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Capítulo 8


Jade Evans

Atualmente| Los Angeles.

Hoje é finalmente sexta-feira. Após ter tido uma semana corrida e cansativa, eu mereço um pouco de paz. Tenho duas opções: a primeira é ficar em casa e assistir a um filme, ou sair com as meninas para beber algo em um barzinho.

Acho que ambas as opções têm seu charme. Se eu decidir ficar em casa, posso preparar algo gostoso, me aconchegar no sofá, me perder em uma boa série. Além disso, não tem nada melhor do que maratona com pipoca e docinhos !

Mas por outro lado, sair com as meninas pode ser uma ótima oportunidade para relaxar e colocar a conversa em dia. Sempre é bom rir e aproveitar a energia de um barzinho animado.

Chego em casa um pouco mais cedo, tomo um banho demorado, lavo meu cabelo e faço até skincare. Saí até relaxada; lido tanto com os problemas mentais das pessoas que, às vezes, acabo me deixando por último.

—Se arruma rápido, vamos sair para um barzinho e a Anna está chegando aí —Ayla entrou no meu quarto e se sentou na minha cama. Ela vestia uma calça de couro preta e uma blusa social branca, junto com um par de saltos pretos.

—Ok, vamos a qual barzinho? — Pergunto, abrindo meu armário e começando a procurar uma roupa. Coloco um vestido preto e um par de tênis. Passei a semana inteira de salto; meus pés precisam de descanso dos calos.

—A Anna vai nos encontrar lá ou vai vir para cá? —Já arrumada, olho para mim mesma no espelho e não estou nada mal.

—Ela disse que nos encontra lá. É um pouco longe, ouvi dizer que o barzinho abriu recentemente. —Ayla se levanta, abrindo a porta, e eu a sigo.

—Enfim, a Anna, sempre nos mostrando lugares diferentes por Los Angeles.

Dei uma risada, e Ayla concordou. Enquanto Anna dirigia pelas ruas vibrantes de Los Angeles, a cidade parecia ganhar vida ao redor delas. As palmeiras balançavam suavemente ao vento, e o sol começava a se pôr, pintando o céu com tons de laranja e rosa.

Assim que chegamos ao barzinho, vimos Anna nos esperando na porta, com um sorriso caloroso no rosto. O lugar parecia bem tranquilo, envolto por uma atmosfera aconchegante. As paredes eram decoradas com madeira escura, e várias luzes amarelas penduradas no teto criavam um brilho suave, iluminando cada canto do espaço. Atrás do balcão de bebidas, uma prateleira repleta de garrafas coloridas brilhava sob a luz, refletindo uma paleta vibrante de tons. A enorme janela permitia que a luz da cidade externa entrasse, enquanto do lado de fora as pessoas passavam

— Lugar bonito! Achei que você fosse levar a gente para comer hot dog igual daquela outra vez —Fala Ayla, sorrindo para Anna.

—Ah, para! Foi só uma vez! - Anna se defende enquanto a abraça. —Espero que aproveitem o lugar e vamos aproveitar a noite, queridas.

Sua voz sai carregada de alegria e ela caminha em minha direção, me abraçando forte. Entramos no barzinho e procuramos uma mesa vazia; não foi muito difícil, o lugar estava um pouco vazio, e eu agradeci, odiaria ter que ficar em pé. Nós nos sentamos um pouco afastadas do centro. Um garçom logo veio nos atender e Anna não deixou que pedíssemos comida logo de primeira, alegando que seria melhor beber primeiro para depois comer.

—Como está a tia Francesca? Minha mãe estava perguntando, disse que não consegue falar com ela —Anna me pergunta assim que o garçom sai.

—Ela está bem. Disse que iria fazer um trabalho comunitário no México, mas eu duvido muito. —Minha mãe é estilista, mas passa a maioria do tempo em ONGs ou em algum bar. Meus pais se separaram assim que fiz 9 anos; minha mãe não foi muito presente. Quem me criou mesmo foi meu pai; minha avó diz que desde que nasci, eu virei a vida dele. E de fato, é verdade. Meus pais, quando eu nasci, estavam na faculdade; minha mãe acabou me deixando com meu pai, dizendo que não seria uma boa mãe. E meu pai? Bom, ele me criou bem enquanto minha mãe ia para festas.
Ele sempre se esforçou para me dar uma boa educação e me ensinar valores que considero essenciais. Apesar de ter crescido com a ausência da minha mãe, eu não sentia falta dela. Meu pai fazia o possível e o impossível para que eu me sentisse amada e valorizada. Ele estava sempre presente, na escola, faculdade...A figura da minha mãe sempre esteve presente de uma forma distante, como uma sombra que aparecia de vez em quando. Eu a via em fotos, em lembranças de pessoas que a conheciam, e ouvia histórias dela. Meu pai nunca deixou de mencionar ela e ter fotos pela casa como se fossemos uma família feliz. Mas apesar de tudo, meu pai ainda a amava, e ele finge esconder que não se encontra com ela, achando que não sei de nada.

—Vou falar para minha mãe, ela está doida para falar com ela sobre um vestido que elas combinam de fazer — Anna pega seu celular e começa a digitar algo. Às vezes, eu queria que minha mãe fosse mais como a irmã dela.

                             ✦✧✦✧

O bar era um lugar bem legal. As meninas e eu já havíamos bebido um pouquinho e nossa pizza chegou; estávamos morrendo de fome.

—A comida daqui lembra muito uma que comi na Itália, é bem gostosa. Realmente, um ótimo bar com comidas italianas —Anna comentou enquanto comia seu pedaço de pizza.

—Realmente, muito gostosa —Digo, dando um gole na minha cerveja.

—Por falar em Itália, sabia que o Zayn é meu chefe? —Ayla soltou, olhando para Anna com malícia. Eu reviro os olhos, vendo que elas já vão começar novamente com esse assunto.

—Sério? —Anna abre um sorriso. — Jade, ele realmente te persegue.

—Cala a boca, são só coincidências, nada demais —Pego mais um pedaço de pizza.

—Coincidências? Cara, então é muita coincidência ele ser chefe da sua melhor amiga.

—Se o Zayn soubesse que Ayla era minha amiga, acredito que ele não teria ficado tão surpreso quando me viu.

—Então andam se vendo? —Seus olhos brilham em curiosidade, e eu bufo.

—Não, o vi semana passada e ainda te contei o que houve.

—E aí, vai transar com ele novamente? —Pergunta Ayla com interesse. Por que acham que eu vou dar para ele só porque nós nos reencontramos?

—Não, ele era suspeito de um crime; porém, ele não viu nada. Só que, devido ao histórico do tio dele que o criou, os investidores estão desconfiando de algo. E outra, mas isso não sai daqui —Falo, olhando para os lados. —O FBI acabou encontrando algumas provas e deve abrir uma investigação em sigilo para pegá-lo de surpresa.

—Você deu para um criminoso, Jade? — Anna dá risada e eu acerto um tapa em seu braço. — Tá, desculpa aí.

Pego mais um pedaço de pizza e vejo um homem perto de nós, trazendo nossa próxima pizza.

—Mas isso me lembra de uma coisa: o sobrenome dele não é estranho, Paganini... Sabia que tem um artigo famoso com esse nome? — Ela pega seu celular e começa a digitar. Passa uns cinco minutos e ela vira o celular para nós. —Achei! A família Paganini, fundadora do hospital Speranza, sofreu um acidente de carro há 10 anos atrás, onde o CEO da época, Zade Paganini, acabou falecendo e seu filho, que estava no carro com ele, Zayn Paganini, sofreu graves fraturas.

—Garota, você faz bem o seu trabalho! —Ayla fala, surpresa. Anna se formou em Jornalismo e passa quase todas suas folgas lendo casos antigos; eu nunca mais vou reclamar.

—Ele tem mesmo uma marca nas costelas, ele me disse que sofreu um acidente quando era mais novo e teve que usar pinos —Digo a elas, e Anna continua lendo o artigo no celular.

—-Sabia que o carro explodiu? Porém nunca conseguiram achar restos mortais do pai dele? O fogo foi tão quente que só conseguiram tirar Zayn antes de explodir tudo.

—Isso deve ter sido pesado —Ayla Comenta, e eu concordei com a cabeça.

—Sim, é verdade, mas o que é estranho é que em menos de um mês, o tio dele, Kaleb, assumiu tudo, e o Zayn só herdou o hospital. O pai dele era podre de rico e tinha vários patrimônios e ações —Anna fala, deixando o celular de lado e bebendo mais um pouco de cerveja.

—Pode ser que só não esteja no nome do Zayn. Sabiam que tem alguns imóveis somente com o nome do meio dele? Castelli... —Conto a elas o que acabei lendo na ficha que o investigador Duarte me deu para que eu guardasse.

—Castelli? Esse nome não me é estranho —Ayla parece pensar e eu a olho curiosa. Zayn tem um grande mistério o cercando; ele não é uma boa pessoa. FBI, polícia, suspeito de crime, onde estava... Várias acusações apontam algo sobre ele, mas ele sempre se safou. É impossível não estar envolvido com algo errado.

—Boa noite, meninas. Desculpa por atrapalhar a conversa de vocês, mas eu estava ali no balcão e não pude deixar de reparar nessa linda mulher — Um homem parou ao lado da mesa e fixou seu olhar em Anna.

Ele era alto, com cabelos pretos e olhos verdes. Ayla e eu nos olhamos; Anna sorriu para o homem.

—Uma cantada um pouco barata, não? —Anna o responde, enquanto ele segura uma garrafa de vinho na mão.

—Me desculpe, é que não fazia ideia de como chegar aqui. Apenas tomei coragem e vim. — O homem abre um sorriso. —Te achei muito linda e não pude perder a oportunidade de te chamar para tomar um vinho comigo. A propósito, me chamo Alexandre, mas me chamam de Alex.

—Só um vinho? — Anna pergunta com interesse.

Olho para os dois e depois para Ayla, que entende o sinal. Vamos deixar Anna aproveitar; não é sempre que ela aceita tomar um vinho com um cara. Alexandre é bonito, me parece até um pouco familiar.

—Certo, apenas um vinho... -Anna se levanta da cadeira e nos olha. —Eu já estou de volta, meninas, não vão nem sentir minha falta. —Vejo-a morder os lábios, contendo um sorriso, começando a seguir Alexandre.

—Perdemos uma soldado — Ayla fala, pegando a garrafa de vinho que Alexandre deixou na mesa. —Mas pelo menos ele foi simpático e deixou um vinho aqui.

—Acho que é até bom; Anna não transa com alguém desde que ela estava se envolvendo com Cléo, ou seja, há uns dois meses — Respondi enquanto ela abria o vinho e colocava em nossos copos.

—Viva a noite das meninas, então, vamos brindar!

Concordo, pegando meu copo e vendo-afazer o mesmo.

—Mas enfim, porquê você e Zayn não ficaram juntos? —Ayla me questiona, sorrio sem mostrar os dentes e respondo:

—Por que foi apenas sexo casual, e não acontecerá novamente.

Vejo um sorriso sacana brotar em seus lábios, mas antes que fale algo, enfio um pedaço de pizza em sua boca.

—Boca fechada não entra mosquito Ayla.

Ayla faz uma careta enquanto mastiga, mas não consegue conter o sorriso malicioso que se forma novamente. Depois de engolir, ela me lança um olhar travesso.

—Você sabe que esse tipo de coisa nunca é apenas sexo casual, não é? — Ela provoca, piscando para mim.

Eu reviro os olhos, tentando manter a seriedade.

—Sério? Não quero complicações agora, Ayla. Está tudo tão perfeito do jeito que está.

Ela cruza os braços e se recosta na cadeira, avaliando minhas palavras.

Pego outra fatia de pizza e dou uma mordida, tentando ignorar a faísca de emoção que surge ao pensar em Zayn. Apenas um curto momento e o sorriso dele invade minha mente.

—Olha, Zayn é complicado. Ele tem sua vida, e eu tenho a minha. Não quero ser mais uma história passageira para ele —Respondi, tentando convencer não só a Ayla, mas a mim mesma também.

Ayla arqueia uma sobrancelha, claramente não satisfeita com minha explicação.

—Não se preocupe, amiga. Às vezes, as melhores histórias começam com um pouco de complicação. —Observa com um olhar significativo, como se estivesse esperando que eu visse além da superfície.

—Você deveria usar seus conselhos com o Leandro, e não comigo que só transei com um cara. —Ela revira os olhos, desvio meu olhar dela, procuro Anna, que simplesmente sumiu do Bar.

Vou te contar, hein? Achei que seria uma noite de meninas.

No dia seguinte, quando acordei e vi que era 13h da tarde. As biritas de ontem fizeram efeito. A luz fraca do sol filtrava-se pelas cortinas pesadas do meu quarto, e a memória das risadas da noite anterior parecia um eco distante, longínquo e quase irreal. Anna não apareceu na hora combinada, e a ausência dela apenas aumentou a inquietude, sem dar mais nenhum sinal de vida. O telefone vibrou na mesa de cabeceira, e meu coração disparou. Era uma mensagem dela:

"Preciso te contar como aquele cara de ontem foi gostoso."

Aquela puta iria me ouvir! Some durante 15 horas, não respondeu nenhuma ligação minha. Digito rápido uma resposta enquanto me sento na cama.

"Você some por horas e é isso que tem para me dizer?"

Acertei um emoji de raiva depois de enviar a mensagem.

Logo seu nome brilhou na tela; estava me ligando. Com certeza iria me contar como o cara de ontem foi bom, mas ela sumiu assim que amanheceu.

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