Por que não repetir ações do passado?

🪴 | Avisos:
Conteúdo sexual explícito

🪴 | Personagens:
China e Coréia do Norte (aparições de URSS e Rússia)

─ Você se lembra de quando éramos pequenos e nos beijamos? ─ perguntou China, melancólico.

Coréia do Norte se assustou com a pergunta. Claro, ele lembrava bem. Como poderia esquecer o dia que beijou o garoto que mais achava bonito? O qual o fazia sentir estranhas sensações de borboletas na barriga...

─ É... L-Lembro sim ─ gaguejou.

Os dois estavam sentados num banquinho do quarto, encostados na janela. Estavam com os ombros lado a lado. Norte percebeu que aquele pequeno toque ao som daquela pergunta o fazia estremecer.

─ Engraçado, né? Imagina se nós fizessemos isso hoje em dia... Acho que é estranho crescer ─ o chinês desviou o olhar do teto para olhar o amigo ─ Você também tem essa sensação?

O coreano, morrendo de medo de que seus pensamentos confusos e incoerentes fossem descobertos, não o encarou de volta.

─ De vez em quando... Tipo, hoje em dia todo mundo fala de namoro e essas coisas, de futuro, de trabalho, de odiar os pais, problemas mentais e aí... Sei lá, me bate uma saudade de ser criança, quando tudo era mais fácil, sabe? ─ confessou

─ Sei bem ─ soltou uma risada anasalada, sem tirar os olhos de Norte ─ Você também tem sonhos estranhos com as pessoas?

Assustado, arregalou os olhos com a pergunta. Tinha certeza de que China não estava se referindo ao tipo de sonho em que estava pensando, mas sua mente estava ansiosa e não conseguia pensar em outra coisa.

─ Acho que sim... Mas só com pessoas específicas.

─ Pois é... Às vezes sonho com pessoas do meu passado, tipo meus irmãos. Geralmente são sonhos ruins, mas tem alguns bons... Estranhos, mas bons ─ sorriu ─ Geralmente são com você.

Coréia do Norte se arrepiou por inteiro. Ele também tinha sonhos com China. Mas provavelmente eram sonhos diferentes. Nos seus sonhos ele acordava suado, ofegante e com um pequeno problema em sua calça. Apostava que seu amigo não estava falando sobre esse tipo de sonho.

─ Que fofo ─ ele riu com nervosísmo, encarando o teto, rezando para que aquela conversa acabasse.

─ O que você acha que aconteceria se nos beijassemos hoje em dia? ─ o chinês foi direto ao ponto, tentando demonstrar tranquilidade ─ Quer dizer, não somos mais crianças, sabe...

O coração do coreano disparou com o questionamento. Suas mãos estavam suando, queria enfiar sua cabeça na terra, fugir dali. Estava começando a pensar que seus sonhos eram os mesmos de China.

Aquilo era loucura. Que conversa era aquela? Como poderia responder aquilo? Como encararia o amigo após isso?

─ Sei lá... Acho que mais que beijos, né ─ riu, fazendo graça, fingindo a mesma tranquilidade do outro.

─ Sério?

De repente, sentiu China chegar mais perto, fazendo com que seus ombros e corpos fizessem pressão um contra o outro. Aquele maluco não parava de encará-lo.

─ S-S-Sim?

─ Mesmo? ─ sentiu a mão do outro se apoiar em sua coxa.

Assim que sentiu uma respiração contra seu rosto, virou para o lado, se deparando com China com um olhar extremamente curioso para cima dele. Por um estante, pensou que iria cair do banquinho de tamanho susto que levou, mas não conseguiu nem sequer se mover.

Estava imóvel. Eles estavam tão próximos... Sentia seu estômago revirar, queria avançar em China, tirar toda a descência daquela boca e tocar em cada centímetro de seu corpo.

─ Você não me respondeu, Norte ─ disse rindo.

─ E-eu- ─ foi interrompido.

─ Você quer me beijar? ─ perguntava sorrindo, sabia que o outro estava nervoso. E, por mais que não parecesse, ele também estava ─ A gente poderia fazer que nem quando nós éramos crianças... Só que com... Um pouco mais de vontade, sabe?

A cada segundo China se aproximava mais de Norte, o qual apenas se afastava. Quando percebeu que estava prestes a cair do banquinho, Coréia parou, mas o chinês não. Ele subiu em cima do coreano, que se grudou a parede, encarando o outro asiático com um olhar assustado, mas tremendo de desejo.

China colocou suavemente suas mãos no rosto de Norte, o qual fechou os olhos com força vendo que o amigo se aproximava de seu rosto. Diferente do que o coreano esperava, o chinês deixou um casto beijo em sua bochecha, fazendo-o abrir os olhos imediatamente.

─ O que você acha?

─ Hmg~

Foi o único barulho que Norte conseguiu fazer antes de atacar a boca do outro. Não era um beijo carinhoso como o de China, muito menos um curioso como o de quando eram crianças. Aquele era um beijo com desejo, com o tesão que a puberdade provocava.

O coreano agarrou a cintura do chinês, enquanto que esse deslizara as mãos, enrolando os braços no pescoço do outro.

Os dois se separavam de vez em quando para tentar se acalmar, mas não adiantava de muita coisa. Em seguida voltavam a se agarrar, esfregando os corpos um no outro.

Aquela fricção causava sensações nos dois que, diferente de quando eram menores, agora conheciam bem. Sabiam que se continuassem, aquilo não pararia ali, e a relação entre os dois jamais voltaria a ser a mesma.

Bom, eles não pararam, e quando perceberam, sentiram suas intimidades, agora acordadas, se encostarem, fazendo os asiáticos soltarem um suspiro entre o beijo. Curiosos com a sensação, não se separaram do beijo, mas começaram a tentar se encostar novamente.

China começara a rebolar no colo do outro, o qual inconscientemente empurrava o prórpio quadril contra o corpo do chinês.

Soltavam suspiros, e alguns gemidos escapavam, ao sentir seus membros duros se encontrarem. Suas bocas se separaram, mas suas línguas continuram juntas enquanto se movimentavam, criando um ambiente extremamente erótico ao sentir o hálito e as respirações agitadas um do outro, além do quarto, que estava repleto de sons de arfadas e de roupas de amassando.

Norte, voltou a juntar os lábios com os de China, descendo suas mãos para a bunda do outro. Deu leves apertões e, sem querer, largou um tapa no outro. O chinês inicialmente se assustou e pulou no colo do outro, mas ao mesmo tempo gemeu com a nova sensação.

Querendo experimentar, o pardo traçou um caminho de beijos desde a boca de Norte até seu pescoço, deixando beijos, chupões e mordidas por lá, querendo escutar mais dos gemidos do outro.

Aquela era a primeira vez que os dois estavam experimentando aquilo. Claro, já haviam tocado em seus próprios corpos mas nunca ficado assim com alguém.

Quando sentiram que era a hora, se afastaram um pouco e se encararam, logo descendo os olhares para baixo. China, tímido, levou sua mão para o cinto do outro, o qual assentiu com um sorriso de orelha à orelha.

Excitado e ansioso, o chinês não fez muita cerimônia, se apressou para abrir o fecho da calça, enfiando uma de suas mãos dentro da box alheia, enquanto que a outra pousava na coxa do coreano.

Coréia do Norte soltou um largo suspiro, era a primeira vez que alguém além dele tocava aquela área. Fechou os olhos e começou a prestar atenção nas sensações que a mão de China provocava enquanto massageava seu falo. E, sem aviso, o chinês retirou a mão e abaixou sua calça, fazendo seu pau pular para fora.

Norte levou um susto, ainda mais por ter ficado exposto para o chinês. Olhou para a cara do outro se deparando com um olhar de pura luxúria e um sorriso sacana, porém lindo. Sentiu seu pau palpitar diante daquela cena.

Encalorado, retirou o suéter que usava. China repetiu a ação retirando a camisa que carregava. Expostos um para o outro, voltaram a se beijar enquanto a mão do chinês voltara ao trabalho. Norte dava pequenas sarradas na mão ágil do "amigo".

De repente, se lembrou que o chinês também estava com um probleminha. Assim, se separou do outro, agarrando subitamente o falo dele por cima do tecido. China soltou um gemido, aquela área estava dolorida sem atenção. Enquanto isso, o tesão de Norte apenas aumentou ao sentir o pau do outro palpitar em sua mão.

─ N-Ninguém nunca tocou aí... Eu queria que só você fizesse isso ─ disse tímido, fazendo os olhos do coreano brilharem.

─ Posso tirar da calça? ─ perguntou sorrindo.

─ Uhum...~

Norte puxou a intimidade de China para fora, notando o tamanho da coisa. Certamente era maior que o dele, mas pelo menos o seu era bem mais grosso.

Deu uma leve massageada no membro, mas assim que teve uma ideia, juntou seus paus e começou a masturbá-los juntos. Aquilo fez o chinês estremecer. A fricção era tão boa, seus sexos se encontravam e pulsavam juntos, enquanto isso seus sacos amassavam um ao outro.

Os dois uniram suas mãos, realizando o trabalho juntos em seus falos. Era uma sensação nova, China tapava sua boca, impedindo os gemidos de escaparem. Norte, que era menos sensível, soltava suspiros, sem necessidade de esconder.

Estavam perdidos naquilo, suas mentes estavam dominadas pelo prazer. Os dois queriam mais que aquilo, mas sentiam que não era a hora.

Se encararam e voltaram a se beijar. Estavam tão maravilhados com aquelas novidades, queriam continuar com aquilo para sempre. Bom, isso se não fosse pelo barulho da porta tentando ser aberta.

─ China? ─ uma voz grossa perguntou através da porta.

Os dois arregalaram os olhos, se assustando e se separando imediatamente. China se levantou, puxando suas calças, enquanto Norte colocava seu suéter de volta, ainda com o pau de fora.

─ U-URSS? Você precisa de algo? ─ o chinês perguntou exaltado.

─ Eu fiz um lanchinho pra vocês... Já que vocês tão estudando esse tempo todo ─ disse sorrindo atrás da porta.

─ Ah, claro! ─ Norte e China se entreolharam, verificando se já estavam descentes para atender o tutor.

O chinês destrancou a porta, abrindo-a. O soviético sorriu para ele, atrás dele estava um pequeno Rússia sorrindo igualmente. Jesus.

─ Estudando muito? ─ retoricamente, perguntou inocente.

─ C-China, depois você pode me ensinar matemática? ─ o pequeno russo agarrou nas calças do chinês.

─ o asiático sorriu, ainda assustado ─ Claro, meu fofucho! ─ agachou para apertar as bochechas do menor.

─ Não sou fofo! ─ respondeu irritado ─ Sou um homem ─ sorriu orgulhoso.

─ Claro, claro, Rússia, agora larga o China ─ disse o mais velho colocando a bandeja em cima da escrivaninha ─ E você, Norte, já entendeu a matéria que estavam vendo?

Os dois adolescentes se entreolharam.

─ Claro! ─ sorriu com nervosísmo.

Eles não haviam nem sequer tocado no livro de biologia.

─ Ótimo! ─ sorriu, ele não desconfiava de nada, apesar de estar estranhado com os cabelos bagunçados ─ Vamos, russ, vamos deixar eles estudarem ─ pegou o filho de 6 anos no colo.

─ Tchau, ChinChin e Nortinho! ─ se despediu animado.

China fechou a porta e trancou, olhando horrorizado para Norte. Em seguida, os dois começaram a rir.

─ Jesusss! ─ o norte coreano tampou a cara de vergonha.

─ o asiático se aproximou do outro, pegando as duas mãos do de cabelo rente ─ Se eu não tivesse trancado a porta não sei o que seria da gente... ─ falava sorrindo.

Os dois se olharam enquanto soltaram um risinho. Queriam se beijar, então fizeram isso. Dessa vez era um beijo calmo, talvez fosse a paixão da juventude. China se ajoelhou no colo de Norte. Eles não iriam fazer mais nada por agora, mas achavam bom ficarem juntos assim.

─ se separaram do beijo ─ Bora comer o lanchinho do URSS ─ o coreano sugeriu.

─ Posso te perguntar algo antes? ─ o coreano assentiu ─ Desde quando você se sente assim por mim?

─ apesar de ter ficado assustado com a pergunta, estava confortável para responder o chinês ─ Acho que desde sempre ─ riu ─ Digo, quando te conheci na casa do Tio I.J. eu quase passei mal, mesmo todo fudido por conta do trabalho, você continuava lindo. Seus cachinhos, sua pele mais escura e esses seus olhos rasgados que dão medo. Eu me apaixonei por isso ─ suspirou ─ Mas, bom, a vontade mesmo só começou quando entrei na puberdade, você começou a ficar muito mais atraente, você sabe né, ficou alto com a voz grossa e tals... Eu pirei com aquilo ─ disse cabisbaixo, com vergonha.

─ China deu um sorriso de orelha à orelha ─ Eu também ─ carinhosamente levantou o rosto de Norte ─ Você foi tão gentil comigo quando a gente se conheceu, eu te achava fofo. Quando a gente se reencontrou você já tava diferente, mais marrento eu diria. Eu gosto desse seu jeitinho ─ mordeu o lábio inferior, olhando para o teto ─ Bom, a gente foi crescendo, você ficou com essa voz densa e todo fortão, só não ficou alto né ─ olhou para ele rindo ─ Mas ficou tão... Atraente ─ segurou o maxilar do coreano com uma das mãos, levando a outra para os lábios dele ─ Eu queria experimentar beijar de novo essa boca, que nem quando éramos crianças. Queria poder tocar no seu corpo suado toda vez que te via no treinamento militar. Cada sonho com você era tão... Estranho, novo pra mim. Eu queria que eles se tornassem realidade ─ dizia enquanto brincava com os dedos na boca do outro.

Inconscientemente, Norte chupou os dedos que estavam em seus lábios, fazendo China corar.

─ Acho que a gente sente o mesmo, então ─ sorriu provocativo.

─ Você só se faz de quietinho, né, Norte? ─ riu, revirando os olhos.

Os dois deram um pequeno beijo e se levantaram pra comer.

Comeram e estudaram um pouco, mas só um pouquinho mesmo, porque desistiram e se jogaram na cama, rindo e brincando um com o outro. Estavam felizes. Talvez ainda fossem só amigos, mas aquilo iria mudar, com certeza.

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Omg, fiquei levadinho pra escrever isso 🫢🫢🫢🫢 Espero q gostem 😜😜😜😜