𝖤𝗇𝗍𝗋𝖾𝗏𝗂𝗌𝗍𝖺 𝖨 - 𝖢𝗈𝗇𝖼𝗎𝗋𝗌𝗈 𝖱𝗈𝗌𝖺𝗌
Mooca, São Paulo. Ana Beatriz, Ana Clara e Ana Flávia têm mais em comum do que apenas o primeiro nome, são também moradoras do mesmo prédio na capital paulista, colegas de escola na mesma turma e melhores amigas desde quase sempre. Infelizmente, uma tragédia as separa e cabe a Ana Beatriz (mais conhecida como somente Beatriz) reencontrar as duas amigas quase uma década depois. Entretanto, elas descobrirão, com o reencontro, que cada uma guardou um grande segredo para si.
Trama focada nas relações entre as pessoas, sobretudo as de amizade, porém com uma pitada de romance e com alguns temas sociais abordados. Pode conter alguns gatilhos.
ENTREVISTA
NOME/SOBRENOME: Júnior Lopes
USER: Junior_Lopes_03
OBRA: É pela amizade ou... A história das paulistANAs
GÊNERO: Drama/Comédia
+18: Não
MÚSICA QUE REPRESENTA SUA OBRA: Tem duas. Uma delas é "Ana" do Roberto Carlos (canção que, inclusive, embala os booktrailers das protagonistas) e "Stronger" da Britney Spears.
1. QUANDO E COMO DECIDIU QUE IRIA COMEÇAR A ESCREVER?
R: Não teve um planejamento, simplesmente aconteceu. Sempre fui um bom aluno na escola, inclusive em redação. Enfim, minha primeira obra, uma fanfic que fala de games retrô, veio quando eu participava de um grupo de retrogamers. De repente, bateu a inspiração e decidi começar a escrever. Mal sabia que começaria ali o meu caminho como autor... Detalhe: quando isso aconteceu, eu já tinha 24 anos de idade, logo, não iniciei na escrita na infância, como sei que acontece com muitos escritores por aí.
2. QUAL A EXPERIÊNCIA EM PUBLICAR SEU LIVRO, MESMO QUE NA PLATAFORMA?
R: Eu acho maravilhoso. Na falta de uma editora, o próprio autor que tem que se preocupar não apenas com a escrita, mas também com a diagramação do livro, capa, divisórias, entre outras coisas. O mais legal é quando a obra atinge algum público e os comentários e feedbacks começam a vir. É um deleite!
3. O QUE TE AJUDA A SE CONCENTRAR ENQUANTO ESCREVE?
R: Disciplina e meu quarto estando silencioso. É incrível como basta eu criar vergonha na cara e sentar o bumbum em frente ao meu notebook para a escrita vir e simplesmente fluir das minhas mãos para a tela. Revisão e coisas afins vêm depois.
4. COMO ESTÁ SEU ESPAÇO DE ESCRITA ATUALMENTE?
R: Poderia estar melhor rsrs, mas não tenho o que reclamar. Meu quarto, único local em que posso e consigo escrever, é silencioso, com um bom espaço e arejado de maneira geral. Só cabe uma reforminha pontual em uma das paredes para ser perfeito, mas também estou de mudança de onde moro atualmente...
5. DE ONDE VOCÊ TIRA IDEIAS PARA SEUS LIVROS?
R: Pasme ou não, debaixo do chuveiro! Óbvio, tenho minhas inspirações, as quais muitas vezes vêm de livros, novelas, filmes, séries. Porém, trechos narrativos, diálogos, descrições e coisas afins vêm justamente quando estou tomando um belo e relaxante banho. Dizem que um portal de ideias se abre quando nos banhamos. Cada vez mais acredito nisso rs...
6. O QUE MAIS TE SURPREENDEU AO ESCREVER E PUBLICAR SEUS LIVROS?
R: Quando à escrita, me surpreendeu como os meus personagens foram ganhando vida conforme os enredos avançam, quase como se fossem íntimos, conhecidos e até amigos meus. Nem preciso dizer que me despedir deles quando um livro acaba me faz ansiar por um terapeuta urgente rsrs...
Em relação à publicação, aprecio como as minhas histórias tocam as pessoas de maneiras distintas. Adoro quando os meus leitores até compartilham fatos da vida que se assemelham a algo retratado em algum enredo meu. É fantástico!
7. SEUS LEITORES ENTRAM EM CONTATO COM VOCÊ? O QUE É QUE ELES DIZEM?
R: Bem... Participo de um projeto de troca de leitura, portanto, boa parte dos que me leem estão ali e em constante contato comigo. Como o projeto em questão exige feedback das obras lidas, então sempre estou a par das opiniões deles em relação aos meus escritos. Além disso, troco leitura, de forma independente, com um querido amigo meu (também escritor) e a gente sempre está falando das nossas respectivas obras.
Felizmente, os comentários de geral são positivos e, nos momentos de crítica, há muito respeito. Assim, não tenho o que reclamar no que se refere à receptividade que meus livros têm.
8. QUEM É VOCÊ QUANDO NÃO ESTÁ ESCREVENDO?
R: Um biomédico que trabalha 6 horas por dia, além dos plantões com escala nos finais de semana e feriados. Também sou alguém que gosta de jogar games e até mesmo aqueles jogos clássicos, como dominó rsrs. Sou um tanto noveleiro e aquele amigo que gosta de bater um bom dedo de prosa no WhatsApp da vida.
9. QUAL DE SEUS HOBBIES VOCÊ ACHA QUE VAI SURPREENDER SEUS LEITORES?
R: Dançar. Não! Não sou um Michael Jackson hahaha. Tento me virar, embora eu seja muito tímido para exibir meus "dotes dancísticos" em público.
10. O QUE VOCÊ GOSTARIA QUE SEUS LEITORES SOUBESSEM?
R: Gostaria de frisar que, dependendo da minha disponibilidade, fico acompanhando os comentários de cada um. Se noto que algum leitor captou a mensagem que quis passar em determinada parte das minhas obras, respiro com certo alívio e falo para mim mesmo "Missão cumprida".
11. QUAIS ELEMENTOS DA ESCRITA SÃO OS MAIS IMPORTANTES PARA VOCÊ?
R: Eu acho que estilo é muito importante. Óbvio que tentar escrever da maneira mais certa possível, de modo a permitir que o texto tenha coesão e coerência, conta bastante. Ao mesmo tempo, a escrita é também uma forma de arte. Assim como sabemos diferenciar uma pintura de outra com base no traço desse ou daquele artista, é legal também identificarmos o autor pela maneira que ele escreve.
12. QUAL É A SUA EXPERIÊNCIA COM O BLOQUEIO DO ESCRITOR? E COMO VOCÊ LIDA COM ISSO?
R: Sendo bem sincero, não é do meu feitio sofrer com bloqueio criativo. Quando tenho os meus lampejos de inspiração, incrivelmente a história vai se roteirizando e se encaixando na minha cabeça. O que me "mata" mesmo é a rotina diária, que não me permite escrever mais do que eu queria.
13. COMO VOCÊ LIDA COM CRÍTICAS NEGATIVAS EM SEU LIVRO?
R: Com muito filtro. Tem críticas que, apesar do tom negativo, valem a pena ser levadas em conta, daí fico pensando em como proceder em relação àquilo que foi apontado. Em contrapartida, há sempre os famigerados haters - aí, não compensa o desgaste mental e emocional.
14. QUAL FOI SUA INSPIRAÇÃO PARA A IDEIA DESSE LIVRO?
R: Várias coisas me inspiraram. Minha própria vivência foi uma delas. O desejo de querer uma história ambientada no Brasil, algo que vejo cada vez mais escasso na literatura nacional de hoje, foi outro fator importante. Tenho que dizer que um filme sul-coreando também me serviu de base para algumas coisas que pensei para o enredo. A nossa própria Literatura, a clássica mesmo (Machado de Assis, Lima Barreto, José de Alencar, etc.), me serviu como uma baita referência. Enfim, foi uma maçaroca de ideias e materiais de base.
15. O QUE INSPIROU O TÍTULO DO SEU LIVRO? E O QUE ELE SIGNIFICA?
R: A mensagem da obra em si. É um livro cujo tema principal é a relação interpessoal, na forma de amizade, entre as três protagonistas que, coincidentemente, compartilham o mesmo primeiro nome: Ana.
16. HÁ PERSONAGENS EM SEUS LIVROS QUE TÊM SEMELHANÇAS COM VOCÊ OU PESSOAS QUE VOCÊ CONHECE?
R: Sim. As próprias protagonistas têm certos traços na personalidade que remetem a mim mesmo. Deixando bem claro que não é uma projeção de autor no personagem, mas em como elas enxergam/eu enxergo determinadas questões.
17. O QUE INSPIROU O CENÁRIO DO SEU LIVRO?
R: Sou paulistano de nascença. Confesso que um sentimentozinho um tanto bairrista me inspirou rs.
18. O QUE VOCÊ ESTÁ TENTANDO ALCANÇAR COM SEU LIVRO?
R: Escrevo, a priori, por mero hobby, logo, não anseio ser um autor de best-seller ou algo do tipo (mas também se acontecer, por que não?). Para mim, é mais gratificante levar as mensagens que ponho nos meus livros para quem for me ler, passar as emoções que espero tocar no coração das pessoas, etc.
19. QUAL VOCÊ CONSIDERARIA O MELHOR CONSELHO QUE JÁ RECEBEU?
R: Escrever bem não significa necessariamente inscrever certo. De fato, há aqueles que até redigem tudo certinho, mas não passam emoção alguma para o leitor. Não estou, com isso, dizendo que devemos nos esquecer da norma culta da língua portuguesa, mas, conforme respondido em uma questão acima, literatura também é uma forma de arte. Façamos então arte.
20. O QUE VOCÊ DIRIA A UM AUTOR QUE QUER PUBLICAR SEU PRIMEIRO LIVRO?
R: Escreva, escreva e escreva. Assim como uma pessoa preocupada com a saúde vai a uma academia com frequência, escrever também é um exercício. Quanto mais praticado, mais aprimorado se torna ao longo do tempo. A gente sempre acaba percebendo, ao olhar em retrospecto, mudanças, tanto sutis quanto drásticas, na nossa própria escrita.
Outro conselho importante é o hábito da leitura. Um bom autor é, antes de mais nada, um ótimo leitor, especialmente quando se lê várias obras de autores variados, de nacionalidades diferentes, épocas distintas e estilos próprios.
FIM
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