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𝟎𝟐 . 𝐌𝐄 𝐀𝐉𝐔𝐃𝐄

⋆ㅤ⎯⎯ 𝖲𝖤𝖳𝖤 𝖠𝖭𝖮𝖲 𝖠𝖳𝖱𝖠𝖲 . . .
𝗔𝗗𝗘𝗟𝗜𝗡𝗘 𝗩𝗔𝗡𝗗𝗘𝗥𝗕𝗜𝗟𝗧.
𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖!

── 𝐄𝐔 𝐍𝐀𝐎 𝐎𝐒 𝐌𝐀𝐓𝐄𝐈! ─ Grito pela quarta vez para a psicóloga à minha frente. Eles não entendem que eu nunca faria isso com a minha própria família? Eu não sou um monstro. Mas tenho medo de quem os matou, talvez voltem para fazer o trabalho completo comigo e me matem.


── Tudo bem, se você está dizendo mas lembre-se que é preciso você falar a verdade para que eu possa te ajudar, se você continuar mentindo não poderei te ajudar da maneira que você precisa, Vanderbilt. ─ A mulher loira cujo nome Taylor que está escrito em seu crachá e que está sendo minha psicóloga por algumas horas.


── Eu já disse e repito: Eu não fiz absolutamente nada! Eu não os mataria, por favor, você precisa acreditar em mim! ─ Droga, meus olhos já começam a inundar de água e a minha garganta parece querer fechar. ── Eu não faria isso, eu os amava, eu não me tornaria órfã por nada! ─ Falo em meio às lágrimas que escorrem pelas minhas bochechas, encolho minhas pernas em cima da cadeira e coloco meus braços ao redor das minhas pernas às abraçando enquanto soluço com as lágrimas insistindo em cair.


── Tudo bem, acabamos por hoje. Vou passar seu relatório para um médico e especialistas no seu caso, tenha uma boa tarde, se você conseguir. ─ A mulher fala e dá uma risada ao passar por mim caçoando de mim, como ela pode fazer isso? Minha vontade e de correr até ela é puxar aqueles malditos cabelos dela e arrancar aquele sorriso do rosto dela, eu a odeio com todas as minhas forças.


── VADIA! ─ Berro para o outro lado do vidro que tenho certeza que ela está me ouvindo.


── Não se preocupe garotinha tola, tem alguém que me pagou uma ótima quantia em dinheiro para deixar você presa pro resto dessa sua vidinha inútil, aproveite muito bem a sua estadia no orfanato, sua vadiazinha. ─ Ouço a psicóloga louca falar pelos auto falantes que tem dentro da sala e fecho meus punhos gravando minhas unhas na palma da minha mão com tanta força que quando vou olhar minhas mãos estão sangrando e com marcas de roxo ao redor, que se foda, meus pais e minha irmã morreram e sentiram uma dor pior, o que é isso perto do que aconteceu com eles.


Mas uma coisa que não consegui tirar da cabeça foi o que ela disse "alguém que me pagou uma ótima quantia em dinheiro para deixar você presa pro resto dessa sua vidinha inútil", isso quer dizer que talvez a pessoa que matou minha família talvez queira me matar também mas de uma forma mais lenta e dolorosa. Eu não sou doida, eu não posso ir para um manicômio! Só de pensar sinto um arrepio pelo corpo, como eu vou sobreviver a tudo isso? A morte teria sido a melhor solução?



Saio do carro com os braços totalmente amarados com uma roupa branca, vários polícias me acompanharam até aqui, pois de acordo com eles e com toda Thunder Bay, eu sou uma doida psicopata que se fiz isso com os meus pais eu poderia fazer coisas pior ainda para eles.


Respiro fundo o ar fresco antes de entrar no orfanato porque tenho certeza que vou apodrecer o resto da minha vida todinha aqui dentro, esse é o meu fim, eu irei morrer em trinta ou quarenta anos se nenhum doido pensar em acabar comigo antes, ou talvez eu simplesmente arrume uma briga feia com alguém aqui e a deixe fazer isso.


Enquanto sou levada para algum lugar passamos por um campo onde várias pessoas estão me olhando, à minha frente tem cinco garotos e todos eles estão me olhando sem parar mas um deles em específico parece está olhando dentro da minha alma como se estivesse lendo meus pensamentos, sinto um arrepio percorrer pela minha nuca e desvio o olhar deles e olho para o chão, certamente o melhor a se fazer por hora.


── Chegamos, aqui e seu quarto. ─ O policial fala e sou praticamente jogada para o quarto ainda com os braços amarrados e os vejo fechar a porta e me desespero.


── EI! ─ Grito chutando a porta. ── ME SOLTEM POR FAVOR, EU NÃO CONSIGO RESPIRAR POR FAVOR! ME AJUDA... POR FAVOR... ─ Sinto as lágrimas molharem minhas bochechas e a vontade de gritar se alojar em minha garganta então e o que faço me forço e grito liberando toda a dor, raiva, ódio, angústia e o que mais eu estiver sentindo isso não vai mudar o que sinto mas por agora vai aliviar a dor que eu estou sentindo dentro do peito.


Paro de gritar me sentindo fraca e com minha cabeça latejando e meus olhos começam a querer fechar e eu apenas os deixo me conduzir sem saber se esse é o meu final, sozinha, amarrada, dada como doida e triste. Apenas fecho meus olhos me afogando na escuridão dos meus olhos.



Dou um pulo do chão quando sinto que alguém estava mexendo no meu corpo e percebo que estou com os meus braços soltos.


── Aí droga, me desculpa! Não era a minha intenção te assustar e nem te acordar assim, me desculpa mesmo. ─ Uma garota que aparenta ter a minha idade fala envergonhada à minha frente.


── Quem é você e o que está fazendo aqui no meu quarto? ─ Pergunto ignorando suas desculpas.


── Na verdade esse e o nosso quarto, você irá agradecer por ter ficado no mesmo quarto que eu do que ter ficado com a Millie. ─ A garota diz e balança seu corpo numa tentativa de afastar algo e acabo por rir de sua atitude. ── Você riu! Que bom. ─ A garota comenta sorrindo também. ── A propósito, o meu nome é Helena e o seu nova colega de quarto?


── Adeline. ─ Falo meio envergonhada.


── O seu nome é lindo! Mas vou te chamar de Addie. Eu posso? ─ Helena me pergunta e concordo com a cabeça. ── Tá legal Addie, eu vou te mostrar o lugar! Vem. ─ Me puxa pela mão e eu apenas a sigo tentando esquecer tudo o que tem acontecido.


𝘋𝘶𝘢𝘴 𝘴𝘦𝘮𝘢𝘯𝘢𝘴 𝘥𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴...


── Você cuida da lavanderia hoje, Vanderbilt. ─ O inspetor do orfanato diz e sai da lavanderia me deixando sozinha com apenas uma pequena luz no teto que ilumina só a metade da lavanderia deixando o resto do lugar um breu.


Talvez se meu amigo não tivesse me ensinado que ninguém pode me machucar no escuro. 𝑀𝑒𝑢 𝑎𝑚𝑖𝑔𝑜. A palavra me dá vontade de chorar apenas por lembrar dele. O que será que Damon deve estar fazendo agora? Ele sabe que estou aqui e o Will, eles viram me buscar? Me salvar desse maldito inferno ou irão me esquecer como todos? Por favor, que eu esteja errada sobre vocês dois.



Ouço o barulho de algo caindo no chão e já fico em alerta olhando ao meu redor.


── Quem está aí? ─ Pergunto olhando a minha volta e não vejo absolutamente nada.


── Tá com medo, 𝐴𝑑𝑒𝑙𝑖𝑛𝑒. ─ O garoto que estava me encarando quando eu cheguei aqui saí da escuridão seguido por seus amigos.


── O que vocês querem? ─ Pergunto tentando não transparecer medo algum, não para eles, de jeito nenhum.


── Só queremos brincar um pouco. ─ Outro garoto fala rindo de um jeito estranho e não estou gostando nada do que eles estão dizendo, quando eu ia rebater sou jogada ao chão e um dos garotos o líder deles, sobe em cima de mim prendendo meus braços em cima da minha cabeça fazendo eu entender o que eles iram fazer.


── Na... não... por favor. ─ Peço sentindo o medo se apossar do meu corpo e tento empurrá-lo e chutar ele mais não adianta nada ele tem o dobro do meu tamanho. ── POR FAVOR NÃO! SOCORRO! POR FAVOR! ALGUÉM! ─ Grito em meio às lágrimas e soluços e eles apenas riem do meu escândalo.


── Pode gritar, o quanto quiser vadia, ninguém pode te ouvir daqui. ─ O líder fala e rir junto com os outros garotos. ── Segurem os braços e as pernas dela, eu vou foder você primeiro, amo as garotinhas virgens ainda mais quando elas gritam por ajuda, isso me excita mais ainda boneca. ─ O homem fala e passa sua língua em meu pescoço me fazendo me contorcer pelo nojo. Os amigos dele me seguram e eu tento me soltar a todo custo, mas eles estão me apertando tanto que é impossível sair.


── POR FAVOR EU SÓ TENHO 14 ANOS! POR FAVOR NÃO FAZ ISSO EU TE IMPLORO. ─ Grito quando vejo ele abaixar minhas roupas e tirar minha calcinha me deixando nua e então ele começa a tirar sua calça e colocar o seu pênis para fora e ele vem na minha direção e se agacha se deitando em cima de mim e tento chutar ele mas não consigo, sinto o bile subir pela minha garganta quando sinto seu pênis tocar em minha coxa e eu só consigo chorar sem parar.


── Não chore, Adelina, você vai gostar de como o meu pau vai comer você bonequinha. ─ Quando ele fala isso ele se move para dentro de mim me fazendo gritar mais uma vez com mais lágrimas caindo dos meus olhos. Sinto ele se impulsionar mais e mais contra minha intimidade e apenas choro, por favor por favor, por favor Will, você disse que estaria aqui para me ajudar quando eu precisasse e que não quebraria sua promessa, por favor apareça eu preciso de você, por favor... Will cadê você...?


Peço tanto para que ele apareça para me ajudar que acredito que talvez ele possa aparecer mas é em vão ele não vai aparecer, ele mentiu, ele e o Damon mentiram para mim eles nunca poderiam me proteger para sempre eu estou precisando deles e eles não estão aqui e isso é o que mais está me destruindo, meu corpo está sendo violado assim como minha mente já foi.


Quando o líder do grupo termina os homens vão revezando entre si e eu apenas fico lá olhando para o teto escuro esperando o meu fim, eu queria ter morrido junto com os meus pais, por favor eu não aguento mais viver e passar por mais essa.



Abro a porta do quarto com minha roupa toda suja de sangue, meu sangue, meu rosto sem dúvidas está inchado. Todos estão dormindo então não havia ninguém nos corredores.


── Ai meu Deus, Addie... ─ Helena salta da cama quando me vê, ela estava acordada. ── Eles fizeram com você... não foi? ─ Helena me pergunta e concordo com a cabeça correndo para seus braços e ela me abraça fortemente e me puxou para deitar na cama ainda me abraçando e eu choro mais ainda do que já estava. ── Me desculpa POR não ter impedido eles de te machucar me perdoe por favor, Addie. ─ Helena sussurra com a voz embargada enquanto me afundo mais ainda em seu abraço.

★.ᐟ : : Estão gostando dos capítulos??

★.ᐟ : : Próximo capítulo será narrado pelo Will, hein.

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