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three.

Sana precisou de alguns minutos para tentar regular sua respiração antes de, finalmente, tocar a campainha da casa de Jihyo.

A japonesa sabia que elas não fariam nada a além de estudar, afinal, não é como se Jihyo estivesse feliz com aquela situação, mas, ainda assim, Sana queria parecer bonita e não sabia dizer quantas vezes exatamente trocou de roupa em frente ao grande espelho presente em seu quarto ou quantas vezes penteou os fios cor-de-rosa, colocando-os de um lado pro outro até que ficasse satisfeita com seu próprio reflexo.

Sana também precisou ouvir música durante todo o percurso até a casa de Jihyo, que descobriu ser bastante próxima a sua própria casa, sentindo suas mãos suarem mais a cada passo que dava. Também aproveitou aquele tempo para ensaiar cada pequena ação, bem como o que diria, não querendo parecer estúpida diante da garota de quem gostava, mesmo sabendo que Jihyo já tinha essa impressão sobre si sem que precisasse se esforçar, contudo, nada disso ajudou a sossegar seu pobre coração.

Quando a porta foi aberta, no entanto, Sana esqueceu toda e qualquer preocupação e insegurança que assolava sua mente conflituosa, focando sua total atenção na mais nova que, embora não vestisse nada especial e sequer estivesse maquiada, continuava bonita como sempre. Talvez até mais, sendo honesta.

O conjunto de moletom azul-marinho salientava a palidez de sua pele bonita e os fios curtos caiam sobre os óculos, escondendo os olhos escuros parcialmente.

Jihyo separou seus lábios grossos e bem desenhados e proferiu algo que Sana não foi capaz de ouvir, já que estava ocupada demais observando a pequena pintinha que a mais nova possuía na pontinha do nariz delicado, perguntando-se inconscientemente se já a havia visto tão bela.

─ o que disse? ─ a mais velha questionou, ainda sem olha-la diretamente nos olhos.

─ eu perguntei se você não vai entrar ─ Jihyo respondeu quase que imediatamente, cutucando o interior de sua bochecha com a língua, parecendo impaciente ─ ou você quer que eu traga meus livros pra cá e nós estudamos sentadas no cordão da calçada?

Embora seu tom fosse ríspido e repleto de ironia, como o habitual, Sana sentiu vontade de rir. Já havia passado da fase de se sentir magoada com a maneira grosseira com que quase sempre era tratada e passou a apenas achar graça da expressão levemente irritada da mais nova, que lhe encarava como se fosse o ser mais idiota que já existiu. Bem, talvez Sana realmente fosse afinal, quem se apaixona por alguém que não consegue passar cinco minutos ao seu lado sem querer te matar?

─ trouxe isso pra você ─ a mais velha não se deu ao trabalho de responder a provocação, passando por Jihyo para poder adentrar o local, estendo a ela o pote de vidro que segurava até então.

─ oh, o que é? ─ a Park questionou curiosa, fechando a porta atrás de si.

─ biscoitos de chocolate ─ Sana sorriu levemente ─ não sei se você gosta, mas decidi tentar a sorte. Sei que não vai aceitar pagamento em dinheiro, mas achei que pegaria mal chegar aqui de mãos abanando ─ desviou o olhar, sentindo que Jihyo poderia ler seus pensamentos caso continuasse a encarando tão abertamente.

─ hm, tudo bem ─ a mais nova pegou o recipiente em suas mãos ─ obrigada. Vou deixá-los na cozinha, vem comigo.

Sana nada disse, apenas fez como lhe fora orientado, seguindo Jihyo enquanto permanecia em silêncio, os braços grudados ao próprio corpo com medo de esbarrar em algo.

─ omma ─ Jihyo chamou pela mulher que encontrava-se em frente ao fogão, mechendo em algumas panelas. Um delicioso aroma tomando conta do olfato da japonesa ─ essa é a Sana ─ disse ao receber a atenção da mais velha, que teve seus lábios repuxados em um sorriso largo e bonito.

─ oh, olá querida! ─ ela deixou de lado o que fazia, passando suas mãos em um pano limpo que estava sobre a mesa ─ é bom finalmente conhecer você! Me chamo Haejin.

─ olá, senhora Park! ─ a japonesa devolveu o cumprimento timidamente, sem saber exatamente o que a mais velha queria dizer com "finalmente conhecer você" ─ é um prazer conhecê-la também.

─ você é tão bonita! ─ Haejin exclamou, soando completamente sincera para Sana ─ até mais do que Jihyo havia dito.

─ omma! ─ a mais nova interrompeu quase que de imediato, sentindo o olhar da japonesa queimar sobre si. Pela primeira vez em anos, Sana viu Jihyo corar e não podia negar que adorou aquilo ─ não diga essas coisas!

─ oh, tudo bem ─ soltou uma pequena risada diante da reação da filha, que sabia muito bem que a mãe havia feito aquilo de forma proposital ─ eu estava fazendo um bolo agora mesmo! Vocês podem comer depois de estudar.

─ muito obrigada, senhora Park! É muita gentileza sua.

─ não me chame de senhora, por favor! Pode me chamar apenas de Haejin, querida ─ Sana assentiu levemente, sorrindo diante do tom manso que a mais velha utilizava ─ sabe, Jihyo se comporta como uma velha rabugenta e nunca traz nenhuma amiga aqui pra casa ─ Haejin comentou de forma despreocupada sem se importar com o olhar reprovador que recebia da filha ─ por isso fiquei animada quando ela me disse que você viria.

─ eu também fiquei bastante animada quando ela me convidou ─ Sana segredou, recebendo uma sorriso cúmplice da mais velha, que parecia realmente feliz em recebê-la ali. A japonesa quase se sentiu confortável naquele ambiente, não fosse o fato de que a própria Jihyo não a queria por perto, mas esse era só um pequeno detalhe.

─ ok, já deu ─ Jihyo interrompeu a conversa das duas mais velhas, largando o pote de vidro sobre a bancada enquanto respirava profundamente, tentando conter o constrangimento excessivo que lhe causava um revirar no estômago ─ vamos subir, Sana. Tem muita matéria pra pouco tempo.

A japonesa apenas assentiu, curvando-se educadamente na direção de Haejin, que permaneceu sorrindo até que ambas sumissem pelo corredor.

─ e então? ─ Sana questionou repleta de expectativa, observando Jihyo cerrar os olhos para o caderno posto sobre seu colo, revisando cuidadosamente o cálculo que a japonesa havia feito. O silêncio preenchia o quarto da mais nova, que permitiu que seus lábios se entre-abrissem em completa surpresa, levantando seu olhar arregalado até Sana.

─ você acertou ─ disse em um só fôlego, parecendo realmente espantada e percebeu o exato momento em que os olhos de Sana brilharam em satisfação.

─ jura?

─ sim ─ a mais nova assentiu, estendo o caderno para que Sana pudesse enxerga-lo ─ seu cálculo está correto. Meus parabéns ─ soprou uma felicitação ao ajeitar os óculos corretamente em seu rosto, surpreendendo-se ao ter seus ombros abraçados de maneira desajeitada.

─ muito obrigada Jihyo! ─ Sana exclamou fechando os olhos, aproveitando o momento de proximidade para aspirar o perfume doce que os cabelos da Park exalavam. Em seu âmago, agradecia por não ter sido empurrada com força para longe ─ nem acredito que eu realmente consegui! Você é incrível!

Sem saber exatamente como deveria responder, Jihyo apenas levou sua mão até às costas da mais velha, retribuindo timidamente o abraço, torcendo para que Sana não conseguisse sentir seu coração acelerado dentro do peito.

Jihyo levantou seu olhar e encontrou com os olhos escuros e brilhantes de Sana, que lhe fitavam meticulosamente, bem como mais cedo, na porta de sua casa. A japonesa inclinou-se para mais perto e Jihyo foi capaz de sentir o hálito da mais velha bater contra sua bochecha corada, permanecendo naquela posição por alguns instantes.

─ meninas, venham comer! ─ ambas sentiram a pequena bolha em que se encontravam estourar ao ouvir a voz de Haejin gritar da cozinha e, inevitavelmente, precisaram se afastar.

A coreana colocou-se de pé em um pulo e sacudiu sua cabeça em uma falha tentativa de afastar os pensamentos que a consumiam pouco a pouco, tendo a certeza de que jamais havia se sentido assim antes.

Sentir que poderia beijar Sana a qualquer momento era algo novo para si e ela ainda não sabia dizer como se sentia sobre isso. Por hora, era melhor esquecer tal insensatez pois era isso que era, no final das contas. Uma completa insensatez.

─ esses biscoitos são bons! ─ Jihyo disse enquanto mastigava o doce ─ onde você comprou?

─ não fale de boca cheia, Jihyo! ─ a mãe da coreana, que estava sentada ao lado de Sana na mesa, repreendeu, ouvindo o resmungar da mais nova.

─ fui eu quem fiz ─ Sana respondeu, sentindo-se repentinamente tímida diante do olhar da Park sobre seu rosto ─ fico feliz por ter gostado.

─ eu... não sabia que você cozinhava.

─ existem muitas coisas que você não sabe sobre mim, Jihyo-ssi ─ a japonesa sorriu pequeno, desviando seu olhar para um canto qualquer ─ mas sim, eu adoro cozinhar. É terapêutico.

─ eu também pensava assim ─ Haejin se pronunciou ─ isso até precisar cozinhar para outras duas pessoas. Junseo e Jihyo comem como dois cavalos ─ a mais velha gracejou e Sana olhou para Jihyo, que parecia querer cavar um buraco escuro para enfiar sua cabeça e mordeu seu lábio inferior, a fim de reprimir um sorriso divertido.

A mais nova permaneceu em silêncio enquanto observava sua mãe conversar com Sana de forma natural, enchendo-a de perguntas para conhecê-la melhor. Sana, por outro lado, respondia a todas elas sem tirar o sorriso contente do rosto e, por mais que Jihyo jamais fosse admitir em voz alta, sentia algo diferente dentro de si em relação a mais velha, acreditando que poderia observa-la ali, sentada naquela mesma cadeira, experimentando o bolo de sua mãe enquanto ouvia a senhora Park falar sobre como Jihyo foi uma criança teimosa e impulsiva, para sempre.

O que começou como uma forma de se livrar de toda a insistência de Sana, havia se transformado em algo a mais. Algo que fazia o estômago de Jihyo revirar. Não de ódio ou raiva. Era apenas... Diferente e Jihyo sentia que poderia rapidamente se habituar a essa sensação.

Olá amores!

Capítulo não revisado!!

Quero uma opinião sincera sobre essa fanfic... O que estão achando?

Até o próximo capítulo <3

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