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Tradução: Clientes Indesejáveis - Fuyōna Kokyaku
Como quase em todas as comemorações do ano, os irmãos Kawata tinham de trabalhar no seu restaurante que estava a ter cada vez mais clientes que recomendavam o local para outras pessoas, e sempre estavam cheios nos finais de semana.
A dupla estava feliz por isso e caíram de cabeça no negócio logo quando terminaram a escola e saíram da gangue que se desfez logo em seguida.
Tinham boas recordações daquele tempo junto dos amigos onde enfrentavam outras gangues e o pau comia solto, rendendo a dupla machucados pelo corpo, nada que um curativo aqui e ali não resolva.
Infelizmente, ou felizmente, em uma dessas brigas contra uma gangue rival, acabaram conhecendo outra dupla de irmãos do qual acabaram enfrentando. Esses 2 faziam parte da Tenjiku, liderada por Kurokawa Izana, irmão de Mikey que era o líder da Toman do qual os Kawata faziam parte no passado.
Tudo terminou com um aperto de mãos e Shinichiro puxando os irmãos pela orelha para bater um papo em casa.
Os gêmeos só não imaginaram que depois de tudo que aconteceu, os Haitani iriam infernizá-los até não aguentar mais, até mesmo indo na escola dos mais novos para buscá-los, querendo os levar para um passeio no parque.
Nahoya aceitava só pelo fato de observar o olhar de medo dos alunos à sua volta, enquanto o seu irmão continuava com a expressão irritada encarando a dupla que mantinha aquele sorriso debochado nos lábios.
Passaram muito tempo ao lado dos Haitani e acabaram entrando num relacionamento, do qual eles nem sabiam o porquê, talvez seja o fato deles serem gostosos, inteligentes, bonitos e sexy... Mas só talvez. No começo era somente prazer carnal, mas evoluiu para um: "eu gosto de você" até chegar no "eu te amo, seja meu namorado".
Há quem pensa que foi do dia para a noite, na verdade, somente 1 ano depois dessas saídas que Souya e Smiley se renderam aos encantos e aceitaram o pedido de namoro, onde no mesmo dia tiveram a sua primeira vez que para ambos, foi incrivelmente boa e inesquecível.
Porém, nem tudo é flores, Ran adorava irritar o seu amado de cabelos cor de pêssego, do qual ele apelidou de pêsseguinho vulgo amor da minha vida, como dizia frequentemente. Smiley tinha que aturar os ciúmes do namorado que gostava de intimidar os clientes que olhavam para suas nádegas fartas que Ran adorava dar uns tapas - não somente durante o dia -, e nada que um beliscão não resolva, não é mesmo?
O relacionamento de Souya e Rindō era menos conturbado, o mais velho era todo derretido pelo Kawata de cabelo cacheado do qual adorava cheirar por ter cheiro de tutti-frutti que impregnava suas narinas. Era tão apaixonado pelo namorado que não conseguia esconder, somente pelo olhar conseguia se entregar. Era hilário o quão zoado ele era pelo irmão, Koko e Sanzu, até mesmo Izana e Kakuchō zoavam com sua cara às vezes.
Tudo estava indo bem no relacionamento que durava há 3 anos, onde Smiley morava com Ran e Souya com Rindō depois de 2 anos de namoro, até o dia em que a dupla mais velha chegou na sua casa bêbados e com uma marca de batom vermelho na blusa, ocasionando uma briga do qual eles nem se lembraram no dia seguinte, que era exatamente hoje: Dia dos Namorados, um ótimo dia para ficar brigado com o seu namorado.
Isso fez Souya e Nahoya sair de casa sem falar com os namorados que fizeram merda, da qual eles queriam que não fosse verdade.
Mas o que não esperavam, era receber a ilustre visita dos caras de pau no restaurante.
— Não acredito nisso — Souya suspirou irritado pela ousadia do namorado que se sentou na mesa de fora junto do irmão mais velho, olhando-te com um sorriso meigo nos lábios.
— O que fo-
Smiley parou de falar logo após olhar para fora e vê-los lá como se nada tivesse acontecido e suas vidas não estivessem correndo um grande perigo de ser tirada. Nahoya cerrou os punhos e foi até lá junto do irmão mais novo.
— 'Que isso vida, você fica tão sexy com esse avental — Ran fez uma cara de abobado olhando para o namorado que mantinha o sorriso e olhos fechados, com uma veia saltando da sua testa.
— O que vocês estão fazendo aqui? — Souya encarou o de cabelo loiro com mechas azuis, que estava igualmente o irmão mais velho.
— Viemos almoçar e conversar com vocês
— Ran disse como se não fosse nada, limpando a garganta.
— O que aconteceu ontem? — Rindō pergunta, franzindo o cenho — Não entendi o porquê de você ter saído de casa daquela forma, meu dengo
— fez uma voz manhosa, com um biquinho nos lábios do qual o Kawata azulado adoraria tirar com a bandeja que segurava nas mãos.
Os menores olharam um para o outro e suspiram profundamente. — Vocês... — Nahoya mordeu o lábio inferior, tentando não se descontrolar e esganar o namorado ali, afinal, o restaurante estava cheio e por si só, já chamam muita atenção.
— Muita coragem, muita mesmo — Souya torceu o nariz sendo chamado na outra mesa, deixando os demais ali.
Os Haitani ficaram ainda mais encabulados e tentando entender o que diabos estava ocorrendo. Pelo que se lembram, não haviam feito nada demais além de chegar um pouco atrasados... Ou fizeram?
— Você lembra-se de algo? — Ran perguntou ao mais novo quando Nahoya mostrou dedo para eles e saiu em seguida.
— A única coisa que lembro é de beber até cair no colo do Koko e estar na porta de casa, não sei como
— bocejou, esticando os braços.
— O mais incrível é não estarmos de ressaca
— Ran riu, mas sua risada logo cessou ou observar o olhar de ódio do namorado que estava com uma faca na mão, atrás do balcão, fazendo sinais de que cabeças iriam rolar, lhe fazendo engolir a seco e ficar com um pouco de medo — Penso que seria bom ligarmos para Koko.
— Ele deve estar dormindo essa hora, aquele vagabundo acorda tarde.
— Mas Inui, não. Vou tentar aqui — Ran pegou o celular do bolso e ligou, vendo o seu papel de parede onde estava ele e o namorado abraçados.
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Inui: cadelinha do Koko
Alô? Inui, tudo bem?
'Tô ótimo, você me ligando às 13h da tarde de um domingo, onde eu só queria passar dormindo, mas fui acordado por um maldito que usa trancinha
Você está ficando muito agressivo,
influência do seu namoradinho, né?
Diz logo o que quer, praga
Que isso, para quê essa agressividade?
Desse jeito ficarei triste
Eu vou desligar essa merda
Calma, quero te perguntar uma coisa
Fala
O que fizemos ontem naquela festa?
Como eu vou saber? Eu só lembro de beber horrores e ser trazido para casa pelo Draken, com Koko nas costas do Hakkai enquanto Mitsuya resmungava que queria ir para casa
Como Rindō e eu viemos para casa?
O meu querido, você acredita que eu lembro disso? Liga para Draken, ele é quem estava mais sóbrio, ou Chifu- não, ele dormiu no colo do Baji depois de uma garrafa de whisky
Certo, farei isso. Obrigado por nada!
De nada, paquita!
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— O que ele disse? — Rindō perguntou, ouvindo sua barriga roncar.
— Que não sabe e que eu deveria ligar para Draken
— respondeu, passando o olhar pelo lugar e vendo mais clientes chegando — Acho melhor fazermos um pedido de uma vez, não comi nada antes de sair de casa.
Rindō então levantou a mão e chamou pelo namorado que arqueou uma sobrancelha e veio até ele na força do ódio. — Qual o prato do dia?
— abriu um sorriso de orelha a orelha, enquanto Souya cerrou os punhos, pensando em dar uma 'bandejada na cabeça do mais velho.
"Deus, por favor, dê-me paciência!"
— Oh, vocês querem saber os pratos do dia?
— Nahoya apareceu atrás de Ran, sussurrando no ouvido do namorado, com uma voz diabólica e rindo em seguida, no tempo em que o Haitani travou, sabendo que dali não viria coisa boa.
Kawata de cabelo cor de pêssego parou ao lado do irmão e exibiu o seu sorriso branquinho.
— Os pratos do dia são: 'Haitani assado, corte de órgãos, porrada na cara e sopa de olhos violetas
— Smiley disse alegre, enquanto o seu irmão alternava seu olhar para os homens que desviaram seu olhar para baixo, imaginando o quão doloroso aquilo poderia ser — Qual desejam?
— Que péssimo Dia dos Namorados — os Haitani disseram em uníssono, choramingando, abaixando a cabeça em simultâneo.
— Não tem outro não? — Ran fingiu tosse — Me deu uma sede agora...
— Tem água do esgoto, aceita? — Nahoya continuou com o seu sorriso nos lábios rosados.
— Dois Yakisoba — Rindō disse por fim, suspirando baixinho.
— Ok! — Souya saiu dali com o irmão.
— Pelo amor, liga para Draken de uma vez. É capaz deles colocarem veneno de rato na comida
— Rindō sentiu o seu estômago borbulhar.
— Você tem razão — Ran fez uma nova ligação.
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Draken: Kenzinho do Mikey
Alô? O que você quer?
Outro grosso, meu pai do céu!
Cara, você tá me ligando num domingo, Dia dos Namorados, onde eu estava dormindo ao lado do MEU NAMORADO confortavelmente. Queria o quê? Um "oi, Ranzinho, como você tem passado?"
Que revoltando, mas enfim, preciso que me diga como meu irmão e eu chegamos em casa ontem e o que aconteceu naquela maldita festa
Puta que pariu, eu não tenho um minuto de paz... (Já estou indo, Mikey) bem, voltando ao assunto, eu levei vocês dois com a ajuda do Kazutora, depois que deixamos Koko e Inui em casa. Porém, ainda na festa, duas garotas acabaram sentando em cima do colo de vocês, totalmente drogadas e tentou beijá-los, entretanto, vocês empurraram elas no chão, dizendo que eram umas putas e que tinham namorado, o melhor namorado do mundo e o caralho A4
Sério? Isso explica muita coisa. Esse é o motivo deles estarem desse jeito (calma, capeta, espera eu terminar de falar com ele) bem, tem algo mais?
Não, foi só isso mesmo, depois elas saíram toda sem graça de perto da gente. Agora tchau!
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— E aí? — Rindō roeu as unhas, ajeitando os óculos com a mão esquerda.
Logo após contar o relato de Draken, o mais novo gargalhou alto, chamando a atenção de algumas pessoas, principalmente de Souya e Nahoya que apareceram com os seus pedidos.
— O que é tão engraçado? — o azulado manteve sua expressão irritada.
— Nada não, tutti-frutti — Rindō piscou para o namorado que revirou os olhos — Aliás, o que vamos fazer hoje?
— Nada! — bateu com a bandeja na cabeça do mais velho, já sem paciência para o cinismo
— Não temos mais nada, seu traidor, coma isto e vaza daqui.
— Digo o mesmo para você, Haitani Ran!
— Nahoya fez o mesmo que o irmão, ouvindo um gemido.
— Caralho, Souya 'tá mais forte que o normal
— Rindō choramingou junto do mais velho — O que faremos?
— Tentar conversar talvez resolva, não é assim que namorados deveriam fazer caso haja um problema?
— Ran passou a mão no lugar atingido.
— Não sei, nunca cheguei nessa parte.
— Como não? Como vocês resolvem os seus problemas?
— Fodendo? — disse como se fosse óbvio — E vocês?
— Também — Ran observou o outro bufar — Mas de qualquer maneira, será que eles irão acreditar no que a gente disser?
— Não sei, mas Draken é nossa testemunha.
— Sim, mas suponho que ele não vai testemunhar a nossa morte — coçou a nuca, rindo de nervoso.
Depois que terminaram de comer, a dupla decidiu que seria melhor sair dali antes que fossem mortos pelos namorados que pareciam ainda mais irritados depois que os mais velhos tentaram-lhe dar um beijo.
Ótima ideia, não?
Até que Ran teve a brilhante sugestão de fazer um jantar à luz de velas em sua casa como um pedido de desculpa por algo que eles nem fizeram, apenas um mal entendido que poderia ser resolvido com barriga cheia e muito sexo pela madrugada.
Esse era o plano dos Haitani, além de mandarem mensagem para Draken pedindo para ele mandar um áudio dizendo o que realmente aconteceu na festa - caso os namoridos não acreditem no que irão dizer - e mesmo a contragosto - por estar ocupado dormindo com o seu namorado -, ele mandou, dizendo detalhadamente que a dupla não tinha culpa de nada e que não precisava matá-los por isso, porém, dizendo logo no final, que se quisessem, seria menos 2 pragas poluindo o Japão.
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Pela noite, tudo estava organizado na casa de Ran, que faria um jantar duplo junto do irmão, enquanto esperavam os seus amados logo após a mensagem que mandaram dizendo precisarem conversar feito gente civilizada. A dupla logo já iria sair do restaurante, enquanto Rindō trocava mensagens no grupo, onde Koko torcia para que tudo desse errado, igualmente Sanzu que disse que fez até uma macumba das 'brabas.
— Que ótimos amigos! — Rindō riu ao ver as mensagens e ouvir os áudios do de cabelo rosa que parecia estar invocando algo falando numa língua estranha.
— Morre, maldito — Ran mandou no áudio, logo ouvindo a tranca da porta ser destrancada, lhe fazendo guardar o celular, assim como Rindō, indo para o lado da mesa, com os melhores sorrisos que poderia carregar nos lábios.
Os gêmeos entraram e pararam na porta, vendo a sala iluminada pelas luzes das velas sobre à mesa, com algumas pétalas de rosas pelo chão e o cheiro bom que exalava do incenso.
— O que vocês querem falar? — Souya disse sem muita paciência para ladainha.
— Por que a pressa? Vamos sentar para jantar, hum?
— Rindō apontou para as cadeiras.
— Para depois matar vocês? Pode ser — Nahoya deu de ombros e caminhou até a mesa, sentando-se ao lado do namorado enquanto o azulado fez o mesmo, no momento em que os mais velhos olharam um para o outro, rindo baixinho.
— Como foi o trabalho? — Ran tentou um diálogo, servindo o namorado ao mesmo tempo.
— Normal — Nahoya respondeu indiferente, ajeitando-se no estofado da cadeira.
— Normal como? — Rindo insistiu, olhando para Souya que parecia ainda mais irritado.
— Normal. Como sempre. A mesma merda
— o azulado responde dessa vez, em pausas, já sem muita paciência para o namorado traidor.
— Humm — Ran fez um barulho com a boca, agora servindo-se.
— Falem o que querem de uma vez, estamos nos segurando para não voar no pescoço de vocês
— o de olhos fechados sorridente falou, cruzando os braços, cerrando os punhos.
— Calma, pêsseguinho — Ran deu uma garfada no seu espaguete.
— Calma é o caralho, vou fazer você engolir esse garfo se continuar com essa demora — Nahoya suspirou profundamente, pegando no garfo e apontando na cara de Ran.
— Acho melhor contarmos de uma vez
— Rindō viu a aura sombria que se formou em volta do namorado, lhe fazendo sentir medo.
— Affs! — Ran revirou os olhos e deu um gole no seu vinho, olhando para os gêmeos — Vamos contar o que realmente ocorreu, e se não acreditarem na gente, podem ligar para Draken...
— Ahh... — os mais novos disseram em uníssono após ouvir o que aconteceu na festa.
— Bee — Ran e Rindō fizeram o mesmo, porém com sarcasmo.
— Me desculpe — Souya começou — Mas quem não pensaria isso? Afinal, você chegou bêbado, tarde e com a blusa suja de batom e cheiro de mulher.
— Yaya tem razão — chamou o irmão pelo apelido
— Entretanto, peço desculpas também.
— Estão pensando que será tão fácil assim?
— Ran abriu um sorriso malicioso.
— Do que está falando? — Nahoya arqueou uma sobrancelha.
— Logo saberão, agora vamos comer e comemorar o Dia dos Namorados — Rindō pegou na mão do amante e a beijou delicadamente, vendo o seu rostinho bravo corar.
Assim, finalmente, começaram a jantar e conversar sobre coisas banais, sempre provocando os mais novos que ficavam sem graça, que retribuía subindo o pé até as coxas e tocando a intimidade dos mais velhos que mantinham aquele sorriso, sabendo que depois dali, à noite seria quente, muito quente.
Nada melhor do que comemorar aquele dia especial com um bom sexo durante à madrugada inteira.
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Espero que tenham gostado, é minha primeira fanfic sobre esses shipps do qual eu amo e pretendo trazer outra futuramente.
Não esqueça de deixar seu votinho pra fortalecer a Mamacita!
Até mais💜
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