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Tradução: Um Desenho, Um Amor – Hitotsu No E, Hitotsu No Ai | 一つの絵、一つの愛

Pedido feito! VitriaLusa3
Espero que goste (:

A Vila da Folha se encontrava em semanas de paz após o ocorrido de sequestro contra Hanabi: herdeira do clã Hyūga, sucessora de Hiashi, seu pai. Alguns nukenins queriam fazê-la de refém em troca do Jinchuuriki da Nove Caudas, porém, com os habilidosos Chunnins de Konoha lutando contra o grupo, o plano foi por água abaixo. Sai havia ficado encarregado de levar a jovem de volta para a Vila pelos ares, diminuindo a chance de tentarem capturá-la novamente, no tempo em que os demais lutavam contra os homens em terra.

Isso resultou em fazer com que a Hokage ficasse mais alerta a quem entrava e sai da Folha, por conta disso, acionou os ninjas para ficarem a postos e notificá-la caso algo de diferente ocorresse. O albino foi um deles que sobrevoava o céu por volta da manhã e seguia até o período do almoço, onde pousava seu pássaro feito de tinta e se juntava aos demais para fazer sua refeição. Sai era um jovem sincero e que acabava não medindo suas palavras em muitas situações, como quando disse que Sakura era burra o suficiente para não perceber que Sasuke é gay.

Ou em uma brincadeira de Verdade ou Desafio, Tenten confessou que nutria sentimentos por Neji, fazendo o Hyūga arregalar os olhos e encarar a colega de time. Sai, como de costume, comentou sobre, falando sem papas na língua que ele fica com Shino, surpreendendo até o Uchiha que não estava na rodinha, apenas ouvindo de fora. Havia alguém que sempre o observava, e que achava graça na sua maneira de agir, sempre com um sorriso forçado e que Sakura sempre repreendia por não parecer nada verdadeiro.

Como um ex Anbu, Sai aprendeu desde muito novo que seus sentimentos não importavam, e que se manter inexpressivo e inerte aos sentimentos alheios faria ter sucesso em todas as suas missões, escondendo o que realmente sente atrás de uma máscara, e isso poderia ter continuado se o garoto não tivesse sido mandado para a Vila a mando de Danzō. Nesse tempo estava em falta de bons ninjas no lugar e Tsunade concordou em deixá-lo no time 7, liderado por Kakashi, que só viu como mais um para aturar, já bastando Naruto e Sasuke que brigavam igual cão e gato.

Entretanto, o plano não deu certo, principalmente por Tsunade ser inteligente o suficiente para perceber que o garoto foi mandado ali para fazer além do que deveria. No fim, Sai acabou tendo que confessar quando foi pego remexendo nas coisas da sala da Hokage, bem quando a mulher adentrou o local junto de Shikamaru, cruzando os braços e encarando o albino que engoliu a seco e teve uma kunai apontada para o seu pescoço quando menos percebeu, ouvindo da Senju que estava desconfiada de si e que não restava mais dúvidas.

Independente disto ter acontecido, o garoto não foi mandado de volta, pelo contrário. Tanto Kakashi quanto Yamato – que havia cuidado do time no tempo em que o Hatake havia se acidentado –, disseram que gostariam de deixá-lo aos seus cuidados. Apesar da personalidade, Sai cativou os demais e pensavam que ele apenas precisava de amigos e acolhimento, sendo que na Anbu não tivera isso desde quando seu irmão morreu. Sai se desculpou com o pessoal e percebeu que tanto eles quanto si, queria ficar em Konoha, e agradeceu a bondade de Tsunade que sabia que não era sua culpa e sim de Danzō que teve o castigo que merecia.

Com o passar do tempo, Sai aprendeu a não guardar o que sentia e desabafar, porém, ele acabava falando demais e irritando seus amigos que acabaram se acostumando com sua maneira de agir. Shikamaru se tornou mais próximo do garoto após algumas missões feitas junto do mais velho, que poderia ser mais falante do que imaginava. Sai lhe contava sobre sua vida na Anbu e das coisas que teve de fazer para se manter vivo quando era mandado em serviços de vida ou morte.

Sem que notasse, Shikamaru se pegou sendo cativado pela forma de ser do albino e constantemente queria estar em sua presença, e nesses momentos seu coração acelerava no instante em que Sai sorria ou deitada a cabeça em seu ombro e dormia por conta do cansaço do dia a dia como ninja. Nara não sabe ao certo quando seus sentimentos pelo mais velho iniciaram, apenas sentia que queria ficar mais perto dele do que gostaria.

Hoje era um dia ensolarado onde o vento refrescante fazia as folhas das árvores balançarem conforme a ventania, movendo os cabelos curtos de Sai sentado sobre o pico dos monumentos dos Hokages, com seu pincel e papel em mãos, desenhando o homem que caminhava até si em passos demorados e preguiçosos, bocejando e coçando a nuca, com o olhar de quem passou a madrugada acordado assistindo televisão. Sai sorriu ladino ao constatar a aparência cansada do maior que se sentou ao seu lado no chão, apoiando as mãos atrás do corpo.

— Passou a noite acordado? — questiona o albino, voltando seu olhar para a pintura que fazia, recebendo mais um bocejo como resposta — Ou você estava batendo punheta pensando em alguma mulher daquelas revistas? — Sai disse de repente, fazendo o cenho de Shikamaru franzir seguido de uma tosse.

— Pelo amor de Deus! Tenha vergonha na cara — o Nara balançou a cabeça em negação ao ouvir a risada do outro de pernas cruzadas, com seu rosto escondido por conta do caderno, mirando apenas seus olhos escuros sobre si brevemente — Aquele filme do qual te falei, estava passando de madrugada e não consegui resistir, quando dei por mim já eram quatro da manhã e meu pai saia para uma missão.

— Desocupado — Sai insultou o Nara que fez uma expressão incrédula, levando a mão ao peito — Quando você se tornou tão dramático?

— Aprendi com o melhor — debochou revirando os olhos, torcendo o nariz, passando seu olhar pela bela visão que tinha da Vila dali de cima, observando as nuvens no céu e como seria bom caso fosse uma. Não fazer nada era uma dádiva na vida de Shikamaru que não existia — Mereço descanso, ao menos um pouco.

Sai balançou as sobrancelhas, ignorando o garoto que se pegou pensando no que ele poderia estar desenhando hoje. O albino era muito talentoso e já fez artes lindas. Uma delas se via no escritório de Tsunade, onde se encontrava todos os Chunnins daquela geração, inclusive o próprio Sai e os senseis. A mãe de Shikamaru encomendou algumas obras e muitas delas eram do filho criança, espalhadas pela casa e que fez o garoto ficar constrangido e ter implorado para Sai não fazer, todavia, não deu certo.

— Qual o desenho de hoje? — Shikamaru perguntou se aproximando do albino que recuou, lhe dando um empurrão fraco, somente para deixá-lo ainda mais curioso — Não faz isso comigo — resmungou estalando a língua no céu da boca, tirando um riso dos lábios esbranquiçado do albino. E como ele gostava de vê-lo/fazê-lo sorrir.

— Quando eu acabar, mostro — piscou para o Nara que mordeu o lábio inferior, odiando sentir seu coração acelerar somente com isso. Ele por acaso era um adolescente no seu primeiro namoro? Shikamaru teve curtos relacionamentos até então, um deles foi com Temari, todavia, ela era agressiva e possessiva demais, o que resultou em desgastar o relacionamento, causando o término.

Shikamaru era bem decidido em relação a sua sexualidade, e admite que ficaria com Sai caso ele quisesse. O albino era o seu tipo com toda certeza e sabe o motivo pelo qual fica desta forma em sua presença, e como não poderia? Ele é lindo e tem a pele branca como neve que Shikamaru se pergunta se existe alguém mais branco que ele, e pelos deuses! Seus olhos negros eram tão belos e brilhante... O corpo, céus! Aquela cintura caberia em seus dedos perfeitamente. Suas nádegas redondinhas pareciam ser ótimas para apertar e distribuir beijos e algumas mordidas.

— Sai, você tem interesse em alguém da Vila? — Shikamaru diz como quem não quer nada, passando o olhar pelas coxas do albino que eram cobertas pela calça preta, seguindo até a barriga que não formavam nenhuma dobra até quando estava sentado, subindo até os braços finos e chegando até o rosto aparente do albino que apenas confirmou com a cabeça. Shikamaru ficou surpreso, pois não imaginava que ele poderia gostar de algum cara bobão da Vila... Porém, e se esse cara fosse ele próprio?

Shikamaru riu abobado com o próprio pensamento.

— Por que a pergunta repentina? — o albino deslizava o pincel lentamente pelo papel, concentrando em não errar, atiçando ainda mais o outro que tentou ver mais uma vez, fazendo Sai desviar rapidamente — Não seja apressado. Estou terminando.

— Ok... — deu de ombros, fingindo não se importar, sentindo a brisa bater em seu rosto — Bem... Perguntei por perguntar — desviou o olhar, sabendo o real motivo. Shikamaru não gostaria que fosse por um dos seus amigos, porém, sabia que não poderia dizer nada sobre, afinal, ele e Sai eram apenas bons companheiros — É a Ino? — o Nara observava vez ou outra o albino conversando com a Yamanaka e como se davam bem.

— Não curto garotas — confessou.

— Então quem é o cara? — insistiu, suspirando, jogando a cabeça para trás e virando na direção do albino que terminou o desenho e deixou o pincel de lado, segurando o caderno em mãos e se erguendo um pouco, ficando ao lado de Shikamaru, sentado sobre as pernas, mirando em seus olhos pequenos e acastanhados.

— Eu gosto dele.

Sai virou o objeto na direção de Shikamaru que olhou para o desenho, arregalando os olhos com o que ele tinha desenhado, colocando as mãos na boca e fixando seu olhar em cada detalhe do corpo do homem feito ali. Nada mais nada menos do que ele próprio. Completamente nu. Seu coração palpitou e uma vergonha imensa se fez presente, fazendo com que suas bochechas ganhassem um tom avermelhado, sendo apreciado pelo albino que riu debochado da reação do mais novo.

— Desenhei mole porque não vi o tamanho quando está duro.

A indiferença de Sai para com o que desenhou, era cômica, principalmente pelo fato da sua inspiração estar bem ao seu lado, tentando entender o motivo pelo qual Sai havia o pintado daquela forma, e quando foi que o viu assim. Shikamaru pegou a folha das mãos do albino, piscando os olhos, fazendo algumas caretas engraçadas, mordendo o lábio inferior.

— Sai... Você tem algum problema na cabeça? Por que me desenhou assim? — Shikamaru deixou o desenho de lado, e foi somente quando percebeu como ele estava tão perto de si, brincando com os dedos, parecendo tímido, algo novo para o Nara, visto que o mais velho era sempre tão descarado, como agora — Quando... Quando foi que você se tornou um stalker?

— Não sou! — tratou de dizer, olhando para os olhos do maior que se aproximou mais, deixando seus rostos a centímetros um do outro, podendo sentir a respiração alheia — Semana passada eu passei na sua casa, foi quando vi você pelado pela janela, então decidi te desenhar assim. Não tem nenhum motivo em especial — confessou, trazendo consigo um rubor nas bochechas brancas que fez Shikamaru sorrir e balançar a cabeça em negação.

— Nenhum? Certeza? — o Nara sussurrou contra a face do albino, erguendo suas mãos para as coxas de Sai, que arrepiou, seguindo até a cintura fina e delineada, apertando o local e o pegando no colo com facilidade, deixando o outro tímido, de cabeça baixa, sem conseguir encarar o Nara que apertou o local, subindo os dígitos até suas costas, o trazendo para mais perto — Me responda — pediu, saindo como uma ordem pelo tom de voz firme.

— B- bem... Eu gostei do que vi e imaginei como poderia ser... — disse baixo, erguendo os olhos escuros e encontrando um sorriso presunçoso nos lábios do Nara que massageou suas costas com carinho — Duro — escondeu o rosto com as mãos, sentindo o movimentar do corpo de Shikamaru que soltou uma risada, tombando a testa em seu ombro — Não ria, idiota.

— Se tivesse me dito antes, eu iria te mostrar ao vivo — segredou ao pé do ouvido, mordendo a orelha do albino de repente, seguido de um beijo rápido, voltando a encarar a face avermelhada do mais velho que agora tinha as mãos em seus braços, sentindo que Shikamaru vinha malhando ainda mais.

— Eu... Eu quero ver.

— Oh, então te mostrarei.

Fim.


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Em algum momento no futuro...

— Shikamaru! Você pensa que tem algum empregado aqui?

Sai gritou pegando a toalha que o esposo deixou jogada na cama junto da cueca, respirando profundamente para não acabar assassinando o homem. Recolheu enquanto xingava Shikamaru pelos cotovelos, caminhando para fora do quarto e vendo Shikadai carregando
Sainayu nas costas, prontos para descer a escada como se suas vidas dependessem disso.

— Meu Deus! O que vocês têm no cérebro? A falta dele?! — o albino balançou a cabeça em negação e retirou a garota mais nova das costas do irmão, ouvindo resmungos dos filhos que pareciam não ter noção do perigo — Desçam agora para o café — mandou, apontando para o andar de baixo, seguindo logo atrás e passando o olhar pela dupla, verificando se estavam realmente limpos e se tomaram banho corretamente.

Shikamaru se encontrava na cozinha bebericando sua xícara de café quando o trio entrou, observando o olhar matador de Sai que dizia querer contar sua cabeça apenas ou mover suas orbes. Isso o fez engolir a seco e suar um pouco, desejando bom dia para os filhos que responderam, logo se sentando na mesa, se servindo no tempo em que Sai pegava a jarra de suco na geladeira.

— Shikamaru, coloque limites nestas crianças! Você acredita que Shikadai iria descer com Sainayu nas costas? — Sai comentou um pouco alterado, algo rotineiro pela manhã. Desde quando casou com o Nara e iniciou uma família, sua personalidade havia mudado um pouco, de calmo para irritado, alternando em segundos. Talvez seja por ter 3 preguiçosos dentro de casa...

— Sério? Já fiz isso muitas vezes no passado junto do pessoal — Shikamaru disse nostálgico, tirando risadas dos filhos enquanto Sai o encarou como se fosse matá-lo ali mesmo — Q- quer dizer... Crianças, por favor, desse jeito sua mãe morrerá do coração — limpou a garganta, mudando a postura — Se acontecer algo com vocês, ele me mata, mesmo que a culpa não seja minha.

— Ainda bem que você sabe, Nara Shikamaru.

Sai falou. Shikamaru fungou derrotado enquanto as crianças seguraram o riso.

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Fazia tanto tempo que eu não escrevia nada deles dois... Senti saudades ;-; deixei sua estrelinha e um comentário pra me ajudar, pessoal!

Até breve💜

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