I - Entre Fantasias e Atitudes 🔞
- Que demora para colocar uma fantasia! - Dean reclamou pela vigésima vez - e olha que a vontade maior de ir nessa festa é sua, imagina se não fosse.
A essa altura, ignorar seus comentários já estava muito fácil. Por que estava com a sensação que uma hora ou outra isso me traria problemas?
Uma caçada de três dias não era fácil. Já ficamos fora por mais tempo, mas essa sim, tinha esgotado todas as minhas energias. Quando finalmente estávamos tomando a estrada de volta para o bunker, Dean resolve para em um bar para abastecer a si mesmo de puro álcool. Acho que ele se arrepende muito de ter feito isso, porque minha criança interior se sentiu atraída por um cartaz onde dizia claramente: A Melhor Fantasia tem direito a três rodadas de graça.
O estranho era que, as escritas "bebida de graça" não atraiu o Dean. Como isso era possível?! Ainda estou tentando entender.
Nem preciso falar que o infernizer até que ele aceitasse ir comigo.
- Em vez de ficar só reclamando, você deveria estar grato por não ter que ir com uma fantasia que fosse par com a minha - isso seria muito engraçado de se ver, mas Dean se recusou a ir de Lobo Mal.
- Posso dizer com certeza absoluta que, nunca, jamais eu... - e ele parou de falar de repente.
Dean abriu a boca e fechou farias vezes, aparentemente sem saber o que dizer. E então, fez o que eu amava, mordeu seu lábio inferior e me analisou de cima baixo. Não esperava menos do que essa reação vindo dele.
Já disse que ele é super sexy mordendo os lábios?
- O gato comeu sua língua, Winchester? - ele desvia o olhar de meu corpo por alguns seguindo.
- Você vai assim? - perguntou, se referindo a minha fantasia de Chapeuzinho Vermelho.
Pensando agora, talvez tenha demorado para me arrumar. Coloquei um vestidinho branco onde a saia era vermelha, um corset preto para marcar minha cintura maravilhosa e uma capa vermelha. Para finalizar, coloquei uma meia branca até acima do joelho e uma sapatilha preta.
─ Vou, ué ─ me olho, avaliando se tem algo errado. ─ O que achou?
─ Ficou bom, bom até demais. Se algum idiota vier dar em cima de você, não respondo pelos meus atos.
É isso? Dean Winchester está apresentando sinais de ciúmes? Que inédito.
Quando comecei minha vida de caçadora, me esbarrei com os irmãos mais famosos nesse ramo por acaso. Desde então, estou os acompanhando, morando no bunker dos Homens de Letra.
Não sei exatamente quando comecei a sentir essa atração por Dean. Talvez tenha sido aqueles olhos esmeraldas, seu porte físico incrível, sua forma de me tratar e defender, o carinho que tinha comigo e... o sorriso. Aah, aquele sorriso.
─ Vamos logo ─ disse ele, me tirando de meus pensamentos.
Nunca entendi tão bem o verdadeiro significado de "O Cowboy vai te pegar".
Dean estava vestido de cowboy, um belo chapéu branco e tudo.
A consequência de meus pensamentos estavam começando a ficar evidentes. Minhas bochechas queimavam, os lábios secos e entre minhas pernas a excitação.
[...]
Por incrível que pareça, o carro estava a menos de 100km/h, considerando que era Dean por trás do volante. O som não estava alto como de costume.
Que silêncio horrível!
De repente a mão de Dean toca minha coxa, fazendo repentinos movimentos em círculos acariciando minha pele. O olhei confusa com seu ato, mas ele tinha seus olhos fixos na estrada.
Não sei onde ele estava querendo chegar com isso, mas também não queria que ele parasse.
Sua mão era áspera e grande, mão de caçador. Só de pensar no que aqueles dedos incríveis eram capazes de fazer, revirei os olhos em apenas imaginar. E eu torcendo para que Dean não tivesse visto isso.
Sua fama com as mulheres era bem conhecida. Eu o acompanho há muito tempo para saber disso. Via ele cantando elas e levando para seu quarto de hotel, sempre as mais belas. Até que, um dia, comecei a me sentir afetada por isso. Furiosamente.
Algo dentro de mim dizia que ele sabia sobre minha atração, mas nunca a disse em voz alta. Falta de coragem. Que coisa clichê, credo.
A essa altura, eu já estava molhada o suficiente apenas com seu toque. Mas nunca passava de um simples toque. O foda era exatamente isso, nunca subia um degrau, sempre ficamos na mesma. Eu estava cansada e estressada com a situação. Até onde iríamos? Até quando? E meus sentimentos?
Não! Já chega! Chega disso.
─ Dean, para o carro ─ pedi calma, fazendo com que o loiro desviasse o olho para mim e para a estrada.
─ Parar o carro? Por que?
─ Só para a droga do carro! ─ aumentei a voz. Não queria ficar nessa enrolação.
Dean joga a Baby para fora da estrada, pisando fundo no freio, onde como resultado, seus pneus cantaram e meu corpo se inclinou para frente. Ele estacionou entre as árvores.
─ O que diabos aconteceu?! ─ pergunta, já com seu tom alterado.
Sem deixar que ele protestasse mais alguma coisa, me virei para ele e puxei seu rosto para o meu, onde tomei sua boca com a minha.
Não demorou e Dean retribuiu o beijo. Suas mãos começaram a subir em minha cintura e para minha nuca. Ele me puxava com força, como se fosse possível diminuir ainda mais a distância entre nós.
Seus lábios eram quentes e macios, me apreendendo em quão bom era seu beijo. O beijo que fiquei imaginando dar a muito tempo.
A falta de ar nos fez afastar. Estávamos ofegantes e aparentemente sem palavras, já que nenhum de nós dissemos nada sobre o que havia acabado de acontecer.
Ele continuava buscando uma resposta em meus olhos, olhando para meu rosto e depois, para minha boca. E então, ele quem me puxou para um beijo, desespero e feroz, deixando pequenas mordidas em meus lábios.
Suas mãos me percorriam com certas urgência, e sempre me apertando. Sei que amanhã esse ato irá se resultar em manchas pelo meu corpo. Nada do qual eu não estivesse gostando.
─ Afasta o banco... ─ digo em meio ao beijo.
Me afasto e Dean faz o que pedi. Me ajeitei para que pudesse sentar em seu colo, onde senti seu volume e rigidez contra minha intimidade, se esfregando contra mim.
Puxando meu cabelo, Dean me fez arquear, aproveitando para beijar meu pescoço, onde deixou leves mordidas e chupões. Eu segurava firme os cabelos em sua nuca, o puxando contra mim como uma forma de pedido para que não parasse.
Fui surpreendida com sua mão chegando até minha intimidade, passando pela saia e puxando minha calcinha para o lado. Enfim, chegando em minhas dobras, um sorriso satisfeito se formou em seus lábios.
─ Você tá tão molhada ─ ele me encara. - Tão molhada para mim.
Seu atrevimento em colocar dois dedos para dentro de mim me fez arfar. Ele o fez com tanta facilidade, escorrendo os dedos para dentro. Fazendo um leve movimento de vai e vem, me forçando a revirar os olhos e morder meus próprios lábios, como uma forma horrível de segurar meus pequenos gemidos.
Ele me esfregava com delicadeza, com tanta maestria. Dean sabia exatamente como me tocar, como me deixar louca. Mexendo minha cintura no ritmo de seus dedos, ele atingia meu ponto G, e eu queria morrer com isso. Seria capaz de gozar ali mesmo, em seus dedos me tocando.
─ Dean... ─ chamo, quase em um gemido. ─ Eu preciso de você...
Quase implorando para que ele me fodesse. Eu precisava de mais atrito, precisava sentí-lo. A essa altura do campeonato, nem a camisinha passou pela minha cabeça. No calor do momento, nada mais importa.
Atendendo ao meu pedido, ele desabotoou sua calça. Me levantei apenas o suficiente para que ele conseguisse tirar seu membro, já rígido por mim. Ele esfregou seu pau em minha abertura, apartamento se divertindo com isso.
─ Você me quer, Kiddo? ─ em sua voz, pude notar o tom brincalhão.
─ Oh Dean, por favor! Eu não aguento mais isso... ─ supliquei por ele
Ele sorri, um sorriso malicioso e de vitória. Era isso que ele queria: que eu implorasse.
Dean segura em minha cintura e me puxa com força contra seu colo. Tendo como resultado, gemidos saindo de minha boca. Dando a largada, eu rebolava em seu membro como se fosse nosso último dia na terra. Estava completamente entregue a ele.
Apoiei as costas no volante enquanto, sentindo aquele pau entrar e sair de mim, enquanto Dean controlava meu ritmo, totalmente eufórico. Ele soltava gemidos abafados entre os dentes, assim como eu.
─ Você... não sabe o quanto esperei por isso, Kiddo... ─ ele diz entre abafos. ─ Você é perfeita.
Talvez não fosse o melhor momento para uma declaração, mas ouvir aquilo, deixou tudo apenas mais gostoso. Capaz até de fazer um sorriso se desenhar em meu rosto. Agora a vitória era minha.
Envolvi meu braço em volta ao seu pescoço e defini um ritmo rápido e forte. Estava começando a sentir aquela pontada de satisfação dentro de mim, sabia que estava quase lá.
O vidro do carro estava embaçando com nosso calor. Nossos corpos suados e calorosos, totalmente entregues para aquele momento. Nossos gemidos eram altos, sem medo de serem ouvidos. Posso dizer que nossos corpos se completavam, entregues.
Dean começa a massagear meus seios, tomando um com a boca enquanto acaricia o outro, diminuindo nosso ritmo.
- Ooh Dean, não pare... eu vou gozar ─ gemi próxima ao seu ouvido.
Para ele, ouvir aquilo foi como um gatilho. Soltando meu seio, o loiro agarra meu quadril com força, deixando nossos movimentos mais precisos e intensos. Fazendo com que eu gozasse fosse sua missão.
─ Goza para mim, Kiddo ─ pediu ele, e assim começaram as estocadas.
- Dean! - gritei, involuntariamente. Sentindo a onda eletrizante passar em meu corpo, me derramando sobre ele. Nunca apertei tanto Dean como naquele momento, era quase insuportável o prazer.
Apenas em seu olhar pude saber que ele também tinha gozado. Seu cabelo estava caído quase aos olhos pelo suor, seu peito levantava e subia conforme sua respiração. Céus! Que visão maravilhosa.
Eu me senti satisfeita e realizada. Não preciso nem citar cansada. Soltei meu corpo em seu colo, deixei que minha cabeça descansasse na curva de seu pescoço.
─ Acho que perdemos o concurso de Melhor Fantasia ─ comentou ele, me fazendo rir.
─ Ganhei algo bem melhor que rodadas grátis. ─ levantei e depositei um selinho em seus lábios.
─ Eu te amo, Kiddo ─ acho que eu esperava tudo, menos isso. ─ Nunca tive coragem de admitir isso, mas eu te amo.
Essa era a chance que eu tinha de dizer apenas três palavras. Não precisava de uma declaração de amor, nem uma cerimônia planejada. Com apenas três palavras, eu estava livre.
─ Eu te amo, Dean Winchester.
Um largo sorriso apareceu em seu rosto, indicando que havia gostado do que tinha ouvido. Tomou meus lábios mais uma vez para um selinho um pouco demorado.
─ Só mais uma coisa... ─ alerta ele, nos separando. ─ Nunca mais se refira a minha viatura como a droga do carro.
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