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𝔼𝕤𝕤𝕒 𝕖́ 𝕒 𝕧𝕖𝕣𝕕𝕒𝕕𝕖.

Asahi Azumane.
{23/02/2022}.
20:34.

Minha barriga roncou alto anunciando vergonhosamente o quão faminto eu estava, as sombras das lágrimas ainda enfeitavam minhas bochechas deixando ali um sinal do meu estado deplorável, tudo ainda estava muito emocional ao meu ver, a fome, a tristeza, a raiva, tudo pareceu ser ampliado mil vezes me fazendo embarcar em uma nuvem de sentimentos emaranhados. As vozes dos meus amigos ainda estavam baixas para mim assim como a percepção de que eles estavam realmente aqui, comigo.

Bianca era a mais transtornada, em seus olhos castanhos escuros a pura melancolia era refletida em lágrimas tão densas quanto o clima mórbido, a ruiva ao seu lado tentando confortar-la com um tímido abraço de lado, e por último havia o Nishinoya, em seu rosto banhado por lágrimas e com bochechas avermelhadas ele proclamava oque iria fazer assim que encontrasse Rikoto em resmungos baixos e odiosos.

Bianca: Você precisa comer.- contestou com a voz por um fio.

A olhei, não havia nada no meu semblante, o vazio reinava em meus olhos e até mesmo uma afirmação de voz parecia uma tarefa descomunal demais para realizar, em um aceno curto de cabeça vi a mesma sumir do quarto levando consigo a ruiva perdida.

Agora havia apenas eu e o Nishinoya, naquele momento não pensei em buscar o seu perdão, implorar por qualquer reaproximação é uma tarefa que exige demais de alguém que está moribundo.
O silêncio era sufocante e até pensei que iria ficar por isso mesmo, iríamos apenas permanecer calados no quarto enquanto processamos os eventos anteriores, fazia horas que havia acontecido, mas ainda era muito fresco todos os sentimentos e creio que isso não vale apenas para mim.

Me mexi na cama confortável, me virando para o lado da parede tentando escapar do olhar afiado do líbero, ainda conseguia sentir o peso do olhar em minhas costas, chega até mesmo a queimar.

Nishinoya: Me conte a verdade, Asahi.- pediu surpreendentemente calmo e dócil.

Um suspiro longo e cheio de significado escapou de minha boca antes que eu pudesse deter.

Asahi: Minha mãe descobriu que eu sou gay, e também descobriu sobre nós, ela que cortou meu cabelo e eu tive que acabar fazendo um corte novo, ela ameaçou fazer algo contigo se eu não parasse de conversar com você, eu fiquei com tanto medo que aceitei isso.- fiquei aos prantos assim que acabei de falar.

Minha cabeça doía, minha respiração era cortada por um engasgar de garganta também dolorida, era tão desgastante, eu só queria deitar na cama e esquecer de exatamente tudo, eu queria a paz de espírito, será que nunca poderei ter a vida de um adolescente normal? Sempre terá algo ou alguém que me impeça de ter o mínimo de paz? Eu estou pagando pelos erros das minhas outras vidas?.

Nishinoya: Oh! Asahi.- lamentou.

Consegui ouvir o choro dele e por impulso me virei para o olhar, minha visão embaçada pelas lágrimas não me impedia de enxergar sua preocupação e indignação, suas mãos estavam em sua boca tampando talvez um grito de angústia. Ele correu em minha direção pulando encima de mim e me enchendo de abraços, era forte os braços dele, suas palavras de desculpa tinham grande peso e era possível ver o quão arrependido ele estava.

Você não tem que me pedir desculpar, Nishinoya, eu que tenho que fazer isto.

Pensei com um sorriso pequeno e doloroso, seu rosto está enterrado no meu peito e eu sentia suas lágrimas molhar minha camisa, pouco me importo com o fato, minhas mãos foram em direção as suas madeixas e de modo hesitante comecei um cafuné. Ambos estamos machucados, sei que nossa amizade é recente demais para eu sentir essa saudade descomunal porém, eu simplesmente não consigo evitar sentir o aperto no meu coração, a presença do pequeno era necessária para mim assim como a água que eu bebo, e depois que nos beijamos tudo se tornou ainda mais intenso e temo nunca mais conseguir ficar longe dele, seja na amizade ou no amor, eu apenas quero estar aqui, por perto.

Nishinoya: Asahi, nunca mais pare de falar comigo, eu me senti tão mal quando briguei com você... apenas... fique perto de mim.- pediu em um sussurro rouco.

Asahi: Sim, claro.- concordei dando mais um sorriso cansado.

Bianca Smith.
20:40.

Minhas mãos estão tão trêmulas que a colher ameaçou cair no chão mais uma vez, em minhas bochechas quentes rastros de lágrimas que ainda me molhava, minha garganta parecia estar com um grande nó e eu me engasguei com o ar que tentava desesperadamente pegar. Lindsay pegou em minha mão, com calma tirou a colher de metal de meus dedos e com um puxão ela me abraçou forte, eu estava me sentindo insuficiente, não conseguia nem ajudar um amigo a se alimentar, como iria conseguir cozinhar profissionalmente desse jeito?.

Lindsay: Eu vou te ajudar, apenas se acalme um pouco.- falou calma.

Concordei com a cabeça desfazendo o abraço e focando na panela em minha frente.

Bianca: Acho que irei chamar os outros garotos, não sei se sou capaz de encarar o Asahi sem chorar e tudo que ele menos precisa é de alguém fraco.- falei chorosa.

A ruiva acenou com a cabeça dando um mínimo sorriso de reconforto, mesmo ela não conhecendo o Asahi como eu ou o Noya conheço ela ainda está sentida com toda a situação.
Peguei meu celular que repousava encima da mesada e entrei em contato com os meninos chamando todos para a cada do líbero.

Tsukishima Kei.
20:42.

Meu celular tocou em um som irritante de notificação, olhei para o esverdeado que permanecia concentrado no livro didático, sorri pequeno admirando o quão fofo ele conseguia ser, seu nariz enrugado enquanto seus olhos estavam vidrados na páginas é simplesmente uma obra prima.
Desviei a atenção para a mensagem vendo ali uma curta e objetiva mensagem.

O Asahi está passando por problemas venham na casa do Noya.

Isso é muito estranho, eu só sabia que o grandalhão e o pequenininho estavam brigados e de repente agora estavam na mesma casa.

Tsukishima: Acho que teremos que ir na casa do baixinho.- comentei com o esverdeado.

Yamaguchi: O que iríamos fazer na casa do Hinata?.- perguntou ainda sem me olhar.

Tsukishima: Não da tangerina, vamos na casa do Noya.- falei.

Ele finalmente desviou a atenção do livro me olhando com curiosidade, os olhos escuros do pequeno eram como pedras preciosas e brilhavam tanto ao meu ver, as suas sardas eram para mim como constelações onde eu sempre queria passar as pontas dos dedos e contar e apreciar cada delas, eu queria dedilhar ele todo apreciando cada centímetro do menor.

Yamaguchi: Aconteceu alguma coisa?.- perguntou, agora, preocupado.

Tsukishima: Eu não sei, a Bianca apenas nos mandou ir para lá.- digo.

Ele restava mais curioso.

Yamaguchi: Hum, pega meu celular.- mandou voltando sua atenção às páginas.

Me levantei da cama indo em direção à pequena mesa, bom, se eu não tivesse pisado em falso e caído acima do outro, suas costas foram parar em contato com o chão e se livro acabou escapando de suas mãos, eu estava encima dele, minhas mãos em cada lado impedia que meu rosto entrasse em contato com o seu.

Paralisei, seus lábios lábios separados em surpresa me chamavam em um convite silencioso para os provar, as maçãs de seu rosto vermelhas como o sangue que bombava à mil em meu coração, e seus olhos, ah, os seus olhos, as preciosas pedras fitava um canto aleatório do meu quarto, está envergonhado demais para me olhar nos olhos.

Eu não resisti em passar meu polegar sem sua boca, tão macios, como eu sempre imaginei, ele finalmente me olhou ainda mais vermelho e mais confuso, céus, eu quero tanto o beijar que não sei se irei resistir.

Yamaguchi: Tsukki?.- me chamou em um sussurro envergonhado.

Não fale nesse tom, Yamaguchi.

Pensei.

Tsukishima: Posso te beijar, Tadashi?.- perguntei em um sussurro corajoso.

Yamaguchi: Pensei que nunca iria perguntar.- sussurrou de volta.

Essa foi a minha deixa, com agressividade tomei seus lábios para mim, no beijo havia um misto de sentimentos de amor, urgência e felicidade, nossas línguas dançavam em perfeita sincronia, um gemido pequeno saiu das profundezas da sua garganta fazendo-me o beijar com ainda mais força, suas mãos puxava meus cabelos com agressividade enquanto as minhas apertava com força sua pequena cintura.

Nos separamos por falta de ar, estamos ofegantes e corados, o óculos em meu rosto estava torto e meus cabelos de certo estão despenteado.

Yamaguchi: Tsukki, temos que ir.- me lembrou envergonhado.

Bufei com raiva, eu não sei se agradeço ou amaldiçoou a Bianca, se não fosse por sua mensagem provavelmente eu não teria que levantar para pegar o celular e consequentemente não teria caído encima do jogador tampouco o beijado, por outro lado se ela não tivesse mandado mensagem o Yamaguchi provavelmente não iria me interromper e nós continuariamos a nos beijar.

Tsukishima: Eu espero que seja algo realmente importante senão eu irei matar ela.- declarei com raiva.


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Olá queridos (as) leitores (as).

Desculpas aqueles que esperaram uma eternidade para atualização😔🙏
Como pedido de desculpas irei fazer uma oneshot que vocês votarem.
Antes queria pedir para aqueles que adoram o casal Tsukiyama irei ler minha fanfic " nossa última canção" também está ocorrendo uma votação e se vocês votarem teriam duas oneshot de dois shipps.

Votem quantas vezes quiserem:

Hinata x Kageyama.

Tsukishima x Yamaguchi.

Sugawara x Daichi.

Asahi x Nishinoya.

Ukai x Takeda.

Para recomendação de música eu deixo Automotivo Holliday.

Link da música tá aí encima 👆

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