— Eles são um belo casal — Choso se pronunciou — Sempre imaginei que um dia eles ficariam juntos.

— Faço das suas palavras as minhas — Suguru comenta em seguida, observando o filho conversando com os amigos enquanto Yūji fazia carinho em seu cabelo — Você não concorda, Sukuna? — cutucou.

— Tolice — responde curto e grosso.

Os demais sorriram e começaram a dialogar sobre coisas de trabalho.


Pela tarde, a festa ainda continuava. Havia alguns que tinham bebido além da conta e estavam dançando enlouquecidamente, especialmente Tōdō e Satoru que pareciam não conhecer a palavra “limites”. Megumi se sentia envergonhado por ver o pai rebolando em cima da mesa, “sensualizando” para Suguru que gravava tudo, juntamente das filhas.

Yūji não ficava atrás. Como o aniversariante, se juntou a dupla e começou a fazer alguns passos de dança esquisitos que fizeram Choso entrar na onda, chamando Sukuna que friamente ignorou, sentado perto da churrasqueira tomando seu vinho, observando a baderna que sua casa se encontrava.

Os jovens caíram na piscina e começaram a cantar, se abraçando por algum motivo não aparente, e o Fushiguro foi puxado por Yuta de repente. — Vem! — o maior chamou, pois, ele era o único fora da diversão.

A música alta tocava no som sem parar. Megumi teve que pedir para o amigo falar mais alto, pois não conseguia entender. — Eu disse para você vir se divertir com a gente na piscina.

Megumi negou e puxou sua mão de volta, só não contava que Yuta o pegaria no colo e o jogaria na piscina.

— Senhor… — Nanami balançou a cabeça em negação ao visualizar a cena do Fushiguro correndo atrás do Okkotsu na água, no tempo em que Nobara cantava junto com Maki, a ponto de imaginarem que não teriam voz no dia seguinte, de tanto que gritavam.

Junpei, Miwa, Momo e Mechamaru brincavam de briga de galo em uma parte da piscina, ignorando o fato de Toge estar boiando ao redor deles, como se estivesse em um perfeito transe, embora Megumi esteja ameaçando seu namorado de morte.

Itadori deu um gole na sua bebida e desceu da mesa, deixando os mais velhos brilharem sozinhos. Pode notar que todos estavam se divertindo à sua maneira, e aquilo era o mais importante. Ainda dançando, seguiu até o irmão mais velho, passando por Choso que pegou a filha do casal no colo, brincando com a menina que sorria.

— Sukuna, me faz um pratinho de comida, por favor? — pediu, mostrando beiço, recebendo aquela encarada rotineira.

— Você não tem mão? — cruzou os braços, cerrando os olhos.

— Nem no meu aniversário você deixa de ser chato — Yūji desviou o olhar, chateado pelo irmão sempre ser ignorante — Não precisa fazer nada. Obrigado! — se retirou e foi brincar com os amigos na piscina.

Sukuna resmungou e se levantou, xingando o garoto mentalmente.

Megumi parou de correr atrás do amigo quando viu Yūji entrar na água. Logo o foco de ambos mudaram e cada um foi para perto do companheiro instantaneamente. Fushiguro notou que o mais novo parecia um pouco triste. O casal sentou-se na borda da piscina, abraçando-se de lado.

— O que houve? — Megumi sussurrou no ouvido de Yūji que pegou em sua mão, distribuindo beijos na carne gélida por conta da água.

— Não é nada… — olhou nos olhos azuis do companheiro que lhe transmitiam uma paz indescritível.

Efeito Megumi. Como dizia o próprio Itadori.

— Tem ce-

— Toma.

Fushiguro foi interrompido pela voz onipotente de Sukuna que assustou Yūji ao ver o prato de comida sendo posto perto de sua face. O mais novo Itadori ergueu seu rosto e viu Sukuna com a expressão fechada, todavia parecendo se sentir culpado por algo.

— Obrigado, irmão — abriu um sorriso amável, pegando o objeto com cuidado.

Sukuna logo saiu de perto do casal, deixando Megumi surpreso pela sua atitude, notando que Yūji não estava com a cara triste de antes. Assim, decidiu deixar isso de lado, pois sabia que o “motivo” veio de encontro ao namorado e pediu desculpas, embora fosse de seu jeito.

Megumi focou seus olhos no companheiro que parecia faminto, saboreando a comida feita pelos irmãos, que por sinal era maravilhosa. Admitia. O garoto mais velho começou a pensar em como tudo aconteceu tão rápido, desde quando confessaram seu amor e começaram a namorar.

Isso fez com que Megumi imaginasse que poderia ter sido assim há muito tempo, se suas atitudes fossem diferentes. No entanto, as coisas acontecem por um motivo, e talvez isso tenha sido um grande aprendizado para ambos. Agora, eles sabem que o diálogo e a compreensão são a base para qualquer relacionamento bem-sucedido.

Yūji e Megumi farão dar certo.

Passe um verão ou a vida inteira comigo
Spend a summer or a lifetime with me
Deixe-me levá-lo ao lugar dos seus sonhos
Let me take you to the place of your dreams
Conte-me, você sente o amor?
Tell me, do you feel the love?

Fim.
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Gostaram? Espero que sim! Embora seja uma curta e rápida história, gostei de escrevê-la, tendo em vista que nunca havia escrito sobre algum shipp de JK.

Fiquem bem e até breve💜

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