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𝐓unisie à Parmigiana 𖧧

─ Mon ami! ─ o francês abriu a porta, feliz que seu querido amigo tivesse aceitado o convite para uma tarde de lanche.

─ França! ─ deu dois beijos na bochecha do outro por cortesia. Não era um costume europeu, mas eles possuiam grande intimidade, eram amigos a tempo demais ─ Espero que esteja gostando dos presentes que estou a mandar ─ sorriu adentrando a casa, se referindo aos recentes pedidos do francês.

─ França riu ─ Você não tem ideia! Isso é uma delícia, fazia tanto tempo que não comia assim, Alemanha ─ suspirou.

─ O alemão deu um largo sorriso, mostrando seus dentes pontiagudos ─ Não sabe como fico feliz por você, Fran, não hesitarei em te fornecer mais carnes futuramente, okay? É um prazer para mim ─ sentenciou sentando de pernas cruzadas no sofá.

─ Não, não, Ale, sei como isso te da trabalho, eu irei te pagar por cada mercadoria que você me fornec-

─ Ai, Fran, já vou te interrompendo, cobro assassinatos apenas de clientes que nem sequer conheço. Você é meu melhor amigo, tudo o que eu quero de você é um pedaço de sua nova e maravilhosa receita! ─ o europeu riu em forma de acalmar o companheiro.

Alemanha matava a sangue frio. Ele gostava disso, seu pai o havia ensinado a gostar. Agora ele fazia disso um negócio, e lucrava bastante nisso. Assassino de aluguel... Para ele não era uma ideia ruim, ele podia extravazar sua raiva e suas frustações estourando a cabeça de pessoas que ele nem conhecia! E afinal, mesmo se fosse pego, seu dinheiro e sua proteção política como país o protegeriam.

─ Afe, Ale ─ sorriu envergonhado, não queria causar problemas ao alemão.

─ Se quiser pode me dar uma beijoca em forma de pagamento também ─ os dois riram.

─ E se for mais que uma beijoca, hein? ─ flertou, brincando com o outro.

Os dois ficaram um tempo conversando no sofá, bebendo café e conversando sobre a vida. Riram e fofocaram, mas algo os interrompeu.

Um cheiro delicioso começou a sair da cozinha, França sorriu e o outro rapidamente entendeu que estava na hora.

De verdade, ele nunca havia provado da carne humana. Não era muito fã, mas depois que seu amigo começara a ter gosto por isso acabou por ficar curioso. Já havia matado diversas pessoas, qual seria o problema em provar da carne de alguém?

Era um pensamento divertido.

França abriu o forno, deixando o vapor sair. Estava pronto. Tanto o cozinheiro quanto o convidado estavam ansiosos para provar.

Aquela não era a carne de um qualquer, era a carne de Tunísia.

França e Tunísia nunca haviam se dado bem, o africano já havia sido uma colônia do europeu, e isso resultou em uma intriga de séculos. Além disso, o tunisiense era alguém cabeça-dura e retrucão, e França odiava isso. Então ali estava, aquela comida tão deliciosa que resultaria no fim daquela intriga e aqueles chatos retruques daquele sujo africano.

França serviu a mesa, era uma receita comum, carne à parmegiana, mas mesmo assim ele havia conseguido tornar algo tão normal em uma comida doentia e nojenta.

O queijo derretia e a barriga de Alemanha roncava, aquilo parecia estar realmente delicioso.

─ Posso fazer as honras? ─ curioso pela carne perguntou.

─ Claro, você é meu convidado ─ mandou um beijinho no ar, para o outro, o qual riu ruborizado.

Ele pegou a faca e cortou uma fatia gulosa, colocou em seu prato e em seguida repetiu o ato colocando uma outra fatia no prato do outro. Os dois pegaram os acompanhamentos e se acomodaram na mesa.

─ Bon appétit ─ França sorriu para o outro.

Alemanha, um tanto receioso, pegou uma garfada e provou. Ele havia matado aquele homem, e agora estava comendo de sua carne, como se o pobre Tunísia fosse um animal qualquer.

O tunisiense havia sido um presente, estrategicamente pensado para o outro, afinal ele já havia sido uma colônia francesa, era óbvio que se odiavam, estavam sempre se retrucando nas reuniões. Assim que ele pôs um fim nisso, livrando seu amado daquele imbecil.

Aquele sabor invadiu o paladar do alemão. Diferente de França, ele não sentia culpa, para ele era saboroso pela adrenalina que sentia.

Poderia não sentir as mesmas coisas que seu amigo, mas certamente concordava que aquela experiência era explêndida.

Seus dentes afiados dilaceravam a carne com facilidade. O molho, o queijo e o presunto traziam um sabor comum, que junto da carne e da adrenalina tornavam aquele prato magnífico.

Não se arrependia de ter provado, agora na verdade, não só queria matar, mas como também comer suas vítimas.

─ Hmmm, está uma delícia, Fran ─ Alemanha sorriu de um jeito provocativo ─ certamente essa é sua maior obra de arte, não tenho dúvidas de que comerei e cozinharei isto mais vezes ─ falou e deu mais uma garfada, causando um sorriso intenso no outro.

O gêrmanico adorava vê-lo sorrir, adorava vê-lo constrangido e sem dúvida alguma adorava vê-lo sem roupa.

Sim, Alemanha queria ter mais do que uma simples amizade com o outro. Mas isso não era possível, já que o francês era, de certo modo, “bem casado” com um britânico. Reino Unido era bonito, tinha seu charme e cumpria as vontades de França. Claro, os dois brigavam sem parar, mas não era como se fossem se divorciar da noite para o dia.

Reino Unido era de França e França era de Reino Unido, aquele dois não se separavam nem a paulada.

Mas não era como se um França casado fosse problema para o alemão.

─ Fico mais do que contente que você tenha gostado, Ale ─ sorriu embobado enquanto saboreava sua comida.

E também não era como se França fosse totalmente contra trair seu marido, ele sabia que todos aqueles presentes e flertes vindos do outro possuíam uma intenção além da amizade. O único problema era que UK abominava a infidelidade, não queria se arriscar tanto assim e perder seus privilégios do casamento.

Se quisesse ser infiel a Reino Unido teria que bolar algo com Alemanha.

Aquele almoço se estendeu, botaram todos os assuntos em dia, até que anoiteceu. No fim do dia, Reino Unido chegou em casa, tendo acabado de voltar de viagem.

─ Mon amour! ─ França, o qual estava rindo com o loiro, correu para receber seu parceiro que chegara de uma longa viagem ─ Que saudade que eu estava! Sabia que bolei uma receita nova enquanto você esteve fora? ─ sorriu contagiando o outro.

─ Reino Unido olhou estranhado para o gêrmanico, mas em seguida se rendeu e depositou um suave beijo no amado ─ Também senti sua falta ─ soltou uma pequena risada ─ Caramba, mas meu marido é um gênio da culinária mesmo! Já quero provar.

─ Amor, Ale veio aqui hoje para provar a receita e devoramos tudo ─ suspirou ─ Não esperava que chegasse hoje, então não deixei nada pra' você. Espero que não se importe...

─ Claro que não, lindo ─ sorriu e em seguida se virou para o visitante ─ E aí, Ale, bom te ver ─ cumprimentou com um falso sorriso.

─ Digo o mesmo ─ retribuiu com o mesmo falso sorriso.

─ Bom, vou subindo para arrumar minhas coisas, okay? Já já venho comer ─ falou retirando seus sapatos e subindo as escadas logo após o francês assentir.

UK não podia mentir, achou aquela visita do alemão bem esquisita. Ele não era nenhum maluco ciumento doido obsessivo, mas era chato que seu marido trouxesse homens para casa, sem nem avisar, enquanto ele se encontrava em uma longa viagem.

Mas não queria causar intriga, então só esqueceu a história. Alemanha e França eram grandes amigos, era melhor que não criasse ideias malucas.

─ O alemão soltou uma pequena risada encarando o outro com sarcasmo ─ Melhor eu ir indo, quem sabe você não me convide para mais um almoço? Dessa vez com sua família junto, que tal?

França estremeceu com a ideia.

─ Não brinque com isso, Reino Unido teria um troço ─ sorriu atrevido ─ Vem ─ chamou abrindo a porta para que o outro fosse embora.

─ Poxa, está tão feliz que estou indo embora? ─ fez graça enquanto estava parado, já fora de casa.

─ Está doido? Queria inclusive que você passasse a noite deitado na minha cama ─ riu ─ Sou feliz por te ter, Ale, compartilhar minha nova receita dessa forma com alguém me deixa realmente emocionado ─ passou os braços pelo pescoço do gêrmanico, o qual correspondeu agarrando sua cintura.

─ Que perigoso você falar isso com seu marido em casa ─ deu um grande sorriso, exibindo seus assutadores dentes, se aproximando perigosamente do “amigo”, criando uma leve fricção entre seus narizes gelados pelo ar da noite.

E enquanto aquele britânico tomava um relaxante banho após uma longa e desgastante viagem de trabalho, crente de que em breve poderia rechear seu querido e fiel marido de abraços, beijos e mimos, Alemanha depositava um pequeno, porém significante, beijo nos lábios compromissados do francês.

1442 palavras

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