Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝟢𝟣𝟨 ┊ 𝗌𝗍𝖺𝗋𝗌 𝖺𝗇𝖽 𝖿𝖾𝖾𝗅𝗂𝗇𝗀𝗌

⎧ ୧ ⋅ 🥋 SCARS ❱ 𓆗•˖*
ⓒ 𝘸𝘳𝘪𝘵𝘵𝘦𝘯 𝘣𝘺 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌
⸝ 𝗋𝗈𝖻𝖻𝗒 𝗄𝖾𝖾𝗇𝖾 & 𝖿𝖾𝗆 𝗈𝖼 ;
࣪ ˖˙ 𝐜hapter 015 ◞ ̑̑

۫ ּ  ִ ۫  🐍 ˑ ֗ ִ   ˑ

ESTRELAS E SENTIMENTOS

ˑ ִ ֗  ִ 🥋 ۫   ˑ   ᳝ ࣪

Você é minha melhor amiga,
eu vou te amar para sempre

You Get Me So High — The Neighbourhood

           APÓS PREPARAR O JANTAR, Lilith subiu para o telhado do prédio, buscando um momento de paz e clareza em meio ao caos que sua vida havia se tornado. Os últimos dias foram tumultuados, marcados principalmente pelo fatídico beijo que compartilhara com Miguel.

Apesar dos sentimentos confusos que começavam a desvanecer, ela sentia uma saudade imensa de Miguel. Sentia falta da proximidade que tinham, do seu melhor amigo, do seu vizinho irritante, do parceiro de treino. Os sentimentos dela haviam complicado tudo, e a culpa por isso a consumia diariamente.

Recentemente, Lilith soube que Miguel havia convidado Samantha para sair, e ela aceitou. A notícia foi um golpe inesperado. Nunca imaginara que uma garota como Samantha se interessaria por Miguel. Não desmerecendo seu amigo, mas Samantha sempre lhe pareceu fútil, preocupada apenas com superficialidades. Lilith temia que Miguel, doce e ingênuo como era, acabasse magoado. Agora, com a distância entre eles, ela se sentia impotente para protegê-lo.

Sentada no beiral do telhado, a garota esforçava-se para enxergar as estrelas no céu de Los Angeles. As poucas que apareciam eram as mais brilhantes, um consolo tênue na vastidão escura.

O som da porta do telhado se abrindo a fez virar instintivamente. Miguel apareceu, encarando Lilith com uma expressão que ela não conseguia decifrar. Ela desviou o olhar, tentando acalmar a adrenalina que a tomava por estar tão perto da borda.

Miguel, com cuidado, aproximou-se e se sentou ao lado dela. Eles ficaram em silêncio por alguns segundos, observando o céu.

— Está tudo bem? — Lilith finalmente quebrou o silêncio, sua voz suave no ar da noite.

— Tudo sim — ele respondeu, mas seu tom traía a verdade — Eu acho.

— O que tem de errado? — ela perguntou, ainda olhando para as estrelas.

Miguel suspirou profundamente, lutando para encontrar as palavras certas.

— Eu sinto sua falta, Lili — disse ele, a voz embargada pela emoção — Sinto falta da minha melhor amiga.

Lilith desviou o olhar do céu e encontrou os olhos castanhos de Miguel.

— Agora você só conversa com Eli, Demetri às vezes e Aisha — ele lamentou-se — Eu não entendo o que eu fiz. Foi você quem me beijou e depois me rejeitou.

Um misto de vergonha e arrependimento crescia dentro de Lilith. As palavras de Miguel eram como facas, cortando fundo.

— Você disse que não queria perder a minha amizade, mas cada dia que passa você está mais distante — ele continuou, a dor evidente em seu rosto.

Lilith sentiu um nó se formar em sua garganta, dificultando a respiração. As lágrimas ameaçavam cair, mas ela se manteve firme. Finalmente, com um suspiro pesado, ela reuniu a coragem para falar.

— Miguel, eu... — começou ela, sua voz tremendo — Eu tenho medo. Medo de me machucar de novo, medo de te perder completamente. Eu pensei que se mantivéssemos distância, seria mais fácil. Mas não é. Eu sinto sua falta todos os dias.

Miguel a observava, seus olhos brilhando com um misto de esperança e dor.

— Então por que não me disse isso antes? — ele perguntou suavemente, se aproximando um pouco mais.

— Porque eu sou uma covarde — Lilith admitiu, as lágrimas finalmente escorrendo por seu rosto — Eu tenho medo de que se arriscarmos nossa amizade, e não der certo, eu perca você para sempre. E eu não sei se consigo viver com isso.

Miguel segurou a mão de Lilith, apertando-a com firmeza.

— Você nunca vai me perder, Lili — ele disse, a sinceridade em sua voz tocando seu coração — Nós somos mais fortes que isso. Podemos superar qualquer coisa juntos. Eu só quero minha amiga de volta.

Lilith sentiu um calor confortante se espalhar por seu peito. Apertou a mão de Miguel de volta, sentindo uma fagulha de esperança reacender.

— Eu também quero isso, Miguel. Quero nossa amizade de volta. Vou tentar, prometo — disse ela, com a voz firme.

Os dois permaneceram ali, no telhado, de mãos dadas e corações abertos, sob o céu estrelado de Los Angeles. A reconciliação começava a se desenhar, um passo necessário para curar as feridas do passado e, talvez, construir algo ainda mais forte e verdadeiro.


A AMIZADE ENTRE LILITH E MIGUEL havia sido restaurada, não exatamente como antes, mas talvez de uma forma mais madura e profunda. Aos poucos, Lilith estava superando seus sentimentos românticos, aceitando que eles provavelmente nunca dariam certo juntos.

Ter outros amigos ajudava imensamente. Eli estava sempre ao seu lado, como um leal cachorrinho; Demetri e ela tinham iniciado uma competição amigável sobre quem era mais inteligente, e Aisha se tornara ainda mais próxima.

Após dias solitários em North Hills, era bom finalmente ter amigos verdadeiros.

Enquanto Lilith, Aisha, Falcão e Miguel se aqueciam para o treino, Miguel compartilhava seu nervosismo sobre o encontro com Samantha. Lilith se esforçava para manter uma postura tranquila, não deixando transparecer qualquer abalo.

— Preciso de um lugar romântico, mas não muito — dizia Miguel, claramente ansioso.

Aisha revirou os olhos, já cansada de ouvir sobre Samantha. Não era segredo que as duas haviam sido amigas antes de uma briga que Lilith ainda não compreendia totalmente.

— Pode levar ela pra fazer uma tatuagem — sugeriu Falcão, com um brilho travesso nos olhos.

— O quê? — Lilith perguntou, rindo da sugestão inusitada.

Aisha também riu, enquanto Miguel olhava para Eli, confuso.

Com um movimento rápido, Falcão se levantou e começou a desamarrar seu kimono.

— Conheço um cara, ele acabou de me tatuar essa fera — Falcão disse, virando-se para mostrar sua nova tatuagem.

A tatuagem era a imagem de um falcão com asas abertas e um moicano azul, combinando perfeitamente com o de Eli.

— Caramba — exclamou Miguel, visivelmente impressionado.

— Quando você me falou sobre a tatuagem, não imaginei que ia fazer de verdade — comentou Lilith, admirando a obra de arte.

— Eu sou um homem de palavra, querida — Falcão respondeu com um sorriso de canto, que Lilith retribuiu.

— Isso é irado — elogiou Aisha.

— Não é? — exclamou Eli, virando-se para exibir melhor a tatuagem — Quatorze horas na cadeira.

— Isso sim seria um encontro maneiro — comentou Lilith, apoiando a ideia maluca.

— Se quiser, posso te levar para fazer uma tatuagem, ou cinco, se preferir — arriscou Eli, com uma pitada de charme.

Lilith riu, levando a brincadeira na esportiva.

— Eu não tenho grana nem para uma tatuagem, quem dirá para cinco — ela respondeu, ainda rindo.

— Mas eu posso pagar. Tudo o que você quiser — insistiu ele, tentando soar galanteador.

Lilith continuou rindo, sem entender. Ela e Eli eram amigos, e ela não percebia a total devoção que ele tinha por ela.

— Espera aí — Aisha interrompeu — Seus pais concordaram?

— Eles não fazem ideia — Falcão respondeu, vestindo o kimono novamente — Não vou poder tirar a camiseta até a faculdade. Ou até depois disso. Por favor, não contem — ele se sentou novamente.

— Acho que você levou o termo "irado" muito ao pé da letra — brincou Lilith.

— Alguma outra sugestão? — perguntou Miguel, voltando ao assunto do encontro.

— Não olhe para mim — disse Aisha, quando Miguel a encarou em busca de respostas — Sam e eu éramos amigas, mas não somos mais.

— É, mas preciso da sua ajuda — implorou Miguel.

— Tudo bem — Aisha suspirou, resignada — Sei que ela gosta de chocolates e astronomia.

— Vou pensar em algo — Miguel sorriu, agora mais confiante.

— Banido? — a voz de Johnny ecoou pelo dojô, carregada de indignação — Do que está falando?

Lilith e Miguel se levantaram rapidamente e se dirigiram ao escritório de Johnny para entender o que estava acontecendo.

— Não, você não vai me banir. Eu vou banir você! — Johnny gritou furioso, batendo o telefone com força em seu suporte várias vezes.

— Sensei, o que está acontecendo? — perguntou Miguel, entrando no escritório com Lilith logo atrás.

— O Cobra Kai está banido para sempre de participar do torneio — Johnny respondeu, sua voz carregada de frustração.

— O quê? E isso é justo? — Miguel questionou, incrédulo.

— Espera aí, que torneio é esse? — Lilith perguntou, ainda confusa.

— É o torneio de karatê que acontece aqui no Vale. Eu liguei para inscrever o Cobra Kai, mas, aparentemente, estamos banidos — Johnny explicou, sentando-se pesadamente, como se o peso do mundo estivesse sobre seus ombros.

— E o que vamos fazer, Sensei? — questionou Lilith, sua voz cheia de determinação.

— Não há nada que eu possa fazer — Johnny suspirou, o desânimo claro em seus olhos.

— E o papo de nunca aceitar a derrota? — perguntou Lilith, desafiando-o com seu olhar firme.

— E o "não existe não"? — Miguel completou, ecoando as palavras que Johnny tantas vezes havia dito.

— Isso é para as garotas. No mundo real, há regras — Johnny respondeu, tentando justificar sua resignação.

— Desde quando você liga para regras? — questionou Lilith, seus olhos brilhando de desafio.

— Não aceitamos não como resposta. Você tem que lutar! — Miguel incentivou, a paixão fervendo em sua voz.

Johnny ponderou por alguns segundos, absorvendo a energia determinada dos dois jovens.

— Quer saber? Tem razão — Johnny se levantou com uma nova determinação — Vou até lá...

— Isso! — Lilith e Miguel vibraram em aprovação.

— ...dar uma surra neles.

— Isso — Miguel começou a concordar antes de perceber a implicação — Não, não, não — ele corrigiu rapidamente — Não foi isso que eu quis dizer.

— O que estamos dizendo é que talvez haja uma abordagem mais delicada, Sensei — Lilith aconselhou, tentando encontrar um meio-termo.

Johnny se virou para os dois, seu olhar cheio de ceticismo.

— O método do punho não é delicado. Najas não são delicadas.

— Sim, desculpe. Esquece isso — Lilith corrigiu — O que eu quis dizer é que nem sempre usamos os punhos em uma luta.

— Talvez exista uma maneira mais inteligente de lutar — Miguel complementou, tentando mostrar uma nova perspectiva.

Johnny encarou os dois, a resistência em seus olhos lentamente se dissolvendo.

— Beleza, o que eu faço? — ele perguntou, finalmente cedendo.

— Esse tal torneio deve ter um conselho, certo? — Lilith sugeriu, uma ideia se formando em sua mente.

— Pelo que disseram na ligação, sim — Johnny respondeu, interessado.

— Porque você não vai falar com esse conselho e explica todas as razões pelas quais o Cobra Kai merece estar nesse torneio? — Lilith sugeriu, seu tom cheio de esperança.

— Lili tem razão. Você está mudando a vida dessas pessoas. Eles seriam idiotas se não aceitassem — Miguel concordou, sua voz cheia de convicção.

Johnny refletiu por um momento, o peso da responsabilidade visível em seu rosto.

— Acho que posso tentar me segurar diante de uns idiotas de gravata — ele disse finalmente, um sorriso confiante se formando.

Lilith e Miguel trocaram olhares, um brilho de esperança e determinação nos olhos. Eles conheciam bem a natureza impulsiva e agressiva de Johnny, mas vê-lo disposto a adotar uma abordagem mais inteligente era um sinal promissor.

Os bests voltaram, amém.

Spoiler: no próximo capítulo nosso querido Robby vai fazer uma pequena aparição 🤭

Espero que gostem! 🫶

S C A R S
© 𝖻𝗒 𝗅𝖺𝗐𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋𝗌, 2022.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro