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Capítulo 3


Jade Evans

Dois anos atrás | Itália

—Sério, Abigail? Não tinha outro nome para você pensar? —Anna me perguntou enquanto andávamos para a pousada. Nós iríamos tomar um banho e depois ir jantar em um restaurante próximo.

—Kairós me deixou toda desconcertada, me olhando daquele jeito. Você queria que eu falasse o quê? Não iria dar meu nome verdadeiro para um cara que nem conheço e ainda disse que já tinha nos visto, e não éramos estranhas.

—Ele te deixou desconcertada, foi? Deve ser porque ele estava te fuzilando com o olhar, mas você que estava o encarando primeiro desde que chegou. E, depois, ele veio e você simplesmente não aceitou o convite dele para jantar.

—Não quero mesmo, ele é um desconhecido que mencionou que nos conhece. Meu bem, eu sou psicóloga, aquele ali pode ser muito bem um doido, viu?

Anna riu enquanto entrávamos no hall da pousada. O clima estava fresco na cidade, era uma noite clara e calorosa, típica de um verão italiano.

Nosso quarto ficava no segundo andar do prédio. O espaço era bem amplo, havia duas camas estilo king size, um guarda-roupa embutido, além de um banheiro que tinha uma banheira divina. Tudo era bem rústico e minimalista.

Sentei na cama, tirando as sandálias, e percebi que deveria ter usado realmente um tênis; meus pés estavam me matando.

Vi Anna entrar no banheiro, cantando uma música da Rihanna enquanto dançava toda desengonçada. Dei uma risada vendo ela, e comecei a pensar na roupa que iria usar. O clima estava ótimo e achei que um vestido cairia super bem. Aproveitei para ir até a varanda e peguei meu celular para responder às mensagens da minha melhor amiga, que, em vez de tirar férias comigo, foi para a Escócia visitar os pais.

—Você acha que ele vai nos encontrar? —Perguntou Anna já arrumada. Peguei minha toalha e caminhei para o banheiro.

—Acho que é papo furado, ele deve ser um cafajeste.

—Mas você se interessou por ele.— Anna disse, dando um sorrisinho de lado.

—Querida, vamos parar de falar disso? Parece que você está mais interessada que eu. — Digo alto entrando no banheiro, e ligo o chuveiro.

Só quero que este seja um ótimo mês de férias e que tudo aconteça tranquilamente.

                          ✦✧✦✧

—Boa noite, tenho duas reservas no nome de Jade Evans. —Falo ao homem alto de terno que estava com um tablet na mão.

—Boa noite, senhoras! A mesa de vocês é a 7. Tenham um ótimo jantar.

Ele abriu a porta para nós, e agradeci com um sorriso. Segui para a mesa indicada, que era pequena. Nós sentamos e eu observo melhor o ambiente ao nosso redor, era vibrante e acolhedor. As paredes estavam adornadas com azulejos coloridos e alguns quadros de pinturas que se destacavam. A iluminação era suave, com lâmpadas penduradas, criando um clima agradável e intimista.

O forno de lenha, localizado à vista, era o coração do lugar, com suas chamas dançantes e o cheiro irresistível de comida fresquinha.
Pego o cardápio de cor azul que parecia couro, e o abro vendo o menu.

—Pizzas ou pasta? —Perguntei, olhando para Anna.

—Eu acho que seria legal pedir pasta e um bom vinho, seria mais gostoso, não acha? —Ela sugeriu, ainda olhando para o cardápio.

—Pede a pizza.—Ouvi uma voz rouca no meu ouvido e, quando me virei, vi Kairós com um sorrisinho no rosto. —Falei que te encontraria.

—Você andou nos seguindo? —Ignorei a sugestão dele e olhei para Anna. — Acho que pasta seria uma ótima escolha. Vamos pedir.

—Te seguindo? Jamais, não preciso disso. —Ele abriu aquele sorriso safado e apontou para um homem no fundo. —Está vendo aquele homem grandão ali no forno a lenha? É meu primo, aquele que foi me buscar.

—Legal. —Dei um sorriso e olhei novamente para o cardápio.

—E eu estou aqui para anotar seu pedido. Quer a pizza à moda do chef? — Olhei para ele e vi que continuava impecável, agora com outra roupa totalmente diferente, mas ainda assim, usando preto. Não posso negar o quanto ele é bonito.

—Pasta, quem sabe, numa próxima eu aceite sua sugestão. —Disse, olhando para ele e sorrindo. —E quero com vinho.

—Ok, trarei o que a bela dama quiser. —Kairós se afasta com o pedido,e vejo Anna sorrir.

— Calada, Annabeth. — Eu a encarei com os olhos sérios, e ela ergueu as mãos em rendição.

Outro garçom trouxe o vinho, que era ótimo. O restaurante estava cheio, e algumas pessoas conversavam até alto demais. Via Kairós de longe, conversando com seu amigo. Não posso negar que ele é muito gostoso.

—O que acha de irmos a uma praia amanhã? —Anna perguntou, me tirando dos pensamentos, e eu considerei a ideia.

—Seria uma ótima ideia. Poderíamos ir pela manhã e, durante a tarde, vi que tem um museu. Poderíamos ir, e à noite uma festinha? Só que acho que teríamos que ir para a cidade vizinha. O que acha?

—Acho uma ótima ideia! Precisamos procurar festinhas, caso não tenha, ouvi dizer que tem uma cidade vizinha onde rola umas. — Ela sorriu, e eu concordei, degustando mais do meu vinho.

—Combinado. — Falei, vendo o garçom trazer uma mesa de frios.

—O Senhor Paganini mandou entregar essa mesa de frios, ele disse que é cortesia para as belas damas.

Olhei para Kairós e o vi sentado no balcão. Ele levantou a taça para mim e sorriu.

—Ele está tão na sua prima.- Vi Anna pegando os queijos e enfiando na boca.

Erguei minha taça na direção dele e sorri. Acho que talvez uma transa me faça bem. Passei quatro anos namorando Colen e terminei há seis meses, mas até agora não me permiti sair com ninguém; sempre fico achando que continuo em um namoro.

Peguei um queijo e comi. Estava bem gostoso e nossos pratos não demoraram a chegar.

—Realmente, a pasta daqui é ótima. — Anna falou, sorrindo enquanto comia, e eu bebi mais vinho.

—Podemos vir mais vezes, se quiser.

Falei, e ela me olhou desconfiada.

—Não vou nem perguntar o porquê.

Sorrir com sua resposta e continuei comendo.

Durante o jantar, senti-me sendo observada quase o tempo todo e, sempre que procurava quem era, ele ainda estava sentado, bebendo vinho e me encarando. Olhei novamente, e nossos olhares se encontraram. Ele estava com um cigarro entre os dedos, suas unhas estavam pintadas de preto e ele tinha muitas tatuagens nas mãos. Na verdade, acho que ele tem muitas tatuagens pelo corpo, que eu não poderia contar. Ele soltava a fumaça e seus olhos continuavam em mim. Por que este lugar ficou tão quente?

—Irei ao banheiro, Anna. — Informei a ela, que concordou, ainda com os olhos em seu celular; com certeza, ela estava jogando Irmãos à Obra.

Adentrei no banheiro, e logo fui uma cabine, fiz minha higiene e, assim que terminei, comecei a lavar minhas mãos. Aproveitei para me olhar no espelho e arrumar meu cabelo. Saí do banheiro e, assim que fechei a porta, vi Kairós encostado na parede em frente.

—Tem certeza que não está me seguindo? —Pergunto, olhando para ele.

—Dessa vez eu a segui; da outra foi pura obra do destino. —Kairós novamente deu aquele sorriso safado.

—Por que você está me seguindo? — Falei, me afastando dele levemente.

—Dizem que quando você vê um anjo, deve correr atrás dele para fazer um pedido. —Ele se aproximou mais de mim, deixando uma distância curta entre nós. —Posso fazer meu pedido?

—Se eu atender, você vai me deixar em paz? — Me afastei novamente, mas senti a parede atrás de mim. Droga de parede. —Mas depende, nada muito radical.

—Eu sou italiano, sou romântico. Só ia te chamar para jantar, mas como você já jantou, que tal um café da manhã? — Ele tomou meu queixo com a ponta dos dedos, o que me deu um arrepio. — Ou, se preferir, já pode passar a noite comigo e amanhã, o café da manhã. — Seu sorriso se alargou, e chegou mais perto.

—Ok, aceito; gosto de café da manhã. — olhei em seus olhos. — Me diga o lugar.

—Me diga onde devo te buscar. —Se aproximou mais, deixando ainda menos espaço entre nós.

—Prefiro que me diga onde fica e eu te encontro lá. —O empurrei levemente; seus braços são longos.

—Você está com medo de eu fazer alguma coisa? — Me olhou com curiosidade.

—Não, só prefiro assim.

—Ok, pode me encontrar aqui. — Zayn estendeu um cartão preto com letras douradas, onde tinha um endereço. — Amanhã às 09:00, se não, eu irei te buscar, Angelo.

Ele se afastou de mim e deu um sorriso.

Belo vestido, você está belíssima. Azul fica bem em você. — Disse de forma simples e saiu andando normalmente.

Por que caralhos eu fui aceitar?

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