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Capítulo 5


   Jade Evans

Dois anos atrás. | Itália

Não sei por que decidi ceder à aquele maluco; ir tomar café com Kairós não estava nos meus planos, mas parece que aquele descarado tem algo, mas sejamos sinceras, ele é apenas um homem bonito usando métodos de sedução, porém havia algo nele que me intrigava. O jeito que ele falava, com aquela confiança quase palpável, e seu olhar profundo que fazia parecer que ele guardava segredos. Mesmo sabendo que sua abordagem era apenas uma jogada de charme, não consegui me desvencilhar da curiosidade que ele despertou.

Contei para Anna o que havia acontecido e ela disse que isso era óbvio, que ele está interessado e talvez eu devesse dar uma chance a ele, estamos na Itália, que eu deveria aproveitar as férias e curtir um pouco, porque quando chegar em Los Angeles tudo voltará ao normal. Por um lado, Anna tem razão; eu deveria aproveitar, só trabalho o tempo todo, e nem tempo para me envolver com alguém tenho, desde que abri minha clínica só penso nela e nos meus pacientes 24h por dia. É com essa coragem que me encontro em um carro indo até o endereço do cartão que Kairós me deu.

Enquanto o carro deslizava pelas ruas da cidade, a beleza de cada paisagem me faz questionar se realmente estou pronta para deixar a razão de lado, mesmo que por um momento. Pensei sobre o que Anna disse; talvez fosse o momento perfeito para arriscar.

Vejo o táxi parar onde pedi, desço do mesmo e vejo dois seguranças em um portão enorme, será que estou no lugar certo?

—Olá, bom dia, poderia me informar se há alguma cafeteria por aqui? — Me aproximo de um dos seguranças que me encaram e um deles me responde :

—Claro senhora, é só entrar por esse portão menor e seguir reto. Logo a senhora chegará lá.

Agradeço e entro pelo portão, começando a caminhar como ele me indicou.

Não parece uma cafeteria, mas sim um vinhedo, daqueles que fazem degustação de vinho. Caminho mais um pouco e percebo que a plantação de uvas é realmente muito grande, pois não consigo ver o fim, onde encontrar  esse homem?

Olho ao meu redor e vejo um coreto e mais atrás, há uma construção que parece uma casa antiga, típica de filmes clássicos e de histórias antigas. Ando até o Coreto e vejo algumas pessoas vestidas com um uniforme cinza e alguns homens trajando roupas de mordomos. Parece um restaurante com temática antiga.

Neste momento, vejo uma mulher se aproximando de mim.

—Bom dia, a senhora é a convidada do senhor Paganini?

—Sim, poderia me dizer onde o encontro? —Pergunto e ela estende a mão para o Coreto e começa a andar.

—Me acompanhe.

Sigo a mulher passamos pelo coreto, começamos a nos dirigir para o restaurante atrás.

Quando entramos percebo que me enganei, não é um restaurante. Porra é uma casa, porra é a casa dele. A mulher sorri e para de andar assim que chegamos à sala, onde há grandes sofás pretos e uma mesa de centro de vidro.

Angelo, que bom que chegou, Bem-vinda a minha casa. Pronta para o café? — Vejo Kairós descendo as escadas com um sorriso em seus lábios. Caí em uma armadilha desse cafajeste.

—Serio? Sua casa?—Pergunto e o vejo se aproximar. Ele estava com uma calça preta de linho e uma blusa do mesmo tecido, mas na cor branca.

—Sim, porque a surpresa?— Vejo-o se aproximar mais de mim, e se curva deixando um beijo em cada bochecha, típico italiano.

—Achei que iríamos a uma cafeteria e não à sua casa.

—Ah, mas eu montei uma cafeteira só para te receber. — Kairós fala bem próximo ao meu ouvido e afasta.

—Não era mais fácil me levar para uma cafeteria,ao invés de montar uma? —Esse papinho de cafajeste, sei não hein.

— Não, é mais fácil eu montar uma onde vai atender todos os meus desejos e os seus. —Analiso e ele se afasta mais um pouco—Vamos, vou te levar até lá.

Kairós começa a andar para fora da casa e segue rumo ao coreto, onde está diferente. Ele para, se vira ficando ao meu lado e fala:

— Pode subir primeiro.

Vejo que tem uma mesa agora e louças alinhadas em cima, uma mulher e um homem em pé,um de casa lado da mesa. Subo os degraus e sinto ele atrás de mim.

O homem puxa a cadeira para que eu me sente, Kairós puxa sua cadeira se sentando de frente para mim.

—O que quiser comer, pode pedir. Katherine e Nero são chefes de estrela Michelin. —Ele diz me olhando e depois vira para Nero —Pode fazer um croissant e um café.

Nero concorda com a cabeça e desce os degraus caminhando para a casa.

—Gostaria de panquecas doces e um suco de laranja. —Sorrio para Katherine, que segue o mesmo rumo que Nero.

—Quero conhecer mais de você.— Kairós pega em meus dedos e leva até seu rosto, depositando um beijo.

—Por quê? Acredito, que para as suas intenções, não precisa me conhecer melhor. — Tiro delicadamente minha mão das sua, ainda o olhando.

—E quais seriam minhas intenções? — Sua pergunta soa com mais interesse.

—Sabe que não precisa bancar o apaixonado para querer comer alguém, não é? — Kairós dá um sorriso de canto e se aproxima um pouco dizendo:

—E quem disse que estou bancando o apaixonado? Poderia ter feito isso na noite que te conheci.

—E por que estou aqui?— pergunto, com interesse.

— Por que eu quero te conhecer melhor...

Antes que eu possa responder, os chefes chegam com o café e mais algumas comidinhas, como eles puderam ter sido tão rápidos?

Levo o copo de suco até a minha boca e dou um gole.

—Me diga então, o que quer saber. — Falo vendo ele também beber de seu café.

—Está solteira? —Ele é bem direto, não é?

—Se não estivesse, não teria vindo aqui. — Dei um sorriso para ele.

—Verdade, trabalha com o quê?—Pega um croissant e leva até sua boca.

— Sou psicóloga e você? Com o que trabalha? — Peguei o garfo e a faca cortando a minha panqueca.

—Sou dono de um vinhedo.

—E o que o dono de um vinhedo estava fazendo em um guia turístico? — Questiono ele e o vejo sorri mais uma vez.

—Comprei o vinhedo recentemente e vim conhecer a cidade.Mesmo sendo italiano não conheço tudo.

— Entendo, bem interessante.O vinhedo é bem bonito.

—Gostou?

—Sim, é bem grande e bonito. —Bebi  um pouco de suco.

— Se quiser posso te levar para dar uma volta por aqui. — Deu uma piscadela para mim.

—Claro, eu adoraria. — Sou simpática.
Olho para ele, que desvia o olhar para o lado; ele é muito bonito.

Acho que não tem problema eu querer transar com ele, afinal estamos na Itália, seria um desperdício essa oportunidade passar.

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