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days gone by.








Saudade


/au,a-u/

substantivo feminino

1.

sentimento melancólico devido ao afastamento de uma pessoa, uma coisa ou um lugar, ou à ausência de experiências prazerosas já vividas (freq. us. tb. no pl.).

Saudade é um sentimento causado pela distância ou ausência de algo ou alguém. Tem origem no latim, com o significado de solidão. É uma palavra que não tem tradução literal em muitas línguas.

O termo saudade gerou muitos derivados, como saudosismo, e aquele que sente falta de algo ou alguma coisa, é o saudosista.

Existem milhares de definições para esta única palavra. Milhares explicações, sinônimos, formas de uso, conjugações.

Mas há apenas uma coisa que se passa em minha mente quando penso sobre essa palavra tão pequena, mas que, quando convertida em sentimento, se torna tão significativa.

Ou melhor, não alguma coisa. Alguém.

Im Nayeon.

Nayeon foi minha namorada por três longos anos.

Era um namoro a distância, na verdade, já que sempre moramos em cidades diferentes, embora a distância não fosse tão grande. Eu em Seul e ela em Incheon.

Eu sempre acreditei que sozinha podia a ver melhor. No pôr do sol, eu procurava por fios de seu cabelo tingido de dourado no lençol perfeitamente alinhado.

Quando me sentia só, nas noites geladas, a fazia mais presente, fechando meus olhos e sendo capaz de nos enxergar, abraçadas em frente a televisão, enroladas em um cobertor quentinho.

Em questão de segundos, estava em outra dimensão.

Nós não precisávamos estar coladas pra estar juntas. Eu não precisava a olhar para tê-la em meu mundo, porque aonde quer que eu fosse, ela estava em tudo.

Todavia, mesmo sabendo de tudo isso, mesmo tendo noção do quanto Nayeon significava para mim, eu nunca o disse em voz alta.

Por algum motivo, nunca consegui ser para ela, metade do que ela foi para mim. Nunca disse que a amava e nunca deixei que essas pequenas coisas escapassem de minha boca.

Na verdade, creio que eu tenha sido ruim para ela. A pior experiência de sua vida, arrisco dizer.

Talvez eu tenha esperado demais.

Sido rude demais e, em muitos momentos, eu posso até ter deixado de demonstrar, que, pelo menos, gostava dela.

É verdade que de início, apenas aceitei seu pedido de namoro porque achei que seria interessante vivenciar coisas novas, já que, em plenos vinte e dois anos, nunca havia tido um relacionamento sério.

Eu não estava de fato interessada em provar do que o tão falado amor pudesse me oferecer. Nem mesmo esperava me apaixonar, mas quando aconteceu, não houve nada que eu pudesse fazer para reverter a situação.

Fato esse que me deixou deveras assustada.

Nayeon sempre foi carinhosa e atenciosa, me mandando mensagens de bom dia e me ligando todas as noites para se certificar de que meu dia tinha transcorrido de maneira tranquila.

Mesmo a distância, ela cuidava de mim, me mandando almoçar e, as vezes, até me lembrava de tomar banho, já que passava tanto tempo concentrada no trabalho, que mal me recordava de coisas tão simples e corriqueiras.

As vezes, eu perdia a paciência e falava coisas das quais, hoje, me arrependo, mas ela nunca desistiu de mim, nem mesmo quando eu a mandava embora.

Me lembro nitidamente de nossa última ── e provavelmente pior ── discussão.

Era uma noite fria e enevoada de sexta-feira e eu havia acabado de chegar do escritório. Estava exausta, depois de horas entorpecida de pura cafeína, tudo o que eu queria era minha cama, mas o toque de meu celular estragou meus planos.

Me recordo de ter praguejado quem quer que estivesse ligando e atendi sem nem mesmo ver quem era.

- oi amor - a loira cumprimentou, e eu podia sentir o seu sorriso doce do outro lado da linha. No entanto, nem mesmo sua voz suave foi capaz de me tranquilizar.

- oi Nayeon - suspirei, esperando que aquela conversa se encerrasse o mais breve possível, enquanto batia meu pé direito de maneira inquieta sobre o carpete.

- sei que está cansada, então não vou te ocupar por muito tempo - se apressou em dizer, ainda com seu tom animado e contive um murmúrio aliviado. O que quer que fosse, podia esperar, certo? - só queria te contar que acho que finalmente tenho o dinheiro, Yeon. Quer dizer, ainda falta uma pequena parcela, mas eu vou tocar no bar dos pais da Jihyo final de semana que vem e o cachê é... uh - ofegou extasiada me fazendo prender a respiração, tomando consciência do assunto - o que quero dizer é que finalmente vamos poder nos casar no final do ano, como havíamos planejado, bae!

Paralisei e me mantive em silêncio por torturantes segundos. Não sabia como reagir. Não sabia o que dizer.

Talvez até soubesse, mas estava hesitante e cansada. Muito cansada.

Enquanto milhares de pensamentos se misturavam em meu subconsciente, eu tentava manter meus olhos abertos, apenas por mais alguns minutos.

Quando falamos de casamento, certa vez, não achei que realmente fosse um desejo sério. Nem mesmo achei que iríamos permanecer juntas por tempo o suficiente para concretizar tal ato, por isso, deixei que ela imaginasse.

Agora... agora preciso encerrar essa conversa.

- Jeongyeon? - chamou por mim, com sua voz entre-cortada. Não respondi - você mudou de ideia? Você acha que devemos esperar um pouco mais? - Ela parecia desapontada e aflita, mas naquele momento, fui egoísta o suficiente para não me importar.

Na maioria das vezes, eu era egoísta o suficiente para não me importar ou para, pelo menos, fingir muito bem.

- eu acho que está na hora de você provar que pode ser uma mulher. Uma garotinha, Nayeon, não pode sustentar um lar. Você nem tem emprego fixo. Tocar em bares nos fins de semana não vão manter uma casa - talvez tenha soado mais rude do que eu gostaria, mas creio que ela precise compreender - não podemos ter um futuro sem garantia.

Eu não havia mentido. De fato, não poderíamos pensar em casamento sem antes pensar em nossa estabilidade financeira, certo?

Não funciona dessa maneira.

- sabe, Jeongyeon, durante o último ano eu tenho me dedicado as duas coisas que mais amo. À música, tocando em bares, como você mesma disse, sendo essa minha forma de sustento, pelo menos por enquanto. E a você. Tenho me esforçado para ser boa o suficiente. Eu tenho feito o meu melhor, mas não acho que você tenha percebido - por um instante, penso ter escutado um soluço do outro lado da linha, mas não tenho muito tempo para fazer suposições, pois ela logo concluí - eu nunca vou ser o que você deseja, então talvez seja melhor que eu não te tenha.

Quando a ligação foi encerrada, eu simplesmente me deitei na cama e adormeci, sem me preocupar com o que ela poderia estar pensando ou fazendo.

Sem me preocupar com o que aquelas palavras poderiam significar.

Minha mente estava aliviada por finalmente poder descansar e, também, por poder fugir de tal assunto, mas meu coração, mesmo que em suas profundezas, doía de maneira estranha.

No dia seguinte, quando o Sábado amanheceu, despertei novamente com o toque de meu celular.

Mal tive tempo para ficar irritada, afinal, já imaginava quem estaria ligando, então, eu novamente atendi sem olhar para a tela que poderia facilmente me cegar, tamanho era seu brilho.

- bom dia - sua voz tímida ecoou por meu ouvido, sendo capaz de chegar ao meu coração, fazendo cócegas ali. Era como a minha melanina de todas as manhãs - sei que ainda está cedo, mas achei melhor te avisar antes. Sei que odeia surpresas - ela riu baixinho do outro lado da linha, perdendo-se em seus pensamentos por alguns instantes - bem, eu estou na rodoviária agora. Vou pegar o ônibus das 9. Estou indo te ver.

- sério? - murmurei sarcástica, usando de todo o meu mau-humor matinal, e a ouvi confirmar, parecendo menos alegre - Hm, tudo bem - assenti simplesmente com a voz ainda arrastada, afundando minha cabeça no travesseiro. Não estava em condições de formular frases muito extensas.

- hm, se não for pedir demais, queria saber se pode me buscar na rodoviária? Hoje 'tá chovendo muito e eu...

- eu estou muito cansada, Nayeon. Olha, são quase três horas de viagem até aqui. Vou voltar a dormir e quando você chegar, peça um carro por aplicativo. Eu posso te ajudar com o dinheiro, ok? - foi o que eu respondi. A melhor resposta que eu encontrei.

Ironicamente, hoje são as palavras que eu mais odeio.

- Ah, tudo... tudo bem - ela suspirou, por fim, mas mesmo que tentasse esconder, era clara sua decepção. Era sempre assim. Ao final de nossas conversas, ela sempre acabava derrotada, esgotada - dorme bem meu amor e, quando acordar, pode passar aquele perfume que eu gosto? - Perguntou de maneira inocente, me fazendo rir.

- ok, agora vou voltar a dormir - com isso, me preparei para desligar a ligação, mas seu chamado me impediu.

- Yeon? - com um murmúrio, deixei que ela proceguisse - eu te amo.

- até mais tarde, Nayeon.

Bem, o plano inicial era de que eu voltasse a dormir, mas simplesmente não consegui.

Não consegui por dois motivos.

Primeiro porque, mesmo que quisesse e tentasse negar, estava ansiosa para vê-la.

Já iriam completar três meses desde a última vez, e a dorzinha incômoda que morava na parte mais densa do meu peito começava a se manisfestar.

Segundo porque, de repente, fui tomada por uma angústia assombrosa que tirou a minha paz.

Durante aquela manhã, eu arrumei minha cama, tirei o pó da prateleira, organizei meus livros por ordem alfabética, lavei minhas roupas sujas, coloquei na secadora as que estavam na máquina de lavar, reguei minhas plantinhas, e tive tempo de sobra para planejar o almoço.

No entanto, nada do que eu fizesse era capaz de tirar de mim aquele sensação ruim.

Recordo-me de olhar para o relógio em certo período, entre uma tarefa e outra, e perceber que Nayeon já estava atrasada.

Muito atrasada.

Quase uma hora, para ser mais exata.

Naquele momento, algo dentro de mim me fez mandar uma mensagem.

Nós quase nunca escrevíamos uma para a outra.

Eu porque não tinha tempo e, quando tinha, não sentia vontade.

Nayeon, porque preferia ligações.

Mas não importava. Parecia certo, então eu o fiz.

[ 12:59 pm ]

me: ei, você já está chegando?

me: estou preocupada...

me: as estradas estão escorregadias, tenha cuidado. Eu vou estar te esperando, ok?!

me: até fiz aquela comida horrível que você gosta ><

me: queimou um pouquinho, mas ainda está comestível...

me: e só pra deixar claro, eu te amo, tá? Sei que não demonstro isso, mas você é a pessoa mais importante da minha vida.

me: não demora, por favor!

[ ... ]

Mas ela demorou.

Na realidade, Nayeon nunca chegou a Seul.

Apenas algumas horas depois de enviar aquelas mensagens, recebi uma ligação vinda do telefone dela.

Ironicamente, dessa vez, eu havia checado o identificador de chamadas.

Estava pronta para gritar com ela sobre seus motivos de não ter vindo ao meu encontro. Sobre porque ao menos respondeu minhas mensagens, mas ao contrário do que pensei, não era ela ao telefone.

- você é a senhorita Yoo Jeongyeon? - ouvi uma voz feminina desconhecida por mim soar, causando-me confusão absoluta. Apenas confirmei, querendo saber o que estava acontecendo. Meu peito cada vez mais apertado - a senhorita é o contato de emergência de Im Nayeon - informou tomando seriedade - falo do Hospital Yongsan Seoul. Houve um acidente a aproximadamente uma hora atrás. Um ônibus rumando em direção a Seul derrapou na pista. Nayeon foi trazida para cá.

Ouvir aquilo foi como levar um soco no estômago.

Foi como ser nocauteada sem nenhuma chance de defesa. Senti meu peito se contrair e uma onda de tristeza me tomar conta de mim.

- ah meu Deus - murmuro sem forças para mais do que isso, sentindo meus olhos arderem - e como ela está? é muito grave?

- hm, bem - a mulher, aparentemente de meia idade, hesita, fazendo minha visão perder o foco em antecipação - haviam apenas dez pessoas no ônibus, contando com o motorista. Infelizmente, nenhuma delas sobreviveu.

Ela então se cala por um instante, talvez querendo respeitar meu espaço.

Por muito pouco, não deixei meu celular escorregar por meu dedos trêmulos, e precisei me recostar no estofado, procurando algum apoio.

As lágrimas pareciam não ter fim e meu coração parecia mais fraco a cada instante. Mesmo sabendo que a vida um dia acaba, nós nunca estamos preparados para perder alguém.

Afinal, como eu irei viver sem o sorriso que eu tanto amo? Como eu irei viver sem ouvir a voz que me acalma na tempestade? Como eu irei viver sem o perfume que me traz paz?

É isso. Eu a perdi, e nem se quer tive a chance de dizer adeus. Não tive a chance de falar que a amo e de me desculpar por todas as besteiras que disse. Ela morreu achando que eu não me importava. Ela morreu sem se sentir importante para mim e eu jamais vou me perdoar por isso.

- me desculpe a intromissão. Tudo bem se não quiser responder, mas a moça era sua namorada? - a mulher questiona de maneira terna e cautelosa após longos minutos em silêncio. Silêncio que era quebrado apenas por meu choro constante e por sua respiração paciente. - Nayeon carregava algumas coisas consigo, talvez tenha interesse - comenta ao ouvir minha, quase inaudível, confirmação.

- o... o que é? - com certa dificuldade, pergunto, me sentindo frágil. Desolada. Sozinha.

- ela estava presa nas ferragens, mas ainda assim, segurava firmemente em sua mão destra uma rosa vermelha, quase que completamente encoberta pela lama. Ela também carregava um cartão. Gostaria que eu lê-se?

- sim, por favor - funguei baixinho, fechando meus olhos para me concentrar em suas palavras que logo se tornaram conhecidas por mim.

"Jeongyeon,

Amar você é como tentar mudar a minha mente, uma vez que já estou voando em queda livre.

É como as cores do outono. Tão brilhantes, pouco antes de perderem tudo.

Ainda assim, não deixo de lutar por você, porque isso significaria deixar de viver.

Saiba que eu irei correndo quando você chamar meu nome. Sempre será assim.

Estarei aí com você, não importa o que esteja passando, sempre que você precisar.

Acredite, meu amor não vai te desamparar.

Quando você não souber o que fazer
É então que eu estarei bem ao seu lado.

Podemos sentar na beira da sua cama, conte-me todos os medos em sua mente e eu vou cantar para você sua música favorita, até que a dor e todas as lágrimas desapareçam.

Não importa o que aconteça, se você me quiser, poderá ser assim.

Com amor, Nayeon."

- caído perto dos bolsos dela também havia uma caixinha com duas alianças - ela então suspirou baixinho, lamentando silenciosamente, me fazendo soluçar em pesar - eu sinto muito.

Naquela tarde, eu desejei ter ido no lugar dela, para que assim Nayeon pudesse ter a chance de conhecer alguém que a merecesse verdadeiramente.

Alguém que merecesse aquela rosa, aquelas palavras, aquelas alianças.

Alguém que merecesse o seu amor puro e genuíno.

Ve-la partir foi a experiência mais dolorosa da minha vida. Por mais que eu quisesse o seu bem, também a queria perto de mim e queria ter cuidado melhor dela.

Agora, exatamente um ano depois, percebo que não existe nada que eu possa fazer para trazê-la de volta, e possivelmente tenha percebido muito tarde o quanto a amei.

Eu a amei, e ainda amo, com todo o meu coração, só não soube lidar com o que eu sentia de uma forma madura.

Neste momento, estou sentada em frente a janela, como costumo fazer todos os dias.

Gosto de observar o céu luminoso, no entanto, hoje, esse estava encoberto pelas nuvens carregadas.

É uma manhã chuvosa, encoberta pela densa camada de neblina e pelo chuvisqueiro que caía do céu, quase como se esse também lamentasse sua partida.

Uma manhã tão triste quanto eu estou agora.

Apoiada no peitoril, observando as gotículas de água escorrerem no vidro parcialmente embaçado, tampando minha visão, eu quase consigo sentir sua respiração em meu pescoço a medida que um amargor se espalha da ponta de minha língua até o céu da boca, mas isso nada tinha a ver com a garrafa de soju pela metade que estava posta ao meu lado.

Na verdade, era pelo silêncio ensurdecedor que trazia a tona o pensamento de que tudo poderia ter sido completamente diferente.

Eu não sabia como agir diante dos meus sentimentos e deixei-a partir. Agora, tudo o que me resta é viver na dor de não ser capaz de esquece-la.

H

oje não tenho mais dúvidas. Sei que se ela tivesse conseguido realizar o pedido de casamento naquela manhã de sábado, eu teria dito sim, em alto e bom som, tendo em mente o fato de ela ter juntado moeda por moeda pra poder me mostrar que uma garota pode me fazer sorrir.

Mas então, tudo aconteceu. Como pedaços de um relógio que está quebrado, ela se perdeu no tempo e nem em meu piores pesadelos imaginei que essa viagem a levaria para tão longe.

Se eu pudesse nos levar de volta para a última conversa, se eu pudesse apenas fazer isso, preencheria cada espaço vazio com as palavras "Eu te amo", e então talvez o tempo não lhe apagasse.

Se pudesse, o faria saber que eu nunca o deixaria ir e que as palavras de que mais me arrependo são aquelas que nunca lhe disse.

Diria também que se eu tivesse dez vidas, eu daria todas elas para ela e que foi vendo o seu afeto, que aprendi a amar.

Contudo, lembrar seu rosto se tornou a última opção e agora, todas as manhãs, quando rego minha roseira, me martirizo, pois, garota ou mulher, deixei que ela partisse sem dizer que a amava.

Mesmo que ela já não possa mais me escutar, eu direi antes que meu tempo acabe, que se Deus me desse uma chance de viver outra vez, eu só aceitaria se pudesse tê-la ao meu lado.

Assim passo meus dias desde que Nayeon se foi, carregada pela chuva de Novembro.

☄️

oii! Primeiramente gostaria de pedir perdão por qualquer erro ortográfico presente aqui. Escrevi isso em uma madrugada e mesmo que tenha revisado, posso ter deixado algo passar.

realmente não sei se ficou boa, mas espero de coração que vocês gostem e que deem amor pra essa one shot.

Xoxo <3

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