Meu nome é Jin-yang Min-hyuk filha caçula dos professores mais respeitados do país.
Sou uma agente e trabalho para o centro de controle e cuidado de animais silvestres e estou em uma missão, me mandaram aqui nesse parque abandonado a procura de uma arará que sofria com maus tratos.

Trouxe um caixa para colocar ela lá dentro, entrei no parque abandonado, que lugar sombrio.

— Aonde será que está ? — Me pergunto, chequei o carrossel quebrado, não tinha nada lá.

Parei de procurar e me escondi atrás de um cavalinho do carrosel, ouvi vozes vindas do pavilhão eu acho que se chama assim, logo saiu de lá uma menina de uniforme escolar e de cabelos pretos curto, logo também saiu de lá um garoto de óculos e de uniforme também, eles pareciam bem aflitos e abatidos.
Logo que saíram, sai de onde me escondi, os barulhos de arará vinham de lá, sem mais tempo a perder corri para lá.
Liguei a lanterna, o lugar era estranho, mas bonito ao mesmo tem, logo comecei a vasculhar.
Os barulhos estavam constantes vindo do palco de apresentações.
Subi os degraus da escada e entrei no palco.

— Olá? Tem alguém aqui? — Perguntou mesmo sabendo que ninguém iria em responder.

O som estava vindo do chão, mas como assim? Do chão?
Me agachei aonde o som era alto, havia um alçapão lá, mas como eu vou entrar aqui?
Me levantei e comecei a procurar algo que desse para abrir.
Na parede encontrei duas alavancas, puxei as duas, uma na fez nada porém a outra abriu o alçapão.

— Boa! — Comemorei, entrei lá,um porão empoeirado que me deu alergia no nariz.

— Alguém?  — Perguntou tirando as teias de aranhas que estavam no meu caminho.

Olhei para o lado e vi um baú e em cima dele uma toalha com a arará coberta, ela pedia por ajuda.
Corri até ela e a peguei cautelosamente.

— Tadinha, vou cuidar  de você, eu prometo.

Levei ela urgentemente ao centro clínico de animais silvestres, aonde ela foi tratada o melhor possível, o diagnóstico dela foi exatamente uma batida que provocou um choque em seu pequeno cérebro ocasionado o mau estar da ave.
Felizmente ela está bem e eu a adotei.

5 anos depois

Tratamento intensivos com a amiguinha penosa, mas ela não conseguia falar, eu queria que ela falasse.

Entrei no meu consultório e assoviei, logo ela alevantou vôo e pousou no meu ombro.

— E aí amiga, como você tá hoje?
— Pergunto acariciando o seu bico, ela apenas grasnou.

Sentei e comecei a analizar alguns papéis de maus tratos da arará, eu não coloquei nome nela, eu ainda não achei um adequado para ela, nada se encaixa.
Nada nos papéis aponta o dono dela então por isso a adotei.

A arará levantou vôo e pousou no galho da árvore artificial que tinha no consultório.

O meu celular tocou e eu atendi.

— Vai almoçar com nós filha? Temos assuntoos importantes a resolver.

— Vou sim, mãe assim que terminar o serviço eu vou.

— Boa menina, espero você aqui.

Desliguei o celular

— Voltar a ser certinha, não é eu... Eu nunca vou ser como eles querem, eu consigo somente fingir por algumas horas com os meus pais, mas logo volto ao normal.

Olhei para um quadro em cima da minha mesa,  peguei-o para analisar.
Era uma foto com com os meus irmãos mais velhos, o do meio que está desaparecido e o meu irmão mais velho que trabalha com marketing e mora em outro país.

Uma lágrima caiu na foto.

— Tudo culpa dos meus pais...

— Eu...

Olhei para o lado assustada.

— Eu... Quero...

Me levantei animada.

—  Você disse oque??

— Voltar...

— Voltar?

Ela começou a andar de um lado para o outro no galho.

— Casa...

— Isso... comemorei batendo palmas — Você quer voltar pra casa, espera... Você quer voltar pra casa? Que casa?

— Casa, casa... — Ela tagarelou.

—  Você quer voltar pra quele lugar, oque tem lá de tão especial?

— Ele...

— Quem?

— Ele... — Ela repetiu.

Cocei a cabeça tentando adivinhar quem era ele.
A noite passou e ela não disse mais nenhuma palavra.
Fiquei preucupada, pois do nada ela começou a falar, e falar coisas estranhas, será que eu deveria voltar e procurar por esse tal ele depois de 5 anos?

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Capa by my....