✫ Capítulo 10 ✫
Gente não sejam leitoras fantasmas e me ajudem por favor, votem e comentem. Boa leitura
Sina Deinert
2 dias, já estou imaginando como vai ser 2 dias de trabalho, eu tô péssima emocionalmente esse últimos dias.
Algumas memórias ainda estão me atormentando, mas esses dias eu tive muitos gatilhos, principalmente depois de ir atender uma mulher a 4 dias que foi espancada pelo namorado e infelizmente não resistiu.
Estou chegando no quartel e vejo o carro de Noah estacionado do meu lado mas o interessante é que ele está dentro com a cabeça no volante, não dá para ver o rosto dele. É muito estranho pois ele nunca se atrasa e eu estou atrasada.
Abro meu carro e saio vou até a porta dele e bato na janela ele me olha e vejo o rosto dele inchado e o braço está sangrando . Abro a porta do carro dele e seguro seu rosto.
- Noah o que ouve você tá sangrando - falo desesperada. Ele me puxa fazendo sentar no colo dele e abraça minha cintura e encosta o rosto no meu pescoço - Noah me diz o que ouve por favor? - imploro acariciando os cabelos dele.
- descobri que a Carla tava me traindo - ele fala em um sussurro e eu olho chocada.
- Noah eu sinto muito - puxo o rosto dele para me olhar - ela não te merece - acaricio seu rosto - por que seu braço tá cortado?
- a gente brigou feio e ela me jogou um prato - falou e eu olhei assustada.
- ela é maluca. Vem vou fazer um curativo no seu braço - tento levantar do colo dele mas ele me puxa de novo.
- não - ele sussurra - fica aqui comigo só mais um pouco - ele pede e encosta a cabeça no meu peito.
- Noah eu tô no seu colo - falo baixo.
- não tem nada não, você é leve - ele da um pequeno sorriso e eu retribuo - você tem um cheiro bom - ele da um leve beijo no meu ombro que me faz arrepiar.
- não faz isso Noah - choramingo e ele sorri.
- tá bom - ele me aperta e deita a cabeça no meu ombro.
- seu cabelo tem cachinhos - falo enrolando o cabelo dele nos meus dedos. - você não quer uma folga? - ele nega - você tá abalado Noah.
- mas eu preciso trabalhar isso me destrai - ele acaricia minha costas - e Clara ainda ata na minha casa.
- entendi - me levanto do colo dele - vem vamos trabalhar.
- não Sina, volta aqui - ele bate na coxa dele e eu nego.
- trabalhar - falo e ele sai do carro desanimado.
- se anima hoje o dia vai ser longo - aponto para o céu que tá preto, por conta da tempestade.
- vamos então - ele tranca o carro é vamos até o quartel.
- Sina Deinert você está atrasa... - Sabina para de falar e me olha assustada.
- o que foi? - pergunto precebo que ela tá olhando para minha mão, olho e percebo que está entrelaçada com a mão de Noah, solto rápido dele que me olha.
- vocês estão juntos? - ela pergunta chocada.
- não - nego rápido.
- Noah o que foi isso no seu braço? - Sabina pergunta.
- nad... - ele ia falar mas eu o interrompo
- Clara jogou um prato nele - falo e vejo o rosto de sabina mudar.
- eu vou matar aquela filha da...
- não precisa Sabina, nós já terminamos - ele fala cabisbaixo e eu abraço a cintura dele.
- vem Noah vou fazer um curativo em você - falo e puxo ele para a ambulância junto com Sabina. Nos fazemos o curativo e fomos para o quartel.
(...)
Estamos eu e Savannah indo atender uma emergência, pelo o que sabemos é um adolecente baleado por policiais.
Chegamos no local e vejo um menino de uns 12 nos com um tiro no peito e algemado.
- eu juro moça eu não fiz nada - ele me olha e fala chorando - eu só tava correndo para ir para casa - ele chora mais - eu não roubei ninguém
- por que ele está algemado? - pergunto ao policial.
- ele é perigoso senhoria.
- perigoso - olho para ele idiginada - perigoso é você que atirou em um menino de 12 anos só porque ele é negro - falo com raiva.
- não foi por isso - ele fala constrangido.
- não foi? Tira a porra das algumas desse garoto, se não quiser que ele morra e eu juro que vou fazer você se arrepender de ter nascido. - falo com raiva e ele me olha assustado e tira as algemas do menino.
- tá doendo - ela chora mais
- eu sei querido mas eu vou te ajudar - falo fazemos curativo no ombro dele - me diz seu nome
- Lucas - ele fala.
- tudo bem Lucas eu sou Sina - sorrio para ele - me diz o nome da sua mãe
- Cíntia - ele faz careta quando coloco ele na maca - eu quero a minha mãe.
- eu vou ligar para ela - o policial vem até nos e tenta algemar ele na maca
- se colocar isso nesse garoto de novo eu vou presa por tentar te matar - falo seria.
- só estou fazendo meu trabalho.
- seu trabalho é tentar matar um menino de 12 anos? - ele nega - então me deixe trabalhar, fali entro na ambulância.
(...)
Chego no quartel e me jogo na cama, que ódio daquele policial, o menino era só uma criança que tava correndo para chegar em casa e eles atiraram.
- Sina - olho para Shivani.
- oi Shiv - sorrio para ela.
- soube o que você fez hoje arrasou amiga - ela fala feliz e sorrio
- obrigada. - ela deita do meu lado.
- a tempestade começou - ela suspira
- é muito ruim quando isso acontece?
- sim, muitas coisas acontecem uma tempestade é sempre imprevisível.
- a quanto tempo e está aqui? - pergunto.
- a uns 2 anos.
- já perdeu alguém - pergunto lembrando da mulher que morreu na minha ambulância
- já sim a primeira é sempre difícil - ela suspira pesado - perdir uma criança de 3 anos ela estava debaixo do armário quando foi pega-lo o chão desabou, foi logo no primeiro ano.
- sinto muito Shiv - ela me dá um pequeno sorriso.
- tudo bem. - ficamos olhando para o teto até um barulho forte nos assutar.
- o que aconteceu? - corremos até o refeitório.
- não sei - Shiv responde, quando chegamos no refeitório vimos..
- aí meu Deus - falo assustada
◇
Oii amores, vocês baterem meta rápido então como prometido capítulo hoje eeeeee.
Vou começar a colocar meta nos capítulos o que acham?
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40 comentários
Escrevo capítulo amanhã
Votem ☆
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♡BIBIS
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